quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Caminhada na rota das vindimas em Chão de Couce

Mais uma fantástica caminhada com o Grupo às " 9 na Pastelaria", em Chão de Couce, pela Rota das vindimas. Partilhada s 11.09.2022 no Facebook 

O comentário da Administradora Teresa Afonso

Isabel, melhor descrição da nossa caminhada, não será feita por ninguém.

Admiro-a por tão grande sabedoria.

O "Às 9 na Pastelaria" só tem de agradecer pela sua participação nestas aventuras matinais todos os domingos.
Já aprendemos muitas coisas , ouvindo as suas histórias e estórias que nos fazem pensar.

Eu e o meu marido é que muito agradecemos a gentileza e o karinho que por todos nos tem sido deferido. Bem hajam.
Tivemos por companhia uma burra com 6 meses. Obrigada aos donos - Quintaneiro e Neves, do Furadouro, pela brilhante ideia de terem um animal que foi tão característico na região.
Aldeia da Mó, a casa onde nasceu o avô do meu marido António Coimbra.

Togeira, aldeia aprazível, só conhecia a de Avelar. Imponência do xisto.
                                 

Arquitetura ancestral com a meia lua em pedra a suportar o lintel da porta e os buracos dos andaimes.


As uvas em exaltação, belas!

                 

Parreiral do Mário Rui Simões

Por aqui encontra-se uma pedra com mistura de calcário, amarelada , também chamada antigamente parda, com buracos, reminiscências ficadas dos milhões de anos que o mar aqui esteve. Em Chão , em Ferreira do Zêzere, onde existe em abundância recebe o nome de pedra podre.
Belos recantos de lazer...

Nexebra, nome dado pelos romanos, à serra com minas esventradas possivelmente da exploração de ouro...
A casa do Capitão , em total abandono...
                    
A  casa castiça do tio avô do meu marido Júlio Coimbra.
O lavadouro 
A fonte de Santo António  onde muita gente de Ansião e de outras terras vem buscar água.
Julgo que esta casa foi onde nasceu  a D. Lídia que casou em Ansião com o primo Lucas
Sardinheiras antigas, exalam um cheiro delicioso...
Todo o caminho a comer figos pingo mel e pretos, uvas, amoras e pêssegos. 
Um grande tanque em pedra, será romano? 
Um barracão em madeira...

O lavadouro

A fonte da Pardinheira. Abundãncia de água, ao invés do costado a poente que secou com os eucaliptos
Só conhecia pelo caminho da Mouta Redonda. Julgo de momento intransitável, pelo silvedo.
A Junta de freguesia de Pousaflores e a de Maças de D. Maria, devem manter as acessibilidades limpas e desimpedidas, como para prevenir os incêndios
Foi morada de um avoengo por parte da minha sogra Ermelinda Coimbra . Tinha na família o  padre Serra Antunes, casa com apela e moinho de agua.,
Circuito fresco com água em relação à face poente da serra, agora seca.
No cruzamento para Macanicas, onde em 1208 já havia uma estalagem e os viajantes ditaram o topónimo Mazanis, à espécie abundante de Maçãs que apanhavam para levar nos alforges para saciar na viagem.
Pereiro, Pousaflores, Ansião
Casa de xisto com os buracos onde se punham os andaimes. Levei muitos anos para perceber a razão ...
Passamos ao Vale Cego
O mote para a minha crónica de dezembro onde morou uma rapariga que bordou um lenço dos namorados para o meu avô Zé Lucas...
Marco da divisão de Pousaflores com Chão de Couce
Cerca da Quinta de Cima
Tanque no tardoz da que foi a Casa da Câmara de Chão de Couce. 
Pode ter sido um tanque romano, que foi adaptado.
Sitio sem estudo aventa ter sido um habitat romano,  no lote defronte há um poço de chafurdo com escada de lajes sobrepostas, em  corredor da via que passou por Chão de Couce seguia pelo Carregal para Macanicas? Ou não, pelo caminho d' hoje ? Atenção levei anos para perceber que Macanicas é alcunha de Maçãs de Caminho em Alvaiázere...
O que deveria ser aposta autárquica aprofundar.
A camisola do Pedro, a quem pedi para fotografar com a Rainha Santa Isabel

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores

Arquivo do blog