sábado, 14 de maio de 2016

Afinal os saloios de Tilheiras são hoje distintos licenciados!

Com o passe no bolso hoje o mote foi de novo a caminho de Lisboa em visita à feira da ladra onde enfeirámos sete peças; pequena travessa com flores, oitavada, da Fábrica de Gaia, Cavaco; travessa oval Real Fábrica de Sacavém, mostardeira e um pires motivo Congo em castanho;um fóssil com mais de 16 milhões de anos, pequena majólica e uma longa toalha de rosto em linho com renda e monogramas.
No lava loiças para lavagem
Assistimos à rodagem de um filme que vai estrear para o ano, julgo cujo título "Ramiro(?). Mostrava-se o ator principal semi deitado num estaminé de chão com aspeto "drogado" supostamente o mote da cena a vender objetos "roubados na noite" ...para depois subirem o terrado da feira com nova paragem na tenda dos meus amigos; Fátima e David Alemão com bancas abarrotar de bons livros onde irão descobrir um escrito pelo suposto vendedor malfadado, atrás descrito-, julgo seja a temática abordada...
Deixámos a ladra a caminho de outra ladra, mas de luxo, a decorrer na Avª da Liberdade que mal saí do Metro fiquei "trocada" no sentido norte/sul, com tanto edifício restruturado e novas lojas foi difícil perceber onde estava, até que descobri as colunas colossais com términos Art Déco como o Éden e uma Garagem na Almirante Reis, a entrada do Parque Mayer, debalde nem fotografei porque estava um polícia defronte com metralhadora em punho, supostamente pela Embaixada que lhe está no gaveto...
Corremos o certame com bancas abarrotar de objetos bons e carrérimos, descobri na banca do Pedro um bule de bocal avantajado como vi um igual no Livro da Fabrica de Louça de Vilar de Mouros, uma pequena estatueta com bambis da Fábrica Aleluia de Aveiro e uma palangana ratinha em muito bom estado mas cara...
Encontrámos muita gente conhecida. Fazia frio, e a cabeça não parava de me doer...A minha amiga Lucília ainda me ofereceu um comprimido Benuron que rejeitei, mas senti minutos depois que não devia!
Apetecia-me sardinha. De novo no Metro procuramos nos arrabaldes dos Restauradores, debalde nem vê-la, apenas num restaurante e era congelada. Subimos a escadaria da Torre da Péla para numa ruela descobrir sardinha fresca que já é muito saborosa, acompanhada de uma boa salada e pimentos, o pão saloio de primeira e o vinho não lhe ficava atrás. O que faltou? Não tinha queijo, ora na premissa deixámos pão e vinho a pensar em o saborear e na mesma negação faltava aguardente para a mousse e para o cafezinho! Mas não queimou na conta!
De saída fomos beber uma ginjinha na Rubi inaugurada em 1931 e de novo no Metro para Telheiras.
 
Agradável a saída do Metro com um apontamento nos jardins com enormes pedras que me reportaram antas de antanho!
Como se chamaria a quinta? Quinta de Sant'Ana com o seu garboso moinho de vento e a nora em ferro para puxar a água do poço transformada em quinta pedagógica.
A norte do Campo Grande, nos arredores de Lisboa, até aos anos 60 existia uma aldeia,  nada mais do que um aglomerado de casario em torno da Estrada de Telheiras e quintas.O nome aparece já num documento de 1220 (Monografia do Lumiar). Julga-se que tenha origem romana.
Será o poço?
Outra quinta que não sei o nome, Calçada? Raposeira? Santo António? Ou... 
Sei que havia um chafariz, disseram-me que era chamado Rabaçal-, curiosamente nome de uma terra em Trás os Montes e na Beira Litoral no concelho de Penela, que conheço bem , supostamente aquando da reconquista nesta zona centro deram nomes que já tinham dado lá em cima; Rabaçal; Mogadouro; Almofala; Ansiães e no centro Ansião e Penela da Beira, abaixo apenas Penela e,..segundo o comentário de Graça Godinho, que passo a citar "O chafariz de Telheiras, não tinha nenhum nome. Na casa à esquerda, havia uma taberna e o seu dono chamava-se Rabaçal (João Augusto Rabaçal, nascido na Vermiosa, distrito da Guarda). Sou sobrinha neta dele e a minha família paterna sempre viveu em Telheiras".


Até meados do século XX os assalariados que trabalhavam nestas quintas eram chamados por "saloios de Tilheiras".
O Bairro do Jardim , francamente não gostei, pareceu-me uma parovela...
A aldeia era rodeada por quintas onde não falta uma tradicional Azinhaga.
 Azinhaga do Paço do LumiarAzinhaga do Ameixiais
Não falta a Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Porta do Céu adoçada a um convento em ruína 
"A fundação deste convento e igreja remonta ao séc. XVII, por iniciativa de um príncipe cristão do Ceilão, D. João de Cândia. Era conhecido como o Príncipe de Cândia, o Príncipe de Telheiras ou o Príncipe Negro porque nasceu no antigo Ceilão conquistado pelos portugueses que hoje se chama Sirilanka.Destronado dos seus domínios, ficou sob protecção dos frades franciscanos. Em 1625 recebeu as ordens sacras em Madrid, obtendo uma pensão eclesiástica de Filipe, rei de Espanha e de Portugal. Já em Lisboa, instituiu a Irmandade de Nossa Senhora da Porta do Céu, desconhecendo-se a data certa da fundação do convento sob a mesma invocação, em Telheiras, e que foi doado aos franciscanos. Decorrido mais de um século sobre a morte do fundador (1642), o edifício foi destruído pelo Terramoto de 1755. A sua reconstrução ficou concluída em 1768, reaproveitando-se muito da primitiva igreja de gosto tardo-maneirista. A partir do séc. XIX, tanto o convento como a igreja sofreram várias vicissitudes: em 1833, durante as guerras liberais, o convento foi ocupado pelas tropas do Marechal Saldanha e o seu recheio delapidado; em 1834, com a extinção das ordens religiosas, veio à posse do Estado e, em 1837, foi vendido em hasta pública, juntamente com a cerca; em 1910, a igreja foi encerrada e transformada em oficina de serralharia, enquanto que as dependências conventuais foram transformadas em taberna e habitação. 
A igreja voltou a reabrir ao culto em 1941, após obras de restauro. Em 2004 passou a ser igreja matriz paroquial com a criação da Paróquia de Telheiras. Este imóvel, reflectindo a traça singela das casas fransciscanas, apresenta planta em forma de U, sendo composto por três paralelepípedos, constituindo a igreja, localizada a Poente, com a cabeceira voltada a Sul, a maior das actuais três alas. A classificação como Monumento de Interesse Público diz respeito apenas à Igreja de Nossa Senhora da Porta do Céu."

No antigo convento vai nascer um Colégio
"A Nossa Senhora da Porta do Céu revestia-se de grande importância para a comunidade local de Telheiras: a sua imagem tinha na mão uma chave que, quando solicitada, era emprestada aos doentes ou moribundos; As suas festividades eram comemoradas a 4 de Outubro, evidenciando grande adesão popular."
"A titulo de curiosidade, e segundo o Dr. José Quintanilha Mantas (colaborador deste projecto) que já fez escavações no local, o bloco de pedra aglomerada na fachada, é o que resta de uma torre romana com cerca de 20 m de altura e que servia de farol de Lisboa, o que é indicativo que a origem do nome Lumiar vem precisamente deste monumento que alumiava o caminho dos viajantes."
Foto retirada de  http://bairrodaquintadacalcada.blogspot.pt/2013/04/telheiras-parte-um.html
O restauro retiro-lhe autenticidade 
 Antigo celeiro(?) da quinta de Sant'Ana?
Contornada a Igreja e a restruturação do seu antigo convento na sua frente na quinta de Sant'Ana deparámos com uma pequena horta pedagógica  onde não faltavam hortícolas da época e muitas flores.
Distingui fósseis marinhos de bivalves como em Campo de Ourique e Almada e ainda blocos de basalto.
Curiosamente muitas das remotas celebrações ligadas a ritos e cultos para abençoar as culturas e os animais, afastando o mal deles, no primeiro de maio é o dia das Maias, as flores amarelas que continuam a ter o seu lugar de culto em Portugal, assim espantada distingui Maios num cunho marcadamente rural, pratica desde sempre deste ritual praticados pelos nossos antepassados, também com o objetivo de assinalar o final do inverno e a chegada da primavera , mas sobretudo de afastar o mal .Os Maios, nada mais que espantalhos que também servem para afugentar os pássaros, o que vi foi melros a comer sementes, também é preceito espetar "Cruzes" feitas com o ramo abençoado no Dia de Ramos com oliveira, loureiro, alecrim  e flores, que em alguns sítios lhes chamam "vassouros" aludindo às vassouras ou vassouros que faziam de urse para varrer as suas  casas, ainda bem me lembro delas e as espetam no meio das sementeiras, também é preceito as pôr nas portas dos currais, as Maias. O ritual é de auspiciar boas colheitas, e dos animais sadios, afastando qualquer mal. Mas aqui não vi nenhuma, ora sendo pedagógica  deveriam manter os preceitos populares na íntegra...

Nos anos 70, a EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) planeou a urbanização de Telheiras, pelo que, assim, nasceu o Bairro urbano. Tive conhecimento desta empresa e de outras associadas em 1980 no Banco Pinto e Sotto Mayor, recordo-me que a urbanização era programada com espaços verdes, estacionamento, jardins e,...De facto o Bairro prima pela qualidade do planeamento, que previu a construção de ruas largas, arborizadas, edifícios com harmonia geométrica, espaços verdes, espaços livres para equipamentos, etc, verificando-se a criação dos "núcleos" urbanos do Parque dos Príncipes, Alto da Faia I, II e III.
Aqui as oliveiras se mostram bem podadas. Mas o mesmo não se pode dizer de outras na zona...
Avistei o Estádio do meu Sporting
Emanei aceno para que Amanhã seja CAMPEÃO!
 Belo apontamento urbanístico com esculturas, as mais bonitas três rosas

 
 Um antigo tanque com repuxo da quinta em abandono...
 De novo mais esculturas originais
Senãos urbanísticos:
"Os lagos de fontes cibernéticas, de luzes e sons, incomodam os vizinhos com as variantes mecânicas bruscas, e as árvores de grande porte não se sustentam na camada de terra, que cobre os estacionamentos subterrâneos e a estação do Metro» (CONTUMÉLIAS, 2006: 139)."
Quinta dos Inglesinhos onde funciona a Padaria Portuguesa com a latada de vinha de enforcado a lembrar o Minho e as vinhas que por aqui sempre existiram quer na cerca do convento e nas quintas circundantes, pensada por Ribeiro Telles evocada por uma alta e extensa pérgula metálica.Quanto às palmeiras não lhes acudiram em tempo e foram cortadas...
Outro celeiro transformado em restaurante
Uma pedra de Lagar comum em muitos conventos, supostamente será do início da quinta do Ouvidor Mor (?) onde foi implantado o convento e a igreja que na cerca tinham vinha, séculos mais tarde supostamente integrou a quinta de S. Vicente(?).
Os arcos da quinta  de S. Vicente reportaram-me para outra de cariz semelhante na Caparica a quinta de S. Miguel que foi do Conde dos Arcos
Um testemunho de um grande amigo Luís Pires nascido nas proximidades.
" lembro-me especialmente quando de regresso do estádio de Alvalade (do meu Sporting), na companhia do meu saudoso pai e amigos, era imperiosa a paragem naquelas instalações da Quinta de São Vicente, (teria talvez menos de 10 anos...), ainda me lembro pelo menos de um casamento, e dos 25 anos de casados dos meus pais... Tive ainda, uns tios e primos, oriundos da zona de Tondela, mais propriamente duma aldeia que se chama Vila Nova da Rainha, que em Telheiras viviam e trabalhavam (na lavoura...). Finalmente, recordo que tudo o que é hoje cimento armado e alcatrão, eram grandes áreas de oliveiras e vinhas, com quantidades apreciáveis de gado bovino, etc. Tenho bastantes saudades desses tempos..."
Outro testemunho de um grande amigo da família do Luís Pires o Isidro Freire Leal cujos pais nascidos em Ansião, um deles no Casal Viegas.
 "Veio à minha memória quando na minha juventude acompanhei familiares e Amigos na quinta de S. Vicente nos petiscos. Também conheci as pessoas de Tondela de vila nova da Rainha que vinham trabalhar na quinta. O tempo passa e a memória fica, por enquanto. Para nos situarmos no tempo e as condições da época para chegar à Quinta de S. Vicente teríamos de entrar numa azinhaga que ia do Campo Grande até à Luz, era feito a pé o trajecto, pois era mesmo Azinhaga, eu creio que ainda há uns vestígios mas não tenho a certeza, depois da construção massiva de Telheiras perdi o norte do local"
"A Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, situa-se no antigo Solar da Nora, na estrada de Telheiras junto do núcleo histórico de Telheiras, que integra as zonas envolventes da Quinta de S. Vicente e o Convento das Portas do Céu. O novo equipamento, criado no antigo Solar da Nora (casa senhorial do século XVIII), ocupa uma frente de 66 metros na extremidade poente do que resta da antiga Estrada de Telheiras" 
Belas pinhas em faiança a encimar o portal
Imponente edifício de Implantologia  dentária no contraste das árvores com flores repolhudas em rosa.
"Infelizmente a expansão de Telheiras não foi urbanisticamente planeada, pelo que se verificam actualmente múltiplas falhas a nível do espaço público (iluminação, espaços verdes, estacionamento)."
Não senti vontade de aqui morar...mas gostei de muita coisa que vi e senti!
Afinal os saloios de Tilheiras assalariados que aqui aportaram vindos na maioria das Beiras para trabalhar em serviços rurais nas quintas, são hoje distintos licenciados que apostaram continuar aqui morar sendo por metro quadrado em toda a Lisboa o maior número concentrado!


FONTES
https://pt.wikipedia.org/wiki/Telheiras
http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/convento-e-igreja-de-nossa-senhora-da-porta-do-ceu
http://ruinarte.blogspot.pt/2009/11/convento-e-igreja-de-nossa-senhora-da.html
http://bairrodaquintadacalcada.blogspot.pt/2013/04/telheiras-parte-um.html
http://infohabitar.blogspot.pt/2007/04/acessibilidades-mobilidades-e.html
http://www.nlimobiliaria.pt/pt-PT/ConhecerTelheiras
http://sarrabal.blogs.sapo.pt/46397.html

domingo, 8 de maio de 2016

A Ponte Salazar faz 50 anos, disparate mudou em minutos para ponte 25 de abril...

A Ponte sobre o Tejo celebra no dia 6 de agosto 50 anos. Este foi o seu nome de nascença e designação legal do qual se manteve durante a construção, contudo para a inauguração foi renomeada para Ponte Salazar-,apesar deste nunca ter ido durante a sua construção ver o andamento das obras, acontece que o seu Ministro da Economia(?) para celebrar o evento mandou cunhar uma moeda em prata com a efígie da ponte e a inscrição SALAZAR (o meu pai tinha uma, estupidamente dei-a e muitas outras...) que causou embaraço-, conta-se que Salazar ao ver a medalha com o seu nome na ponte ficou perplexo, sendo que  a viria depois a aceitar , até exigiu que as letras em cobre fossem bem presas no cimento armado em detrimento de serem aparafusadas-, citando as memórias do Almirante Américo Tomás. Posteriormente devido à revolução dos cravos, na ira, alguns teimaram designa-la por Ponte 25 de Abril, e assim continua...pessoalmente não concordo, o 25 de abril em nada participou na sua construção, e sim o governo, os Ministros de Salazar-, porque ele não queria a ponte para não gastar dinheiro, homem obstinado, forreta e avarento do signo Touro...Sendo certo que o seu nome está associado ao Fascismo, à Pide, à falta de Liberdade e à penúria em que deixou o País, sendo que bem podia ter singrado industrialmente após a 2ª guerra mundial, apesar de ter deixado os cofres abarrotar de ouro, se algum era de judeus refugiados (?) e a não ficar em Portugal, ficaria por certo na Alemanha, nem sei se não foi devolvido(?). Mas quer se queira ou não, esta obra, foi mérito da maioria dos seus Ministros que tinham ao tempo visão visionária, e que ele veio a concordar em  a mandar fazer e pagou com o dinheiro dos cofres do Estado, sem recorrer a empréstimos.
A meu ver os feitos deviam ficar na história com o nome de quem os mandou fazer!
Porque ninguém é perfeito, com o 25 de abril ganhou-se a liberdade, a globalização e acabou a guerra no Ultramar , mas como não há bela sem senão, passou-se a sentir menos respeito cívico pelo semelhante e a educação é quase inexistente, a que se acrescenta a alta corrupção sempre a somar milhões de milhões, a cada dia se descobre mais uma grande fraude.Sortudos homens e mulheres em altos cargos na sociedade e na política, supostamente ainda dão a mão a familiares e amigos, abrindo-lhes portas onde tem entrado sem concursos para a função pública, e ninguém parece se importar bastante, nem o bloco de esquerda! Estranha hipocrisia que favorece só alguns!
Quantos recém licenciados sem qualquer formação ativa, além da parca académica, cheios de vícios de borga, muita mania e vaidade, que da vida só sabem seduzir, comer e beber, vivem de mesada e extras, com mordomias e governantas em casa, nem a cama sabem fazer, filhos de gente bem posicionada e com conhecimentos diversificados entram diretamente para assessoria de Secretários de Estado e de Ministros a auferir à roda entre 3 a 5 mil euros (?) enquanto outros, os que não tem "cunhas" sobrevivem em caixas de supermercados a receber o ordenado mínimo, outros emigram , e os que teimaram ficar a desempenhar funções na sua área ou outra, ganham o mínimo estabelecido por lei, pouco mais de 1300 euros(?) sendo que todos são filhos de Deus e gente deste País. Não é justo a tamanha desigualdade!
Afinal que País é este que tem bons Inspetores na Judiciária, que a cada semana " agrilhoa alguns corruptos com alto sucesso"para depois o Direito dar direitos e mais direitos  às supostas vítimas, com recursos e mais recursos, e assim se vão ilibando e safando com diminuição de penas, ou absolvidos, seja pelas contas abarrotar de soma astronómica com que podem pagar a boas equipas de advogados que surpreendentemente e tamanha perspicácia em enxergar de olhão falhas nas malhas da lei  que na sábia interpretação na barra dos tribunais defendem brilhantemente os seus clientes em pujança e glória  ...
Coitados daqueles que tem de pedir apoio jurídico para defender as suas causas. Há tanta injustiça na justiça. Falar de equidade de justiça equitativa e continuar a manter estas situações imorais neste País, é coisa que doí muito em Gente de Bem, que no mínimo só se sente envergonhada. Porque na verdade este País não devia permitir tamanhas afrontas infringidas ao povo. Mas já bem dizia o outro...o povo é sereno!
Ao que parece não devolvem o dinheiro ganho em tramóias com a corrupção(?). A ser verdade o DEVIAM ATÉ AO ÚLTIMO TOSTÃO.
Só com boas iniciativas se diminui a CORRUPÇÃO. Instauração de processo disciplinar na empresa com despedimento de justa causa.
Obrigatoriedade de inscrição nos centros de emprego como desempregado
Sem poder voltar a exercer cargos na função pública . 
Devolução ao Estado de todo o dinheiro auferido que não tenha comprovativos de ser proveniente de honorários recebidos.
Se pensar que após o 25 de abril uma maioria  desta gentalha sem escrúpulos soube aproveitar o êxodo rural para as cidades, sobretudo para a capital, vinda de terriolas dos confins das serranias, alguns sem eira nem beira, cedo souberam enxergar as oportunidades e facilidades que o governo instaurou na educação para tirarem os seus cursos, fosse a preceito ou sem ele, e com diplomas nas mãos, se afirmaram na politica a pensar no trampolim para cargos de administração de Bancos e outras grandes empresas que foram do Estado ou parcerias...Sem ninguém que neles apostava sequer equacionar a mais valia do seu conhecimento(?), apenas a valia da cor politica (?). Supostos pelintras gabarolas a desfilar em vaidades de peito altivo e crista alta, ainda gozam com o sistema, meia dúzia avantajada de corruptos, ladrões de colarinho e luvas brancas, branqueadores de capitais  usam e abusam do tráfego de influências e ainda as fugas de milhões para off shores e,...quem olha desprevenido para esta seita até parecem ter cara de "Santinhos" ... deviam ser capados! Que também morrem! O certo era o pagamento de imposto sucessório na herança de milhões roubados e recebidos de subornos deixados em testamentos a mulheres, amantes, filhos, enteados e amigos ...odeio cabalmente gente oportunista que singra à conta de "cunhas", favores de terceiros e compadrio, passando a perna aos demais, descaradamente, de sobeja humildade e melhor craveira para o trabalho.Pobre Portugal e pobres, é tanto Português!
Ser Grande é todo aquele que singra por mérito próprio no trabalho, sabe reconhecer o valor do dinheiro poupando algum a pensar no dia de amanhã, acaso ocorra alguma eventualidade.
Deixei-me levar pelo entusiamo com a falta de justiça , afinal grande injustiça...mas e a ponte?
Momento da troca do nome da ponte-, algumas letras foram reaproveitadas as outras não se sabe o paradeiro... 
Imagens históricas e  raras da Ponte Sobre o Tejo quando começou a ser construída a 5 de Novembro de 1962, sendo inaugurada a 6 de Agosto de 1966.
A empresa construtora  era a norte-americana United States Steel Export Company. 
Curiosamente a nossa ponte é muito comparada à famosa ponte Golden Gate nos Estados Unidos, na verdade os construtores não foram responsáveis pela construção dessa ponte, mas sim da menos conhecida Ponte da Baia de Oakland, que fica muito próxima da Golden Gate, em São Francisco, e que à excepção da cor é na realidade muito mais semelhante à ponte Sobre o Tejo com a mesma caraterística da junção dos pilares em forma de “X”.
Fotos a preto e branco no decorrer da construção
O Infante D. Henrique no Padrão dos Descobrimentos em Lisboa a desafiar o Cristo Rei em Almada
Foto no Museu de Almada
A menina por certo é filha de gente endinheirada para ter ao tempo máquina fotográfica, teria piada se fosse a Júlia Pinheiro, que viveu em Almada(?) mas quem quer que seja é uma criança amorosa que não teve medo de se deixar fotografar na arriba  do talvegue.

Pilares - o a norte assente em basalto a uma profundidade de 40 metros, o a sul a 82 metros. Aqui com os cabos suspensos
Foto tirada do alto do Cristo Rei.
Ao tempo por a obra ser emblemática para Almada houve professores que solicitaram aos seus alunos para fazerem um desenho da ponte. O meu marido então aluno na Escola Emídio Navarro ia à missa na Igreja do Castelo e  no domingo seguinte ao pedido fez o seu desenho no miradouro do Jardim, sem o tabuleiro estar unido. Todos os trabalhos foram expostos na Escola, o dele nunca mais lhe pôs a vista em cima... signo escorpião tem talento para o traço e para as proporções, sendo muito perfecionista!
 Do lado de Alcântara


Acessibilidades para a Ponte o Viaduto Duarte Pacheco

Malha em rede do piso
Portagem em Almada
A meio da colina no Pragal, a Ermida de Nossa Senhora, Mãe de Deus e dos Homens .

Praça da Portagem em 1966 com cinco cabines e o pagamento fazia-se vindo de Lisboa para Almada. Hoje é ao contrário.
 Teste de carga antes da inauguração da ponte
Teste de carga
No dia da inauguração notícia na primeira página do Diário de Notícias
Diário Popular
Programa das comemorações entregue aos convidados
Sábado, dia 6
10,30 horas – Cerimónia da inauguração da Ponte
13,00 horas – Chegada do Cortejo que acompanha Sua Excelência o Chefe do Estado à Praça Afonso de Albuquerque e desfile em frente ao Palácio de Belém.
A ponte ficará aberta ao tráfego a partir das 13,30 horas
00,30 horas – Fogo de artificio no rio e nas colinas da margem sul.

Domingo, dia 7
09,00 horas – Regatas de remo e vela, provas de natação na área compreendida entre a Ponte e a doca de recreio em Belém, Porto Brandão e Trafaria.
10,00 horas – Missa campal no Santuário de Cristo-Rei
19,30 horas – Tourada de gala na Praça Carlos Relvas, em Setúbal.
21,30 horas – Iluminações Públicas e arraiais em Lisboa, Setúbal e Almada. 
 Mensagem da Câmara Municipal de Lisboa enviada a Salazar
O movimento rodoviário de camions acabou fatalmente com as fragatas no corropio do Tejo...

Vistas da Portagem a cores

Vídeo da história da ponte 25 de abril
 A ponte 25 de abril é considerada a mais bonita da Europa
 Ponte vista do miradouro do Seminário Maior de Almada
 Miradouro do Castelo de Almada
 Do castelo a descer para o miradouro da Boca do Vento
 Dia da Marinha em 2015 no Tejo a bordo de uma lancha
A ponte continua a ser a ligação mais importante entre o norte com o sul, apesar da existência de outra também importante-, a Vasco da Gama-, pontes emblemáticas de grande significado e riqueza para o progresso deste País-, ainda assim diferentes e cumulativamente belas, do tabuleiro de cada uma emana paisagem maravilhosa, sublime, encantadora pela arquitetura da estrutura suspensa a olhar o imenso céu que delas se avista sem fim e das margens grandiosas de talvegues, arribas, escarpas ou simplesmente baixios de dunas, onde se vislumbram salinas com garças e cegonhas, no Tejo a toda a hora desfilam imensos barcos, de transporte de pessoas, mercadorias, rebocadores, da marinha, faluas turísticas e de recreio, é de novo o Tejo invadido por tanta embarcação como no tempo dos descobrimentos!
O Tejo é vida!
O que correu menos bem? O Estado não tem tido na sua assessoria gente com talento na arte jurídica para o proteger e defender de prejuízos nos contratos que estabelece com as empresas, favorecendo estas em prol do que devia ser protegido, o Estado. Em todos, mais cedo ou mais tarde se encontram graves prejuízos para o Estado...No caso da ponte, a suposta Lusoponte aufere anualmente mais de 40 milhões com as portagens, tendo apenas a seu cargo a normal e diária manutenção, sendo que as grandes obras são a cargo das Infraestruturas de Portugal. Não faz qualquer sentido. Se a exploração foi entregue à Lusoponte, se lucra aos milhares anualmente, deve suportar toda e qualquer despesa com a ponte, e não as Infraestruturas de Portugal. Quem patrocinou o elevador panorâmico a norte para turistas e outros tirarem fotos? Os contratos do Estado devem ser revistos, e salvaguardar os interesses do Estado. Acaso venha a Lusoponte não aceitar a renegociação deve a exploração da ponte reverter para outra empresa . O certo era ser o Estado a tomar conta da ponte na exploração das portagens, baixando substancialmente o preçário, favorecendo todos os que tem de a utilizar, porque as portagens são altamente caras!
E ainda assim auferir lucro para suportar a gestão de portageiros e da sua manutenção, ficando o saldo remanescente para emergências.Na verdade o País mostra-se deficitário com rombos de milhões  a toda a hora para acudir a catástrofes de toda a natureza,  para suprimir tanta preocupação e despesa extra deviam estar salvaguardados todo e qualquer contrato na obrigatoriedade de contemplar rácios de solvabilidade, em que as empresas detentoras do investimento tem a obrigatoriedade de colocar uma determinada percentagem dos lucros de lado para poder acudir a  imprevistos de grandes obras na vida da ponte, aparentemente nova mas já com 50 anos.
Desculpem qualquer coisinha, apenas acabei aos 50 anos o 12º ano nas Novas Oportunidades, ainda assim foram 1150 horas, que me ajudaram na escrita corrida, tendo sido bancária, a emitir pareceres técnicos com poucos caracteres, ainda não haviam mensagens nos telemóveis já eu as usava para mais dizer.
FONTES
http://www.diglemag.com/interessante/imagens-raras-da-construcao-da-ponte-sobre-o-tejo/
http://www.ponte25deabril.com/curiosidades-ponte-25-de-abril.html
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