domingo, 31 de julho de 2016

O adeus à regata the Tall Ships Races Lisboa 2016

Na segunda feira, dia 25, depois do almoço saímos com muito calor com a Laura ao Cais do Sodré, para o ADEUS aos veleiros que estiveram atracados no Cais de Santa Apolónia e rumaram a caminho de Cádis.Porque tínhamos previsto a visita no sábado, porém muito cansados ficamos a descansar em casa.
Cais do Sodré para ver a - The Tall Ships Races Lisboa 2016
A senhora na foto sabia o nome dos veleiros mais famosos... só que passei o tempo na frente ribeirinha e perdi o norte da conversa e sapiência...
  A Laura ficou no carrinho na sombra do pinheiro manso a saborear a brisa fresca do Tejo .
Porém este local para ver o desfile não foi o melhor, será sempre o ideal depois de Belém.

A maré estava baixa levou os veleiros na rota de Cacilhas.
Outros anos reti belas memórias desta mesma regata com as velas desfraldadas ao vento no contraste da ponte e do Tejo junto do Inatel em Oeiras, e outra vez junto da Torre de Belém.Os melhores sítios.


Veleiro alemão
Caravela Vera Cruz
Veleiro Amerigo Vespucci da Marinha Italiana
Creola












No último adeus a selfie a três
Como era dia de despedida, a Laura estreou um vestido que lhe ofereci.
    Até 2020 com os cachopos já crescidos, afinal são quatro anos!

FONTES
Algumas fotos do site da Câmara municipal de Lisboa

A horta e o jardim dos meus netos em Lisboa

No varandim em "L" no tardoz da casa da minha filha plantei uma pequena horta nos canteiros das flores e das ervas aromáticas, a pensar nos meus netos; Vicente e Laura. Porque de pequenino é que se aprende seja o que for. O Vicente quando o chamo para ir regar a horta deixa tudo para me acompanhar.
Quando lá estou tenho de ter a porta aberta para sentir a atmosfera da natureza, dos passarinhos; melros e piscos de volta da figueira pingo mel. Pequeno varandim, mas grande espaço de emoções, onde as flores e os legumes foram "roubadas" da avó, do avô, de gente que nos é querida, que todos os dias são apreciadas em grata recordação, sendo que algumas delas há muito que partiram, mas continuam sempre no meu coração, e de outras ainda vivas e com saúde, graças a Deus o sejam por muitos anos.
Cato "roubado" da minha irmã, a Mena, guardião da janela da casa de banho ao lado do regador do Vicente
Arruda, foi trazida da propriedade da Costa, no limite do Escampado, em Ansião, uma imensidão de terra vermelha e pedra alva a perder de vista, considerado um arbusto cercado de misticismo, conhecida como uma planta capaz de afugentar mau-olhado e que também serve para benzimentos.Costume te-la em vasos perto das portas de entrada das casas, para cuidar da proteção energética do local.Na Idade Média era muito usada em rituais religiosos  e também pelas benzedeiras nas suas rezaa, tida como erva de proteção contra feitiçarias.
Michelângelo e Leonardo da Vinci afirmaram que foi graças aos poderes metafísicos da arruda que ambos tiveram sensíveis melhoras em seus trabalhos de criatividade. Por esses e outros motivos, é usada até hoje para espantar maus olhados das pessoas invejosas.
Arruda e o  cato trepadeiro de flor vermelha que o avô Veríssimo do meu marido  tinha na sua casa no Fôjo,  hoje a nossa casa rural
Cato da minha irmã Mena
 
A Laura adorou mexer na sua flor 
Mangericão "roubado" do quintal do vizinho
Sardinheira  de folha muito recortada floresce em rosa pálido, era da minha avó Maria da Luz da Mouta Redonda, as folhas emanam um cheirinho, quando lhe toco lembro-me dela... 
Miscelânea de catos da minha irmã Mena
 
 Abóbora que "roubei" num canteiro de rua onde nasceu
Várias plantas
Tomateiro nasceu na escadaria da Cidade de Liverpool
Alfazema  e cato trepadeiro da minha mãe
Espinafre da avó Odete de Ansião
Tomilho trazido da serra da Costa em Ansião, que o povo na região chama erva de Santa Maria, de cheiro forte, confere um travo ao queijo denominado Rabaçal, quando ingerido pelo gado; ovelhas e cabras.
O vaso está assente numa pia de pedra de lioz que foi de Alfama e numa reconstrução a puseram no lixo.
O Vicente e a Laura gostam de arrebatar de mão fechada os raminhos e depois cheirar, como a avó Isa lhes ensina.Cheira a Ansião, na primavera o cheiro da erva de Santa Maria emana pelos costados das serras que nos entra pela alma e fortalece o corpo.
Feijões que arrebanhei de algures...preto, branco, manteiga, catarino, riscado,  frade, amarelo...
Pés de salsa escondidos pelos feijões já em flor
 Já tem vagem

Quase a florir o tomateiro cherry da avó Odete
 
Alecrim da serra de Alvaiázere e morangueiro da avó Odete de Ansião
Hortelã chocolate


FONTES
http://www.remedio-caseiro.com/cha-de-arruda-para-que-serve/

terça-feira, 26 de julho de 2016

Jardim Caracol da Penha, Monte Alperche ou do Bairro Inglês?

Este dia  26 de julho é dedicado aos avós-, seja dedicado também aos meus queridos netos, em especial ao Vicente, assente no marsupio, ao meu colo, ambos andantes pela freguesia de ARROIOS, percorremos cada rua, beco e escadaria, para em total pasmo ter visto tanta coisa menos bem e outras mal, que em final do dia em casa, o assunto era partilhado com  a sua mãe, a minha filha, até que um dia, em 2014, decidiu enviar e-mail à Junta de Freguesia de Arroios, à Dra Margarida Martins, dando-lhe conhecimento do imenso matagal da quinta camarária existente no tardoz do prédio onde habita, que engloba as ruas : Cidade de Liverpool e Cidade de Cardiff) , reforçando a urgência em ser limpa e o espaço revitalizado em utilidade pública, desafogando aberturas de novas acessibilidades, aproveitamento do casario devoluto para infra estruturas de apoio a crianças e idosos, estacionamento e jardim. Recebeu como resposta que a quinta era jurisdição da câmara para onde foi reencaminhada a reclamação. Depois de algum tempo sem respostas e tendo conhecimento do Concurso " Participe nas escolhas da Freguesia"  informei a minha filha para participar, logo me disse tu é que tens tempo e jeito, para essas coisas...sem falta de modéstia pus-me a inventariar tamanho trabalho em 2015 com levantamento de toda a envolvente da malha urbana da referida quinta, nos meus passeios matinais com o meu neto Vicente, o que me deu mote para registo de fotografias-, debalde deixei passar o prazo de entrega, mas não querendo perder o trabalho exaustivo em conjecturar a crónica,  a enderecei à Dra Margarida Martins, que acusou a receção e a sua leitura, e dei conhecimento ao vereador Dr Sá Fernandes da Câmara de Lisboa, e ainda não quis deixar passar a oportunidade de assistir à reunião descentralizada no Lisboa Ginásio Clube , aos Anjos. Ao tempo esta temática deu origem a muitas crónicas individuais-, a este assunto concretamente foram três crónicas:
http://quintaisisa.blogspot.pt/2015/06/bairro-ingles-chamines-de-olarias-urge.html
http://quintaisisa.blogspot.pt/2015/07/no-rasto-do-lagarto-da-penha-de-franca.html
http://quintaisisa.blogspot.pt/2015/07/reuniao-descentralizada-da-camara-de.html
Logo após a publicação no Blog e da forte visualização constatei que muitas das ocorrências que chamei à atenção foram resolvidas; calçadas esventradas, buracos, ervas, lixo e estacionamentos indevidos.
Constatei que um Engenheiro veio ao local ver a degradação apontada das escadas da Rua Cidade de Liverpool  e  de Manchester (deveriam investir num tapete rolante como em Albufeira e Toledo).
Constatei a remoção de toneladas de entulhos e afins, matéria altamente combustível que saiu da quinta e que por ser deficiente a rede viária no local, as camionetas tiveram de usar o sentido inverso(Rua Poeta Milton) ao habitual sentido único Rua Cardiff, fechando o transito tendo sempre um elemento da polícia a supervisionar.
Interessante é reconhecer que na capital  com tantos problemas para resolver, este por mim apontado, quiçá outros(?) no mesmo opinar (?) que se mostrava grave, já se encontra agora semi resolvido-,  independentemente de haver outros moradores insatisfeitos com as mesmas anomalias e supostamente se tenham manifestado a quem de direito, mas ao que faz transparecer não lhe deram ouvidos(?), atendendo ao tempo imensurável de total abandono -, porque na verdade ali laborou uma marcenaria, desativada à volta de 50 anos, e pasme-se, durante tanta década nada foi feito, será que nunca ninguém se indignou?!
Não querendo chamar a mim tamanho privilégio em contatar a Junta e Autarquia-, sei que desde que conheço o Bairro, coisa de 3 anos, logo me mostrei empenhada e determinada em algo fazer para o melhorar, a pensar no melhor para os meus netos, no objetivo de almejar o sucesso no ganho e  concretização de coisas palpáveis para usufruto de toda a população, sabendo que não basta reclamar, é preciso também dar soluções, e foi o que fiz, fazendo uso do meu direito de cidadania, observando, fotografando, analisando, e sobretudo dissecando várias ideias, para outros-, os técnicos camarários e da Junta, as descodificar, debater, analisar, e fazer obra, porque nada fazer ou ficar parado é morrer!
Estranho foi constatar tamanho abandono e falta de limpeza  da quinta-, o que faz transparecer (?) alegadamente é quem usufruía das vistas para a mesma não se empertigava com o matagal, ruína  e escombros de madeiras...apesar dos serviços da Junta procederem à sua parcial limpeza, sendo banal, apenas procediam ao corte de canas, uma vez por ano, segundo ouvi da boca de moradores, tendo constatado que nos últimos três anos, se mostrou quase ineficaz-, uma vez fui eu a dar ordens(?) do varandim para serem cortados uns ramos a um homem que só fumava, sem se inquietar com tamanha perigosidade, enquanto outro andava de roçadora na mão, eram sempre mais técnicos a supervisionar do que a trabalhar, sendo que há dois anos deixaram de proceder à limpeza, estando as canas cada vez mais a alastrar, assim como uma figueira que se ramificou em diversos pés, árvore infestante a colidir com os muros dos quintais dos prédios, fazendo lixeira com as folhas e os figos, impossibilitando os seus moradores de poder usufruir dos mesmos, e outros que vivendo em caves, impossibilitados do desafogo de vistas, e do sol, com tantas árvores por podar, o que não é certo.
Durante a remoção dos entulhos e foi muito tempo, mais de um mês, constou-se uns zumbis, por causa da abertura do Beco da Rua Cidade de Cardiff, a que chamam pátio ( consta-se que houve uma concessão de 50 anos para a sua utilização a título de serventia dos prédios (?). Ora as concessões antigas à muito que deixaram de ter valia (?), o mesmo se passava com os poços que os vizinhos que os não tinham deviam partilhar com eles a água . A verdade é que aquele Beco e não Pátio-, outros há por Lisboa mais pequenos e com placa de toponímia, que aqui foi negligenciada (?) está empedrado em basalto com passeios, exatamente como outras entradas da referida quinta, sendo que alguns moradores o usam para estacionamento privado, e ao que parece não será suficiente para todos (?), sendo que outros na rua os ouvi lastimar-se por terem de pagar taxa anual à EMEL, e eles não...supostamente quem usufrui do estacionamento privativo e não o querendo perder (?) chamou a RTP para fazer uma reportagem (?). O carro passou por mim numa das passeatas com a minha neta Laura, tendo estacionado no local  onde distingui umas três pessoas ao portão do Beco que aguardavam a equipa para a entrevista-, haveria de passar uns 15 dias depois no programa Portugal em direto, com a Dina Aguiar. A reportagem contemplou ainda uma entrevista com a Dra Margarida Martins e um técnico da Câmara que aflorou o projeto  para a referida quinta- , por o terreno ser em declive vão ser usados três patamares para 86 estacionamentos, um quiosque na parte mais alta e um pequeno jardim .Ora lamento o estacionamento à estoreira do sol...(inserido no coração de Lisboa, redescoberto no século XXI, não faz sentido a perda de espaço, quando é tão necessário e dele deficitário se lastima a cidade) quando a aposta certa seria ser subterrâneo ou em silo, portanto má aposta (?). Um dia em final de tarde andou um drone a fotografar a malha urbana da quinta .Não sei se era da Câmara ou particular...
Ora uma coisa é ninguém nada fazer, ou fazer muito pouco, outra coisa é alguém ao ver uma possibilidade aberta por outros, a reivindicar a si para usufruto da ideia (?) ou outros supostos interesses... 
Falo do Movimento pelo Jardim do Caracol da Penha-, uma manhã ao levar o meu neto à creche reparei nuns panfletos afixados nos prédios a chamar a atenção da população para uma petição à Câmara para o espaço da quinta ser apenas um jardim, mantendo as árvores de fruto. Dias depois da apresentação do Movimento encontrei num estabelecimento comercial um elemento que recolhia assinaturas, que assinei, mas não devia-, porque na verdade não interessa naquele espaço todo, afinal são 8.000 m2 no coração da cidade de Lisboa, numa zona deficitária de ESTACIONAMENTO, apesar da entrevistada no Programa da RTP dizer que não havia falta, porque neste agora supostamente o terá privado sem pagar (?)...e outro entrevistado dizer que não se importava de andar à procura de estacionamento 2 ou 3 minutos e ter um jardim para o filho brincar...abomino faltas de visão e jogo de supostos interesses -  um dia destes ao passar à tarde para ir buscar o meu neto parou uma ambulância no meio da rua, por falta de outro local-, fui aos Anjos e voltei, quando de novo a vi arrancar tendo atrás uma fila imensa de carros em espera. Na verdade só é cego quem não quer ver, porque há falta de estacionamento e de escapatórias, ao que se acrescenta na Rua Cidade de Liverpool uma garagem de recolha estar fechada vai para mais de quatro anos, atendendo ao local com prédios na maioria com mais de 100 anos com muita matéria combustível, e outros devolutos a ser revitalizados, a cada dia são mais os moradores a chegar ao Bairro, por isso tem de se pensar onde um carro de bombeiros pode trabalhar, um táxi pode parar, cargas e descargas - geralmente só em plena rua.
Ontem pelas 9 da noite vi na escadaria da Cidade de Liverpool uma senhora a assinar a petição em cima do corrimão...parece querem entregar 1000 ou um milhão... para o espaço ser apenas jardim-, estando previsto para o final do ano por motivos de obras de grande vulto da Creche de Santo António, o adro da Igreja dos Anjos vai ser utilizado, onde vão colocar contentores e outras infraestruturas de apoio às crianças e com isso os sem abrigo vão ser desalojados do seu habitual poleiro na espera da sopa dos pobres,  e claro tendo a poucos metros dali um novo espaço, um grande jardim, logo se enfiam nele, não que não tenham direitos, tem, mas também deviam ter obrigações, e o que parece ao se passar por eles, se mostram parasitas e muitos podiam fazer trabalhos comunitários, cumprir horários e aprender a ter responsabilidades...
Isto das petições, só deviam ser assinadas depois de bem clarificado o tema, e ainda assim valem o que valem-, e neste caso pouca valia (?), porque a maioria das pessoas acabam por ser "levadas" com o encantamento da criação do jardim e descuidam o remanescente de outras valias igualmente importantes como a falta de estacionamento e abertura de novas acessibilidades, porque até para irem ao Pingo Doce à Almirante Reis a pé-, ou usam a escadaria, ou dão a volta usando as ruas existentes, quando poderiam haver novas variantes que atravessassem a quinta na direção da Rua Marques da Silva a norte, abrindo o Beco da Cidade de Liverpool e o Beco da Cidade de Cardiff, e ainda, abrindo uma nova variante de acesso à Penha de França, onde se diz ser reserva ecológica (um matagal infestante que termina com uns pavilhões desativados da PSP(?)-, e é disto que se fala, isto é que é ter visão futurista.Porque árvores e catos podem ser transplantados.
Logo eu lúcida, também me mostrei tola ao assinar -, a verdade é que num encontro em estabelecimento comercial onde estava alguém a recolher assinaturas, ao expor o meu ponto de vista, uma senhora moradora na rua Poeta Milton irrompe ao meio da conversa se insurgindo em despropósito deselegante, altiva e arrogante ao abordar-me sobre o caixote de lixo do prédio da minha filha (que alguém o colocou num sítio de ninguém, no remate redondo do outro lado da escadaria defronte do prédio, na lábia-, se não cabe no prédio que o ponham na rua no redondo do passeio), para não lhe dar resposta igual, porque só a conheço de vista na rua, e por ter tido berço, sou educada, apesar de também saber ser muito malcriada, enervada me deixou, e assim confusa assinei, mas sinto que não devia!
Por isso pecadora me confesso em reflexão -, sendo que durante tanta década lastimo que nada aqui foi feito, o que transparece ninguém precisou ou mitigou um jardim!
Francamente gostei de apreciar a forte visualização das minhas crónicas para agora meio mundo se alevantar em prol de um jardim, a que deram o nome que escrevi numa delas...excerto " Descendo pelo tardoz da igreja, pelo Caracol da Penha, entre a Rua Marques da Silva e a  sul a Rua Cardiff existe uma quinta pertença da câmara, julgo tenha sido a Quinta da Imagem ou Quinta da Palmeira-, que foi de João Marques da Silva, que a doou gratuitamente, com isso ganhou o seu nome na rua onde morou. A referida quinta encontra-se neste agora num matagal empestado de canavial e árvores enormes, sem poda, que tiram visibilidade aos moradores de caves e de outros vizinhos,  com alpendres e barracões em total ruína, onde laborou uma carpintaria com muita matéria combustível, incendiária, no coração da cidade, sem utilidade para os moradores, há quase 50 anos. Além da proliferação de ratos, ratazanas e repteis, descendentes do lendário lagarto da Penha,  urge urgência em ser limpa e reconvertida com interesse para a população, sendo que a zona se mostra deficitária de novas acessibilidades; o certo seria abrir os Becos: Cidade de Liverpool  e Beco da Cidade de Cardiff  na ligação a norte à Rua Marques da Silva e Rua Penha de França para nascente, para melhor ligeireza de veículos e de pessoas, construção de um jardim para crianças e idosos, mantendo árvores de fruto, desde que bem podadas , um parque de estacionamento em silo com quiosque de vista panorâmica e outras infra estruturas de cariz social  e lúdico como um campo de futebol de 5 ou 7 em parceria com a Seleta (detêm um edifício que termina em placa enorme, sem aparente utilidade (?), a que outro se poderia acrescentar(na contrapartida da demolição de dois barracões para abertura do beco da Cidade de Liverpool) sendo a cobertura um campo para usufruição durante o dia do liceu, noite, fins de semana e feriados, de aluguer à população.
Quanto ao jardim o seu nome-, o certo era dignificá-lo em homenagem ao  homem que doou a quinta, o Marques da Silva, que já tem uma rua com o seu nome, mas melhor seria Jardim do Bairro Inglês, porque este Bairro foi construído primeiro que o Bairro das Colónias, sendo na verdade este que predomina na toponímia, e não devia, porque uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa! 
Onde mora o orgulho e a estirpe de muita gente que mora no Bairro Inglês que deixou no tempo perder a sua toponímia adoptando outra, a do Bairro das Colónias?
Citando um comentário de Alfredo Santos
" A minha escolha para o nome é: Jardim do Monte do Alperche.
E porquê este nome? O terreno no qual será instalado o "Jardim" pertence na sua maior extensão e/ou na totalidade à Jurisdição Autárquica da Junta de Freguesia da Penha de França. Assim sendo, para que não se perca a memória colectiva, deixo abaixo o texto foi publicado na Revista Nº. 2 da Junta de Freguesia da Penha de França, de Abril de 2016, página 24. 
Sobre o Monte do Alperche: A actual Rua da Penha de França (Lisboa) era, no século XII, um caminho público que ligava Almofala (Graça) ao Poço dos Mouros. A presença Mourisca é, alias, uma constante que se pode verificar pela leitura dos documentos notariais que assinalavam a posse, pelos Mouros, de propriedades rústicas no Alperche, mais tarde designado de Monte do Alperche, local onde foi construída a actual Igreja da Nossa Senhora da Penha de França (Lisboa). São resquícios da herança Mourisca na Freguesia de Penha de França que, até ao terramoto de 1755, foi sobretudo una zona de hortas, quintas e retiros."

Pessoalmente esta designação -, Monte Alperche, seria na minha opinião aposta certa para o costado abaixo do miradouro da igreja da Penha de França, que tem espaço de sobeja para ser revitalizado com uma casa que sofreu incêndio e arrabaldes de baldios que cercam o miradouro até à rua Poço dos Mouros .
Fundamental seria Pensar e Agir em Grande, com abertura de novas acessibilidades nos Becos: Cidade de Liverpool e Cidade de Cardiff com saída para a Penha de França a nascente e a norte para a Rua Marques da Silva.E atribuir placas sinaléticas com a designação do Bairro- Bairro Inglês.
Reformulem o projeto com ambição, sem descuidar as infra estruturas necessárias. Estamos no século XXI.
E depois não basta manter as árvores de fruto, na maioria velhas -, há que podá-las a cada ano e apanhar a fruta. Remato com a deixa de dizer NÃO a  supostos lacónicos, parasitas, oportunistas, egoístas e lunáticos, em prol de pensar e fazer obra grande! 

Fontes
Um comentário de Alfredo Santos na pagina facebook Jardim do Caracol da Penha

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