segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Caminhada cântaros e rodilhas na freguesia de Pussos de S.Pedro, em Alvaiázere

Apelo à fonte de pedra PUSSOS, na frente da Junta nos Cabaços, a meu ver a mudar de poleiro para onde esteve , ao meio do mural azulejar que remata com o brasao onde me fiz à foto .
Porque o patrimonio é para se exaltar!
                                                 
Concentração nos Cabaços, junto à sede da Junta de Freguesia.
Com a conversa quando fui buscar a camisola gratis, que era linda em verde, a cor do meu Sporting, tive que me resignar com uma branca ...

Partida de autocarro para a Fonte do Sobreiral
                                       
Selfie do Grupo Mãe Natureza que liga Sicó à Alta estremadura em Tomar
O mote da minha investigação com as caminhadas
                                             
Pormenores de belas chaminés. Esta casa no tardoz exibe um conjunto de arcadas em restauro
Outra bela chaminé que alvitro o modelo foi trazido do baixo Alentejo quando se ia à ceifa
Dia 22 de setembro caminhada pela rota pelas fontes de mergulho da proto história, outras medievais e do sec. XX, do  concelho de Alvaiazere, restauradas e outras limpas . Primou o bom gosto a fundir o antigo com o moderno, sem colidir, em ambiente natureza . Pese o progresso prevalecem para contar a sua historia, umas publicas e outras ainda em dominio privado.

Fonte do Sobreiral do séc. XX
                  
                            
Em caminhos estreitos entre quintas e muita sombra de carvalhos, sobreiros e olival 
              
Os estragos dos javalis
Na primave fiz um tour de carro com o meu amigo Dr. João Pedro Santos de Alvaiázere vindos de nascente e na caminhada vindos de poente
Quem me deu a conhecer Vila Nova, a minha primeira vez por caminhos estreitos, entre quintinhas, onde guardo da minha adolescência quando a minha mãe trabalhou nos CTT de Cabaços, a minha ida de camioneta de Ansião havia uma quinta com muitos diospireiros raquiticos, depenados de folhas ,carregadinhos de diospiros em tom escaldante laranja, uma paisagem estonteante, que jamais esqueci.Hoje apenas enxerguei um belo exemplar de outra especie, em Cabaços.
Lagar da quinta dos Casalinhos
Capela
Catavento
Quinta dos Casalinhos 1686
A docura da grade com corações, a ligação aos afetos de Sicó
                  
Avistamos sinaletica de um troço de calçada romana vindo do Vale da Aveleira
                                    
Flores carateristicas em setembro as espadas de S.Jose, entre demais nomes
Ruina de casa 

Pedra em redondo ou foi de lagar de vinho ou de azeite onde assentava a cera
Fonte de mergulho que foi adaptada com nora, vive encravada na curva da estrada cujo Engº da obra desta estarda da Portela das Feteiras não se amofinou de a deixar em desespero, anulando a sua ancestralidade.
O tanque com limos 

Fonte do Paço
Outra fonte de mergulho ancestral
                                          

Saida de águas encanadas dos terrenos de milho a norte

Vale onde aparece água corrente em setembro
Informou-nos o Sr. presidente da Junta de Freguesia que a autarquia pretende adquirir uma propriedade confinante de 5 hectares que limita com a ribeira de caudal substancial e o caminho. Tem uma represa que foi no tempo pasasdo a delicia da cachopada.
Informou ainda que aqui foram descobertos potes arabes enterrados.

Represa invadida de canavial...
Pontes de laje na ribeira
Rochedo do grande algar com sumidouro de águas que voltam a sair mais a sul

A caminho de Vale Cipote em paralelo com a ribeira
                                      
Outra ponte de laje
Uma ponte em  laje foi  pelo progresso alterada e devia manter a traça...
 
Vindo de norte onde aparecem pedras enormes e algumas megaliticas
                                    
                                    

                                    
Paisagem de sobreiral abismal

Novos caminhos

Corte para a esquerda para a fonte da Sandoeira
                       
O meu amrido esperava por mim...
                                        
Sem sinaletica uma pequena aldeia em ruinas
Grande eira

Sapico de pedras  de grande envergadura, reportam a alegado desmantelamento de antas ou dolmens...
Do outro lado um bloco de pedra com outros em redor, teria sido uma anta ?
Seguido de muro novo
Vale plantado de estufas de flores

Perspetivas da fonte de mergulho ancestral
Lintel com a data 1733
Restauro em 1948
Cheguei ao ponto do reforço em último e o repasto por ser muito bom, entre boas sandes e salgados, tudo desapareceu num instante...visao que o Sr. Presidente da Junta reparou em tempo, viu-o ir para o carro e depois percebi que tinah ido  buscar mais.Esperamos e comemos bem para seguir caminho.
Sandoeira 
Cantaria reutilizada
Tradição dos esponjados a ornar casario
Vistas surpreendentes, quiçla aqui foi um Castro? Com a fonte aos pés...

Ruina com balcão ornado de muro coberto a laje; arquitetura judaica como no Avelar, e em Chãos
Forno em ruina visto de fora com as pedars do bocal de pedra broesa para o forno não arrefecer
Onde se funde o casario antigo com o minimalista
So fotografo o que me chama a atenção como esta salamandra numa fachada
A Mó do moinho que era no outeiro
Enorme vinha de casta preta
                                      
                                  
Capela de Santa Catarina


Mouroços de pedras enormes
                  
Em rota ao sul do concelho, em caminho pelo Vale Cipote, paralelo à via militar romana que passou a nascente, não fui revisitar o complexo megalitico das Antas no Ramalhal, por já levar mais de meia hora de atraso, em relação ao grupo, segui para a fonte dos Cavaleiros, em Relvas.
                  
Oliveira pequenina com um ramo arregado de azeitona
Provamos as ameixas pequeninas, muito ácidas...
Cebola Albarran
Fonte de mergulho ancestral como a da Sandoeira
                 
Inusitado desfecho em Relvas, defronte de um Turismo Rural, reparei numas oliveiras podadas artisticamente, onde distingo uma pedra com uma inscrição. Acelarada chamei o Paulo Arsenio, que chega ofegante, para a tentámos descodificar. Dizia eu que a pedra estava virada ao contrario,e a inscrição invertida, debalde não a conseguimos virar, e naquilo chegou o meu marido, e diz naturalmente que a inscricao nao está invertida, lia Dominga...bom, e eis que chega um sr estrangeiro, o dono do AL, afavel , que nos diz em ingles que é a sepultura da sua cadela e foi ele que esculpiu o nome...Dominga...
Isto para dizer que nem tudo o que parece o é . Aventava ser uma lapide funeraria romana,debalde é recente...
Grande balde de agua fria na minha aspirante procura do passado...
Almoço
Duas sopas. Ouvi gabarito à sopa de peixe, saboreei a sopa de pedra.
Havia um grande tacho com a especialidade da antiga estalagem dos Cabaços que chegou aos meados do sec XX ,conhecida pela Pitanga, onde o meu avo Zé Lucas almocava no dia do mercado ,o tipico prato de borrego chamado Rebolão, estufado com hortela...e bem vi a fila de muitos abrindo pao e a rechear de carne de aspeto saboroso.
Não faltou o porco no espeto,delicioso ,macio,muito bem assado e temperado.
Houve fartura ,qualidade, e o pao, sendo eu neta de padeiros,sei quando é do melhor fabrico e bem cozido.
O vinho 14 graus...pois só bebi um copo e mudei logo para água...
Permitam-me que diga que senti falta das trouxas de chicharo...
Retrospetiva da caminhada.
Amei o circuito, em plena natureza, debruada a muros de pedra seca, semeada a salpico de belo casario antigo e contemporaneo em grande mancha de sobreiral vestido de troncos castanhos que me remeteu neste equinócio à luz sentida na ultima vez que visitei o cromeleque de Almendres, no Alentejo. E isto foi abismal!
Graças a bons amigos dos Trilhos da Mãe Natureza, pus a conversa em dia com todos e com o arqueologo Paulo Arsenio,que colaborou na Carta Arqueologica de Ferreira do Zezere em 2009.

A minha sexta caminhada no concelho de Alvaiãzere. Repitam que sabem receber e oferecer.
Parabens a todos os envolvidos em especial ao Sr. presidente da Junta e ao Sr. presidente do Concelho, amaveis, em saber ouvir, e demais staf como um elemento dos territórios de Sicó.
Deixei mensagem das cronicas a publicar em janeiro e fevereiro no Jornal Serras de Ansião, sobre as caminhadas em Alvaiazere, lamentavelmente foi tematica que não despertou interesse ao Jornal de Alvaiazere...
Numa palavra regressei a Ansião, de coracao cheio.
Amei.

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