Na minha simbólica amansia por me igualar na irreverência, do mesmo signo Touro...
Os relatores da sua bibliografia
Os relatores da sua bibliografia
"José Vital Branco Malhoa nasceu a 28 de abril de 1855 nas Caldas da Rainha, em garoto já cultivava a arte ladina dos rabiscos, pintando as paredes da Travessa de S Sebastião onde vivia. Os pais o destinavam a entalhador, mas o artista Leandro Braga influenciou a família a vocação plástica e foi aos 8 anos para Lisboa onde aos 12 frequentou a Academia de Belas Artes, sendo discípulo de Lupi, Prieto, Vítor Bastos, Anunciação e Simões d’Almeida. Obtendo no fim de quase todos os anos o 1º prémio, conclui o curso em 1875. Concorreu a bolseiro do Estado por duas vezes sem ser eleito e por isso , uns dizem que partiu os pincéis e se fez à vida de caixeiro a vender chapéus e confecções para senhoras numa loja da Rua Nova do Almada de um irmão. Ao almoço pintou em 1881, o quadro Seara Invadida - debalde não encontrei a tela!
Apresentou o quadro numa exposição em Madrid (1881), obtendo algum sucesso. Acusado por uma senhora que o vira em Madrid de não aproveitar o seu talento nem o mostrar em Portugal, abandonou a loja onde trabalhara três anos para se dedicar definitiva e exclusivamente à pintura.Para sobreviver pintou o que lhe aparecia e em Lisboa foi muita coisa e gente endinheirada. Foi um dos fundadores do Grupo do Leão, o grande quadro que está patente no Museu do Chiado. Se até então as paisagens que pintava, de gosto romântico e cores escuras, eram marcadas pelos ensinamentos de Anunciação, os quadros de ar livre dos anos 80, mais luminosos e de colorido mais intenso, demonstram que se abria à estética de Barbizon – introduzida em Portugal por Silva Porto – apesar de nunca lá ter estado.
Escolheu entre outras terras Figueiró dos Vinhos para viver 50 anos entre temporadas na primavera e verão e o resto do ano em Lisboa onde terminou muitas telas.
A sua casa em Lisboa, ao Saldanha, hoje Casa Museu Anastácio Gonçalves
A vidraça o seu atelier. Já conheci o Museu.
A pintura de Malhoa prima pela policromia com apelo intenso ao negro, a cor habitual na altura. Imprimiu em algumas telas uma certa crueza à tradição romântica de que fora herdeiro ao primar pelo buliço da natureza e do quotidiano do povo e crianças do campo, ao impregnar de sentimentalismo cristão e de um pitoresco paganismo entre retratos de meninos ingénuos, de gente abastada ainda com títulos de nobreza, e rostos massacrados de pobreza e trabalho na fiandeira, papas, fogueteiro, o S Martinho ou os Bêbados, em Lisboa e o Fado e explodiu em cor do Minho as paisagens e tradições de Viana do Castelo, como viu o mar em doce recato ao amor na Praia das Maças. Malhoa retratou como ninguém o naturalismo português. A sua palete em policromia viva de cores fortes - amarelo e laranja e também o negro da tristeza, da dor, da pobreza, da saudade!
Em 1918, pinta numa quinta de Figueiró as cores de Outono com uma sensibilidade já impressionista , faz lembrar a folhagem de amarelos e castanhos de um souto de castanheiros franceses.
O prestígio atingido ainda em vida valeu a José Malhoa numerosas consagrações e .homenagens, assim como muitos discípulos e seguidores. Veio a falecer aos 78 anos, em Figueiró dos Vinhos em 26 de outubro de 1933. Ainda em vida avançou o projecto de um museu com o seu nome nas Caldas da Rainha, a sua terra, seria inaugurado seis meses após a sua morte.
A vidraça o seu atelier. Já conheci o Museu.
A pintura de Malhoa prima pela policromia com apelo intenso ao negro, a cor habitual na altura. Imprimiu em algumas telas uma certa crueza à tradição romântica de que fora herdeiro ao primar pelo buliço da natureza e do quotidiano do povo e crianças do campo, ao impregnar de sentimentalismo cristão e de um pitoresco paganismo entre retratos de meninos ingénuos, de gente abastada ainda com títulos de nobreza, e rostos massacrados de pobreza e trabalho na fiandeira, papas, fogueteiro, o S Martinho ou os Bêbados, em Lisboa e o Fado e explodiu em cor do Minho as paisagens e tradições de Viana do Castelo, como viu o mar em doce recato ao amor na Praia das Maças. Malhoa retratou como ninguém o naturalismo português. A sua palete em policromia viva de cores fortes - amarelo e laranja e também o negro da tristeza, da dor, da pobreza, da saudade!
Debalde não conheço telas com os acordeonistas da região, casamentos, o dia da espiga, a Ribeira d'Alge, as trutas em Campelo, mas deve haver ou não?
O prestígio atingido ainda em vida valeu a José Malhoa numerosas consagrações e .homenagens, assim como muitos discípulos e seguidores. Veio a falecer aos 78 anos, em Figueiró dos Vinhos em 26 de outubro de 1933. Ainda em vida avançou o projecto de um museu com o seu nome nas Caldas da Rainha, a sua terra, seria inaugurado seis meses após a sua morte.
O único pintor português do meu manancial de infância. Os meus pais falavam do seu casulo em Figueiró dos Vinhos, concelho limítrofe de Ansião e das férias em setembro na Quinta de Cima, dos primórdios da nacionalidade, embora hoje descaraterizada, mantêm no entanto a simplicidade ao semblante ténue e delicado sobranceira ao costado do souto de castanheiros e da nascente de boa água. Malhoa teve o seu quarto, na torre altaneira do outão.
Do livro "Crónicas dum Tempo"
Cena rocambolesca de um jantar e da pele de leitão na Quinta de Cima em Chão de Couce
Será que pintou esta paisagem da Quinta de Cima com o seu quarto e a emblemática palmeira?
O Casulo de Malhoa de Barata Moura 1951Cena rocambolesca de um jantar e da pele de leitão na Quinta de Cima em Chão de Couce
Será que pintou esta paisagem da Quinta de Cima com o seu quarto e a emblemática palmeira?
O Dr. Egas Moniz conseguiu, com mestria, descrever o que estava por detrás de cada trabalho, e falar, deste modo, sobre a região que lhe era tão familiar.“Naquela loja os dois compadres observam o Azeite novo. Como êle sai da caneca! Que transparência! Rescende ao aroma da azeitona. Sim, senhor, vale o da Quinta de Cima!”
Museu José Malhoa nas Caldas da Rainha
A atual Igreja de Chão de Couce deve-se ao Padre Manuel Mendes Gaspar, conseguiu agregar a esse projecto toda a comunidade paroquial, tendo sido o novo templo inaugurado, segundo a imprensa da época, no dia 23 de Novembro de 1930. No dia 10 de Setembro de 1933, a Festa com uma imponência e participação popular absolutamente únicas para a inauguração do retábulo de Malhoa ficou, para sempre, no coração do povo a sua doação para a posterioridade a Chão de Couce e ainda os azulejos.
A sua última obra morreu em 26 de outubro desse ano.
Gazeta das Caldas, nº501. 22 Set. 1935...Umas flores da Quinta de Cima
Malhoa e o painel das Almas no Bairrão em Figueiró dos Vinhos
Relato do escritor Júlio Dantas no seu livro Abelhas Doiradas, de 1920 da conversa travada com o Mestre pintor Malhoa e o irmão do Regedor de Bairrão.
Transcrição do Padre Manuel Ventura Pinho que partilhou e aqui transcrevo, por a achar deliciosa.:
Meninos da Beira 1891
(Figueiró) sem se saber de que famílias
A Olinda do Lagar
«Uma bela manhã, em Figueiró dos Vinhos, estava Malhoa, com as senhoras, em volta da mesa do almoço, quando a criada anunciou o irmão do regedor de Bairrão, que insistia em falar ao artista. Mandaram-no entrar. Era um homem de quarenta anos, cara de Páscoa, tisnado do sol, jaleca de Saragoça, polaina, varapau, um barrete vermelho de campino a rolar nas mãos felpudas:
- Ora com sua licença!
O mestre perguntou-lhe o que queria. O homem coçou na cabeça, engoliu em seco, olhou em volta as senhoras, gaguejou, riu e acabou por dizer:
- Vocemecê é que é o Senhor Pintor Malhoa?
- Sim senhor. Que é que você quer?
- Queria saber quanto vocemecê leva por pintar umas alminhas do Purgatório para a esmoleira de estrada.
E, lanzudo, desconfiado, hesitante, a face curtida a arrepelar-se num tique nervoso, o zambujo ferrado de estaca no sovaco, contou que fizera aquela promessa às almas se não lhe morressem dois bois que andavam doentes. O barbeiro da terra tinha-lhe pintado um painel por oito tostões – um ror de dinheiro ! - mas não estava obra acabada. Fora então que o irmão do regedor se lembrara de encomendar a obra ao Senhor Malhoa, que, por muito mal que a fizesse – dizia ele – sempre a havia de fazer melhor. O artista ouviu, acabou de enrolar o cigarro, e, perante o assombro de sua esposa, disse ao homem que aceitava a encomenda e que viesse dali a oito dias buscá-la.
- E quanto é que custa?
- Isso, nós veremos depois.
Passada uma semana, o homem lá veio, calça nova e pescoceira branca domingueira, bateu à porta, entrou, estacou de boca aberta diante de um painel das almas que era uma maravilha, (Malhoa pintara-o com todo o seu talento, sem lhe tirar o sabor da ingénua imaginária popular) e, coçando com ambas as mãos a cabeça chamorra, destampou, aflito:
- Valha-me o Senhor Santo Cristo, que isto vai para mais de oito tostões!
O artista tranquilizou-o. Não era nada. Ofereciam ambos aquele presente às almas do Purgatório. O pobre homem, com o suor do júbilo a empastar-lhe os cabelos da testa, riu, chorou, dançou, travou do painel, embrulhou-o na manta que trazia, e à saída, abraçando respeitosamente o pintor, disse-lhe a meia-voz, para as senhoras não ouvirem, estas palavras que eram a expressão suprema da sua gratidão:
- Ó Senhor Malhoa, venha daí beber um copo de vinho!
E aqui têm como, na pobre estrada de Bairrão, à poeira e ao sol, se está perdendo um retábulo que é a obra carinhosa de um dos príncipes da pintura portuguesa contemporânea.»
Por não existir no local onde foi colocada supõe-se tenha sido roubada quando alguém se apercebeu do valor das obras de Malhoa...
(Figueiró) sem se saber de que famílias
A Olinda do Lagar
Os oleiros 1896 Companhia de Seguros Cosec
Citar excertros de http://provocando-umateima.blogspot.com/2012/12/malhoa-e-os-salons-de-paris-ii.html
«Bartholomeu Sesinando escreveu a propósito da 7ª Exposição do Grémio Artístico de 1897
(…) Malhôa, entrando resolutamente no Salon este anno, não receiou vizinhança que o prejudicasse e os seus Potiers chamaram a attenção sobre o seu nome, triumpho tanto mais lisongeiro e honroso para nós quanto elle é um verdadeiro e genuíno pintor portuguez. Não cursou as escolas, nem frequentou os ateliers extrangeiros, foi sempre o nosso bello sol que dourou a sua paleta, os nossos typos que elle estudou, e ao seu esforço perseverante, á sua vontade energica deve o que tem conseguido.Offerece-nos a exposição do Grémio Artístico, n’uma téla pequena – Os oleiros – a reducção do quadro que enviou ao Salon dos Campos Elysios, em que, até hoje nunca reclamara entrada, e onde o acolhimento feito pela critica a este extrangeiro que se apresenta sem mais recommendação que o seu próprio valor, é bastante agradável para o artista e para o nosso orgulho nacional. Rocheblanc, na Independence Belge de 24 d’abril cita o quadro de Malhôa com as seguintes lisongeiras palavras: Non moins verveux, mais beaucoup plus fondu de pâte et harmonieux d’accent, est le morceau des – Potiers – de Mr. Malhôa, de Lisbonne. L’autorité, la puissance, respirent en cette page, qui semble écrite dans un coup d’improvisation, tant elle est décidée, et qui n’en a pas moins toute la saveur e la force douce d’un Velasquez.
A conhecida revista franceza L’Illustration, que annualmente publica um numero especial, consagrado ao Salon, em que reproduz pela gravura alguns quadros, escolhidos entre os mais interessantes dos milhares que n’elle se expõem, colloca n’essa escolha o quadro de Malhôa, que Alfredo de Lostalot fazendo a critica geral da exposição apresenta como um savoureux morceau de peinture.
A outra versão mais pequena de Os oleiros
Excerto provocando-umateima.blogspot.com (...) Em 5 de Maio desse ano de 1897, Malhoa regista «Venda do quadro “Os oleiros” ao Conde de Proença a Velha - 300$000» pelo preço constante no catálogo. Como é evidente, refere-se à versão pequena, a «reduccção», o “estudo”o quadro que chegou até nós, o conhecido, com 59x78, o datado de 1896. O outro maior «da COSEC», o que esteve unicamente presente na 7ª do Grémio e pronto!
Que o outro, o que foi a Paris ao Salon de 1897, o grande, com 130x165, o que irá estar presente na 8ª Exposição do Grémio no ano seguinte, o que voltará ainda a Paris para a Exposição Universal de 1900 – onde receberá uma Medalha de Oiro. Perdeu-se com o Saint-André e dele resta sómente a imagem fotográfica. Mais tarde, no verão de 1898, já depois da 8ª do Grémio, Malhoa registará a «Venda dos “Oleiros” e “Padeiras” ao Bravo – 500$000» (fez desconto, que no catálogo desse ano estavam por 500$000 e 250$000, respectivamente). E, ainda mais tarde, em 8 de Abril de 1901, quando recebe o valor do seguro pelo naufrágio do Saint-André, confirma-o «…”Os Oleiros” pertencentes ao Bravo, valor um conto de reis…»
Há inúmeras referências, artigos e textos que, por engano ou desconhecimento, contrariam estes factos – em 1983, em 2003 e por aí fora… e outras, mais recentes, que tentam emendar a mão e ainda se atrapalham .Mas os factos são os factos e não há mais nada a dizer.
Resumindo, Os oleiros, 1896, a versão que chegou até nós, 59x78, esteve unicamente presente na 7ª Exposição do Grémio, 1897
Foto provocando-umateima.blogspot.comApontamento para Oleiros de Malhoa 15x23
Retrato de D Teresa Leal 1896 no Museu de José Malhoa, nas Caldas da Raínha
Excerto provocando-umateima.blogspot.com «Pintei n’este ano em Figueiró, o quadro “a córar a roupa” que vai figurar na exposição de Paris, e “Uma desgraça” (a morte do porco). | Pintei igualmente nos mezes de Novº e Dezembro o retrato da Condessa de Mossamedes, que muito tem agradado, e que eu conscienciosamente julgo sêr o unico que pode igualar em merecimento o retrato de Madª Leal, que expus com tanto exito no “Salon” de 1897 junto com “Os Oleiros” e que tanto enthusiasmou foi celebrado pela imprensa Parisiense. Isto devido única e exclusivamente a modello têr a devida compreensão e pouzar-me bem. | José Malhôa | 31 Dezembro 1899.»
MatriznetO Ventura 1933 - Museu Malhoa
Uma ruela em Figueiró dos Vinhos 1912 - Coleção particular
Interessante a cor azul das barras a lembrar gregos e a cor do mar longínquo...
Interessante a cor azul das barras a lembrar gregos e a cor do mar longínquo...
Quelha em xisto em Figueiró dos Vinhos 1912 - Coleção particular
Paisagem de Figueiró dos Vinhos 1908 - Museu Dr Anastácio Gonçalves
Paisagem de Figueiró dos Vinhos 1915 - Coleção particular
Igreja de Figueiró 1911 - Coleção particular
Igreja de Figueiró 1921 - Coleção particular
Convento masculino dos Carmelitas Descalços em Figueiró dos Vinhos 1908 - Coleção particular
Pereira em Flor em Figueiró dos Vinhos 1910 - Coleção particular
Recuperação em 2000 foto de António José Silva Caetano
O monte lembra os manos Germanelo no Rabaçal
Será algures por Figueiró pela cesta e a canastra ainda típicas nestas terras de Figueiró e Castanheira
Batizado na aldeia
Paisagem de camponesa de Figueiró dos Vinhos 1906 - Museu Histórico Nacional
Sétimo Mandamento 1905 Figueiró dos Vinhos
Será algures por Figueiró pela cesta e a canastra ainda típicas nestas terras de Figueiró e Castanheira
Batizado na aldeia
Paisagem de camponesa de Figueiró dos Vinhos 1906 - Museu Histórico Nacional
Sétimo Mandamento 1905 Figueiró dos Vinhos
A Camponesa de Figueiró de 1929
A descamisada em Figueiró dos Vinhos 1903 Coleção particular
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A Sesta 1909 Museu Nacional de Belas-Artes no Rio de Janeiro
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O quadro representa uma camponesa idosa, desdentada, a comer ou a mexer, com uma colher de pau, um prato de papas de milho, também chamadas papas de carolo. Alimento de gente sem dentes.
O fogueteiro
Fado no Museu do Fado
Na Quinta de Cima em Chão de Couce existia um quadro mais pequeno do Fado à laia dos Oleiros e de outros, que Malhoa fez dois- um grande e outro em pequeno
O S. Martinho ou os bêbados
O Barbeiro da aldeia
Cortesia do guardador de quadros Malhoa numa das antigas Cinco Vilas de Chão de Couce o Retrato de Malhoa com dedicatória à família Alberto Rego na tela o estudo do quadro o Emigrante
Cuidados do Amor 1905 - Coleção Novo Banco
Primavera 1933 - Museu Malhoa
Paisagem fluvial será na Foz da Ribeira D'Alge?
Na Quinta de Cima em Chão de Couce existia um quadro mais pequeno do Fado à laia dos Oleiros e de outros, que Malhoa fez dois- um grande e outro em pequeno
O S. Martinho ou os bêbados
Egas Moniz conseguiu, com mestria, descrever o que estava por detrás de cada trabalho, e falar, deste modo, sobre a região que lhe era tão familiar.
Os Bêbados “Estão fantasticamente bêbados. É a apoteose do vinho português, do palhete trepador das terras de Figueiró!” …
Outono 1918 pintura impressionista pintura na quinta da Fontinha em Figueiró dos Vinhos
O rapaz do tambor
Grávida...na dor em dar a notícia, pela pobreza, mais uma boca para alimentar...O Barbeiro da aldeia
Cortesia do guardador de quadros Malhoa numa das antigas Cinco Vilas de Chão de Couce o Retrato de Malhoa com dedicatória à família Alberto Rego na tela o estudo do quadro o Emigrante
O Emigrante 1934- Coleção particular
Regresso do campo 1897Cuidados do Amor 1905 - Coleção Novo Banco
Foi emprestado pelo banco ao museu de Figueiró dos Vinhos. Pelo que pode ser la visto, por uns anos.
1918 o uso do pau, para defesa e levar o talego com os pertences, não sei o nome dado ao quadro
Primavera 1933 - Museu Malhoa
Paisagem fluvial será na Foz da Ribeira D'Alge?
Paisagem rural
Contraste do vermelho dos barretes dos teares artesanais das fabricas em Pêra e Avelar
Contraste do vermelho dos barretes dos teares artesanais das fabricas em Pêra e Avelar
Coleção BCP
Excerto provocando-umateima.blogspot.com
"(...) Quadros encomendados pelo Comendador Seabra , pessoa abastada da região de Aveiro, que os levou para o Brasil para o seu palacete. Em meados dos anos 80, o palacete foi demolido tendo sido adquiridos pelo antiquário Jaime Afra ao Príncipe Real, que os vendeu para a coleção do antigo Banco BCP, atual Millenium"
"(...) Quadros encomendados pelo Comendador Seabra , pessoa abastada da região de Aveiro, que os levou para o Brasil para o seu palacete. Em meados dos anos 80, o palacete foi demolido tendo sido adquiridos pelo antiquário Jaime Afra ao Príncipe Real, que os vendeu para a coleção do antigo Banco BCP, atual Millenium"
A Caminho da Romaria no Minho
As vindimas no Minho
Volta da Romaria 1901
A chegada do Zé P'reiras à Romaria
O quadro pertenceu a José Relvas
Volta da Romaria 1901
A chegada do Zé P'reiras à Romaria
O quadro pertenceu a José Relvas
Clara 1918 - Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado
Pátio de Figueiró dos Vinhos 1922 - Coleção particular
Varanda Florida 1930 - Coleção particularAs promessas 1920 - Museu de Malhoa Caldas da Rainha
Rainha D Leonor 1926 - Museu Malhoa
Conversa com o vizinho 1932 -, Museu Malhoa
Milho ao sol 1927 - Museu Grão Vasco
O latoeiro
Varanda dos Rouxinóis 1914 - Coleção particular
A Caça em Figueiró dos Vinhos 1931 - Coleção particular
Fiandeira 1904
Retrato 1917
A sombra do parreira - Museu Grão Vasco
As barracas na Praia das Maças 1919 - Coleção particular
Praia das Maças 1918, varanda do grego - Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado
Praia das Maças 1929 - Coleção particular
A notícia
Corar a roupa 1905
Retrato do Juiz timorense Adalberto Soares do Amaral Pereira, 1920
Foto Matriznet
Os donos da Quinta de Cima em Chão de Couce
No tempo que Malhoa passava férias em setembro. Vendidos em leilão no Palácio do Correio Velho.Já passaram em várias mãos, desde 2019 estão na posse de um conterrâneo de uma das antigas Cinco Vilas de Chão de Couce.
Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea
N.º de Inventário:
51
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
O último interrogatório do Marquês de Pombal
Autor:
Datação:
1891 d.C.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Tela
Técnica:
Pintura a óleo.
Dimensões (cm):
altura: 333; largura: 505;
Descrição:
Pintura de História. Num salão escuro do seu palácio em Pombal, decorado com velhas estantes e um longo reposteiro por trás, o antigo ministro Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782), Marquês de Pombal, octogenário e abatido pela doença, submete-se ao último interrogatório (Janeiro de 1780) sobre os abusos de poder durante o reinado de D. José, no âmbito da sindicância movida pela rainha D. Maria I. No centro da composição, iluminado, sobre um luxuoso tapete avermelhado, vê-se o velho marquês sentado num cadeirão de madeira trabalhada, virado para a esquerda, ricamente vestido e com uma cabeleira branca, movendo-se com dificuldade, inclinando-se para a frente e esboçando um gesto frágil com a mão direita, pedindo finalmente perdão à rainha, frente a dois juízes nomeados pelo governo que estão atrás de uma secretária de madeira trabalhada, à esquerda, um sentado, o outro em pé, vendo-se a seu lado o redactor da sessão escrevendo com uma pena. Junto do cadeirão, de joelhos, vêem-se as duas jovens filhas do réu agarradas ao pai, uma de costas com um longo vestido branco, e outra à direita do marquês, de vestido azul, olhando desesperadamente para os juízes. Atrás do cadeirão, de pé, assoma o vulto da esposa do velho marquês, vestida de preto e com um lenço na mão esquerda, encostando a cara ao cadeirão, a chorar.
Incorporação:
Transferência - Museu Nacional de Arte Antiga
Oferecido à Academia Real de Belas Artes de Lisboa por quatro discípulas do autor, Condessa de Alto Mearim, D. Emília Romana Vasconcellos Gonçalves, D. Sarah de Vasconcellos Gonçalves e D. Adelaide Vasconcellos Barahona Gonçalves.
No tempo que Malhoa passava férias em setembro. Vendidos em leilão no Palácio do Correio Velho.Já passaram em várias mãos, desde 2019 estão na posse de um conterrâneo de uma das antigas Cinco Vilas de Chão de Couce.
Dr Alberto Rego
D Elvira Rego 1817
Retrato de Senhora 1890 na mão do mesmo colecionador
Nesta data Malhoa escolheu Figueiró dos Vinhos para o seu casulo e pintar retratos e a vida do dia a dia e suas tradições quando vinha de Lisboa parava em Alpiarça na casa dos Patudos de José Relvas,seu amigo que pintou . Seria a senhora da sua família de Condeixa dos Colaços ou de outra nobreza do centro, alguém a reconhece?
Por onde andarão a pequena versão Fado - A Seara Invadida - Desalento - Paleio-Narração da Batalha da Asseiceira - Amanhã os Arranjarei- O velho rifão popular -Dar de Beber a quem tem Sede -Carriço - A Rega dos Alfobres -Saboreando -Só na Aldeia 1911 -O Remédio - Só na Aldeia -Basta meu Pai -Partida de Vasco da Gama para a Índia- Viático ao Termo e,...
Fontes
Cortesia de um bom amigo das antigas Cinco Vilas com a partilha da sua coleção
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/25deAbril/N34/N34_master/25deAbril_N34_Fev1979.pdf
Retrato de Senhora 1890 na mão do mesmo colecionador
Nesta data Malhoa escolheu Figueiró dos Vinhos para o seu casulo e pintar retratos e a vida do dia a dia e suas tradições quando vinha de Lisboa parava em Alpiarça na casa dos Patudos de José Relvas,seu amigo que pintou . Seria a senhora da sua família de Condeixa dos Colaços ou de outra nobreza do centro, alguém a reconhece?
Da família dos Condes de Figueiró dos Vinhos
Condessa de Proença a Velha
Maria de Melo Furtado Caldeira Giraldes de Bourbon
Egas Moniz
conseguiu, com mestria, descrever o que estava por detrás de cada
trabalho, e falar, deste modo, sobre a região que lhe era tão
familiar.
Nem o pão de ló
do sr. Vasconcelos!
Por onde andarão a pequena versão Fado - A Seara Invadida - Desalento - Paleio-Narração da Batalha da Asseiceira - Amanhã os Arranjarei- O velho rifão popular -Dar de Beber a quem tem Sede -Carriço - A Rega dos Alfobres -Saboreando -Só na Aldeia 1911 -O Remédio - Só na Aldeia -Basta meu Pai -Partida de Vasco da Gama para a Índia- Viático ao Termo e,...
Fontes
Cortesia de um bom amigo das antigas Cinco Vilas com a partilha da sua coleção
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/25deAbril/N34/N34_master/25deAbril_N34_Fev1979.pdf
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