quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Sempre corajosa, dizendo o que pensa e o que sabe!

No dia 28 de Novembro 2019  no Jornal Terras de Sicó
Manuel Augusto Dias dá a conhecer “Ansião Depois de Abril” no seu último livro
O livro “Ansião Depois de Abril”, da autoria do historiador Manuel Augusto Dias, é a mais recente obra dedicada ao concelho, que chegou ao público no passado dia 23 de Novembro.
A obra reflecte as mudanças e o desenvolvimento que, a nível político, económico, cultural e social, se operaram no concelho desde o 25 de Abril de 1974, mas também apresenta os rostos de quem tem lutado para a construção de uma terra mais rica, moderna e democrata.
No lançamento do livro, que é uma edição do Município de Ansião, o autor do prefácio, Fernando Ribeiro Marques, deu a conhecer aos presentes a vida e a obra de Manuel Augusto Dias, natural de Ansião e a residir em Ermesinde. Apesar disso, “nunca deixou cortar o cordão umbilical à sua terra natal e às suas gentes, cuja identidade tem levado a todos os pontos do país, através de inúmeras publicações resultantes dos seus trabalhos de investigação”, realça uma nota da autarquia.
Na cerimónia de lançamento da obra, o presidente da Câmara de Ansião, António José Domingues, reconheceu “a importância e o significado desta obra” no ano em que se comemoram os 45 anos da Revolução de Abril como “um testemunho da história e da vivência colectiva dos ansianenses”.
A cerimónia contou com animação musical a cargo do grupo de cantares alentejanos da Universidade Sénior de Ermesinde “Cante Norte” e do grupo coral “Olhos de Água”, da recém-constituída Associação Cultural e Artística Nascente do Nabão, cujo projecto musical teve início em Outubro de 2017 e é da responsabilidade do maestro António Simões.

No Site do Municipio de Ansião
No Centro Cultural de Ansião no passado dia 23 de novembro, que chegou ao público a mais recente obra dedicada a Ansião do historiador Manuel Augusto Dias.
Numa edição do Município de Ansião, estão nela refletidas as mudanças e o desenvolvimento que, a nível político, económico, cultural e social, se operaram no concelho desde o 25 de Abril de 1974, e apresentados os rostos de quem tem lutado para a construção de uma terra mais rica, moderna e democrata.
Também autor do prefácio, Fernando Ribeiro Marques deu a conhecer aos presentes a vida e a obra do autor do livro, natural de Ansião e a residir em Ermesinde, que nunca deixou cortar o cordão umbilical à sua terra natal e às suas gentes, cuja identidade tem levado a todos os pontos do país, através de inúmeras publicações resultantes dos seus trabalhos de investigação.
Na abertura da cerimónia, o Presidente da Câmara Municipal de Ansião, António José Domingues, reconheceu a importância e o significado desta obra no ano em que se comemoram os 45 anos da Revolução de Abril como um testemunho da história e da vivência coletiva dos ansianenses.

A minha opinião
Anunciado o seu lançamento nas festas de agosto, para só agora ser lançado. Alegadamente o livro só foi possível porque o antigo executivo camarário confiou ao autor as Actas da Câmara do Arquivo Municipal de Ansião, para em casa com tempo as ler e delas vir a transcrever conteúdos, tal como antes procedeu para os Ilustres Ansianenses, no mesmo pressuposto, o livro da Confraria da Constantina e o da Misericórdia do Alvorge em sistema implantado na base da confiança, sem sequer se avaliarem riscos de perca por acidente , sem cópia alguma, convenhamos não seja regra a subscrever por ninguém, mesmo com pleno poder...A que se acrescenta a retórica do conforto, pese o trabalho exaustivo da leitura de caligrafias!
Na calmaria em casa, sem pressa, por isso se estendeu no tempo para nos anos seguintes quase perdido o seu rasto onde se constou andaram à procura das Actas, até que alguém se lembrou quem as tinha...
Hoje, qualquer cidadão que se dirija ao Arquivo Municipal de Ansião, só pode ler ou fotografar, a última medida implementada.Porque a máquina de digitalização, a um canto , sem produzir serviço e o devia, mesmo oneroso, na dupla mais valia que a digitalização permite em salvaguardar a documentação arquivada em local de forte carga combustível, onde o risco de novo incêndio devia ser premissa a levar em conta, do mesmo modo proporcionar a todos que o desejem, também no conforto, em casa, investigar em plena Igualdade, sem qualquer risco ou acidente, seguro, para mais alcançar sobre o passado de Ansião, cujo pleno direito ainda se mantém apanágio do que representa o 25 de abril e não pela metade, apenas favorecer uma parte em prol do Todo!
Estou curiosa, tenho na ideia que o autor não viveu o 25 de abril em Ansião.Já estaria fora a estudar.
Feedback - Estranho é o conhecimento de tantos pormenores internos da organização. Eu mesmo que por lá andei tantos anos não conhecia .... mas poderia nadar distraído com o trabalho.
- Desculpe o contradizer, não é nada estranho o conhecimento de tantos pormenores internos da organização. Não perguntei nada a ninguém, detesto coscuvilhice, o mero acaso e a ocasião em conversas banais com meros funcionários que me transmitiram de livre vontadae o que ouviram e viram levados pelo suposto desprezo e altivez que o autor denota com alguns conterrâneos e claro pelo tenaz favoritismo que usufruiu e constataram na continuada publicação de livros, cuja maioria permanece em amontado pelos cantos do Centro Cultural e,...Em desprimor da sua verdadeira missão, a mensagem que a leitura deve incitar a todos e criticados por quem conheça de facto Ansião .
Em virtude da matéria desses livros se mostrar na maioria muito incompleta e outra errada lhe valer no tempo a alcunha "Livros a Metro...
Gosto e aprecio justiça com plena igualdade de direitos para todos, e abomino "cunhas e compadrios" pelo desprezo dado ao verdadeiro mérito e talento. Algo aconteceu nefasto nos anos 80 entre o padre José Coutinho e o autor do livro para o padre simplesmente se desligar do que tinha abraçado com paixão e lamentavelmente dura até hoje, com isso Ansião perdeu muito, porque o rigor da história e de mais se deslindar com paixão se esfumou. Ouvi os desabafos das duas partes, e percebi  quem tem a razão!
Do mesmo modo também já senti na pele  o mesmo atropelo,  para sair vencedor!
Depois de ler os livros de ambos, pese sem titulo académico, comandada pela grande paixão que desde sempre sinto por Ansião a que acrescento as minhas memórias tenho sabido aproveitar a lacuna aberta para com orgulho dizer que já descobri e correlacionei mais, com isso quiçá quem se considera historiador e investigador, se sinta minimizado. Temos pena!

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