Ponte sobre o rio Mourinho em Santa Susana na albufeira da barragem do Pego do Altar, a descoberto pela seca , a maior que até hoje vivi na minha geração, tem posto a descoberto outras ruínas de aldeias noutras albufeiras.Ainda gostava de visitar na Ribeira d'Alge o Engenho Real da Machuca que já fundia
ferro em 1712.Em tempo alargado de verão de S.Martinho quis voltar ao
Alentejo, a Santa Susana, para descobrir a bonita ponte do Rio Mourinho submersa com o enchimento da albufeira desde 1948, apenas por duas vezes a seca a pôs a descoberto.A sorte esteve do nosso lado graças ao
engano na saída da autoestrada com destino a Alcácer do Sal, e uma vez em Montemor o Novo fizemos o circuito inverso, a parca
sinalética havia de ser o mote neste percurso para ter visto mais da barragem de Pego do Altar ao subir a estrada
ingríme feita para a sua construção, igual às do Zêzere no tempo de Salazar.
Alentejo a caminho de Santa Susana
Onde o branco e azul são rei ...
Pego do Altar
A água vai-se finando dia a dia, precisamente de jusante para montante na barragem.
Junto à ponte distingue-se um minúsculo fio de água que debaixo dos arcos se junta num pequeníssimo charco de cores fortes, ocre do ferro do xisto, argilas e algas de águas inquinadas.
Antes e depois do paredão da barragem as vistas inundadas por estrangeiros que aqui chegam nas suas roulotes, ao sol com painel solar para geral energia...
Comparar o antes na inauguração em 1948 Foto Portugal Memória e hoje
Entrando em Santa Susana tomando o caminho do cemitério uns metros à frente acaba estrategicamente o alcatrão e numa ribanceira à direita sem qualquer visão, a entrada no leito da albufeira, um marasmo de secura a
rivalizar um deserto de autentica paisagem lunar com rastos de estradas e roulotes estacionadas a esmo, ao fundo haviam carros junto da ponte para onde seguimos.
A ponte é interessante com apontamentos delicados que a torna bonita. Arcos revestidos a cerâmica e entre eles guaritas igualmente debruadas, onde brilham os materiais utilizados; o xisto, blocos cerâmicos e calhaus rolados. Os terminais da entrada, saída, e as gárgulas todos em pedra branca.
Piso da ponte com cerca de 30 metros no entanto o seria de piso uns 150 metros, para norte distingui mais dois pequenos arcos e o piso enfilado para a ponte com
muito calhau rolado, seria o primitivo chão (?).
Místico e fenomenal o que resta da água em tonalidades; verde, azul, amarelo ocre, vermelho ...dadas pelo ferro do xisto, por isso o ocre férreo
Paisagem lunar de chão arreigado
de brutais fendas...
Em terra de xisto onde teriam ido buscar as pedras brancas dos terminais e gárgulas, não me pareceu calcário, mármore também não, o que será? Este terminal caiu da ponte e encontra-se no chão.
A cor vermelha será da argila ? ou...
Não resisti a trazer este calhau rolado do leito, mal o olhei o senti fálico!
As gárgulas em pedra branca da ponte garbosas...
Os peixes quase sem água perdidos não encontram a saída para o regato de água que lhes permite viver...O meu carro um Ford de 1993 já um D Elvira ao jus de Porche!
Dois pequenos arcos
envoltos em erva verde, o que quer dizer que além do Rio Mourinho uns
metros antes no mesmo percurso da ponte o leito da Ribeira de Alcáçovas
(?), durante 130 anos na ligação de Santa Susana a São Cristóvão,
mas se este fica mais para norte, o seria a Alcáçovas (?)...
Brutal passeio!
De saída do leito da albufeira.
Poda moderna em oliveiras no adro do cemitério
Poda a talão como deve ser nas árvores dos passeios
Um bom reparo para a JFSSusana revela ter um funcionário, um bom podador de árvores.Parabéns, dos poucos em Portugal!
De excelência as oliveiras podadas no adro do cemitério, na fonte no lado direito, e nas rotundas em redondo, como agora é prática e na frente do casario podadas à antiga para dar azeitona.
Revela que se recicla, tem mente aberta, quer fazer melhor, merece aumento de ordenado.
As outras árvores das ruas muito bem podadas, a talão como o deve ser.
Apenas estranhei pelo menos duas oliveiras com azeitona madura que o dono não a deve apanhar, e isso estranhei, nem que fosse para retalhar, ou dar a outro vizinho...
O método de poda pode ser estratégia de ganhar dinheiro dando cursos ao pessoal de outras câmaras que não tem pessoal categorizado,(Almada é uma miséria e outras) que aqui se mostra de grande perfil para a tarefa, seja na pratica antiga ou na moderna, por isso um bom artista pode dar cursos e facturar para a JFSSusana.
De saída do leito da albufeira.
Poda moderna em oliveiras no adro do cemitério
Poda a talão como deve ser nas árvores dos passeios
Um bom reparo para a JFSSusana revela ter um funcionário, um bom podador de árvores.Parabéns, dos poucos em Portugal!
De excelência as oliveiras podadas no adro do cemitério, na fonte no lado direito, e nas rotundas em redondo, como agora é prática e na frente do casario podadas à antiga para dar azeitona.
Revela que se recicla, tem mente aberta, quer fazer melhor, merece aumento de ordenado.
As outras árvores das ruas muito bem podadas, a talão como o deve ser.
Apenas estranhei pelo menos duas oliveiras com azeitona madura que o dono não a deve apanhar, e isso estranhei, nem que fosse para retalhar, ou dar a outro vizinho...
O método de poda pode ser estratégia de ganhar dinheiro dando cursos ao pessoal de outras câmaras que não tem pessoal categorizado,(Almada é uma miséria e outras) que aqui se mostra de grande perfil para a tarefa, seja na pratica antiga ou na moderna, por isso um bom artista pode dar cursos e facturar para a JFSSusana.
Adorei!
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