quinta-feira, 4 de maio de 2017

Poços de chafurdo, Fontes de Mergulho, Cisternas, Dolinas cársicas, e Tanques de pedra, em Sicó

Desde que me conheço no quintal dos meus pais, ao Bairro de Santo António, em Ansião, de um poço  sob o comprido, abaulado dos lados a reportar ao formato de urna, com uma escadaria em pedra com 19 degraus. As vezes que os subi e desci para encher o balde de água coberta de limos que a minha irmã ao meio do poço levava para despejar no rego do couval em agosto...Mas, também serviu para andar de barco feito de uma câmara de ar de um pneu das camionetas Serras de Ansião. Eram limpas ao Ribeiro da Vide, onde deixavam  desperdicios, e a minha irmã reutilizou dando um nó com uma corda ao meio. Navegámos neste poço cujos remos,  eram vassouras de piaçaba...

Poço de chafurdo

A foto apenas mostra a entrada com a escada, ao fundo a minha mãe mandou fazer uma parede prolongando-se o resto para outro quintal que ficou em partilhas para um familiar.
Demorei 50 anos para encontrar outro poço semelhante em Ansião. Sem ninguém nunca me souber explicar porque tinha aquele formato alongado com escadaria em relação  aos poços todos em redondo, apenas de diametro diferente. Foi a D. Maria José Nogueira, quem me informou que era  um poço com mina. Há anos a minha mãe mandou -o limpar e não lhe distinguimos nem  mina,  nem tesouro, já que logo acima haviam paredes muito grossas a evidenciar naquele alto, o maior a sul, depois da vila, foi um habitat romano? A escassos metros da estrada real, antes romana...Aclararia numa conversa com a Fernanda Freire, das Lagoas, que me falou da existência de uma mina de água na quinta das Lagoas com data de 1771,  onde fui há dois anos, propriedade camarária com terreno limpo. Estava a fonte envolta em silvedo não a pude observar devidamente, sendo certo foi uma fonte de mergulho,  porque dei conta que a água escorre por ribeiro até se extinguir mais à frente na propriedade. Necessita ser limpa para saber se ainda tem a data e porque é património público histórico a preservar.

Os vários tipos de captação de água no concelho
Poços de chafurdo, fontes de mergulho, minas e lagoas, as dolinas cársicas, serviam para os animais beber  e lavar a roupa, são tradicionais em Sicó, e cisternas, inseridas na  sua maioria em corredores  romano/medieval .
A prospecção de águas em terra cársica, parca de verão, para abastecimento de habitats e dos viandantes foi aproveitada desde a pre historia pelos primeiros povoados. Com a chegada dos romanos implmentaram infraestruturas arquitetonicas e algumas foram defendidas por torres. A  exemplo da torre de Alcabideque, a Fonte da Ldeia, no Alvorge, o poço de chafurdo do Minchinho e  Fonte Carvalho, pela torre (Torre de Vale de Todos), no Curcialinho, Torre da Ateanha, defendeu a Fonte de mergulho dos Mouros e o poço de chafurdo do Carril etc. 
Em vais romanas secundarias outros poços de chafurdo: poço na Granja, poço Sobral, na Ribeira do Açor, poço da Ameixieira, etc e cisternas: Carvalhal, em Santiago da Guarda e na vila duas em forma de poço, uma soterrada no parque de estacionamento a jus de poço carapuça e outra ainda resiste tapada por lage e madeira.  
Entre os anos 65/67 houve uma intervenção na nascente do Nabão, para abastecimento de água à vila num poço fundo, em argila amarela. Onde os olhos rebentavam e abaixo numa eira de muita pedra .  
Fazendo um novo poço, a norte da eira, locais de rebentação do Nabão.  
Mais tarde na década de 80 , do séc. XX, depois de esgotado o poço dos Olhos d'Água a sul da estrada, junto da Renaul, houve um novo estudo num pinhal dos meus pais, na Vinha (Vale Mosteiro), onde existe um grande furo, debaixo da casa da minha irmã, debalde, na mesma, sem capacidade para abastecimento da vila, finou as explorações aquiferas em Ansião.

Falta no pelouro urbanístico dos jardins, lavadouros, fontes e do Nabão 
Angariar nas suas fileiras pessoas com perfil e talento para os trazer limpos e asseados, como se fosse um cu de bebe, porque todo e qualquer técnico operacional deve orgulhar-se de fazer um bom trabalho, com eficácia e brio, fazendo aprendizado cultural sobre os locais e suas memórias. 
Por certo ajudavam também os filhos nos trabalhos de casa, se lessem as crónicas temáticas que vou publicando. Estou a lembrar-me do vale aquífero do Nabão. Ouvi por mero acaso uma mãe que tinha andado na net a procurar essa temática, para ajudar o filho. Em acto delambido a espicacei falando noutros pontos de água até que me olha e diz, isso estava lá tudo...pois estava, fui eu que investiguei e partilhei ...só que muitos ainda não me associam ao apelido de casada Coimbra, apenas Valente, o apelido de solteira...

Lagoas
"O Padre José Eduardo Reis Coutinho no seu Livro de 1986 na pagina 78, em nota de rodapé   menciona que dos antigos fontanários de "chafurdo" , é considerável o que existe no termo de Lagoas e à entrada da Sarzedela. Fica junto à estrada e, pela estrutura de alvernaria, parece um forno de cozer pão; sendo exemplar único no seu género, merece ser atentamente preservado, porque é património cultural. Outro existe na Bica, e data de 1783." 
O Padre Coutinho refere-se concerteza ao que se chama rio na Sarzedela, no termo de Lagoas
Sarzedela - Lameirão
A Quinta das Lagoas era limitada a norte com a água da Sarzedela .
As águas soltas deram origem à Fonte de Chafurdo inserida no muro da que veio a ser a Quinta da Bica cujo excedente de água seguia por canal aberto para um poço e para um tanque que o povo chama rio da Sarzedela, com tanques em pedra evidenciam ser antigos com a particularidade de ter aberturas em baixo para a passagem de água como os dois tanques de chafurdo da Ponte da Cal . 
Parece uma data 1907? Teria sido uma requalificação? 
O telhado em folha de zinco será dos anos 60 como era o do Ribeiro da Vide, rio do Pessegueiro e da Mouta Redonda, os que conheci.

No quelho do Lombardo, houve uma fonte de mergulho, e não chafurdo, debalde a taparam e não deviam , por desconhecimento cultural.

Fonte de mergulho, chamada mina,  na Quinta das Lagoas
Fonte de mergulho, da Quinta da Bica ao Lameirão na Sarzedela
Lintel com data de 1783
Quinta ao Lameirão ao alto das Lagoas
Caminho dos Barreiros, no costado norte do Nabão houve a Fonte da Bica com tanque de chafurdo
Onde hoje é o nó do IC 8, no desvio para nascente houve um enorme tanque de chafurdo em lajeado, debruado a dois degraus, e no canto um fontanário, a fonte da Bica.
Sito em local altaneiro, na beira da estrada real, antes foi via secundaria romana derivada da via XVI de Antonino, na Varzea de Aljazede. 
Há poucos anos foi descoberto em Chaves, tanques de termas romanos, o que presume, aqui houve um habitat romano, cujo tanque que sobreviveu no tempo,  seria termal, pela nascente que faz parte do vale aquifero do Nabão, a única que resiste ...
De tanto falar e bater em critica, tenha havido clarividência para na rotunda à imediação da sua primitiva localização ter sido recentemente colocado o enorme barril que serviu de ornato ao cortejo do Povo o ano passado do carro dos Netos. No tema alusivo à água e às fontes para aqui neste sítio ter sido colocado, não foi por acaso!
O barril encontra-se com o bucal para a vila
Motivo alegórico  do carro de A.C Netos  de 2016
Há poucos anos a D. Elvira André, confidenciou-me sobre a minha dúvida
O  poço no quintal dos meus pais era um poço de  chafurdo. 
Tinha herdado um no Escampado de Calados. 
Logo parti para o descobrir, em formato redondo e a escada com degraus flutuantes (sobrepostas ao longo do muro do poço). Infelizmente o seu proprietário atulhou-o de telhas, na mudança do telhado... O musgo não deixa na foto ver a escada.
 Ao lado do poço a mina em formato de fole ou cornucópia
Fontes
Ainda se encontram  no concelho datam dos iníciso da década de 60, do séc. XX , numa empreitada do Sr. Margarido de Santiago da Guarda e do pedreiro, o meu avô "Zé do Bairro" 
Na maioria das vezes  com a roda em ferro para fazer emergir a água, em Ansião; Netos, Fonte da Costa , Salgueiro,  Granja e Carvalhal em Santiago da Guarda, Lagoa do Pito, Aljazede, Ribeirinho em Chão de Couce  nesta Páscoa a roda da fonte foi retirada...
Fonte dos Netos
Antes teria sido com muita certeza um poço de chafurdo na beira da estrada romana
Fonte da Costa
Tudo aventa antes da intervenção 1964 pelo meu avô,seria um poço de chafurdo. A escada não se observa, fizeram uma placa em cimento armado, destruiu a sua essencia.
Junto da estrada real há  poço de chafurdo no quintal do Ti Parolo, e outro que aventa pelas lages do rebordo ter sido uma fonte de mergulho .
Fonte da Costa
Fonte da Granja em Santiago da Guarda 
Na beira da estrada que foi romana
 
Poço e Fonte do Carvalhal
Guarda no interior a escadaria de ter sido um poço de chafurdo
A metros de uma brutal cisterna romana.
 
Fonte de Chafurdo de Almoster
Lucília do Carmo -  "Havia uma fonte de chafurdo junto ao Casal da Raínha, perto de Almoster, deixou de ser porque me lembro de o meu Pai como estava na Junta de Freguesia, de terem feito as ditas obras, isto por volta de 1949/50 não sei ao certo !"De novo alterada em 1982, perdeu-se o valor da história que encerrava, na beira da estrada para o Vale da Couda.
Estive no local e distingui a fonte, aventa  tenha sido de facto uma fonte com tanque de chafurdo.
O vale aquífero do Nabão/Alvaiázere com um poço da Fontinha, em Almoster
A água é um bem essencial para a vida, os nossos antepassados na região sempre tiveram escassez de água por ser um chão cársico com muitas fendas e a água se entranhar  pelos algares que dão vida de inverno a vários rios, (Nabão, Dueça, Anços, Rio dos Mouros, Rio Olho do Tordo, Fontinha em Almoster , ribeiras e ressurgência d'àgua perto de Formigais.
Ribeira de Almoster 
Ponte restaurada nos ombrais laterais, cujo lameiro tenha sido este ano limpo, já crescem silvas e as árvores na moldura da ribeira estão muito grandes
Existe  um  outro veio de água  que abastecia as azenhas a poente, no passado aqui se chamava Chão d'águas, hoje não sei. No vale da ribeira de Almoster senti um deslumbre de fresquidão e não tem sido aproveitado e o merecia, para usufruto da população e viandantes em peregrinação a caminho de Fátima e de Santiago de Compostela.Que outro espaço assim nasceu o ano passado na Freixianda também com um ribeira, que o visitei, se mostra fresco, florido e muito agradável para se passar um dia em família com fornos, churrascos, parque infantil e outras estruturas, para pensar a câmara de Alvaiázere em distinguir Almoster apesar de estar de costas tem mérito e o merece e bem em ser engrandecida!
Azenhas de Almoster
Na lateral apesar da interrupção da variante de Almoster para o Arneiro a norte se encontram as azenhas onde ainda corre a água.
Costado a nascente da serra de Nexebra 
Minas escavadas no xisto, sempre aventei ser herança dos romanos na prospecção de ouro.
Existe ainda o nome Cascalheira ou Seixaleira, pedras que ficaram da sua exploração.
Os primeiros povoadores talvez na centúria de 700 as reutilizaram para captar a água. 
No meu tempo de criança a água era riqueza dividida por dias, ou horas pelos moradores, consoante a mina estivesse em terreno do dono, este teria o quinhão maior. Nas férias em casa da minha avó materna Maria da Luz apreciava as levadas a correr de mansinho, imagem que até hoje guardo que a beleza da água a deslizar pelo rego debruado a verde , em misto de bucólico e silêncios, apenas interrompido pelo chilreio dos piscos, do cuco ou da coruja à noite. A minha música, porque a minha avó não tinha rádio. Havia também minas férreas, na sua volta tudo era ocre, que o povo aproveitava para cozer a hortaliça, ficava verdinha. Para lavar a roupa era usada a mina a norte da Mouta Redonda, nas Calhas, nome que lhe ficou pelas calhas talhadas nos pinheiros, em queda livre pelo costado, traziam a água da mina do alto da encosta até um baixio onde fizeram um tanque e as mulheres a lavavam, correndo a demasia para um grande poço que ainda existe, e dele se regavavam as hortas ao Furadouro. 
No meu tempo de criança, anos 60, do séc. XX, na Mouta Redonda, por ter aparecido a novidade, o plástico, o povo canalizou a água das minas para as suas casas com canos finos, duros em preto, ainda se encontram facilmente pela serra. O meu avô José Lucas fez a ligação à sua mina da Cavada, descia pela força da gravidade para encher um grande tanque de pedra que ainda existe ao cimo do quintal, herança da minha mãe, cujo bocal, uma pedra esculpida com formato de rego  muito trabalho me deu a mim e à minha irmã trazer para recordação. A  água chegava à torneira presa ao postalete de madeira, nada mais que um tronco de árvore meio torto, que servia de pilar ao telheiro da casa de chão em  terra rossa, imitava o chão de África a cor forte, em contraste com a bacia grande em plástico azul bebé que os tios "Paredes e Rosária", na sua primeira vez de férias após a sua emigração para Luanda haviam de comprar, porque a casa já tinha luz elétrica oferecida pelo Comendador Alberto Rosa de Lisboinha. Novidade, que noutras aldeias ainda não havia. 
No entanto o ribeiro que lhe corre pela frente do caminho do Vale,  uns metros acima da casa que foi da Ti Rosa da quelha, na passagem à mina do Vale, o ribeiro estrangula-se onde haviam duas ou três pedras brancas para lavar roupa trazidas da serra da Ovelha, no dorso do burro do Ti Mateus, o sitio onde gostava de tomar banho junto de figueiras enfezadas que acabaram por morrer...Nesta Páscoa apesar do caminho da quelha ter sido fechado para a serra há uns anos, indevidamente, nas imediações o  seu dono por ter roçado as silvas teimei nele voltar a passar, foi difícil, mas consegui e fiquei fascinada ao reparar que as figueiras rebentaram, pequenas, mas bonitas...
Por toda a Nexebra existe ainda o rasto de antigas minas, na maioria secas pela forte eucaliptização. 
A sul a mina do Gavião, que foi do avô do meu marido com tanque, era uma mina de chafurdo como era a de S. João do Outeiro do Cuco e outras por certo. 
Mina da Cova da Raposa na Nexebra, atualmente seca e visível pelo fogo...
Mina férrea na estrada do Pinhal do Índio de Pousaflores para o Furadouro
Mina de chafurdo de S. João do Outeiro do Cuco na Nexebra
Antes e agora intervencionada pela JFP em setembro de 2016
A JFP ao fazer a ligação da Mina de S. João à fonte pública se devia ter acautelado, a mina esteve durante anos com pouca ou quase nenhuma saída de água, quando toda uma vida esteve a correr dia e noite em tempo sagrada, para agora ter sido deixada de porta aberta se mostra sujeita a vandalismos (?), sendo que supostamente a água não foi sujeita a análise (?) estando a fonte sem qualquer aviso, sendo inevitável que quem dela se abeire seja levado a beber água. Foi o que fiz pela saudade de outros tempos ao encher 3 garrafas, para mim, o meu marido e a minha mãe, imagine-se foi um Deus nos acuda de vómitos, disenteria, ficando o corpo sem forças, três dias e tivemos muita sorte porque disso logo dei conta !
O que não foi feito aqui devidamente? O lavadouro foi requalificado e abastecido de água.
Ligação da água da Mina pela JFP sem se saber se procedeu à análise das águas que deveria estar afixado o seu relatório na fonte. 
A JFP deveria ter procedido ao fecho da Mina com porta de ferro por precaução de vandalismo com  fonte na sua frontaria para quem passar pela serra se saciar.
Em cúmulo a fonte não apresenta qualquer aviso sobre a qualidade da água e no passado apesar de seca tinha aviso, ainda identificável nesta foto.Foi reposta depois de reclamação que lhes enderecei o ano passado.

Fonte e lavadouro ao Vale, na Mouta Redonda
Alguém o mandou construir na década de 60 do séc. XX, disso não tem qualquer menção, porque era pessoa sem vaidade, mas que hoje dá a falsa  sensação que foi a JFP em 2016 que fez a obra, e isso não é verdade. 
Por não haver placa sobre a qualidade da água leva qualquer pessoa a saciar a sede, ainda mais porque o espaço foi requalificado há pouco tempo.
Esta água contaminou pelo menos 3 pessoas; eu, a minha mãe e o meu marido.
A JFP deveria ser mais cautelosa ao executar tarefas que envolvem terceiros, tomando cautela de prós e contras, porque com a saúde pública não se brinca!
Depois da critica veio a placa!

Requalificação da fonte ao Vale na Mouta Redonda 
Sendo uma aldeia antiga, o telhado deveria ter sido privilegiado em telha vã, que ainda existe em muita ruína.A mangueira ainda ligada para salvar as casas do incêndio...
Rio do Pessegueiro
A Junta de Freguesia de Pousaflores tem vindo a apostar na requalificação dos lavadouros, estou a lembrar-me o de Lisboinha, está bonito,  na traça antiga em pedra, madeira e telha. Porém o da Mouta Redonda, com telhado em alumínio, destoa numa aldeia de xisto antiga, devia ter sido telha , o do rio do Pessegueiro já li terem a mesma intenção, porém antes de intervenção o espaço devia ser limpo e vistoriado. Pela probabilidade de existirem vestígios romanos, a estrada que lhe passa na frente foi romana, com um poço de chafurdo que nos séculos foi alterado (?). Não basta boa vontade, tem de se perceber o que se intervenciona e não fazer como na Fonte da Ladeia, no Alvorge, os romanos fizeram uma torre para a vigiar. Imagine-se o valor ancestral e histórico da fonte e o que fizeram? Requalificaram sem avaliar o património, o seu passado e memorias, por fatal desconhecimento cultural. Também desprezado a mina que foi um poçod e chafurdo, na beira da estarda romana da quinta de Cima, em Chão de Couce, pela Borda da Mata, que seguia para Alvaiázere. Já o lavadouro do poço da Ameixieira ao Deus dará sem limpeza, nem manutenção, cuja falta de rigor estético, devida ser anulado e requalificado o local do poço de chafurdo que é um belo exemplar. 

Em Ansião 
Além das fontes públicas as pessoas em geral tinham nos quintais poços para abastecimento das casas, minas, ou fontes de chafurdo onde mergulhavam os cântaros para retirarem a água.Sem saber os riscos que corriam, porque as águas não eram analisadas, e todos os dejectos domésticos eram despejados na estrumeira e claro com risco de contaminação. Mas também me lembro de ver gente a limpar poços, tinham essa preocupação, embora não os tapassem para encher com a chuva, mais tarde a água era encaminhada dos beirados por calhas direcionadas para encher os poços que não tinham nascente,  em geral era cimentado para não perder a água. Conheci alguns assim.
Em 1939, foi um ano de grande seca, a maioria do milho secou por falta de água, havendo pouca ou nenhuma safra. Outras secas se seguiram em 1944 a 1946 por todo o País, além dos efeitos secundários da grande guerra faltava milho para fazer a broa. Nesta altura houve uma epidemia de tifo, que vitimou muita gente. No Pereiro morreu o pai da minha querida tia Emília e a irmã mais nova por terem bebido água que estaria inquinada de um poço.
Em tempo de parca cultura em povo fortemente beatizado via  em Deus a sua salvação para em tempos de aflição em anos de seca era costume fazerem novenas ou procissão aos campos com preces de rezas com pedido a Nosso Senhor que mandasse a chuva...Então não me lembro da minha avó Maria da Luz quando se ia a Chão de Couce ou a Pousaflores levava todo o santo caminho a rezar, " este pinhal que foi do Ti Columbano avé maria e padre nosso e este que foi do sicrano e aquele do beltrano...Um tempo de tanta reza para hoje a minha se mostrar mui reduzida, que ainda a faço diariamente...

No inicio do séc. XX  procedeu-se ao abastecimento de Fontes, na rede pública na vila de Ansião, com água da Mina do Carrascosso, elevada para a mina da Garriaza,  e daqui elevada ao Castelinho, no Cimo da Rua. Tem pela frente um pedestal onde encastrava num orificio uma Cruz, que lhe ditou o nome Cruzeiro. O pedestal foi esculpido  com esculturas alusivas à crucificação de Cristo e da Maçonaria. Já deviam estar limpas, que delas dei a conhecer em setembro de 2015, sabendo que já andaram em sua roda ...
Toponímia incompleta em Ansião - Rua da Mina - O certo ser Rua da Mina da Garreaza 
 
 Obra da Câmara municipal datada de 1902
Elevação d'águas da mina do Carrascoso
Com muita certeza realizada pelo meu bisavô Francisco Rodrigues Valente, pedreiro durante anos limpava o canal de areias para a água se manter limpa.
Porque razão de se chamar castelinho à casinha com paredes encimada por ameias?As ameias ditam aqui ter havido qualquer construção antiga de defesa  do tempo romano, a estrada é via romana para sul. Ou foi em época medieval uma capela, alguém ainda se lembrava de ali ver um sino, pese não haver qualquer registo, podia ter sido particular para no inicio do século XX, ter sido transformada em castelinho, o que faz sentido dizer (?).
Castelinho, ao Cimo da Rua em Ansião
Fiquei de boca aberta ao reparar como foi possível o arquitecto da Câmara ter permitido que a casa no seu tardoz lhe ficasse tão "entalada"...
A estrada da vila bifurcava-se aqui uma seguia pela Garreaza na direção do Carrascoso e Empiados, Venda do Negro, Alvaíazere no Caminho de Santiago de Compostela.
Rua Jerónimo Soares Barbosa 
A Fonte  já não existe, apenas o estreito edifício do depósito de água que daqui descia para a vila
Fontanário em ferro no Largo Adolfo Figueiredo na vila

Em 1903 Alberto de Pimental na sua viagem pela Extremadura 
Esteve em Ansião tendo-se referido à existência de uma fonte - um marco fontanário no terreiro da Praça do Município, supostamente foi retirado por volta de 1937, devido ao incêndio nos Paços do Concelho que depois foi ampliado e na mesma altura foi executada a primeira calçada e a placa com bancos  pelo Manuel Murtinho, cuja data se encontrava emoldurada em calçada 37/9 ? ,  não sei se preservaram para um dia mostrar no Museu que tarda nesta terra abrir!

Fontanário ao Fundo da Rua 1937
Com duas pias em pedra para os animais saciarem a sede
Fonte do Ribeiro da Vide de 1897
A abertura da nova estrada Ansião/ Barreira, permitiu a construção da fonte que abastecia no meu tempo a população do Ribeiro da Vide e caminhantes. A nascente encontra-se a sul a escassos metros no jardim, que foi indevidamente tapado o poço que é lajeado a remate tiras em ferro como a fonte.
A  vila foi dotada de abastecimento de água em 1972.
 As pedras na frente serviam para lavar roupa
Outro poço  do Vale aquífero do Nabão ao Ribeiro da Vide
No meu tempo já existia ao Ribeiro da Vide este grande poço público onde os bombeiros enchiam o autotanque, também servia para encher os tanques do lavadouro público ligando o motor elétrico. Desconheço se este poço é artificial ou natural e se foi intervencionado a par de outros em ambiente cársico na prospecção de águas. Sempre o conheci  já fechado com um lavadouro público a metros a poente, entretanto demolido na primeira requalificação do Jardim do Ribeiro da Vide, tendo sido outro feito agora junto do poço, transformado em parque de merendas.
Fonte de Chão de Couce
A água vinha da serra da Nexebra de uma mina
Dolinas cársicas, vulgo lagoas
Lagoa da Ameixieira
As que conheço encontram-se na beira de caminhos, e por isso, com o seu alargamento foram sendo algumas atrofiadas, e até extintas.
Alvorge, a lagoa do Sobreiro
Soterrada, hoje é parque de estacionamento na saida do Alvorge para o Lar

A lagoa de Santiago da Guarda
Defronte da Casa Senhorial Conde de Castelo Melhor, a poente, era uma lagoa que foi assoreada epla estarda, quando chove ainda há um redutod e águas logo abaixo.

A lagoa do Castelo
A sul do Senhor do Bonfim.

A lagoa do Barranco
Ainda existe no Barranco, antes da Escarramoa.

A lagoa da Chã Galega
Com o traçado da estrada nos finais do séc XIX para a Barreira, a lagoa foi cortada ficando um barranco sob o comprido, há poucos anos com o aumento da estrada foi anulado.

Lagoa do Escampado da Lagoa
Ainda se mantem, sem manutenção.

Albarrol
A lagoa na entarda a nascente foi soterrada com a estrada, existe a poente outra.

Vale Cerejeira, entre o Bairro a caminho do Escampado
A lagao que bem conheci foi soterrada com entulhos que ali iam despejar...

Lagoa do Curcialinho
Ainfa existe, e está em belo local.

Lagoa do Casalinho, em Torre de Vale de Todos
Recentemente requalificada, estava a perder-se-

Lagoinha no Casal S Braz
A dolina cársica no costado sul do Casal de S Braz, ao cimo das Manguinhas. 
O povo chama-lhe Lagoinha e até diz ali brotam os primeiros olhos de água antes dos Olhos d' Água no vale do Nabão, estando a uma cota superior devia ser monitorizada para se entender mais deste vale aquífero que se estende para sul.
Dolina cársica do Ribeirinho, vulgo - lagoa da Ameixieira
O que dela resta, mostra-se afunilada pelo caminho , apresenta-se ao género de um barranco,  está neste estado atulhado de vegetação...sem qualquer atenção tão pouco manutenção ao património natural, desprezado pelas Juntas de Freguesia, por pura falta de conhecimento cultural!
Se em Ansião os tanques da Ponte da Cal estão no estado que mostrei , aqui a JFCC não se mostra de melhor eficácia. Algo é necessário se fazer e rapidamente para não se perder a identidade do nosso passado. As lagoas da Ameixieira e do Ribeirinho devem ser limpas, para ser motivo de atração turística, ao se mostrarem em total abandono, o tenham sido até aqui de visão curta!
Uma achega para campanha nas próximas eleições!
Natal de 2019
Lagoa cársica da Cabeça Redonda

Agosto de 2017, com pouca água...
Lagoa de Aljazede
Lagoa do Pito na Lagarteira em setembro de 2015
Sofreu requalificação pela Junta de Freguesia de Ansião em 2023, sem ter havido prospeção arqueologica, dado o local nevrálgico ter sido no passado importante, foi extrema do Foral de Penela de 1137, como da Ladeia. Ali passou o corredor secundario da via romana para Ansião derivado da via VXI, de Antonino, ao limite da várzea de Aljazede, seguindo para o Curcial de S.Bento, Serrabino, onde derivava para a  Fonte Galega e outra via para a Constantina/Ansião.
O espaço lúdico foi bem reaproveitado, porem foram perdido indicios que muito poderiam ajudar a mais enxergar o que foi o seu passado. A escassos metros do poço de chafurdo Minchinho, e o poço junto da lagoa, hoje fonte, com a roda, desconheço se já existia antes de 1960, quando foi aposta a requalificação de poços de chafurdo e fontes de mergulho em fontes. 
Inadmissivel é ter havido investimento publico, pago com o dinheiro dos cidadãos, e não teve o projeto inicial com direito a sanitarios publicos, estando no trajeto do Caminho de Santiago de Compostela. Depois da minha critica nas redes sociais, foi colocada uma retrete ambulante...
Homens sabios em matemática, a denotar  dificuldade para outras coisas simples do quotidiano...por isso sujeitos a critica!

Barreiro artificial
Lagoa  artificial - um barreiro, para aproveitamento do barro para a olaria, não sei se do tempo que laborou uma fabrica no Portolargo. A água do barreiro é barrenta como a dos dois poços no terreno abaixo do caminho, não dá para lavar nada, enquanto a água da lagoa é branca e quase de paredes meias.Os geólogos é que se deviam pronunciar sobre o filão de barro vermelho que em Ansião desconhecia, existe noutras cores desde barro branco ao arroxeado, só em Lisboinha o barro vermelho é rei no adeus ao calcário e boas vindas ao Xisto.
                           
Tanques de chafurdo  debaixo do arco norte da Ponte da Cal
Ponte da Cal
Na minha teoria a ponte não precisava de ter sido feita com dois arcos, apenas um chegava para abraçar a ribeira, a ter sido feita com dois tendo debaixo do arco norte dois tanques de chafurdo, o tenha sido porque aqui antes foi um habitat romano onde ainda haveria o tanque de banhos, dando o mote ao Mestre de obras para a sua feitura, depois dos romanos os judeus deram continuidade aos banhos até serem proibidos por incitar a más praticas sexuais, desinibição e falta de pudor fruto da forte  beatização. No final do século XIX o tempo áureo do Banho Santo até meados de 30 do século XX...Na verdade as pessoas chafurdavam dentro dos tanques, porque são muito baixos, e as águas as achavam e reconheciam ter poderes milagrosos, de facto as água tem carateristicas medicinais, sobretudo para males de pele. Já no Agroal um afluente do Nabão com água todo o ano com as mesmas carateristicas químicas  onde assisti durante anos muitos a tomar efetivamente banho com sabão azul e branco, junto da roda dos alcatruzes, hoje não existe, ensaboavam o corpo, deles se ouvia o reparo  "olha-me  para aquele mastunso ensaboado acarvado na água até ao pescoço..."
Na verdade as propriedades químicas das águas lhes advêm das profundezas dos algares , de facto fazem bem a problemas de pele, mas não saõ milagrosas, esse dito foi ditado pela beatização!
                       
A pia rectangular e estreita, na tradição popular dita ter sido onde a Rainha Santa Isabel se banhava inserida dentro do tanque das mulheres,  indicia ter sido feita com o propósito para uso das crianças para não se afogarem, até porque a Rainha Santa Isabel jamais por aqui passou por a ponte ser bem mais recente de 1648, data que correlacionei na adjudicação da obra ao Mestre de Obras de Fala, Coimbra. Contudo,  aqui passou uma via romana que se bifurcava abaixo das Lagoas, nas Lameiras. Uma via seguia para o Nabão , a entrada na ribeira de norte para sul era estrangulada com muitos calhaus, para entrada de carroças descentrada com a margem sul, apenas havia uma ponte de pedar de pé direito com carreiro de pedra junto do muro, na atual Igreja Velha, seguia para o primitivo burgo de Ansião, e a outra via seguia para nascente contornando as Lameiras para a atual Ponte da Cal, vila.
Já referenciei que ao meio do costado havia a fonte da Bica, com um grande tanque de chafurdo, aqui sim, o sitio mais confortável na beira da estrada, cujo tanque com dois degraus a toda a volta, a ribalizar um tanque de termas romanos, seria o palco ideal para a Rainha Santa Isabel alguma vez se ter apeado para saciar a sede e refrescar os pés.
Quando o burgo de Ansião foi desativado depois de 1593, e se transferiu para nascente, veio a ser reativado o outro troço em abandono da bifurcação de Lagoas. Demorei anos para o descobrir, graças a ser beijado por propriedade minha e da minha irmã, que sempre estranhei o caminho não ter seguimento para poente . Até descobrir que por ali tudo foi chão da familia, e quem herdou essa parte onde derivava o caminho, o fechou para utilidade agricola, só deixando o caminho a partir da sua extrema para nascente, onde entrava. O Nabão, na atual Ponte da Cal, também com a margem estrangulada de norte para sul, teria tido uma ponte de madeira, os romanos construiram muitas e só em 1648 foi feita a atual. 

Poços na requalificação da envolvente do Nabão 
Os poços das propriedades confinantes que ficaram no espaço foram reconvertidos na traça antiga.
Poço na minha propriedade e da minha irmã com nora nas Lameiras em Além da Ponte
Poço desprotegido nas Lameiras em Além da Ponte
A guarda em tijolo em derrocada
Contudo tenho apreciado muito poço coberto por grade em ferro  e outros com vedação em rede
 Poços no costado do Casal de S Braz
Ribeirinho
Poço totalmente desprotegido na Mouta Redonda
Ribeirinho poço de chafurdo conhecido por poço da Ameixeira 
Não se encontra classificado. Em 1747 o padre Serra diz o povo falava que estes poços de nascentes eram fábrica de mouros- admito que sejam mais antigos, herança romana, pela  fonte da Ladeia, no Alvorge, estaria derrubado para o povo em 1935 pedir à camara que fosse feito um poço.
Um grande poço em redondo com o canal de acesso por escadaria em pedra,  à laia entrada para a câmara de anta
Nesta Páscoa cheio de água até quase ao primeiro degrau
Canal de entrada pedonal para a escadaria que lhe dita o nome de poço de chafurdo.
 Fonte do Ribeirinho feita em 64 pelo meu avô "Zé do Bairro"
Graças a este poço  artificial  feito na década de 60, do séc. XX,  em ambiente cársico para captação de água, não foi adulterado o poço de chafurdo como no Minchinho, fizeram um novo
Foi-lhe retirada recentemente a roda de ferro para fazer emergir a água...
 A foto que registei a todos os que fizeram o favor de me acompanhar nesta caminhada
Bem hajam pelo carinho, disponibilidade e prontidão de me aturarem nas minhas divagações.
Quem se lembra do balanço para tirar a água dos poços?
Herança deixada pelos mouros... com outros nomes; picota, cegonha e,...
Na região de Sicó haverão outros poços e fontes de chafurdo , partilhei o que conheço e conheci, sendo que jamais  antes assim foi elencado.

Poço de chafurdo na primitiva Quinta da Cerca em Chão de Couce
Resiste o poço de chafurdo com degraus flutuantes , a casa foi arrasada, o poço ainda existe...
Lagoa cársica murada, quiça outrora foi um poço de chafurdo na entrada da Ateanha
 Fonte de Mergulho na Torre da Ladeia no Alvorge na beira da que foi estrada romana
Vale Mosteiro na Quinta do Dr.Faria
Antes foi a quinta da viuva Maria Francisca, sempre me falaram da existência de um tanque que encontrei agora em junho de 2017, em formato retangular fechado por vedação em rede. Por estar com água e limos, tem de ter nascente, mas como  não se encontra devidamente limpo, fica a dúvida se é um poço de chafurdo com tanque (?) .
Poço com tanque de chafurdo (?) ao lado da escada de acesso à casa da Quinta do Dr.Faria
Poço do Minchinho, na Lagarteira
Expetacular, retangular de larga escadaria, com boca direta ao algar. Mantem-se virgem porque na década de 60 do séc. XX, optaram por gazer um poço novo a escassos metros a norte, tal como o poço da Ameixieira, tamb~em fizeram um novo poço, mantendo-se assim os poços antigos virgens, paar explicar o seu passado.

A "Bina piloto" leu a crónica e disse-me que no quintal do seu tio Jerónimo Coutinho, no Cimo da Rua recentemente vendido à Celeste Neno, também havia um poço de chafurdo com escada. A Celeste interessada envia-me mensagem a dizer que não é no quintal da casa que comprou, mas sim noutro que os pais do Zé Manel (electricista) cultivaram quando era miúdo.Será a que foi a quinta das manas Orenas?

Carvalhal, Ansião
A minha amiga Helena do Carvalhal, também me disse que ia buscar água a um poço com estas carateristicas ao quintal do Ti Augusto Lopes, perguntei à Celeste se ainda existia, disse-me que o irmão o remodelou com manilhas tendo retirado a escadaria e na volta tinha  um lajeado lindo.

Ao alto da vinha
Existe um poço de chafurdo num lote recentemente vendido defronte "da vivenda dos brasileiros".

Vale Mosteiro onde hoje é o Intermaché
Em terreno do Sr.Artur Paz havia um poço de chafurdo com mina, que o mostrou ao sobrinho Renato Paz,  fez o favor de partilhar comigo, dizia-lhe o tio " no verão o descia pela escada e se metia num túnel, seria a mina da água onde a água nascia..."
Na propriedade do Ti Parolo havia um poço de chafurdo.

Campo da Ateanha
A nascente do morro da Ateanha existe a Fonte dos Mouros, identificada pelo Dr. Salvador Dias Arnault, teria sido uma Fonte de Mergulho e junto às Alminhas desativadas uma dolina cársica com a parte sul murada.

Várzea de Aljazede 
Existe o poço de chafurdo do Carril com escadaria assinalado pelo Prof Salvador Dias Arnault que não o soube identificar, também na beira da estrada romana.

Fonte Santa, Ansião 
Presume a imagem da mina aberta que outrora foi uma fonte de Mergulho. Nascente cársica que estava seca em agosto em 1623, em terra de saibro, que rebentou água, dfenomeno que o povo não soube explicar e inventou ter sido Milagre. 
Em 1902/3, teria sido o meu bisavô, Francisco Rodrigues Valente com raizes na Constantina, que trabalhava para a câmara, quem fez a casinha para os banhos santos numa banheira feita de lajes de epdra, junto do fontanário. Como foi o obreiro do  Castelinho, ao Cimo da Rua, como por certo a requalificação de poços de chafurdo e fontes de mergulho em novas fontes com roda de ferro.
Cujas  alterações do progresso se perderam essas caracteristicas do pasasdo.

Fonte da Lagoinha ao Pinhal
Sita na beira da estrada real, teria sido antes um poço de chafurdo, ou fonte de Mergulho.

Coluna de aqueduto com escada de pedra seca em Almoster
Casal da Rainha em Almoster
Muro com degraus flutuantes, registada em andamento...uma carateristica na região.
Muro na Cabeça Redonda com degraus flutuantes , a escada de pedra seca para subida a courelas
Tanque feito em lajes unicas de pedra
Este é da minha mãe na Mouta Redonda

Quando os ouvidos e olhos nos ignoram resta-nos a Palavra no direito à Cidadania!

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