terça-feira, 28 de março de 2023

Foz d'Alge em míngua d' água em fevereiro de 2022

Tomei banho a 3 de Setembro de 2021 agarrada ao cabo de aço que sustentam os barcos 

A ruína da  ferraria real
Voltei em 21 de fevereiro de 2022 pela seca 
O cenário é de brutal descida do nível de água da Albufeira de Castelo de Bode .Ainda assim, o Zêzere sendo o segundo maior rio a nascer em Portugal, mantém bom caudal. 
Já a Ribeira de Alge na foz no Zêzere, em quase regato.
Vislumbrei os pilares da primitiva ponte
Segui pela ponte absoluta e palmilhei o carreiro para o complexo ruinal da ferraria real, onde se fizeram os primeiros canhões, muitos foram para a Índia
Desafiei muitos perigos. O meu marido escorregou logo na descia da encosta logo  no começo do improvisado trilho , e voltou para trás. Sou muito afoita, quando me deslumbro. Adorei  o manto de água da ribeira de Alge , junto do açude.
                     
Há buracos e gretas no lodo pela secura, a lembrar brechas nas estradas em terramotos. 
Distingui boas paredes em xisto, com cimento, teria sido posto antes da Albufeira encher...
Os fornos estão abatidos, um ainda com estrutura circular interior em ferro e no mesmo material cruzetas nas chaminés. Belos arcos em laje  cerâmica por onde saia a água depois de cumprir a sua função, voltava à Ribeira.
Uma meia coluna em redondo
 
Um forno 
Bela mimosa florida perto do açude
O açude para norte é largo feito com arcos em cerâmica , já com uma grande fratura
Cascata derivada de desmoração
A levada é larga com duas ruturas que fazem cascata

O manto de água da Ribeira d'Alge por causa do açude

Superei sozinha o desafio, o meu marido escorregou logo no começo, e voltou para trás.
Se voltasse, julgo que teria receio. Sou muito afoita, quando me deslumbro... mas, estar perante uma massa de água tão grande, assusta. Até porque estive no chão que foi da antiga levada com pedras desmoronadas, terreno acidentado, macio e de lamas, podia ter escorregado, enfim, perigoso, para se andar por ali sozinha. Uma aventura!

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