terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Lagoa do Castelo na encosta do Senhor do Bonfim em Ansião!

Até hoje a data de 1175 a marcar a primeira referência à vila de Ansião da escritura de venda de dois quartos da sua herdade no total de quatro vendidas até 1176 ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, por Pedro Mendes  Osório Rodrigues .

Lagoa do Castelo na encosta do Senhor do Bonfim
O Livro do Padre Coutinho de 1986 veio originar a aprovação de um Projecto da Carta Arqueológica do concelho de Ansião em 1997, com prospecções em vários anos.
Em 2010 com prospeção no Escampado de S.Miguel «O local terá albergado um povoado, enquadrável na Idade do Ferro. Na cumeada parece observar-se muralhas implantadas sobre contínuos afloramentos de rocha natural. Apesar dos elementos descritos na bibliografia, em visita ao local, e após intensa prospeção numa área com cerca de 163.680m², não foi possível detetar quaisquer vestígios arqueológicos. A este facto, não será alheia a abundante vegetação arbustiva.»
Sem se perceber concretamente a que local se referem na deficiente explicação do local e sem foto, a evidenciar não andaram com gente conhecedora dos locais (?) teria sido na Lagoa do Castelo ou para sul no final do Escampado de S.Miguel? 
Vinda de norte no final do Escampado de S.Miguel ao alto que parece terminar em abrupto outeiro fragoso distingui do caminho  num quintal uma imensidão de muros grossos de pedra que esta foto documenta.Pode evidenciar ali existiu um povoado ou simplesmente é um amontoado de muros grossos de pedra?
Limite do Escampado de S Miguel a norte

A primeira vez há anos que conheci a Lagoa do Castelo deixei-me ficar desolada por não enxergar água tanta era a vegetação e assoreamento, tendo na sua frente distinguido lajes que me reportaram para calçada romana (?) da suposta continuação da calçada vinda de norte Graminhal, com troço catalogado em Vales, ao Vale de Boi, Pinheiro, Santana, Mata da Mulher  e ao contornar a Lagoa do Castelo seguia para sul pelo Escampado de S. Miguel , Santa Marta onde em miúda recordo de ver grandes pedras aprumadas a emergir da terra como fantasmas , descarnadas, umas muito acima e outras mais abaixo no final do caminho, muito mais  tarde voltei para fotografar, infelizmente uma nova estrada roteada para Albarrol destruiu estes vestígios para sempre, pese o bom senso e ponderação - nem toda a calçada é romana. Noutra prospecção nos Escampados no caminho para o Marquinho depois de Santa Marta encontrei um caminho lajeado muito fragmentado em aventar posas ser este o da via romana vinda dos Moinhos de João da Serra, o que também faria sentido. Porque depois de Santana o caminho entronca nos Nogueiros.

Mata da Mulher 
Na margem esquerda da ribeira do Nabão, a sul da Ponte Galiz  foi dado o nome invulgar - Mata da Mulheronde o povo ainda fala que as mulheres fugiam dos romanos e se escondiam nas buracas dos carvalhos, onde ao alto ainda existe a dolina cársica atestada na toponímia por  Lagoa do Castelo onde existiram restos de muralhas, assim falava a tia  do meu pai Júlia à neta agraciada com o mesmo nome, a reportar para um povoado, castro ou castelo que aqui existiu? Que outra razão o povo teria para lhe chamar Lagoa do Castelo?  Fulcral e necessário investigar e interpretar os locais para deslindar o traçado da via romana por onde entrava a poente em Ansião.De facto não se encontra referência em nenhuma documentação de um castelo aqui junto da lagoa, mas também noutros locais do concelho igualmente existe a toponímia Castelo e não existem; Lagoa Parada em Santiago da Guarda; Torre de Vale de Todos; Avelar,  também se fala da existência de um castelo na Serra do Mouro, Ateanha e Pousaflores, já no Alvorge houve uma torre de atalaia romana que ditou o nome, e em Alcalamouque, palavra de origem árabe com a mesma designação . Torres e castelos foi herança deixada por romanos e  mouros para alguns terem sido melhorados na reconquista cristã com outros a se perderam pelo abandono, quando já  não se mostravam necessários, sendo óbvio que o povo reutilizou as pedras para as suas habitações e afins.Desconheço se hoje ou ainda haverá algum vestígio do resto das muralhas que a tia do meu pai conheceu e falava à neta, possivelmente as viu na  sua propriedade defronte da lagoa, por ser o local mais desafogado e altaneiro. Na grande probabilidade de terem sido reutilizadas na casa da quinta da Boa Vista que foi de Rui Mendes de Abreu, hoje apenas existe a capela do Senhor do Bonfim.
Em concluir,  por Ansião passaram pelo menos duas vias romanas principais que em época medieval tomaram o nome de estrada real a poente e estrada coimbrã a nascente, com troços de ligação entre elas para os habitts  romanos junto do Nabão até ao actual Vale Mosteiro actual e poente da actual vila a merecer estudo e interpretação .Sobre a Lagoa do Castelo e do Escampado de S. Miguel, a necessitar estudo para atestar qual  foi o primeiro burgo povoado e de defesa de Ansião da idade do ferro a destronar o lugar de primeiro atribuído ao chão do cemitério?

Lagoa do Castelo
O povo chamou às geoformas ou dolinas cársicas características da paisagem do Maçico de Sicó, lagoas, por serem em geral de aspecto redondo para o alongado de pequena dimensão com água. Na minha segunda vez  no mês passado que me desloquei à Lagoa do Castelo constatei com satisfação afinal não está morta, tinha muita água.No regresso encontrei a Helena Lopes que me disse  que há tempos uma máquina a encurtou nos limites das margens para alargar o caminho na sua frente e para manter água para as perdizes...
No passado conheci outras lagoas que entretanto foram literalmente assoreadas pelo traço de estradas como a lagoa de Santiago da Guarda na frente da Casa Senhorial , a que existia no cruzamento do Vale Cerejeiro a sul da Fonte da Costa, a lagoa na entrada nascente de Albarrol, a lagoa da Chã Galega com a estrada ficou barranco para  há poucos anos ter sido totalmente assoreado pelo novo alargamento da estrada, havia outro barranco que deu nome ao Lugar ao fundo dos Matos, foi destruida a lagoa ao limite do Casal das Sousas e,...Estas lagoas foram importantes no passado no Maciço de Sicó por ser parco em água no verão em que o povo delas se servia para dar de beber aos gados e no meu tempo mulheres lavavam a roupa  como na Lagoa do Pito. Também num passado mais primitivo a sua existência tenha sido fulcral para sediar um pequeno povoado ou  castelo de vigia e defesa na Lagoa do Castelo . Estas lagoas deviam merecer atenção da autarquia  e das Juntas de freguesia para as manter preservadas e limpas de vegetação infestante  por serem testemunhos indeléveis a marcar a paisagem idílica de brutais contrastes, ora insípida, agreste, desértica, de pedra escalabrada branca vestida de terra rossa e  por todo o lado debruada à toa de erva de Santa Maria e outros tomilhos; jacintos, orquídeas, lirios, orquídeas, cucas, arruda, alecrim, esteva, rosmaninho e carrascos a cobrir costados e vales verdejantes de vegetação crespa e compacta chamada Mediterrânica, com salpicos aqui e ali de frondoso carvalhal, pinheiral manso e bravio, mancha de medronheiro, loureiros e ameixeiros bravios para fazer aguardente em que eucaliptos a espécie invasora alastra sem pedir licença...
Quem nunca ouviu falar do tesouro enterrado na Lagoa do Castelo?
Reza a lenda  que a capa do rei está enterrada debaixo do penedo da lagoa...
A invocação à capa do rei o tenha sido um rei mouro, por ser rica bordada a ouro e pedrarias em invocar a a riqueza ao tesouro. O penedo a merecer estudo parece ser mármore, como os há pela encosta da serra de Nexebra, nome dado pelos romanos e que no século XIX o químico italiano da Universidade de Coimbra Domingos Vandelli estudou um filão de mármore na Lagarteira, o meu pai falava haver outro no Carril ao fundo do Casal das Pêras no Vale Perrim.
Lendas de tesouros enterrados existem similares no castelo de Montemor o Velho com duas arcas enterradas uma com o bem, a riqueza, e outra com o mal, a peste.Mais perto de nós no Sobral  a sul de Penela descrito por Jarnaut  em que se diz sobre os seus rochedos  existe um grande algar  onde está soterrada uma caldeira de oiro de grandes dimensões.
Garreaza - topónimo que se não lhe acodem morre para sempre. Em miúda recordo o episódio passado com o Rafael da Garreaza agarrado à leitura do  livro de S. Cipriano alucinado com a lenda do tesouro que se falava existir  enterrado junto da Lagoa da Castelo na Costa, a poente do Senhor do Bonfim, no tempo teria feito parte da Quinta da Boa Vista,  cujo dono Rui Mendes de Abreu assaltou e saqueou muita gente para algures na sua quinta o tenha enterrado  junto da Lagoa ?...Ou não, segundo as vozes é mais antigo e tenha sido enterrado por um rei mouro...Mas também pode ter sido pelos judeus que vieram com ouro e Imagens, que esconderam debaixo de lapas de pedra, ao serem descobertas em tempo de beatice veio a ditar Milagre...e as moedas ainda podem estar de facto escondidas...
O Rafael, era boa pessoa, o conheci bem, prestava trabalhos agrícolas para os meus pais.Longe vai o tempo que não se falava de outra coisa de ter convidado o Zé Serra do Escampado Belchior, para irem escavar o tesouro"  arca enterrada cheia d'oiro" na Lagoa do Castelo. O Serra não foi na conversa, mal deixou os bois no curral foi-se deitar. O bom do Rafael embevecido na leitura do livro de S. Cipriano cujo preceito dizia para se chegar pela meia-noite foi fazer tempo no café Chico do Fernando ao Fundo da Rua, para a certeza com os copos ter dado com a língua nos dentes ao falar da sua real intenção. Desconheço se estava munido de enxada, ou já a tinha deixado no local. Estaria à meia noite no local como manda o preceito onde chegaria cansado depois da subida brutal do promontório do Senhor do Bonfim e dali ainda até à Lagoa do Castelo, grande caminhada  com  suposta candeia para se alumiar  para supor que alguém que o ouviu no café ficou com vontade de o seguir sem que disso ele se desse conta, na convição ver para crer , o que me apraz dizer. O Rafael ao chegar à Lagoa do Castelo começou a cavar quando é surpreendido por uma voz - ”Tiras tu, levo eu “ levas tu, tiro eu” “ ou tiras tu, mais eu?” Óbvio que o bom do Rafael homem destemido, sem medo, ali na escuridão responde afoito à voz : “Não, tiro só eu”!
Mal responde de forma egoísta nesse preciso instante começou a apanhar paulada de meia-noite, nitidamente  "borrado de medo" por achar que era obra de almas penadas que o atacavam pela audácia em vir roubar o tesouro,  desata em fuga a caminho do Escampado de S. Miguel onde só pára na casa do tio do meu pai, o António Rodrigues Valente, sem uma bota que a perdera pelo caminho, sendo tão medonho o seu estar, diziam, que ali pernoitou só saindo pela manhã...e já ia alta quando o bom do Rafael sai do Escampado de S. Miguel de regresso a casa na Garreaza, seriam 11 horas, e às Almitas apareceram-lhe duas velas acesas uma de cada lado, se ainda estava assustado, mais ficou...depois disso nem queria que lhe falassem da lenda da Lagoa do Castelo, visivelmente com o corpo moído pela tareia que levou horas antes e, com o raiar do sol ainda alucinado?
Nunca se soube quem o teria surrado e bem surrado. Não acredito em almas do outro mundo...
Falava-se também do Zé Forte do Lousal
Outro visionário a tentar descobrir o tesouro, dizia quando ali foi saiu montado num cavalo a galope que só parou para lá do Vale Judeu, em Santiago da Guarda...Grande alucinação, para noutra vez numas casas desmoronadas na saída da Sarzedela também andou na procura de um tesouro que se dizia estar lá escondido, até a mulher se zangou com ele...
Formigais (Ourém) onde de vez em quando aparece gente com o livro de S. Cipriano à procura de um tesouro...
Pelmá , fala-se de um tesouro romano de numerosas moedas de ouro, prata e bronze encontrado por volta de 1751, então um  priorado do Conde de Atouguia(?), Tão pouco sei o seu destino!
A norte, no Alvorge, denários em ouro foram encontrados junto da Fonte do Alvorge possivelmente escondidos por algum soldado romano.
No castro de Trás de Figueiró foram encontradas 15 moedas, que levou o Padre José Eduardo Coutinho em chamar-lhe tesouro,   um emigrante natural do Alvorge encontrou mais 14 moedas que as veio a oferecer ao seu patrão na Bélgica, denotando suposta real falta de cultura e sentido de património, em não saber valorizar a sua terra de a deixar enaltecida com os achados do seu passado para e somente seduzir o seu patrão...Uma coisa seria oferecer -lhe uma moeda, outra coisa foi oferecer o tesouro!
Bairro de Santo António em Ansião
No quintal dos meus pais quando se procedia à retirada de terra para os caboucos da casa foi encontrado um pedaço de corrente em ouro por uma prima do meu pai, que o pai dela logo vendeu. 
No quintal da última estalagem foram encontradas algumas peças perdidas por viandantes - um brinco com a data de 1640 foi-me mostrado. Falava-se que foram vendidas no Banco de Portugal em Coimbra.
No quintal dos meus tios ao lado dos meus pais os homens a cavar para a sementeira do milho ao se abaixar e levar a mão ao bolso era sinal que tinham encontrado ouro.Teria sido terreiro de acampamento de comitivas em habitat romano?No quintal dos meus pais encontrei há anos dois pedaços de telha tegulae, muito grossos.Em miúda ouvia falar ter aparecido numas ruínas de uma casa que ainda me lembro dela uma panela de libras ao Pinhal ( Casal do Galego, Ansião) na beira da que foi a estrada real...O "Mocho" do Bairro encontrou na Igreja Velha onde passava a estrada real uma moeda em ouro,  se falou requalificou a casa...Fora os que encontraram mas  nada disseram!
Escampado Ansião, o Chico Serra confidenciou-me em novo a remodelar uma chaminé de uma casa no Escampado encontrou uma moeda que dizia PORTUCALE , depois disso foi trabalhar para Seiça onde a veio a vender ao patrão que lhe deu o mesmo valor que um mês de ordenado...
Falou-me ainda quando andava a cavar vinha na fazenda do Alfredo Simões no que hoje é o cemitério novo encontrou junto ao pé de uma cepa um rolo de papel com moedas pretas, cavou mais e encontrou outro, estava acompanhado com um colega , não me lembro quem era, ficando ambos perplexos e receio ao se lembrarem do que aconteceu ao Rafael na Lagoa do Castelo e voltou a por os rolos no local e tapou, as mulheres chegaram com o almoço e contaram-lhes sucedido em que todos, nada mais fizeram com medo de coisas do outro mundo... Esta história contada pelo Chico Serra já a tinha escrita há anos para depois se perder nestas andanças informáticas, para hoje apenas disto me lembrar, em revelar se os rolos eram em papel como disse não podiam ali estar há muito tempo, pois o papel corroí com muita facilidade, e sendo ele analfabeto, mas conhecedor do dinheiro já antes distinguiu uma moeda importante que a guardou para  mais tarde a vender por bom dinheiro e ali serem  réis ou tostões sem valia alguma, ou não seriam enroladas em pergaminho a que chamou papel,  uma incógnita!
Moedas de  todos os reinados foram encontradas no cemitério tendo merecido estudo num pequeno Livro A Numária do Cemitério antigo medieval de Ansião do  Padre José Eduardo Reis Coutinho.


Lagoa do Castelo
Distingui um rasto de lajeado no caminho vindo de norte da Mata da Mulher a entroncar na Lagoa do Castelo como há anos passava igual pela frente da lagoa e agora com o alargamento do caminho já não existem...O lajeado na frente da lagoa a norte seria da entrada para um da villa romana ?
                                    
Encruzilhada de caminhos na Lagoa do Castelo.
A Lagoa encontra-se na esquerda com  a via romana, a credenciar, vinda de baixo da direita em que tomei partido de a contornar para sul, caminho que percorri com o meu marido.
Caminho para sul será o antigo romano (?)  na descida encontrei algumas lajes ao centro...
Depois de descido o caminho debruado a muros de pedra seca eis que literalmente termina dentro de um olival, o meu marido dizia que tínhamos de voltar para trás, para logo o contrariar com o meu bom sentido de orientação dizendo para nascente iríamos encontrar o caminho vindo do Escampado de S.Miguel.
Caminhei sobre chão revoltado pelo focinho do javali na procura de raízes suculentas no pior dos desafios em ultrapassar o vasto olival até que se avista um imensurável mural de silvedo sem pespectiva de alguma saída até que me lembrei de deixar o olival para seguir pelo costado que o mediava para encontrar uma saída , e logo a deslindei acima de uma casita ....
Chegados ao caminho de ligação do Escampado de S. Miguel à Lagoa do Castelo e Senhor do Bonfim paramos para descansar sentados num muro na sombra de um frondoso carvalho onde os raios de sol do entardecer se faziam anunciar mornos, doces e mui luminosos, em cenário de beleza natural onde só acordámos com o chilrear dos passarinhos...
Seguimos caminho para o Escampado de S. Miguel e no vale no inicio da ladeira dei conta de um novo caminho para poente que ao fundo extrema com o olival que percorri para se fazer luz que seja a continuação do caminho que se perdeu no tempo no vale do olival para o troço remanescente ao longo do costado ainda permanecer onde entronca neste que existe para o Escampado de S. Miguel e seguiria a caminho  do Escampado de Santa Marta, a mercer investigação este troço.
O que mais falta?
Interpretação urgente à imediação da Lagoa do Castelo com escavação arqueológica para atestar se o caminho abordado vindo da Mata da Mulher é a continuação da via romana vinda de norte catalogada ao Vale de Boi, antes que se perca com a passagem de máquinas e camions pesados no corte e transporte de madeira dos vestígios da calçada romana.
E ainda  se existem restos de muralhas ou do assentamento de um castro ou castelejo.
Em que a prospecção arqueológica de 2010 no Escampado de S.Miguel deve ser explicita quanto ao local onde foi realizada.
Em verdade sou curiosa mas não ignorante para nos últimos anos me ter dedicado ao papel de investigadora em cidadania cultural desta terra no papel de mais descobrir e especular  em que a hipótese de Ansião ter nascido num habitat ou castro no Escampado de S.Miguel ou na Lagoa do Castelo vir a colocar em segundo lugar o burgo no chão do cemitério atribuído em primeiro, premissa que deve ser inspiradora a entendidos e audazes no poder autárquico a ovacionar  entendidos !
Falta investigar a sequência das vias secundarias romanas para sul onde entravam em Ansião e os troços de ligação nas Lagoas .Apesar de viver fora de Ansião há mais de 40 anos, esta terra é o meu porto seguro onde tenho outra casa.Em cada temporada que me sobra algum tempo nos meus afazeres rurais gosto de visitar e revisitar locais do concelho, registar fotos e de escrever as minhas vivências a que junto memórias para um dia mais tarde reler e me voltar a divertir, e foi assim sem ter sido premeditado dei comigo a fazer investigação, em que o meu poder de memória e de correlacionar dados me ajuda neste crescimento em mais deslindar e partilhar de Ansião, tão apaixonadamente!
Sem medo algum em errar me tem ajudado a Crescer!

FONTES
Livro do Padre José Eduardo Reis COutinho de 1986
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/?sid=projectos.resultados&subsid=2945845
Livro Penela história e arte de Salvador Dias Arnaut e Pedro Dias
Testemunhos orais do Chico Serra, Helena Lopes, Lúcia Parolo e Júlia Valente

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