A minha secagem de figos pingo mel que os meus tios me trouxeram do seu quintal do Pereiro, sendo eu amiga destes rituais ancestrais, sequei-os como pude na varanda, claro que dantes os secava no tabuleiro de madeira com munha(caruma) dos pinheiros.
Deleite será saboreá-los a ler o livro...
Há tempos fiz um post sobre uma conversa com um vendedor "Sr. Pedrinhas"...
Falou-me das suas descobertas no mar e da publicação de um livro.
Pois é. Finalmente estarei no sábado dia 1 na FNAC do Cascais Shopping pelas 15 H para a sessão de autógrafos, o autor Luís Sobral assinar o meu!
Quem não leu deixo excerto desse post...
Fiquei de conversa afiada ao meio da feira com o vendedor dos fósseis, artefatos encontrados no mar, rios antas e sei lá mais aonde...
Geólogo -, desempregadom anda nestas andanças há coisa de 1 ano, julgo que o conheço há mais...
Geólogo -, desempregadom anda nestas andanças há coisa de 1 ano, julgo que o conheço há mais...
O ano passado ofereceu-me um "raspador" da pré história em silex, muito pequeno que encontrou na praia da Galé.
Antes de sair de casa à pressa fui buscar uns fósseis de conchas e uns de rosquilha que encontrei no Cristo Rei há anos quando fizeram uns buracos para plantar cedros.
Meti tudo nos bolsos do casaco comprido, cheguei ao pé dele cumprimentei-o e disse-me logo -, "já tinha pensado em si, há que tempos que não a vejo" dei-lhe o que trazia, admirado explicou que as de cor de argila eram mais antigas, coisa de 20 milhões de anos, enquanto que os de cor escura só tinha metade do tempo. Ainda me disse o nome, mas escapou-me...
Antes de sair de casa à pressa fui buscar uns fósseis de conchas e uns de rosquilha que encontrei no Cristo Rei há anos quando fizeram uns buracos para plantar cedros.
Meti tudo nos bolsos do casaco comprido, cheguei ao pé dele cumprimentei-o e disse-me logo -, "já tinha pensado em si, há que tempos que não a vejo" dei-lhe o que trazia, admirado explicou que as de cor de argila eram mais antigas, coisa de 20 milhões de anos, enquanto que os de cor escura só tinha metade do tempo. Ainda me disse o nome, mas escapou-me...
- Queria contar-me que com a ajuda de uma pessoa conseguiu fazer um livro sobre arqueologia.Até me disse as teias do negócio.Explicou as premissas do livro... sentia-se apavorado...
Palavra puxa palavra, disse-me que o livro ia revelar uma grande descoberta submersa no mar, coisa grande maior que Roma -, casas, ruas, palácios, colunas, estátuas de testa alta, olhos encovados e nariz muito grande, queixo saliente, e cabelos em jeito de trança virado para trás tipo cifres, em granito o que estranha.
- Mostra fotografias que tirou até onde a sua objectiva alcança 60 metros.
Mera e grande curiosidade perguntei como tal descobriu, se foi ao acaso -,disse que não, foi atrás de lendas que sempre ouviu, juntou umas e outras, ainda me contou duas...
" alguém que precisava de cuidados veio à aldeia pedir ajuda, com ele foi uma mulher que chegada ao areal pergunta vamos para onde?" naquilo entram num túnel no meio das rochas...
"do pescador desaparecido que foi e voltou do mar"
ainda...
Anda nisto julgo desde 1995.
- Não revela no livro as coordenadas, o que compreendo.
No entanto quase me disse a extensão onde se situa a grande cidade que a meu ver será uma descoberta de grande riqueza e dimensão no mundo arqueológico.
- Fiquei maravilhada ali ficava o dia todo a ouvi-lo...
Ainda tive tempo para o descansar, a meu ver tem o mérito da descoberta que pelo que diz é coisa grande, muito grande e que terá um impacto quer a nível nacional quer a nível internacional, por certo irão aparecer grandes empresas de pesquisa submarina para fazer a supervisão dos achados, cataloga-los dar a conhecer tal projecção do nosso Portugal à beira mar plantado, aos pés molhado de ruínas de excelsa beleza, também, quem descobre no mar alguma coisa é da pessoa...
Vira-se para mim e respondeu num gesto de franzir a boca em jeito de não...será que as leis mudaram?
Vira-se para mim e respondeu num gesto de franzir a boca em jeito de não...será que as leis mudaram?
Fazia-se horas para me despedir, outros feirantes à laia de conversa riram-se para mim, "isso hoje é que foi conversa com o Pedrinhas..."
- Só inveja da atenção que lhe dei e ele a mim!
De facto este contacto anónimo é para mim incrível, autêntico, enche-me de alegrias.
- Esqueço tudo o que de mau me aconteceu na vida!
Mais tarde perguntei-lhe o título...andava indeciso...
Atrevo-me a dizer que se chamará qualquer coisa como...O LIVRO DA ATLÂNTIDA!
- Afinal não andei longe-, HERDEIROS DA ATLÂNTIDA
Olà amigo do "Pedrinhas"! Descubri o vosso blog por acaso a procurar o Luis Sobral e o seu livro...
ResponderExcluirApos 4 anos, falei novamente com ele hoje. Na altura comprei-lhe uma copia duma pequena venus paleolitica em pedra que figure em bom lugar na minha sala de trabalho. Foi a mesmo historia que o Luis me contou e que me deixou encantada.
Sou uma "estrangeirada" francesa, tambem d'origem alemã, tradutora literaria numa vida anterior (meu português escrito não é grande coisa, desculpe!) Deste que sou aposentada, vim instalar-me em Portugal, num sitio longe de tudo e de todos, na Beira Alta onde restaurei uma pequena escola primaria e onde cultivo o meu jardin( à tous les sens du terme). O vosso - imaginario ou real - parece bem cuidado tambem. Vou ler com tempo outros artigos do vosso jornal... Merci pour ce moment de plaisir et peut être aurez-vous envie de répondre? Mon mail. spielmann.barbara@gmail.com
Amicalement
Barbara
"Olà amiga" seria mais correcto! Desculpe pelo engano, so descubri isso a ler outros artigos vossos. E vous continuar. Não costumo escrever nos blogues, mas ontem não podia resistir.
ResponderExcluirBárbara muito obrigada pela cortesia da visita no meu blog. Também por ter deixado um comentário que agradeço e sublinho me deixou encantada, pela sensibilidade. Ontem fiz uma feira, regressei cansada, vou escrever-lhe via e-mail.
ResponderExcluirBem haja pelo carinho do elogio das minhas crónicas.
Bjo