terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Descobrir a falésia do Cristo Rei

Caminhada da Boca do Vento à Quinta de Arialva  até ao Ginjal.
No enclave, a escadaria em pedra de acesso ao miradouro da Boca do Vento com moderna marisqueira, e acessos ao elevador .
O pôr do sol é soberbo ao miradouro do castelo de Almada


No miradouro da Boca do vento

Sentada no muro de acesso ao elevador no aniversário da minha mãe 2010





Escadinhas que partem do miradouro da Boca do Vento ao cais onde estão restaurantes Ponto Final e outro.

Foto 2010
Camas para relaxar a ver o Tejo...

                                                                                         O elevador

Estrada que serve a quinta de Arialva e o estaleiro desativado de Olho de Boi e o seu bairro operário, praias, museus e Fonte da Pipa a Almada velha.

Acesso à beira rio do Ginjal ao jardim do elevador

No jardim à beira Tejo relvado, local aprazível, pendo de tonelada desprendido da encosta


A fonte da Pipa onde na época dos descobrimentos as naus enchiam as pipas de água potável, servindo a população até ao século XIX.



O museu naval convida a uma visita gratuita
A meio caminho a casa da guarda-fiscal, devoluta, mas com o quintal amanhado defronte ao rio, e de costas para o antigo bairro dos operários e instalações fabris do estaleiro Olho-de-Boi, um largo, a praia onde num ano trágico morreu um aluno do colégio Frei Luís de Sousa.
Fácil dar de caras com um portão escancarado em ferro forjado, na parede lápide em pedra a anunciar a Quinta de Arialva.

Espaço belo, majestoso a lembrar tempos de vida fausta, varanda coberta com painéis e bancos em azulejo, num convite, espreitar o rio, num vislumbre sem igual, sobre Lisboa. Aposta no domínio cultural nas artes e turismo de excepção, sendo que o património arqueológico existente é um dos motores do projeto, dada a sua importância. Meio escondido na arriba, escapou por enquanto ao vandalismo o Lagar de varas com grandes tanques em pedra em excelente estado de conservação, a merecer uma rápida intervenção, sob pena de se perder para sempre com um incêndio, como o que aconteceu com o palácio.
Subindo a arriba a caminho do Cristo Rei ainda se podem ver vestígios de cepas que sobreviveram à filoxera que determinou o declínio do comércio vinícola que durante décadas sustentou as marcas Arialva” e “Benfica”, rótulos que guardo junto a tantas outras pequenas coisas na minha vitrina de memórias. Será que alguém se preocupou em guardar para mais tarde mostrar a todos aqueles que se interessam por esta simbologia?

No meu olhar de zeladora num portelo do que resta dos armazéns da quinta de Arialva sinto que Almada finalmente tem vindo a demonstrar esforço unânime das forças políticas para começar um novo projeto de integração, de forma equilibrada e fundamentada, com diversas vertentes (cultural, económica e até social) no espaço compreendido desde o Ginjal à Quinta do Arialva. 
Projecto de requalificação conhecido há muito. É interesse da edilidade revitalizar o espaço abandonado e todo o património ao longo do rio, a cair aos a “olhos vistos”. Problemas com ocupações deliberadas nesse património por desocupados, vendedores ambulantes, sem abrigo e toxicodependentes que, num ímpeto de loucura ou por acidente, têm incendiado alguns locais. Persistem ao fundo, dois pólos de restauração, atrativos, óptimo para germinarem mais.
Cais do Ginjal
1 de maio 2011

  • E nas remodelações de casas , nesta se deveria ter deixado à vista esta estrutura de madeira envernizada

No entanto, Cacilhas demora em denotar interesse na requalificação de um espaço enigmático, o morro altaneiro de esplêndida vista deslumbrante e avassaladora de mais de 240 graus sobre a Arrábida, Seixal, Barreiro, Montijo, Alcochete, mar da Palha, Lisboa desde a ponte Vasco da Gama até para lá de Oeiras e arriba fóssil. Desfrutar daquele lugar num dia de sol e brisa amena, com o seu moinho de pedra e cal a lembrar tempos idos, ambiente de cariz romântico, faz sonhar, abalar corações, ver chegar e partir paquetes, todo o movimento de vaivém que se cruza no rio. Má sorte, convertido em parque de estacionamento, pombais em madeira de cores berrantes e leiras de monoculturas separadas com persianas a imitar muros. Tanto espaço para um restaurante circular, pista de helicóptero, jardins circundantes e elevador panorâmico. Para pensar!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Falésia do Cristo Rei à Quinta de Arilva

O querer conhecer fez desencadear na aventura com a vontade de ir descobrir em caminhada com o meu marido ...Seguimos a estrada esburacada e pedregosa a poente do Santuário do Cristo Rei a 22 de abril de 2012, para depois mais em baixo encontrar alcatrão-, julgo seja propositado para não ser visita de gente que não interessa encontrar, como vi um casal a tirar fotografias, estando ela nua dentro do carro a servir de modelo, amantes , pescadores, gente a fazer rali de velocidade, despejos de entulhos, ainda doidos como eu no intuito apenas de desfrutar da paisagem e conhecer.
Descida abrupta com ligação  por estrada privada  que desemboca depois do garrafão na ponte 



Na estrada o corte à direita em descida por entre floresta abundante que vai sendo cortada pelos pescadores amadores, até ao rio, debaixo da ponte o antigo vale da Rocha Brilha, alusiva ao ouro (?) que aqui os fenícios exploraram.

Ao fundo da falésia na encosta do Cristo Rei ainda se encontram vestígios de cepas de vinha que dão gavinhas e cachinhos...
Depois uma brutal descida de mais de 60º de inclinação que vai dar ao jardim da quinta de Arialva  ainda com colunas de pedra do parreiral onde agora se juntam pescadores.
Visto do rio com os alzerozes de pedra
Vistas do jardim de dentro
Vistas de janela do miradouro alpendrado da quinta de Arialva
O meu marido na saída ao portão da quinta de Arialva
Azulejo com o nome da quinta na frontaria
A paria no Tejo na frente  do Bairro operário do Olho de Boi
A destruição dá dó a qualquer coração sensível!
Ainda assim na ruína consegui deslumbrar o BELO!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A falta do cumprimento do código deontológico

Para abordar esta temática decidi seleccionei um caso polémico de HIV/sida mediatizado pelos mass media.

Em causa está A., cozinheiro do quadro de um hotel de Lisboa, do Grupo Sana Hotels, durante sete anos.
Em 2002 adoeceu com tuberculose e esteve um ano de baixa.
Quando regressou ao trabalho foi mandado ao médico do hotel para reavaliação do seu estado de saúde.
O médico do trabalho do hotel pediu ao seu médico assistente do Serviço Nacional de Saúde dados sobre a sua situação clínica.

DISCRIMINAÇÃO DE UM TRABALHADOR PORTADOR DE HIV/ SIDA:
REFLEXÃO À LUZ DO DIREITO PORTUGUÊS

Com a pretensão de se analisar a resposta do direito português a uma situação real de violação do dever de sigilo médico, e o subsequente despedimento de um trabalhador do restaurante de um Hotel portador de HIV.
Serão tomados em consideração também os instrumentos normativos europeus e internacionais mais relevantes nesta matéria.
Descrição do caso e enquadramento jurídico dos factos apresentados:
A direcção de determinado Hotel de Lisboa tomou conhecimento através do médico de serviço à empresa, da situação de portador de HIV de um dos seus empregados.
Subsequentemente, promoveu o despedimento desse trabalhador, com o fundamento de “não se encontrar em condições de manipular alimentos” e “não terem outro lugar para o colocar”.
Assim, procurando a identificação dos problemas jurídicos podemos afirmar:
Numa consulta de medicina do trabalho o médico tomou conhecimento da seropositividade do trabalhador.
Posteriormente terá revelado esta informação à direcção do Hotel.
Estes factos poderão consubstanciar um caso de violação do sigilo profissional.
Mais tarde, a direcção do Hotel moveu um processo de despedimento do trabalhador com fundamento na sua seropositividade, o que poderá configurar um despedimento sem justa causa e a prática de um acto de discriminação.
A violação do dever de sigilo profissional.
Os factos apresentados levam-nos a presumir que o médico teve conhecimento do esta-do de seropositividade do trabalhador durante a consulta e que terá de seguida revelado esses factos à direcção do Hotel.
- O direito à reserva da intimidade da vida privada e familiar está consagrado em diversos documentos internacionais e europeus.

O Direito Penal, o ramo jurídico que visa proteger os bens jurídicos fundamentais da vida em comunidade face às mais fortes e intoleráveis agressões, protege o direito fundamental à reserva da intimidade da vida privada e familiar.
“O teste positivo da SIDA faculta ao médico o conhecimento de um facto cuja pertinência à área de confidencialidade e reserva – mesmo à área irredutível e última do foro intimo.
No plano disciplinar, os artigos 67.º e 68.º do Código Deontológico da Ordem dos Médicos regulam a matéria relativa ao segredo médico.
A protecção da confidencialidade médica está na não revelação de segredos conhecidos no exercício da profissão, em ordem a proteger a esfera de segredo e de privacidade do paciente.
Neste sentido, o artigo 68.º do Código Deontológico procura incluir no âmbito de protecção do segredo profissional factos a que o médico tenha acesso privilegiado pela conversa e observação do doente. Assim sendo, qualquer interessado poderia ‘participar’ junto da Ordem dos Médicos estes factos, instaurando-se um processo disciplinar.
O Código de Trabalho, partindo de uma concepção personalista, dedica várias normas aos direitos de personalidade e à igualdade e não discriminação.
a) Direitos de personalidade
No que respeita aos direitos de personalidade do trabalhador, o Código estabelece normas relativas à realização de testes de saúde (artigo 19.º - Testes e exames médicos). Esta norma já foi objecto de critica por parte da doutrina, já que este tipo de profissões de grande risco (para o próprio e para terceiros) estão sujeitas ao controle de autoridades administrativas, pelo que deveriam ser estas e não o empregador a acautelar estes interesses.
Este artigo pode constituir uma porta aberta para testes abusivos e discriminações no acesso e no âmbito da relação laboral.
Neste sentido, a Comissão Nacional de Protecção de Dados afirmou que “não se vislumbra que haja razões suficientes para fazer estes exames fora do âmbito das competências dos serviços de medicina do trabalho.
O portador de HIV, na qualidade de candidato a emprego, não está obrigado nem a fornecer informação que lhe diga respeito nem a ser submetido a qualquer teste.
Este tipo de informação não pode ser utilizada para impedir alguém de obter um emprego, nem para fundamentar o seu despedimento.
A CNPD visa assim respeitar o Código de Conduta da Organização Internacional do Trabalho segundo o qual: “Uma infecção por HIV não pode ser causa de despedimento.
Pessoas com doenças relacionadas com esta infecção devem poder trabalhar enquanto se encontram aptas do ponto de vista clínico.”
Todos estes elementos reunidos conduzem-nos à conclusão de que só em casos excepcionais seria legítimo impor um teste de HIV a um candidato ao emprego ou a um trabalhador, e que isso, em caso algum, justificaria a violação do segredo profissional.
O HIV/sida como Doença Crónica
Destaca-se o artigo 22.º do Código do Trabalho (Direito à igualdade no acesso ao emprego e no trabalho) que determina: Nenhum trabalhador ou candidato a emprego pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão, nomeadamente, de ascendência, idade, sexo, orientação sexual, estado civil, situação familiar, património genético, capacidade de trabalho reduzida, deficiência, doença crónica, nacionalidade, origem étnica, religião, convicções políticas ou ideológicas e filiação sindical.
” A protecção dos trabalhadores seropositivos poderá ser alcançada pela interpretação do conceito de “doença crónica”.
No âmbito da luta contra a discriminação na União Europeia merece referência também a Directiva 2000/43/CE, que estabelece o princípio da igualdade de tratamento das pessoas independentemente da sua origem racial ou étnica.
Assim, no caso seleccionado o Tribunal da Relação constatou que o médico do Serviço Nacional de Saúde envia a informação de trabalho de que este tinha sofrido de tuberculose, que estava completamente curado, e que era portador de HIV positivo. Acrescentava ainda que o cozinheiro podia “retomar a sua actividade laboral em pleno” e que “não representa qualquer perigo para os colegas”.
A empresa do hotel sempre afirmou que não tinha sido informada do seu estado de saúde mas o funcionário foi impedido de voltar ao seu trabalho na cozinha e esteve sem nada para fazer durante meses.
Em Março de 2004, uma carta dizia que o médico do trabalho o tinha dado como “inapto definitivamente para a profissão de cozinheiro, pelo que não pode manipular alimentos”.
O hotel fez assim caducar o contrato por “impossibilidade superveniente, definitiva e absoluta de A. prestar o seu trabalho”.
O Tribunal da Relação de Lisboa considerou justificado e legítimo o despedimento do cozinheiro infectado com HIV que trabalhava na cozinha do hotel, confirmando decisão semelhante já tomada pelo Tribunal de Trabalho de Lisboa.
Os três juízes desembarga-dores que assinam o acórdão tinham ao seu dispor dois pareceres científicos, um deles pedido pela Coordenação Nacional para a Infecção HIV/sida ao Centro de Direito Bio-médico, que desmentem alegados riscos de transmissão de um cozinheiro. Mas ignoraram-nos na sua decisão de Maio deste ano.
O advogado do trabalhador defendeu no recurso para o Supremo Tribunal de Justiça que “não existe conhecimento de qualquer caso de transmissão do vírus HIV para colegas de trabalho ou para alimentos”.
Mais, acrescentou que o acórdão Do Tribunal da Relação assentou “em bases cientificamente incorrectas, sem qualquer apoio nos conhecimentos médicos existentes”.
O Ministério Público do Supremo Tribunal entendeu que “o despedimento foi ilícito” e que a decisão da Relação devia ser revista pelo Supremo Tribunal de Justiça, precisa-mente porque a empresa não conseguiu provar a sua indisponibilidade para recolocar A. noutro tipo de funções.
O Ministério Público entende que não bastava ao hotel dizer que não tinha outro posto, mas sim prová-lo com “factos concretos”, como a apresentação “da dimensão do quadro de pessoal, o conjunto das categorias profissionais que o integram, o seu preenchimento integral e ainda o mapa do pessoal”.
Como forma de protesto contra o despedimento do cozinheiro infectado com o vírus da Sida, a Associação Médicos Pela Escolha promoveu um «almoço contra a discriminação» cozinhado exclusivamente por seropositivos.
Henrique Barros, coordenador nacional para a infecção HIV/sida, lembrou as únicas três vias de contacto conhecidas:
"O HIV transmite-se através de relações sexuais sem preservativo, por via endovenosa e da grávida para o bebé".
Ao todo, cerca de 40 pessoas compareceram no Bairro Alto, no restaurante "Agito", para um almoço "contra a discriminação".
Uma iniciativa organizada pela Associação Médicos pela Escolha, para contestar as sucessivas decisões judiciais que deram razão ao hotel do Grupo Sana, no caso do cozinheiro despedido por ser seropositivo.
Para Vasco Freire, o acórdão do tribunal "teve como consequência aumentar a discriminação" e afastar os trabalhadores dos médicos do trabalho.
No almoço estiveram também presentes Isabel do Carmo, Maria José Campos, Ana Campos, Jorge Portugal, Rosário Horta, Miguel Vale de Almeida e João Goulão.

AMI e o turismo solidário

O conceito de turismo solidário é a antítese do chamado turismo tradicional.
  • Nesta viagem, não há agências de turismo. Não há pacotes promocionais.Não há imagens de praias paradisíacas, nem hotéis de luxo.Há, sobretudo, um resultado final que fará toda a diferença na localidade visitada.
O tema sobre o turismo solidário, exige uma reflexão sobre a prática do conceito, muito apelativo para quem sinta uma predisposição para desafios e para quem tenha capacidade para enfrentar realidades difíceis, em terrenos hostis.A AMI pretende desenvolver missões de apoio a populações locais em ambientes desfavorecidos.
A missão Aventura Solidária torna sustentáveis pequenos projectos através do apoio financeiro dos aventureiros solidários.

Porque cada missão tem um objectivo concreto e uma tarefa definida a cumprir.
Nos dias que correm, o prazer de umas férias pode ser um descanso diferente: o de contactar com uma realidade distinta, estando dentro dela.
  • Por isso se chama aventura.
Realizar uma viagem de turismo impregnada no espírito Aventura Solidária, ajuda a financiar projectos locais gerando uma panóplia de oportunidades como:
Oportunidade de avaliar localmente a aplicação concreta do seu donativo.Oportunidade de fazer parte de um trabalho de voluntariado que visa melhorar a saúde e a educação de outro povo.Promoção da sustentabilidade dos projectos locais ajudando a criação de empregos e fixação da população local.A ser genuíno, ter espírito humanitário, gostar do trabalho de equipa e muita boa disposição, porque não é fácil.Ganhar uma riqueza cultural incalculável, preenchida por crenças, fé e rituais ancestrais desses povos.Todas as Missões seguras e apoiadas por parceiros locais de confiança.Os interessados têm de obedecer a alguns critérios de selecção, como serem maiores de 18 anos e reunir condições físicas e psicológicas para partir numa missão aventura.As pessoas que voluntariamente se candidatam às missões Aventura Solidária da AMI, têm de revelar um carácter genuíno de interajuda no trabalho em equipa, espírito humanitário, muito sacrifício e boa disposição.Detentoras de um carácter forte e lutador para uma entrega total a causas humanitárias, em Países de 3º Mundo, tudo pela aventura de dar apoio solidário na melhoria da saúde, educação, criação de empregos e de fixação de populações.Não é a ambição nem a busca de riqueza material ou notoriedade que os move.São empurrados pela vontade de ajudar, pela procura de riqueza emocional e pela certeza de poderem dar um contributo para a construção de um futuro diferente e melhor e, assim, fazer a diferença.São voluntários… em detrimento da sua família, de viver no seu País de construir uma vida normal como a maioria dos cidadãos.Com o objectivo na promoção, empenhamento e oportunidade de ajudar humanitariamente povos que necessitem dum gesto solidário, que não tiveram a sorte de nascer em Países onde a cultura e o progresso rapidamente se globalizaram, estes voluntários merecem todo o respeito pela coragem que enfrentam em realizar as missões com sucesso.
A organização da AMI, é para mim a melhor da panóplia das existentes.

O papel do voluntariado é um gesto de amor pelo outro que sofre, que está só, numa cama de hospital muitas vezes sem visitas, e lamentavelmente com vários filhos, esquecido num lar, vagueando pela rua ou abandonado em casa. Hoje em dia está bastante dinamizado.
Logo na Faculdade a minha filha filiou-se na Liga contra a Sida de cariz humanitário, para enriquecer experiências da sua vida futura e também de curriculum.
Semanalmente visitava doentes afectos ao pavilhão de infecto contagiosos no Hospital Curry Cabral.Tinha de usar máscara,os doentes viviam em quartos pequenos com dupla porta para evitar contágios.Na altura consegui um donativo de 2.500 € para arranjos das molas das portas e dos televisores avariados, único entretenimento dos pacientes.
Muitos reformados também optam pelo voluntariado para colmatar tempos mortos com novas vivências, e afectos partilhados não só aos doentes como aos acompanhantes.
Uma palavra de afecto para as Associações dos Amigos voluntários da defesa dos animais, e das crianças desfavorecidas.O gesto de transmitir solidariedade a quem está doente, ou mergulhado na solidão, é um desafio de magia que chega sem avisar mas perdura após a saída.Muitos artistas colaboram em campanhas de solidariedade para estas causas, conseguindo com estes gestos, uma empatia com aqueles que sofrem.

Enquanto funcionária no activo consegui angariar um donativo para a construção de uma igreja no valor de 750 contos, e anualmente pelo Natal conseguia também um donativo de 50 € para distribuírem pelos mais desfavorecidos da paróquia. Quantos sorrisos e lágrimas de emoção, desabafos e amarguras recalcadas são mais fáceis de exteriorizar por se estar na presença de um voluntário.O voluntariado é uma atitude de solidariedade diferente, em prestar ajuda, ser útil a pessoas ou animais que necessitam da nossa presença, de um sorriso, de uma palavra amiga… de apenas somente ouvir…
Digam-me que estou enganada!

Estereótipos sobre racismo e xenofobia

Estereótipo é a imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação.
Termos usados principalmente para definir e limitar pessoas ou grupo de pessoas na sociedade.
A sua aceitação é ampla e culturalmente difundida no ocidente, sendo um grande motivador de preconceito e discriminação.
O estereótipo também é muito usado em Humorismo como manifestação de racismo, homofobia, xenofobia, machismo e intolerância religiosa. É muito mais aceite quando manifestado desta forma, possuindo salvo-conduto e presunção de inocência para atingir o seu objectivo.

Decidi debruçar-me sobre um excerto de um programa televisivo, emitido na RTP 2 em 15.09.2008
Documentários para desconstruir estereótipos sobre racismo e xenofobia.
Uma série de dez documentários centrada nas histórias de vida de habitantes de bairros problemáticos de todo o país e que pretende desconstruir estereótipos. Escolha de pessoas que conseguiram suplantar uma série de adversidades e fazer um percurso, independentemente do sítio onde vivem.
Gente que não se deixa derrotar pela existência de estereótipos, explicou à agência Lusa a jornalista Fernanda Câncio, co-autora dos documentários.

Alguns comentários sobre o programa televisivo:

Afinal esta senhora sempre conseguiu o programa, na TV!
"Desconstruir estereótipos", com uma personagem por bairro?
Deixa-me rir... ANJINHO | 19.09.2008 |
Infelizmente moro num desses bairros e já fui assaltado 19 vezes por esses tais estereótipos. GALEGO | 15.09.2008
Mas qual limpar a imagem???
É nestes bairros que trabalham as pessoas que fazem o que os preguiçosos dos portugueses não querem fazer.
Na zona de Lisboa principalmente são os imigrantes que vivem nestes bairros que trabalham, e os portugueses racistas que os exploram ainda se armam em espertos. Estes bairros vão crescer tanto que vão encher Portugal de cor e cultura para todos. Portugal sem fronteiras, Portugal sem lei, Portugal para toda a gente. ZÉ DO BLOKO | 15.09.2008 |
Lá começa a tentativa de limpar a imagem destes bairros, e o Zé-povinho lá vai atrás. J.ALMALUSA | 15.09.2008
Mais um programa apoiado pela esquerda para o branqueamento da criminalidade que é feito pelas minorias. Eu também já fui pobre, já tive que dividir uma lata de sardinhas com os meus irmãos.
Nunca segui o crime... tentam fazer os portugueses mais parvos com esses programas...depois admiram-se que as pessoas se cansam se sentem enganadas.
Branco ou preto!
Cadeia ou deportação... já que não sabem viver em sociedade que nós construímos. Portugal não é uns pais de costumes brandos. Promovem esse pensamento para os políticos e seus companheiros fazerem o que bem entendem. Isto é uma REDE complexa! Fuh! MORTO! | 16.09.2008
Na altura da quinta da Fonte assaltos, raptos e o resto da baderna estão caladitos agora a industria do multiculturalismo começa a mostrar as unhas, deve ser para mostrar que trabalham, a RTP a defender as politicas erradas de imigração a somar ao programa dos imigrantes onde mostram casos de sucesso que cada vez mais difíceis são de encontrar entre os imigrantes, a somar ao programa etnias onde falam de um convivência e fraternidade que nas ruas não se traduz agora chega a cereja em cima do bolo "destruir estereótipos" como se não houvesse relatórios das prisões das forças de segurança que até tiveram suspensões por referir a verdade sobre quem é que pratica a maioria dos crimes em Portugal GAFANHOTO E SEU AMIGO GENGIS KAN |
Uma vez fui fazer umas filmagens para os Terraços da Ponte e tive problemas!
Esta gente vai com a PSP atrás, só pode. JOSÉ | 15.09.2008 |
O Governo continua a demonstrar ser incapaz de dar resposta ao problema da crimi-nalidade violenta – depois de semanas em que a comunicação social fez alarido de mortes e roubos.
Nos últimos dias apenas se sentiu diferença na diminuição do número de casos noticiados mas, na verdade, nada mudou e nada foi feito em concreto para resolver eficazmente esse problema que alastra em todo o país.
As únicas medidas tomadas pelo Governo, além das disparatadas entrevistas do sinistro Rui Pereira, foram a nomeação de um mega-comissário político de controlo da investi-gação criminal – adivinha-se que os políticos dos partidos do sistema continuem a ficar de fora dessas supostas investigações.
Assistimos a meras operações 'stop', mas fortemente mediatizadas, para fiscalização de taxa de alcoolemia em que se aprovei-ta para revistar os condutores à procura de objectos proibidos. Caso sejam encontra-dos, estes servem unicamente para engrossar a estatística do – aparente mas falso – controle da proliferação de armas ilegais.
A propósito de Rui Pereira, quem tem explorado a sua deficiente prestação é Paulo Portas, usando e abusando de falsas e demagógicas alusões à imigração e segurança. Sabe-se que essas sugestões, e não promessas em concreto, são atiradas para o ar apenas porque o CDS é oposição, e sabe-se também que, mesmo que fossem propostas, estas nunca seriam cumpridas por um Governo CDS. Isso ficou demonstrado quando Paulo Portas fez – efectivamente – parte do Governo PSD/CDS, altura em que supostamente começou o aumento exponencial da criminalidade violenta, e quando o liberal-capitalista Portas exigiu uma quota maior de entrada de imigrantes no nosso país, maior ainda que a proposta do próprio PSD.
A propósito de imigração, ainda esta semana foi noticiado o caso de um imigrante que, tendo cadastro por homicídio no Brasil, circulava livremente pelas nossas ruas, cometendo roubos e homicídios, mesmo depois de já ter sido condenado anteriormente também em Portugal.
Como sempre, o Estado limitou-se a emitir um cordial pedido, por carta, onde se solicitava ao meliante que se ausentasse voluntariamente do nosso país. Acabou por ser detido por se descobrir que fora o autor de mais um homicídio de um comerciante português em Setúbal.
Com este tipo de política criminal, bem como com a actual Lei da Nacionalidade que promove a vinda de imigrantes para Portugal, não haverá esperança na resolução dos problemas mais graves do nosso país. Portugal precisa de políticas que defendam viver em segurança, que coloquem os interesses dos portugueses acima de interesses partidários ou pessoais, com coragem de tomar as medidas urgentes e necessárias para um harmonioso desenvolvimento do nosso país." J.ALMALUSA | 15.09.2008 |
A minha análise crítica sobre o tema focado, é de algum espanto em relação aos comen-tários, de escárnio e maldizer.
Por acaso vi alguns programas, os documentários tentaram mostrar a integração de pessoas de raças diferentes em Bairros Sociais, um pouco por todo o País.
A vivência em comunidade e fora dela e ainda as diversas actividades profissionais. Um dos aspectos referidos incidia sobre o casamento entre um homem de etnia cigana com uma mulher branca, da forma como a comunidade os acolheu e respeita, dos filhos e da educação que lhes pretendem dar, indo de encontro às expectativas de futuro que passam por uma boa qualidade de vida.
Evidenciou nesta etnia, uma abertura de mudança atendendo a que esta é uma comunidade muito fechada com tradições muito enraizadas, falando abertamente da forma como sobrevivem da venda ambulante e do desejo que os seus filhos estudem e tenham outras oportunidades de emprego.
As pessoas abriram as suas casas, foi possível observar que estavam arrumadas, mostraram ainda convívios de famílias em almoços nos jardins.
Falaram com muitos jovens das suas aspirações, na escola entrevistaram a primeira miúda de etnia cigana no 12º ano, um feito quase inédito.
Daqui se pode compreender que de forma inconsciente, os comentários ao programa, são de indivíduos que fomentam o fenómeno do estereótipo, em relação aos outros.
O que leva a concluir que os estereótipos fazem parte da condição humana e estão agrega-dos a qualquer sociedade, independentemente dos seus efeitos nefastos, como a indiferença, o preconceito, o racismo, e a homossexualidade para as minorias ou os excluídos, sendo comuns em qualquer uma delas.
Em jeito de conclusão, o conteúdo expresso no programa, evidencia as tradições da comunidade cigana e como esta, se vai integrando na sociedade, depois de décadas de se fechar nas suas tradições.
O documentário fez uma amostragem abrangente, com várias famílias. Gostei particularmente da atitude demonstrada perante as câmaras, da dicção, frases estruturadas diluídas num diálogo sereno e directo, que nada correspondem a suposições de quaisquer estereótipos na minha opinião.
Ao vivermos em sociedade, quer se queira, quer não, os estereótipos estão, e estarão sempre presentes, nas atitudes, nas diferenças.
Vale a pena lutar contra os estereótipos!

Modelos diferenciais no mercado de empresas e o comércio justo

Hoje o tema é falar de empresas, enquanto modelos diferenciais no mercado, aleatoriamente apetece-me espicaçar a minha memória sobre o que fui ouvindo : 
  • Delta cafés
  • Empresas asiáticas que exploram a mão de obra em série mui barata
  • Comércio Justo
  • Empresa que se dedica à construção de casas ecológicas, as minhas preferidas depois das de pedra.
A Delta cafés está sediada em Portugal sendo uma das empresas de grande dimensão e expansão quer a nível nacional quer no estrangeiro.Iniciou a atividade como empresa familiar de cariz tradicional, implantada em pleno Alentejo, em Campo Maior,  na terra do seu fundador e presidente o Sr Rui Nabeiro -  pelos grandes contributos dados à sua terra e ao País, foi agraciado com a insígnia de Comendador.Rapidamente a empresa cresceu, dando emprego à população local, e não só apostando na expansão, e no desenvolvimento atendendo à escassez de empregos naquela terra. Atualmente a empresa explora novos mercados com outros produtos entre os quais o vinho tendo à frente da nova empresa a bisneta do fundador da empresa mãe.O museu do café, obra de orgulho e de conhecimento para todos aqueles que o visitam, onde se podem apreciar os utensílios usados primitivamente para a torrefacção do café entre outros. Outra área de negócios é a distribuição, com a diversificação de novos produtos. 
Felizmente existem mais três ou quatro empresários em Portugal do mesmo gabarito: Sousa Cintra, Belmiro de Azevedo, Américo Amorim.
Apostam no desenvolvimento e tecnologia, empregam muita mão-de-obra, estando à frente de empresas altamente rentáveis que contribuem para o PIB.
Em conclusão são empresas saudáveis para os seus colaboradores, muito estáveis oferecendo muita segurança, respeitando os direitos sociais.
Em contraponto deste estar o oposto nas empresas no Vietname e Filipinas, onde há exploração de mão de-obra barata sem oferta de quaisquer regalias aos trabalhadores. Onde os direitos sociais não existem, os salários são muito baixos, as condições de trabalho são precárias e desumanas. As regras são drásticas e implacáveis. É o chamado terceiro mundo, onde se usa e abusa das condições de miséria da população e onde a agressão aos direitos humanos é uma constante na pressão exercida sobre os trabalhadores.
Analisando este péssimo estar em pleno século XXI, com o cumprimento das Normas da Comunidade Europeia, e o fenómeno da globalização, já era tempo que alguma coisa mudasse, na maioria de empresas a nível mundial. Se os empresários não alterarem as condições de trabalho dos seus empregados, então deveriam ser supostamente os seus grandes clientes como a Adidas, Nike e outras, os primeiros a exigir que, se não fossem revistas as condições dos direitos humanos e sociais dos trabalhadores, deixariam de importar os seus produtos. Esta a minha análise, de uma forma crítica e objectiva, sobre os tipos de organizações empresariais focadas no texto. Por analogia, são evidenciadas substanciais diferenças relativas aos direitos humanos e laborais.
Quanto a mim, o consumidor pode e deve condicionar a facturação das empresas, optando por escolher as que evidenciam responsabilidade social. Hoje em dia existe uma diversidade de oferta na relação preço qualidade, e o consumidor mais atento deve proceder à escolha não adquirindo produtos de marcas de Países que não respeitem os direitos laborais e humanos. Dessa forma se todos nós tomássemos posição em relação às empresas padronizadas no âmbito dos direitos laborais e humanos, aumentaria o número de vendas. Ao invés, empresas que não respeitam os trabalhadores nem as suas condições sociais laborais, as vendas forçosamente baixariam. Estas empresas teriam de tomar medidas cautelares privilegiando regalias aos trabalhadores para não verem os seus lucros baixarem, sob pena com possíveis falências.

Falar de Comércio justo (Fair- Trade em inglês) que é um dos pilares da sustentabilidade económica e ecológica.Trata-se de um movimento social e uma modalidade de comércio internacional que procura o estabelecimento de preços justos, bem como de padrões sociais e ambientais equilibrados, nas cadeias produtivas.
A ideia de um comércio justo surgiu nos anos 1960 e ganhou corpo em 1967, quando foi criada, na Holanda, a Fair Trade Organisatie. Dois anos depois, foi inaugurada a primeira loja de comércio justo. O café foi o primeiro produto a seguir o padrão de certificação desse tipo de comércio, em 1988. A experiência espalhou-se pela Europa e, no ano seguinte, foi criada a Internacional Fair Trade Association, que reúne atualmente cerca de 300 organizações em 60 países. O movimento dá especial atenção às exportações de países em desenvolvimento para países desenvolvidos, como artesanato e produtos agrícolas. Em poucas palavras, é o comércio onde o produtor recebe remuneração justa pelo seu trabalho. Alguns países têm consumidores preocupados com a sustentabilidade e que optam por comprar produtos vendidos através do comércio justo. Esta opção ética tem permitido aos pequenos produtores de países tropicais viver de forma digna ao fazerem a opção pela agro ecologia, como agricultura orgânica. O comércio justo não é mais do que uma parceria entre produtores, vendedores e distribuidores que trabalham para ultrapassar as dificuldades enfrentadas pelos primeiros, para aumentar o seu acesso ao mercado e para promover o processo de desenvolvimento sustentável. O comércio justo procura criar os meios e oportunidades para melhorar as condições de vida e de trabalho dos produtores, especialmente os pequenos produtores desfavorecidos. A sua missão é promover a equidade social, a protecção do ambiente e a segurança económica através do comércio e da promoção de campanhas de consciencialização.
Escolhi falar da empresa Arestal Rústicos
Fundada em 2003, por Miguel Costa que já se encontrava ligado ao sector da madeira há 27 anos e localiza-se em Sever do Vouga.
Dedica-se exclusivamente ao fabrico e comércio de móveis rústicos, uma escolha que não foi feita ao acaso. Trata-se de um nicho de mercado, sendo a empresa constituída por capitais europeus. Dotada de uma equipa jovem e dinâmica, rapidamente a empresa se implantou no mercado. Iniciou a sua actividade com produção, importação e exportação de mobiliário, tendo como principais mercados Portugal, Espanha e Angola, mas rapidamente alargou as suas áreas de negócio. Agora, para além de mobiliário, a empresa produz e edifica casas e estruturas em madeira; Produz e comercializa madeiras destinadas sobretudo à construção civil, indústria de paletes e embalagens, indústria de mobiliário e de celulose. Baseada numa simbiose de qualidade e durabilidade dos seus produtos, a empresa proporciona aos seus clientes as melhores soluções e tem alargado a sua área de actuação.
Os seus produtos já se encontram nos continentes Europeu, Africano, Americano e no Médio Oriente. Por diversas vezes destacada em algumas das principais publicações do sector a nível internacional, tem sido definida como sendo uma empresa dinâmica e organizada no seu funcionamento. Participou nas principais feiras Europeias do sector, ampliando o seu mercado até à Europa de leste, América do Norte e Emirados Árabes Unidos (Dubai). Durante a apresentação dos seus móveis ao mundo, apostou no contacto com arquitectos e decoradores, responsáveis por projectos turísticos, que ficaram fascinados com a linha rústica produzida pela empresa. Fruto desses contactos, a empresa mobilou inúmeras casas de Agro-turismo e Turismo Rural, Aldeias Turísticas, Herdades em Portugal, Açores e na Galiza. Tendo como objectivo aumentar a sua competitividade no mercado mundial, a empresa passou a produzir a sua gama de móveis em kit no Brasil. Para além dos seus modelos, a empresa produz outros modelos para vários distribuidores Europeus e Norte Americanos. Com o conhecimento do mercado brasileiro, a empresa ampliou a gama de produtos, tendo iniciado a produção, comercialização e edificação de casas em madeira exótica (proveniente de abate legal e controlado). Dado que em vários projectos a utilização de madeira exótica não é permitida, a empresa começou a construir com madeira de pinho. A empresa criou condições para fornecimento de madeiras exóticas de qualquer espécie (sempre provenientes de abate legal e controlado), tanto em bruto, como transformada (soalhos, decks, lambrim, etc.).
Para além de madeiras tropicais, a empresa fornece madeiras provenientes de reflorestação (pinho e Eucalipto), em bruto, transformada, e tratada.
O conforto, a qualidade de vida e o retorno à natureza são preocupações importantes na escolha de uma nova casa; se a isto aliarmos o facto destas construções serem substancialmente mais baratas e de construção rápida, hoje em dia são uma opção credível. A ecologia e o respeito pelo meio ambiente preocupam a maioria dos cidadãos.
Entre todos os materiais de construção, a madeira é natural e renovável.
O processo de transformação da madeira para a sua utilização em construções é bem rápido, e necessita de pouca energia quando comparado com os métodos de obtenção de outros materiais.
Uma casa Arestal Rústicos é uma casa que respira.
A madeira absorve e expulsa a humidade, e desta forma ajuda a regularizar a humidade no interior. Com isto, contribui na prevenção de doenças de reumatismo e problemas respiratórios, filtragem e purificação do ar. Além disso, o campo bioelectrico natural da madeira proporciona um estado de equilíbrio no corpo humano.As propriedades acústicas das casas são óptimas. A madeira absorve as ondas que recebe, criando um ambiente silencioso, o que contribui para reduzir o stress dos seus moradores. A organização estrutural do tecido da madeira retém pequenos volumes de ar no seu interior, impedindo a transmissão de ondas de calor, ou frio. Desta forma, a madeira apresenta-se como um isolante térmico e acústico natural. Contrariamente ao que muitos pensam, a madeira é um excelente material de construção, apresenta uma relação resistência/peso mais favorável que o aço ou betão.Também se pensa que as estruturas de madeira duram poucas décadas!
Nada disso!A sua elevada resistência proporciona construções com uma esperança de vida superior a 300 anos.(Na Finlândia pode-se encontrar igrejas de XVII e em Espanha edifícios do século XIII).

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