quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Feira da ladra às portas do sol na descida à Sé

A caminho da feira da Ladra ainda em Alfama.
 Encontrei faiança esponjada
Peça para colecionadores  - jarro Sacavém  Real Fábrica na banca da ruiva Nazaré com a figura do pescador  heróico poveiro José Rodrigues Maio, conhecido pelo "Cego do Maio"
Em família a passear com a Laura na sua segunda visita à ladra
 Saída ao lado da igreja de S. Vicente de Fora
Palácio dos Condes de Figueira em obras?
Boa passeata pela manhã e do almoço no Largo de S.Tomé, mais à frente a calçada comemorativa à grande Amália
De estar bem disposto para logo me deixar triste -, o prédio à venda por mais de um milhão, com vista desafogada para o Tejo, que um dia sonhei comprar, pelas emoções do passado aqui vivido, a marcenaria que fazia as caminhas e cadeiras para bebés, móveis de casa de banho e sobretudo armários por medida para as minúsculas cozinhas de Alfama, e ainda pregavam tábuas em soalhos.
O sonho comandado pela esperança da sorte, na chegada da sorte grande, debalde sem dia para acontecer, alguém se chegou à frente, já ostenta cartaz de pedido de licenciamento...
As famosas argolas para prender as bestas inserida em azulejos esponjados em manganês
Sendo que tristezas não pagam dívidas, deleite do sol que se fazia sentir em calmaria, ao som o saxofone, a quem pedi orçamento para abrilhantar uma festa no verão, para na despedida seguir caminho do miradouro de Santa Luzia.
Paço dos Infantes, o nome por que foi conhecida a antiga cadeia do Limoeiro que esconde, por detrás dos seus altos muros, uma história de séculos.O velho Limoeiro foi o local de residência real, casa da moeda, tribunal e prisão. 
Distingue-se por detrás do portal, o pórtico com a cruz em ferro da capela .
Ao Limoeiro, depois de entrar num mini antiquário com cúpula em cerâmica onde delirei com algumas boas peças, mas caras, para de saída me lembrar que a seguir há mais de 30 anos comprei um bule de caldo por 45 contos, tempo que ganhava a dobrar com o gozo de férias frias, para me soltar em frenética paródia em tom declamatório e humor sarcástico, ao jus do aflito reboliço da tripa que desde a véspera em andanças enrolada, mas naquela hora em flagrante hipotética possível em descarga repentina, sem dó nem piedade, nem hora nem espera, em qualquer lugar, fulminante escape, em sonante bomba-, rapsódia banhada em ênfase pela pronuncia brasuca feita de improviso até à Sé, com a minha filha a rir e bom rir, dizia- muito bom, muito bom...
De regresso a casa a noite acontecia a mirar o Tejo, soava em eco que o pôr do sol deveria ter sido fantástico, ainda senti na foto a olhar Almada alguns  resquícios...
Para acabar com os "sapatinhos da China" as begónias que no meu tempo de criança a minha tia as ostentava em cima do muro numa panela velha, de folhas e talos mais viçosos e tenros, que agora se mostram espessas...

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