sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Do Cristo Rei ao Tejo uma Descida no Tempo, Ciência Viva

Percurso de Natureza em Almada, por técnico da CMA, com perfil, a quem destaco parabéns. Lamentável a lista de espera no site da Ciência Viva, na ordem dos 80 e dos 25 inscritos apareceram 9, sendo destes duas crianças - atentos a essa probabilidade decidimos e bem aparecer pese já conhecer o local, agora de mais valia in loco o aprendizado das arribas fósseis que esperam classificação, enquanto património geológico pelo elevado valor científico, didáctico e pedagógico que se reconhece desde onde assenta o monumento do Cristo Rei até ao Tejo, com várias camadas de rochas sedimentares desde o Miocênio inferior entre 20 a 16 milhões de anos.
Muro a fazer de lousa para explicar a evolução do Miocênio até hoje - Cristo Rei com 16 milhões de anos, em descida as várias etapas dos 17, 18, 19 a 20 milhões junto do Tejo.
Visualizámos arenitos, calcarenitos, areias e argilas que nos espelham ambientes e paisagens que outrora existiram em clima mais quente e da sua evolução com galerias fantásticas de caranguejos e camarões que na erosão se distinguem a um olhar atento a imitar raízes ou estalactites, com orifício por dentro.
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Uma falha na rocha que provocou enrugamento
Sempre em plena natureza encontramos junto a uma nascente de água cavalinha, que desconhecíamos, interessante os ramos se destacam uns dos outros onde encaixam, se os puxarmos
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A água brota do muro de pedra sustentado pela rede, sem se saber a sua origem, se natural ou de ruptura do depósito que existe em cima junto ao Cristo Rei (?).
Sempre entre a arriba e a vista privilegiada sobre Lisboa e o Tejo.
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Antigo acesso ao estaleiro da ponte por entre canavial no caminho de pescadores.
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No pior local onde foi o estaleiro de apoio à construção da ponte foi deixado blocos de toneladas de cimento armado, paredes de sustentação em tijolo burro com pilares em ferro...
Tamanhos escombros !
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Contribui para esta amostragem extraordinária os fósseis variados que se espelham nos depósitos marinhos, trouxe alguns exemplares - bivalves, gastrópodes, uns mineralizados em moldes externos e outros em moldes internos , milhentos estratificados e muitas ostras enormes .
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Encontrei um remate de pedra esculpido veio aqui parar à boleia das águas e daqui só pode sair de barco...
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O dente de tubarão que existia fossilizado numa rocha- desapareceu...O Dr Mário Estevães trouve um belo exemplar para apreciarmos.
A charneira de uma grande ostra que quando a vi parecia um pedaço de azulejo...
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Um grande fóssil de uma grande ostra
Bloco do estaleiro
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Arriba junto ao Tejo com depósitos de fósseis, a erosão os vai despregando
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Rocha que emerge na areia cheia de fósseis
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Dentes de vários tipos de tubarão encontrados no Monte de Caparica
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Parece um osso ?O que me parece agora revendo a foto...
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Deixámos o grupo a meio da encosta que seguia para o local de partida e seguimos para a quinta de Arealva, Ginjal e Cacilhas onde almoçamos as melhores sardinhas deste ano, na esplanada ao som de saxofone.
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Daqui avista-se a praia onde estivemos e o pilar da ponte, mais adiante, onde não fomos pelo adiantado da hora, mas já conheço.
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A casa de fresco da quinta de Arealva cada vez mais destruída...
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O solar só restam paredes...
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Resistem as buganbílias...
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Praia celebrizada por Alfredo Keil
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Cacilhas
Sob estoreira de calor o estrangeiro tocava saxofone, enquanto almoçava as melhores sardinhas deste ano. Claro que deixei gorjeta.
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Os tesouros que trouxe na mochila...para lavar!
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Amanzing!

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