sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Murfacém na Caparica onde viveu uma princesa!

Tomando a estrada do Monte de Caparica a caminho da Trafaria após passar Costas do Cão e pela quinta de Nossa Senhora da Conceição que nos fica pela esquerda, em estrada de curva contra curva, avista-se Lisboa à direita por esguelha em "V" para logo aparecer casario branco ( vacaria ou barracão ?)  seguida de curva para a esquerda apertada que conflui na descida do morro à Trafaria-, antes da descida seguindo em frente, eis que se clama em espetáculo descobrir o Lugar de Murfacém!
Experiência camarária no combate à infestação do canavial, blocos em cimento na ribanceira da estrada, com algum sucesso...Debalde a precisar de desbaste dos rizomas com máquinas.
Os romanos vindos de Mérida, passavam por Murfacém com destino ao Porto Brandão e por barco  se chegavam a Lisboa. 
Morabito de Murfacém
Ao que parece um técnico na CMAlmada na década de 70 ao se terem descoberto artefactos árabes por aqui procedeu-se à recuperação deste espaço para os acolher.
O que falta saber? Se anteriormente já tinha a cúpula, porque na Trafaria também houve um moinho com cúpula,  sendo essa probabilidade grande, mas há quem defenda que não, e que nessa altura foi colocado o crescente no alto da mesma e chamado morabito, a exigir mais estudo. Pessoalmente acho que a capela foi morabito e após o abandono dos mouros foi reaproveitada para o culto da fé cristã com o orago a Nossa Senhora dos Remédios, da  quinta no seio de família judaica, na minha opinião. Segundo informação do Blog "Lugares da Caparica" existem em Murfacém - a Capela de Nossa Senhora dos Desamparados (Fazenda em Murfacém) e a Capela de Nossa Senhora da Glória ? (Quinta de Murfacém de Gaspar da Rua). Não sei a localização de ambas.
Capela muito semelhante há que existe no Cabo Espichel, autores acreditam que no passado tivessem estado relacionadas para envio de SINAIS entre Sintra , Murfacém, Almada e Alcolena (hoje Restelo).
Cabo Espichel
Os árabes deixaram cisternas em Murfacém ( não sei a localização) além do Morabito e até o nome árabe significa, barbeiro. Dizem ser a localidade mais antiga do concelho de Almada, apesar de também se terem recentemente encontrado cisternas de origem árabe em  Almada velha no local do Núcleo Medieval, nas imediações do castelo. Existe também equipamento militar construído durante a 2ª Guerra Mundial, uma Bateria antiaérea. Estas terras da Caparica têm sido ao longo dos tempos berço ou local de adopção de figuras ilustres como os Menezes do convento da Caparica, Conde de Arcos, Bulhão Pato, Távoras da Caparica, Infanta Dona Maria Adelaide Manuela Amélia Micaela Rafaela de Bragança Van Uden entre outros, se tornaram pela sua ação personagens de grande importância local e nacional, ao longo dos séculos.E claro gente comum, trabalhadora!
Ao se entrar na rua principal de Murfacém no gaveto do lado esquerdo existe casario antigo, disse-me uma senhora que encontrei ser da Quinta do Guedes pelo tardoz restos do poço que teve nora, na foto mal se notam os muros de sustentação no meio das ervas.
Rua principal de Murfacém
Porta com a guarita fechada

Ao fundo da rua em lugar altaneiro para depois começar a descida até ao rio avista-se uma imponente capela que data provavelmente do século XIV (?) pertença da quinta do Carmo que  foi de D. Nuno Álvares Pereira.
Em 1949 aqui se fixou a Infanta Dona Maria Adelaide Manuela Amélia Micaela Rafaela de Bragança Van Uden até  1960 quando devolveu a casa à família Quintela, que lha tinha emprestado quando ela veio para Portugal. Morreu aos 100 anos, no dia 24 de Fevereiro de 2012, a neta direta do Rei Dom Miguel.
Capela de Nossa Senhora do Carmo
Curiosamente a imagem de veneração a D. Nuno Álvares Pereira, a quinta do Alfeite era da rainha D.Leonor Teles que a doou a um judeu a quem se coligou contra o trono de Portugal a favor do de Castela, cuja conspiração ao ser descoberta a veio a perder para a coroa, depois o rei a doa a D. Nuno Álvares Pereira.

Relógio de sol 
Ao lado de um cunhal com bola em pedra, o que evidencia aqui ter sido colocado à posterior da construção do edifício. Não falta o belo efeito decorativo em  remate na forma de "CARACOL" tão usual na região a adornar portais  das quintas.
Brasões encobertos pela vegetação
A quinta faz gaveto para poente com vistas deslumbrantes sobre o oceano, o Tejo, e Lisboa
No muro  da quinta encontrei estas letras ARMO
Segundo o testemunho de quem aqui morou 25 anos 
ARMO É um marco...
Quinta do CARMO...da família Quintela

Lateral da quinta  do Carmo  e da quinta do Guedes  para poente com vista sobre o oceano.
A Quinta do Guedes e a Quinta de Nossa Senhora da Conceição são a mesma coisa, o nome Guedes deve-se ao antigo proprietário da dita quinta  segundo o comentário do Luís.
Portão da quinta aberto de chão em terra vieram esgravatar garnisés e galos da índia, mas logo me perdi nas vistas,  paisagem que consegui ver através do portão sobre o Tejo  e Lisboa deslumbrante...
Outra perspetiva da vista do casario  da Quinta do Carmo para nascente:
Campanário da capela, chaminé de fogão de sala, cano em cerâmica para escoamento de águas do telhado e janelas em guilhotina.
Voltando ao sítio da capela o único onde se pode estacionar dois a três carros.
Cito a cortesia de Carlos Estevão 
Homem que viveu na Fonte Santa até aos 19 anos até  67 de onde saiu para França onde se encontra , informou-me que esta "Fonte" deu o nome ao aglomerado de casario que já era conhecida nos tempos de D. Afonso Henriques. O reguengo desse rei (as terras pertencentes ao rei e não à coroa) iam de Murfacém até ao caminho da Fonte Santa de onde se faziam procissões para homenagem à santidade das águas.
Na esquerda acesso à quinta do Carmo e à quinta do Guedes(?)
Do lado direito no gaveto um fontanário desativado, inestético
Na frente deste núcleo da quinta do Carmo há uma espécie de cruzamento de vias estreitas com a estrada principal que vai dar ao Tejo onde labora uma empresa da antiga ESSO com passagem diária de grandes camions, nem sei como passam...
A estrada da esquerda, sem saída para a quinta do Carmo e quinta do Guedes?
A da direita em calçada estreita, ladeada na entrada por casario dos dois lados, para se finar em casario na orla apenas na direita onde se encontra o Morabito a terminar sem saída na entrada de outra grande quinta que ao meio ostenta o que resta de um moinho, sendo toda murada, o muro que divide o casario da estrada e se vê nas fotos.
A rua começa e uns metros à frente o Morabito à direita
Esteve ao abandono tendo sido remodelada em 1973
"Capela de planta centralizada, quadrangular, interiormente sem iluminação direta e com cobertura em cúpula. Fachadas de cunhais contrafortados, terminadas em empena reta e coberta por domo, abrindo-se na principal portal de arco apontado, de três arquivoltas, as interiores em duplo dente de serra." Provavelmente um morabito no século XII de origem árabe, nos finais do século XV um oratório de uma quinta onde se assistia à missa de orago a Nossa Senhora dos Remédios.
Atualmente aqui funciona um núcleo do Museu de Almada dedicado à arqueologia árabe e à azulejaria de tradição arábica. 
Quinta com portal simples e portão  na lateral sita ao fundo da estrada do Morabito.
A estrada acaba aqui. Os donos devem ser supostamente muito arreigados ao que é seu ao não permitir o estacionamento na frente da sua propriedade, mas de pouca cultura ao escrever...ESTANCIONAR
Impressionante o poderio de quintas em redor do núcleo da quinta do Carmo, à esquerda sem saída e para a direita também, estreitas, fechadas por muros altos, seguindo em frente vai até ao rio em descida brutal onde passam camions rés vês o casario das duas quintas onde vi um camião da TIEL a medir o espaço para passar sem o sobressalto de se amolar... 
Cancela verde
Contornando a quinta do Carmo para norte há uma bifurcação à esquerda, na frente outra quinta com construções desativadas.
 Vistas sobranceiras ao Tejo, Lisboa e Trafaria são únicas e bonitas
A máquina apanhou um cisco na lente...deixou as fotos com pintas pretas...
Ao fundo o portão da mansão minimalista com arame farpado circular como é uso ver nas prisões de alta segurança da empresa da antiga Esso
 Vista da casa minimalista no cimo do morro, vista da Trafaria

No caminho de volta a imagem do tardoz da quinta do Carmo
Estrada de acesso ao rio Tejo.
No portão verde  à esquerda dentro de portas avistei dois pilaretes em pedra, possivelmente reminiscências de outra quinta antiga
 Vista da Fundação António Champalimaud
Nova imagem do moinho a desafiar Lisboa, na entrada da quinta com o portão a sul, e aqui para a estrada de acesso ao Tejo a poente.
STOP
Outras quintas: quinta do Bucho (?) no sopé junto do morro junto das ruínas da Ermida de Nossa Senhora da Conceição erguida em 1751,  sofreu um brutal incêndio em 1835  tendo sido salvas as suas imagens que se encontram na igreja de S. Pedro na Trafaria, onde na década de 60 funcionou uma vacaria.
Foto retirada do Blog Rui'narte da Ermida de Nossa Senhora da Conceição na Trafaria
Quinta do Porto do Buxo seria sediada junto do Tejo pela palavra porto onde se atraca e embarca e,...
Lamentável constatar tanto terreno de quintas em suposta agonia ou por outro interesses em que por volta de finais de 1800 todas elas exaustivamente de chão cultivado;vinha, olival, pomar, hortícolas e  neste agora uma mar de incultura e canavial infestante...Também no costume  neste concelho a arbitrariedade dos fios elétricos e de telecomunicações em desordem total a cruzar os céus, sem qualquer estética como se fosse terra de ninguém!
"Sobre a Infanta e a sua obra de misericórdia a favor das crianças foi publicado um livro da autoria de Raquel Ochoa "D. Maria Adelaide de Bragança A Infanta Rebelde" publicado pela Oficina do Livro."
Pela Quaresma havia uma via sacra com oratórios - os Passos saia da igreja do Monte de Caparica, Torre, Fonte Santa ao Murfacém.

Fontes
http://realfamiliaportuguesa.blogspot.pt/2012_02_01_archive.html
http://lugaresdacaparica.blogspot.pt/
http://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/10657/1/7%20FBCorreia.pdf
Uma foto do blog Rui'narte da Ermida de Nossa Senhora da Conceição na Trafaria
Uma foto do Google
Cortesia de memórias de Carlos Estevão

domingo, 30 de agosto de 2015

Brutal soltura em Setúbal seja rivalizar o festival do chocolate ...

Ontem o dia acordou com calor, quentura soturno, em ar abafado a chamar trovoada, intenso ar quente , mal se podia respirar por Setúbal. O certame das velharias mostrava-se parco em visitantes.
Passa um  casal, a mulher de ascendência asiática, com costela macaense (?), a puxar o carrinho de bebé, já ele vestido com calção de banho em azul da cor do Sado, pega num pratinho Mandarim século XIX, diz-me "é de Macau ?".Expliquei as substanciais diferenças e as muitas reproduções do modelo feitas sobretudo em Macau.
Ao meio da manhã abeira-se da minha banca um colega que conheci na última feira de Azeitão, de cariz efeminado, dócil e sensível, carece de atenção e ser compreendido.Dizia-me "estou indisposto, já fui várias vezes à casa de banho ao Pingo Doce, não imagino o que me possa ter feito mal...Dissecamos o seu pequeno almoço-, um iogurte retirado na véspera do frigorífico, que não devia, as casas estão quentes, poder-se-ia ter alterado o que lhe disse, convencido ficou de beber bastante água para não desidratar.
Parou uma senhora que  se põe a mexer num conjunto de cinco cálices em vidro da Marinha Grande do século XIX, só queria um, e dos mais pequenos, ficou amofinada por lhe dizer que só vendia o conjunto, ainda lhe fiz preço para dois pequenos, que não gostou e em ar delambido responde;- na festa do Avante compro mais barato... naquilo pega num cachepô em "casca de cebola", e aponta para uma linha no vidro de união das partes, e diz-me "este tem defeito" -, sorridente respondi-lhe -, a senhora será uma mulher com cultura, quer é testar se sei da arte do negócio-, logicamente saberá que o vidro antigo era feito por partes que depois eram unidas ficando a peça com as juntas visíveis, que lhe dá credibilidade em relação às replicas dos chinesismos...Foi-se a falar sozinha!
Se há coisa que abomino é constatar mulheres de glamour vestido por fora e burras em défice cultural por dentro!
O Aroucha transpirava sob o sol abrasador...mas vendia, não apreciei ter vindo até à minha banca como que a chamar um cliente que via a banca, para lhe vender uma jarra ornada a bustos, Capodiomente...
A feira foi uma lástima. Comprei ao Luís um grande prato com um pêssego ao centro, provável fabrico do norte(?).
Comprei uma boa almoçadeira da VA ao casalinho simpático que vive para os lados de Óbidos 
Também neles uma réplica com tampa de pote de farmácia para enfeitar uma casa de banho
Quem me veio cumprimentar logo pela manhã a minha recente amiga Luísa, amante de bons livros e câmaras fotográficas, ontem comprou uma brutal que não disparava por 3€, só para lhe aproveitar a tele objectiva...
As selfis:a máquina dela bem melhor que a minha!
Ausente da banca chego,  vejo uma mulher a mexer num jarro tipo gomil, expliquei ser rara, de Massarelos, gostou bem dela, na certa esperava que fosse a 1 €...
Passa uma mulher acompanhada da mãe e de um homem, perde-se de amores por um guarda jóias com o brasão de Portugal, pintado na década de 40 pela altura da Feira Mundial ocorrida em Lisboa , em que Salazar quis glorificar em massa os feitos dos descobrimentos e outros valores de antanho. Estava fechada com fita cola, abri para a mostrar convencida que a comprava, disse-me que já tinha gasto o dinheiro com muitos pratos...percebi que comprou meio serviço com florzinhas em azul que a D Ana tinha em saldo e na segunda volta já lá não estavam, alvitrei-, o seu marido que lhe ofereça-, diz-me ela é o infeliz do meu irmão depois de olhar melhor reparei que revelava alguma deficiência, em mexer nas coisas como as crianças...
Pelas nove da manhã tinha ido a um café não habitual onde bebi um "garoto" e comi um pastel de nata mui fresquinho com canela, ao meio da manhã o meu marido trouxe-me uma boa bifana da tasca do mercado que saboreei com água que levei, e ao almoço comi um iogurte e fruta; laranja, melão e uma banana. Já se fazia tarde quando os colegas abalaram para almoço, fiquei a tomar conta de quatro bancas. Mal chega o Ilídio, sentei-me no banco a conversar sobre um "Cristo" em latão que trazia no bolso, e sinto um mau estar intenso com dores agudas no abdómen, por saber como acaba o filme apresse-me a pedir-lhe para ficar a tomar conta da banca que tinha de ir procurar uma casa de banho.
No jardim de Setúbal é inadmissível haver recentes instalações sanitárias ainda não ABERTAS ao público, que deveriam ter integrado o Programa Polis, requalificando as WC debaixo do coreto e outras instalações de lavagem automática, como as que foram recentemente aqui postas, que demoraram a fazer a ligação de tubagens de esgoto e águas e continuam fechadas, estão à espera de quê? Se só podem servir com moedas!
Os pés encaminharam-me para os lados da Praça Bocage onde  entrei num café, e na casa de banho, arriei o calção e em pose de alturas, rápido e  brutal alívio e aliviada me senti, qual sensação em desova de um quilo de detritos, curiosamente sem cheiro, se bem que não se comem sabonetes...
Votei ao certame pelo lado de fora, combalida não me apetecia falar com ninguém, mal chego à banca em acheganças vejo o meu marido, e de novo irrompem suores frios, pedi-lhe para ficar e abalei sem norte, desnorteada, à procura de outra casa de banho, onde cheguei em cima da hora periclitante , felizmente era grande daquelas para deficientes, e em postura quase deficiente, abençoada sorte de ter tempo em arriar o calção, eis que senti uma bomba que saiu de mim a 1000 à hora...
Aliviada por mais um quilo de detritos saídos das entranhas...Sem delongas  nas mãos um enchumaço de papel higiénico, e em ato imediato em viragem para melhor higiene e limpeza dei conta que o projétil da bomba sofreu na saída um efeito qual disparo igual ao dos golos em arco que entram na baliza, mas aqui não entrando na sanita onde deveria , antes se mostrava plantada pelo chão ao seu lado em imenso mar de merd...aos montinhos, qual planalto de cumes diferenciados a rivalizar pela cor o do festival do chocolate ...forte alívio do tormento, a fatal lembrança!

Fenomenal estoiro, nesta idade será o terceiro nesta ordem de grandeza. A primeira em 78, numa noite no Liceu José Falcão em Coimbra, por não gostar das casas de banho achei que tinha tempo de chegar a casa, eis que chegada a Santo António dos Olivais, os suores frios e as cólicas a escassos 50 metros da parte de casa alugada, só tive tempo de entrar na cabine telefónica onde a esfoira foi monumental, de pior consequência, valeu-me o tanque de lavar a roupa na entrada da casa...

Ontem o certo era deixar Setúbal, assim pelas três da tarde embalei as coisas a custo e fiz-me ao caminho, tenho estado a recuperar bem.
Mal havia eu de dizer que ao passar pela Quinta do Conde que dali a uma hora havia de ser palco de um massacre, por causa de cães...Supostamente antes mau feitio, gente sem elasticidade mental para o dialogo e quiçá excesso de autoridade "por terem costas quentes" , fácil é incutir a culpa solteira ao Kaiser, o nome do cão-, o mesmo nome que eu e a minha irmã na década de 60 pusemos num perdigueiro que era do Dr juiz, por não ter na sua casa espaço adequado para o ter o oferta ao nosso pai, o nome sonante, de um jogador de futebol alemão, que ao tempo fazia furor... Pois eu também não gosto que invadam a minha privacidade, aliás deixei de comprar vivenda por isso mesmo, pelo incómodo do constante  ladrar, mesmo a passear se mostra aborrecido, e outros barulhos dos vizinhos, que me demoveram da compra, também porque estas zonas foram urbanizadas sem qualquer planeamento urbanístico, um desatino a convivência entre o simples abandono, vias em socalcos de terra batida a conviver com outras de asfalto, deficiente sinalética e outras acessibilidades sem desafogo criativo e de rasgo estético, sempre lixo e aberrações, seja de construções, muros, ou outras infra estruturas mal conseguidas e muitas semi inacabadas-, local que tinha tudo para se mostrar belo, se houvesse ordenamento, se tivessem apostado em manter o ex libris do casario pertença do Conde, que lhe ditou o nome, infelizmente derrubado, mais tarde a frente melhorada e ajardinada, bem podia ser cenário de um quadro de cariz romântico, mas ainda assim ambiente que não condiz comigo, seja pela arbitrariedade que gosto de respeito, respeitar e ser respeitada.
Educação é de berço, qualquer um pode ser rico mas ser um "animal".
Pois segundo o ditado não há dois sem três, será que mais alguém sofreu desarranjo intestinal? 
Em remate o meu profundo lamento com enorme pedido de desculpas à senhora, que teve o trabalho de limpar  a imundice por mim deixada em lugar privado de servir o público, tapada a deixei como pude com papel higiénico. 
Reconheço que falhei não explicar o incidente, mas na verdade não vi segurança nem ninguém a quem podia falar-, pela falta de respeito aqui me exponho em público, abnegadamente!

Obrigada pelo carinho a todos que me viram de má cara e me endereçaram melhoras. O meu bem haja. 

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