sexta-feira, 29 de maio de 2015

Domingas Freire estela na matriz de Ansião na genealogia Freire Paz

Surpresa a mensagem do meu bom amigo Renato Paz filho do conterrâneo Ilídio Freire da Paz , homem nascido no centro histórico da vila de Ansião com atitude de aristocrata da sua ascendência de cristão novo na comunidade judaica que se refugiou e viveu em Ansião e limítrofes.Graças a ele encetei investigações para a cada dia mais se saber do passado de Ansião.
O prefaciando 
"Eu espero que a minha cara amiga Maria Isabel não se tenha aborrecido de eu mostrar a pedra que fotografou neste espaço. E desejei que tenha feito referencia no seu Blog , que respeito. 
No fundo é um pouco mais de História de Ansião que me permitiu, e a si estou devedor nesse aspecto."
Não, claro que não. Mas, contudo fui  a primeira a fotografar e partilhar, antes ninguém lhe deu essa menção...
Diz-me o Renato Freire da Paz
Então não é que dei no seu blog Coysas e Loysas com a pedra antiquíssima, em português arcaico, incrustada na Matriz da vila de Ansião...
Tradução:
"Tem esta Santa Confraria (DVA S M D...) obrigação para sempre pela alma de Domingas Freire" 
Estela da sua descendente
Pesquisa da avoenga do Renato
Apesar de a Domingas Freire ter chegado só aos 33 anos , deixou ainda filhos e um deles ficou com o nome do avô materno, Manuel. A sua mãe e sua avó materna foram batizadas  com o mesmo nome ambas - Domingas Freire e deveriam ser primas da outra Domingas Freire que nasceu mais ou menos na altura da sua avó materna. Estou ainda a apurar os factos, mas a História não é para julgar. 
Esta senhora casou a 11. 11. 1665 com João Rodrigues avô materno de Laureana Freire da Paz minha nonavó, no ramo dos Freires da Paz. Esta senhora teve por filha também outra Domingas Freire, minha decavó, a mãe da Laureana que teve uma vida pouco feliz, vivendo apenas até à idade dos 30 anos(de acordo c. a certidão de óbito). Só pode ser uma destas Domingas Freire, que lhe falo e que pede para rezarmos pela sua alma. Evidentemente que pode ter havido mais Domingas, mas nunca encontrei nas minhas pesquisas que foram bastante exaustivas outras Domingas Freire. 
Pela forma da escrita vai parar àquelas datas.
Com o apelido PAZ existem várias famílias no concelho de Ansião - mas Freire da Paz, o meu nome de família, é que não. Foi muito lá para traz que veio da Constantina e arredores, por exemplo dos Netos.
- E aqui me interrogo se o apelido PAZ não teve origem na Confraria de Nossa Senhora da Paz. Por certo que sim.

Continua o Renato Paz 
"Quando fiz a investigação genealógica do ramo Freire da Paz, eu já sabia que havia esta tradição oral na família, a de vir de muito longe o apelido Freire da Paz. Constatei que efectivamente vinha desde a Laureana Freire da Paz, minha nonavó, filha de Domingas Freire e neta de Domingas Freire.
Aqui surgiu-me um problema.De onde teria vindo o apelido Paz se não o encontrava no marido que foi Diogo Dias, nem no pai nem nos avós!? Coloquei várias hipóteses. Uma delas do padrinho, mas não encontrei nenhum padrinho com esse apelido. Havia a Confraria Nossa Senhora da Paz na Constantina, nada mais me levou ao Paz.

Cara amiga Isabel 11 de maio de 2021
Depois da minha grande pesquisa que fiz estes últimos dias, concluí de que afinal a Domingas Freire mais velha, a que casou em 11.11.1665 sempre era a mãe da mais nova que casou em 1.9.1691. A mais nova nasceu apenas 7 anos depois do casamento da sua mãe e foi madrinha de uma Ana Maria, filha do seu irmão Manuel Freire que casou com uma Catarina Freire em 1. 10. 1699.
Mas a pedra da matriz deve ser dedicada a esta Domingas Freire mais nova, pois o professor catedrático de História e investigador de Arqueologia que analisou a escrita na pedra, disse-me que a dita pedra deve ser mais do princípio dos anos(da era como à altura diziam)setecentos que de finais dos seiscentos.

Haverei de publicar uma lista das poucas Domingas Freire desta altura. Muito poucas e nenhuma filha de Domingas Freire e João Rodrigues, como está minha Domingas mãe da Laureana e filha de Domingas(homónima).

Para si Isabel 
O óbito do padre António Freire de São Bento a 1 de Outubro de 1716. cerca de um ano depois do casamento doa minha Laureana com Diogo Dias a 1.09.1715. 
Hoje descobri também um 3º irmão da Laureana - o João. 
Já conhecia a Maria da Nazaré que foi a madrinha do Manuel Freire da Paz filho da Laureana meu 7º avô e o Manuel que faleceu com 7 anos apenas. 
Escusado será dizer que a Domingas Freire, mãe da Laureana era filha da outra Domingas Freire, que casou a 11.11.1665 e não em 1635, como inicialmente julguei. 
Muito ainda há por descobrir. Depois de eu verificar que a Laureana teve um filho  -Lúcio Dias, filho de Diogo Dias, reforcei que o seu filho Manuel Freire da Paz, irmão do Lúcio Dias,não era filho do Diogo e talvez tenha sido essa a razão de ela morrer tão cedo com muitos desgostos na vida. O que acha?

Casamento de 1º Diogo Dias encontrado nos assentos de casamento de Ansião 
Provavelmente o antecedente do Diogo Dias, meu 8º avô que casou com Laureana Freire da Paz, o qual teve por mãe Isabel Luís e por avô materno outro Diogo Dias e avó Ana Luís- Mas terei de subir mais dois degraus para o comprovar.
Pelas minhas contas é só subir mais esses dois ascendentes para ir ter a este casamento que agora apresento, que me levou pelas contas, muito provavelmente a um 13º avô, com o recorrente nome de DIOGO DIAS em Ansião. 
Aí vai então a leitura incompleta do assento- " Aos 25 de agosto de 1610 casei a Diogo Dias filho de Diogo Dias e de sua mulher Jerónima Antunes moradores na Ribeira de Alge com Catarina Manuel filha de Manuel Roiz e de sua mulher Catarina Pires . Testemunhas Simão ...? e outros, os 4 Freires- João; Domingos, António e Leonardo.

Não faço nenhum juízo de valor
Nem da Laureana, nem do Diogo Dias. 
Ambos podem ter sido leais um ao outro independentemente de possíveis desentendimentos em apelidos, ou até decidirem por diferentes apelidos por uma questão democrática, sabe-se lá. 
Um filho Freire da Paz e outro Felício Dias, de ambos pode revelar que naquele tempo os apelidos eram autorizados de forma diferente de hoje.

Isabel Paz madrinha da Domingas Freire mais nova minha no avó
Era filha de um Mendes da Constantina. 

Ontem descobri uma filha de um padre
A Joana Cardoso, filha do padre Manuel Cardoso e da Catarina Freire, solteira.
Essa Joana creio eu era sogra de Manuel Freire da Paz que por sua vez era filho da Laureana Freire da Paz e do Diogo Dias.
Renato enviou a mensagem: 29 de Abril às 21:30
Hoje descobri o casamento do 2.o filho da Laureana e Diogo Dias
Ele foi o Felício Dias.Já o coloquei no espaço público Ansião. Aproximadamente um ano depois da data já anunciada por mim, do casamento a 11.11.1665, da Domingas Freire com João Roiz, casa um irmão dessa mesma Domingas Freire, o Manuel Freire que descobri há pouco. Ambos tiveram o mesmo padrinho de casamento, o Luís Nunes de Melo, eram do mesmo lugar, o Casal dos Nettos e tiveram os mesmos pais, é claro.
Aí vai então a leitura "Aos 28 de agosto de 1666 recebi, em face da igreja, a Manuel Freire, filho de António Freire já defunto e de Catarina Dias, do Casal dos Nettos, com Maria João filha de Manuel João e de sua mulher Maria Roiz, ambos do mesmo Casal. Foram testemunhas Luís Nunes de Melo e Manuel Roiz da Sarzedela e outras muitas pessoas, o que fiz e assinei.

Casamento de 1º Diogo Dias encontrado nos assentos de casamento de Ansião
Provavelmente o antecedente do Diogo Dias, meu 8º avô que casou com Laureana Freire da Paz, o qual teve por mãe Isabel Luís e por avô materno outro Diogo Dias e avó Ana Luís- Mas terei de subir mais dois degraus para o comprovar.
Pelas minhas contas é só subir mais esses dois ascendentes para ir ter a este casamento que agora apresento, que me levou pelas contas, muito provavelmente a um 13º avô, com o recorrente nome de DIOGO DIAS em Ansião. Aí vai então a leitura incompleta do assento- " Aos 25 de agosto de 1610 casei a Diogo Dias filho de Diogo Dias e de sua mulher Jerónima Antunes moradores na Ribeira de Alge com Catarina Manuel filha de Manuel Roiz e de sua mulher Catarina Pires
Testemunhas Simão ...? e outros, os 4 Freires- João; Domingos, António e Leonardo.




O casamento dos Padrinhos da minha bisavó Domingas Freire, o João de Barros e Isabel da Pax filha de Manuel Mendes e Maria Luíza (Mendes) da Constantina. seguido do batismo da mesma madrinha Isabel da Pax.
Encontrei o casamento do 2º filho dos meus 8º avós, a Laureana Freire da Paz e o Diogo Dias. " Em os 8 dias do mês de Outubro de 1742, corridos os banho e sem impedimento algum, em minha presença se receberam Felício Dias filho de Diogo Dias desta vila e de sua mulher Laureana Freire, já defunta com Joana Maria Catarina, 2ª de Manuel Pires e de sua mulher Maria Gaspar dos Casais das Sousas desta Freguesia Foram testemunhas Caetano da Costa desta vila e António de Barros da mesma vila ? , os quais aqui assinaram de que foi este assento.
Mais um pouco de História de Ansião.
O padrinho deste batismo foi o ilustre Jurisconsulto de Ansião, o Doutor Pascoal José de Mello Freire dos Reis. O Baptizado foi o irmão do meu 6º avõ António José Freire da Paz, filho de Manuel Freire da Paz e neto de Laureana Freire da Paz. O menino foi batizado com o nome do padrinho Pascoal e apelidos Freire da Paz 
" Em os 14 de junho de 1763 baptizou ..... o Padre Cura Leonardo Gonçalves de Carvalho. Nasceu em o dito dia filho de Manuel Freire da Paz e sua mulher Mariana Teresa desta vila de Ansião em os 4 dias de julho lhe fiz a minhas cerimónias e lhe opus os santos óleos que manda a Igreja, neto paterno de Diogo Dias e sua primeira mulher Laureana Freire da Paz desta dita vila e materno de Salvador Mendes e de sua mulher Luíza Mendes do Casal de António Braz freguesia de Santiago da Guarda. Foram padrinhos o Doutor Pascoal José de Mello Freyre dos Reis, por seu procurador o Doutor Manuel Freyre Coutinho e Joanna de Mello Freyre, por seu procurador Padre João Simões da Encarnação e os Padrinhos filhos de Belchior dos Reis e sua mulher Faustina Freyre de Mello todos desta vila. Foram testemunhas José Caetano e Alexandre de Sousa desta dita vila que aqui assinam de que fiz este assento em referência do reverendo Barrocas que assinei dia, mês e ano at. supra. Assinam (o padre) António Freyre de São Bento; José Caetano e Alexandre de Sousa.

Bom, Renato trata-se da primeira genealogia na linhagem Freire Paz de Ansião .
Em 1763, as famílias que viviam na vila de Ansião, a lançar recado maldoso. Ansião viu nascer tantos ilustres, com obra editada sem termos um, um único, que nos tivesse deixado algo escrito de Ansião, nada, nadinha, e isso é triste, nada deixaram escrito do que conheceram no seu tempo, das famílias, dos costumes, das tradições, etc. 
O que já descobrimos tirado a ferros. Assim temos a família conhecida de Belchior dos Reis e sua esposa Faustina Freire de Melo e José Caetano e Alexandre de Sousa . Estes dois últimos até aqui desconhecidos, na vila como ainda o convidado por Pascoal dos Reis para o papel de padrinho , a quem passou procuração, ao Doutor Manuel Freyre Coutinho, e Joanna de Mello Freyre,indicia o laço familiar
na família. Mais ainda, que o apelido Coutinho está interligado, como alias sempre suspeitei, e cada vez mais se enxerga o costado, e na minha teoria vindo da comenda de Soure.E sim o André Freire parece ser dos primeiros , temos de olhar as datas, e conferir João Freire com a capela instituída em 1603, para atestar o 1º como o elo mais antigo documentado neste apelido

O batismo do meu 6º avô António José Freire da Paz, 2ª parte. O neto de Laureana Freire da Paz 23.10. 1746.
O Dr. Manuel da Paz, testemunho de casamento da Domingas Freire minha ascendente, tinha uma Quinta em Ansião, ou arredores, com o nome de Quinta da Segonheira, referenciada num outro registo paroquial que possuo.Este Dr. Manuel Paz casado com a Isabel proprietários da quinta da Segonheira, foram a minha pista e hoje de manhã surgiu-me uma hipótese plausível: Por causa da lápide em pedra da Domingas Freire e das preces em favor da Domingas Freire inscritas nela. Não se pede preces sem qualquer motivo e nem todos tinham o prestígio e dinheiro para tal.
Manuel foi a pista que me surgiu. Eu lembrava-me que havia um Manuel Freire da Paz. Não se escolhe um nome à toa. Há sempre um motivo e é lembrando-nos de outro familiar querido da família que o colocamos. Quis ver se estaria próximo da Domingas Freire e fui ao meu dossier. Lá estava. Foi o neto da Domingas filha. A filha da Domingas colocou o nome de Manuel no seu filho. A malograda Laureana que só durou até aos 30 anos. Provavelmente a Laureana (a ser verdade aquilo que coloquei por hipótese esta manhã) soube depois da sua mãe lhe decidir contar, que o Dr. Manuel da Pax Freire era seu pai.
Quem me diz a mim que a Domingas Freire não foi criada do Dr. na quinta da Segonheira?
Outra pista - Ele, o Dr. e seu irmão, o António de S. Bento Freire, que tinha um filho vigário em Alvorge, foram testemunhos no assento de casamento da Domingas Freire. 
Muitas tribulações deve ter tido a Domingas Freire e o segredo deve ter ficado em poucas pessoas, senão apenas na Domingas e na Laureana. 
Quem me diz a mim que a sua morte tão prematura não foi motivada por isso?
Os médicos à altura eram quase todos judeus. A inquisição foi terrível.  As crianças tinham de ser escondidas com o aval por vezes de casais.
Esta é a minha pista do Paz que se juntou ao Freire na Laureana.
Seria interessante ter acesso aos livros das Confrarias de Ansião, tentar descobrir quanto foi deixado O Testemunho para perpetuar as missas, e quem sabe mais sobre a família Freire Paz? Interessante seria descobrir algo sobre esta Quinta Segonheira que existia no séc. XVII em Ansião?
- Caríssimo Renato
A quinta da Segonheira com palco na atual Cernache, depois de Condeixa, chegou a ser concelho de vintena, e depois  com a instauração das comarcas, desapareceu o topónimo, julgo.
Verifica-se nesta época passada o enlace de famílias distantes a entroncar em Ansião e vice versa, e o tenha sido pela ligação judaica  e entre outros o acumular de património.
- "Inicialmente, noutro registo tinha interpretado quinta da Segundeira, neste é claro Segonheira. Apesar de terem escrito cegonha com s. Talvez fosse assim na altura. Como sabe Ansião já foi Ancião com c. Aqui está segonheyra (3ª linha a contar do fim) com y. nesta altura Freire era Freyre com y."
- "Bem haja cara amiga e preciosa Isabel Coimbra, obrigado pela sua bela investigação, também pela ligação especial à família Freire"

O  registo paroquial
Vou tentar digitalizar-lhe uma das descrições. Mas vai ver que é muito difícil decifrar . Eu quase fiquei profissionalizado na interpretação de abreviaturas e letras difíceis de interpretar. quanto mais para trás mais difícil. Cheguei a 1500. Com André Freire.
Aos 10 dias do mês de Março de 1711 baptizou de minha licença, o Doutor Francisco Freire da Silveira vigário do Alvorge :
O batizado - António
Filho do Almoxarife António de São Bento Freire, e sua mulher Dona Isabel da Pax.
O irmão dele era o Bacharel em Leis Manuel  da Pax Freire, a sua mulher  Mariana  Theresa dos Santos desta Vila.
Os irmãos almoxarife e bacharel tenham nascido por volta de 1640, filhos de António João, Mercador e cristão velho tal como sua mulher Domingas Freire, que tinha raízes em Ansião,  era filha de André Fernandes e Domingas João, ambos moradores e nascidos em Ansião. Esta Domingas João teria nascido por volta dos anos 1626. Os outros, os avós por parte do António João, (ferrador de cavalgaduras) tinha por mulher a Domingas Freire(de origens em Ansião) e que eram moradores em Coimbra, o Diogo João e a Mónica (Roiz) Rodrigues também eram conimbrisenses de morada.
Foram padrinhos o Doutor Manuel da Pax Freire Irmão do almoxarife António de São Bento Freire e sua mulher Dona Isabel moradores na sua quinta da Segonheira ( Sernache dos Alhos, hoje Cernache)-
Continua o Renato Freire da Paz - Seguindo a linha da Mónica Rodrigues (avó paterna dos 2 irmãos), fui parar a Pedro Rodrigues e à Brittes Gonçalves (bisavós dos ilustres irmãos ligados à comunidade ansianense) teriam nascido por volta de 1580, fazendo contas com médias de casamento aos vinte anos. 
Verifica-se uma deslocação para a cidade de Coimbra, na pesquisa de Renato Freire da Paz.

Vou mandar-lhe a interpretação.

António Filipe Rosado 
Encontrou neste Blog referencia a Domingas Freire na árvore 
Transcrevo a mensagem do Renato "Vive em Borba pediu-me amizade  dizendo-se descendente da Domingas Freire (mãe). A Domingas filha teve um irmão João Freire que casou com Maria Mendes. António Filipe Rosado meu parente muito afastado descende desse João Freire. Ele esta ligado à comunidade judaica.Disse-me agora que ainda não estudou nada sobre a família de Ansião. Uma coisa é certa esse João Freire era irmão da Domingas Freire, mãe da Laureana."
Renato " Também é estranho a Laureana filha da Domingas Freire não ficar com o apelido do pai Diogo Dias. Um primo meu, magistrado, disse-me que isso podia ter acontecido por pirraça da mãe ou do pai e que era comum. Será?Em vez de Dias ficou com Paz.
Continua o Renato Freire da Paztenho ainda aqui um João Freire que casou a 25.06.1749 com Vitória Maria da Paz que era filha de Maria Freire da Paz n. 1709 nos Nettos que casou com João Martins Ribeiro a 25.04. 1729. O marido da Vitória era filho de Domingos Luís e de Luíza Freire. Familiares de certeza mas ainda não os consegui colocar na árvore".

No seguimento explico que este assento de batismo
É do 2º filho de A S B F (sigla que adopto para o pai da criança), sendo que este veio a nascer aproximadamente dois anos depois e recebeu o nome do seu tio, padrinho do batismo, o já apresentado Bacharel Doutor Manuel da Paz Freire. O nome foi então Manuel.
Aos 7 dias do mês de Fevereiro de 1713 anos baptizei de minha licença, o Reverendo João dos Santos Couto, a Manuel, filho de António Freire de São Bento e de sua Mulher Marianna (Paz ?) desta vila. Foram padrinhos o Doutor Manuel da Paz e sua mulher D. Isabel, moradores na quinta da Segonheira, do qual mandei fazer este ac
assento que assinei "..." ? supra O Padre Cura Francisco (Serra da Fonseca)? 
No seguimento explico que este assento de batismo de hoje a ublicar no dia 20 de Março, é do 2º filho de A S B F (sigla que adopto para o pai da criança), sendo que este veio a nascer aproximadamente dois anos depois e recebeu o nome do seu tio, padrinho do batismo, o já apresentado Bacharel Doutor Manuel da Paz Freire. O nome foi então Manuel.
(...) Um tratava dos impostos na Vila de Ansião e o outro desdobrava-se entre Coimbra e Ansião onde moravam os seus avós maternos e também a sua quinta que parece ter sido situada em Cernache, de acordo com as investigações da Isabel Coimbra. Ambos os irmãos estão referenciados nos casamentos das minhas ascendentes, a Domingas Freire que casou com um Manuel João e no da sua filha Laureana Freire da Paz que casou com o Diogo Dias. Parece-me que as famílias deverão estar ligadas pois o 2º nome João está presente no pai de ambos os irmãos, o mercador de profissão, António João, no avô paterno, que foi Diogo João e ainda na avó materna de ambos, que foi a Domingas João. Curiosamente, a mãe de ambos é também uma Domingas Freire, a qual pelas minhas contas terá nascido por volta de 1626, dado que o bacharel teria nascido, penso, pelas contas normais em 1646, tirando 20 anos à data da obtenção do grau de bacharel em Direito. Assim sendo, não será muito arriscado, adivinhar a ligação de parentesco entre a presença como padrinhos e os apelidos, mas há que fazer ainda um pouco mais de investigação para comprovar os factos. 
A povoação do Outeiro- Almoster é a localidade de origem do Manuel João, marido da Domingas Freire(meus nonatavós, pais da Laureana Freire da paz minha octavó. Vejo assim, as relações de parentesco destes dois irmãos, aproximando-se cada vez mais com plausível a ligação familiar, mas há que fazer ainda mais investigação para ter a certeza. Não tenho dúvidas algumas até à primeira Domingas Freire, mãe da Laureana Freire da Paz, devido à referencia dos pais e a certeza veio seguindo um fio condutor ou de uma espécie de meada que fui desenrolando dias a fio no Arquivo distrital de Leiria há uns anos atrás. 

Diz o Renato h
ouve outras Domingas Freire
Acabei de constatar que as vinte Domingas, que o António Godinho tinha em Ansião, não são Freire. Abri tudo o que ele me mandou. Só há duas Domingas Freire, aquelas que já tinha descoberto - mãe e filha, minhas familiares e, uma outra que foi para Coimbra com o António João, os pais dos dois ilustres: Manuel da Paz Freire Bacharel e o António de São Bento Freire e até esses estão ligados ou a casamento das minhas Domingas Freire ou ao apelido João. Mas de certeza estou ligado às três Domingas Freire que me apareceram pela minha mão, duas e pela mão do Atónio Godinho outra.

Recebi um pedido de informação de Paul Vieira do Brasil
Os Freire em Ansião, apenas estão alinhavadas em árvores individuais, julgo todas emperradas numa avoenga na centúria de 600, com Freire da Paz , ainda por apurar a sua origem. 

Passaporte:de Manuel Freire da Paz 1906-04-27 . Idade: 71 anos Filiação: Inácio Freire / Maria Teresa Naturalidade: Ansião Residência: Ansião Destino: São Paulo / Brasil 

Passaporte de Alberto Freire da Paz 1909-01-18 Idade: 22 anos Filiação: António Freire da Paz / Isidória Augusta Naturalidade: Bairro de Santo António / Ansião Residência: Ansião Destino: Santos / Brasil Observações: Acompanhado de sua mulher. Escreve 

Passaporte de Augusto Freire da Paz 1913-02-05 Idade: Não mencionada Filiação: Constantino Freire da Paz / Maria da Conceição Duarte Naturalidade: Além da Ponte / Ansião Residência: Além da Ponte / Ansião Destino: O ( Brasil ) Observações: Levando sua mulher , Olinda da Conceição de Sousa. 
Sim temos de pesquisar mais. Muito interessante .

A pesquisa continua pelos interessados da avoenga na sua árvore.
A publicidade da lápide, é da minha autoria, a despoletar tanta pesquisa. 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Marinha Portuguesa 2015 as celebrações aconteceram em Lisboa

A greve do Metro em Lisboa na semana passada, obrigou-me a fazer o percurso a pé, ainda bem que em gáudio, no Terreiro do Paço, dei de caras com a Exposição da Marinha, este ano em comemoração, na capital. 
O dia da Marinha celebra-se a 20 de maio, o dia da chegada de Vasco da Gama à Índia.
Claro  que fui espiolhar!
O Museu do fuzileiro pode ser visitado com marcação prévia, uma das minhas próximas visitas, instalado no antigo Complexo Real Vale Zebro, datado provavelmente do reinado de D.Afonso V, sendo comparável a um outro existente em Lisboa-, os Fornos da Porta da Cruz.
Em Vale Zebro desenvolveu-se um complexo industrial de moagem, cozedura, armazenagem de trigo e embarque de biscoito para a alimentação das guarnições das caravelas e posterior  navios da Marinha Portuguesa, que funcionou entre os séculos XV e XIX , constituído por 27 fornos de cozer biscoito,  cais de embarque, e moinho de maré de 8 moendas -, o moinho de El Rei , o maior na região.Ainda o pinhal, na Mata da Machada, onde se encontram os fornos de cerâmica, datados do século XV.
Debalde o fuzileiro a quem perguntei apenas sabia falar do Museu, nem tão pouco sabia das ruínas da fábrica de vidro em Coina...
Ora já eu, se estivesse no seu lugar na Escola, uma das primeiras coisas que teria interesse seria em conhecer a história e património arquitetonico do local e de Palhais -, terra  que progrediu com gente ligada à Coroa e ao comércio que se desenvolvia ao tempo nesta margem do Tejo; Almoxarifes, Feitores, Escrivães, Mestres do Biscoito, Biscouteiros e,... 

No átrio do Ministério da Marinha, o oficial me pergunta se tenho filhos para se alistarem na Marinha-, a que respondi apenas tenho um neto e ainda pequenino, logo se levanta para me dar uma bola, debalde tinham já ido todas...mas não deixou de me ofertar outros brindes; régua azul, lápis, esferográfica, tapete para o rato e um Pin da Marinha. 
Exposição na Casa da Balança  na frente da doca da Caldeira
Na exposição no torreão poente, recebi brochura para carimbar as várias exposições patentes, para no final receber um Kit com vários brindes-, evidente que a preenchi e ganhei o prémio com objetos alusivos à Marinha:camisola, boné, pins, saco e um voucher à minha escolha, escolhi o Aquário Vasco da Gama e ainda posso receber outro grátis se aceder ao site da Marinha
Apenas me foi perguntado se tinha ido à fragata D. Fernando e Glória...Claro, logo à abertura atrás de um grupo de crianças, o oficial nem sabia do carimbo...em desenho simples, em relação aos demais!
Exposição no torreão a poente

Um antigo "marinheiro" pedia ao colega de serviço para lhe tirar uma foto neste painel, e ainda assim reclamava, não se achou nítido...

Antigo Arsenal de Marinha no Terreiro do Paço, duas docas e duas carreiras com cais, um deles era prolongado no Tejo com grua.
Hidroaviões


















No Tejo esteve fundeada a fragata Álvares Cabral engalanada de bandeiras
Praça do Império exposição de viaturas que foram usadas pela Marinha
Museu da Marinha nos Jerónimos
Foi o Rei D. Luís, que iniciou a história do Museu de Marinha.
A Rainha D. Maria II em muito contribuiu para a constituição do núcleo de algumas peças existentes.
O espólio é constituído por mais de 20.000 peças museológicas, estando expostas apenas seis mil.
A primeira sala do Museu proporciona uma reflexão sobre a ligação entre Portugal e o Mar, durante os Descobrimentos portugueses, e o seu impato na formação do mundo moderno. 
Carta com as diversas viagens dos nossos navegadores 
Vitral representando a árvore genealógica do Infante D. Henrique
O grande planisfério indica as principais viagens marítimas efetuadas por portugueses, entre o início do séc XV e o final do séc. XVI, assim como o meridiano acordado entre as Coroas de Portugal e Castela no Tratado de Tordesilhas, situado a 370 léguas a Oeste de Cabo Verde, que dividiu o mundo conhecido em duas áreas de expansão, cabendo o hemisfério ocidental a Castela e o oriental a Portugal.
Quadro de uma caravela ?
Escola de Sagres
Sala dos Descobrimentos
A religião está presente em peças emblemáticas como o Padrão, marco institucional de soberania e de fé, e na vida dos homens que fizeram os Descobrimentos. Este é o caso de figuras religiosas aqui expostas, como a Santa Maria de África que acompanhou o Infante Dom Henrique na conquista de Ceuta, e o arcanjo São Rafael, protetor de Vasco da Gama em todas as suas viagens marítimas
 Potes onde vinham as especiarias
Mostra de diversas caravelas, naus, galeões e barcas, réplicas em miniaturas de alto valor, muito bem executadas.
Nau Madre Deus
 Achados recuperados do mar, alguns retirados para integrar a exposição " O tempo resgatado ao mar"


 Figura de proa "Camões" cujo brigue ardeu no estaleiro  do Arsenal da Armada antes de estar concluído
 Cofre de D.Carlos
O Quadrado de Móngua- Campanhas no sul de Angola 1914/15
Figura de proa do Infante D.Henrique
Sala da Marinha de Recreio
Sala de tráfego Fluvial
Sala da Construção naval
Sala século XIX e XX

Sala da pesca longínqua 
Sala de pesca costeira
 Figueira da Foz , pescador puxando o barco para o mar. Óleo sobre tela de João Reis
Canoas regressando da pesca. Óleo sobre tela de João Vaz
                                      Barco em perigo Óleo sobre tela de J.Ribeiro 1915
                                        Concertando a rede, óleo sobre tela de João Reis 1936
Setúbal
                                                                            Barreiro
Sala das camarinhas reais
 
Subida para o 1º andar
Paisagem sobre o Minho, óleo sobre tela de João Vaz séc. XX
Exposição de viaturas usadas pela Marinha.
O carro do Almirante Américo Tomás
Pavilhão das Galeotas 
 
Galeota pequena construída em meados do século XVIII no reinado de D.João V
Bergentim construído em 1778 pela rainha D. Maria I no Real Arsenal da Marinha.
A sua última viagem aquando da visita a Portugal da Rainha Isabel de Inglaterra. 
Hidroaviões
FAIREY II  pilotado por Sacadura Cabral  sendo o navegador por Gago Coutinho na primeira travessia atlântica  a caminho do Brasil, descolando no Tejo  na manhã de 30 de março de 1922.
Loja e café do Museu da Marinha
Bússolas, nas lembranças para trazer para casa. Curiosamente tenho um exemplar antigo usado pelos maiorais no Alentejo e, outro que foi do avô do meu marido, ainda uma igual a um exemplar destes que comprei numa feira de velharias, e afinal é réplica!
Em Santa Apolónia visitei o veleiro Sagres.
Veleiro Escola Sagres

O Moscatel Torna Viagem, vai andar 3 mese até aos EUA, desta vez não passa o equador, para apreciar se tem de passar para ser melhor ou basta andar de baloiço no mar.
 
 
Voltámos com a nossa filha e neto.Na cozinha vi uma panela de descascar batatas, uma assim igual só tinha visto no Colégio Religioso das Salesianas do Monte Estoril.

Fragata Bartolomeu Dias


 

 

 Cais das Colunas, os fusileiros



Fonte no átrio do Ministério da Marinha

 
Quem gosta de mar e navios, não deixe de ver e há muitas atividades desportivas e piscina, com mergulhadores fuzileiros.Até domingo decorrem exposições, e no fim de semana batismos de mar, desfile naval no Tejo e banda da Armada.
No sábado fomos ao batismo de mar na doca no Campo das Cebolas.



Fontes
http://barreiroweb.com/
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