Dia 11 de dezembro a fecho às caminhadas no ano 2022.
Para mim, além de poder desfrutar da natureza, do tipo de chão, deslindo património , a juntar sintonia com o conhecimento anónimo, tem sido uma mais valia para melhor conhecer o concelho de Ansião. Como também para deixar recados ao que enxergo menos bem e deve ser cautela a quem de direito para de imediato reparar.
Agradeço o karinho de Nuno Gil, ao convite endereçado para aprticipar.
Cheguei cedo e a fazer tempo fiz um circuito , o que distingui de menos bom?
As placas de sinalética a precisar de manutenção, todas negras a merecer limpeza esta e as de pedra . A placa do Dr. Higino Rodrigues Valente, alude os dois apelidos, ao meu costado, tão vivo ainda no concelho.
A destoar mesmo Avª Vasco da Gama... Não fez nada por Santiago da Guarda. Ou fez e desconheço?
Como merece atenção fazer uma resenha sobre a toponímia, interessante, passa por saber a sua origem, Linhares, Cerveira, etc.
Inserido no centro histórico, apontamentos de pedra a não perder, com uma grande eira
Bonito recanto de lazer, com o carvalho secular, a eira e a casita e a réplica do moinho tradicional de Sicó que foi mote num cortejo alegórico em Ansião. Na altura falei com o Sr. Presidente da Junta, que seria interessante preservar, ficando exposto, pela boa reprodução. Acolheu bem a sugestão e por isso me fiz à foto.Parabéns a toda a organização do evento de Santiago da Guarda. Claro que se reuniu com a melhor nata de outros já a dar cartas no concelho. Contudo, souberam muito bem fazer a diferença na inédita estreia , o TRAIL DA AMIZADE , fecha o ano, pela Excelência.
Melhor palco, com aberto espaço para decorrer o evento, a bater outros nas redondezas.
A torre sineira da igreja, multi moderna, destoa no espaço. Algures na descida do Quelho dos Caçadores, alguém perguntava - não me digam que o final é ali naquela torre esquisita...
Pequeno almoço no CAAS, mesas corridas com muitas e boas bolas de primeira qualidade, a lembrar o pão de coroa que a minha avó cozia em Ansião, e ovos mexidos.
Ao meio da caminhada, no reforço até havia WC na Orada...
O palco nevrálgico da concentração
Belos rapazes vestidos de romanos que fizeram a entrega das medalhas
Drone
Aquecimento
Ato de cortar da fita pela amiga Cláudia Melriça
Muito obrigado ao Grupo às 9 na Pastelaria, que estiveram presentes; Maria do Ceu e marido os primos, manos Valente e outros, pelo karinho como ao Leonel Lopes da Mouta Redonda, e aos demais que nos deferiram atenção. Bem hajam.Pese as condições adversas, os trilhos na maioria estavam impossíveis pela chuva.
A organização atendeu à chuva que tinha caído e colocou cordas para os atletas e caminhantes que quisessem optar por aquele primeiro trilho, o fazerem em segurança. Contudo tinham outro trilho, em alternativa. Mas qual quê, teimosa ao picoto, induzi o meu marido em avançar, parecia fácil, mas, depois é que foram elas...Durante dias nem sentia os pés de tanto os ficar para não escorregar, como de andar de pernas abertas , o meio do trilho era só lama e a água era tanta, só registei esta foto, porque cai e o telemóvel ficou enlameado. Parei para o pôr no bolso e demorei ao puxar o fecho, apreciei a senhora que vinha atras de mim, que lhe disse para passar e esperou e ainda me veio a ajudar numa subida, que me impulsionou para a frente para subir um obstáculo. Nunca antes numa situação idêntica alguém parou, seguiram em frente. Pois caímos algumas vezes, e tantas outros de ameaços, mas nada de cuidado. Neste troço arranjei um pau que só abandonei a metros da entrada triunfal em Santiago da Guarda.
Na Granja passamos por um caminho vindo da Junqueira que também faz de ribeira
A Casa da Roda com o lintel Jesuíta .. Muita criança seria dos filhos deles ...
Casa Museu dos Fósseis, antiga Casa da câmara da Vintena da Cabeça da GranjaFalta saber se na intervenção aqui realizada foi averiguado se o poço tem escadaria?
A subida do outeiro foi difícil. No Cimo os Moinhos e o baloiço.
Paisagem modelada pela erosão do vento e da água nos calcários margosos e dolmíticos que se estendem de nascente da Cumeeira , que constatei noutra caminhada.
O arco iris brindou nos. Descida por um quelho estreito e depois foi muito difícil. A argila com água era manteiga...
Quelho a descer a encosta vai intercetar a estrada alcatroada e depois passa para a vertente inferior do outeiro, onde foram postos degraus de madeira , mas, na nossa passagem já escancarados, tivemos dificuldade de ultrapassar usando as laterais...o piso era manteiga...e assim foi até ao trilho dos Cedros, sempre em grandes dificuldades, onde o meu marido começou a cair, ajoelhar e eu também ...
Antes do Carvalhal, senti o corredor da via romana. Fiquei impressionada com uns altos muros, passamos a escassos metros da Cisterna romana, sem sinalética, seria interessante para promover esse rico passado.
Provável corredor da via romanaAbastecimento de água no corredor provável romano vindo de nascente
A organização pediu aos caçadores para não irem para o terreno dos trilhos e eis que desobedeceram... Até passaram por nós neste local de jipe com a casota dos cães...
Julgava que o poço de chafurdo do Carvalhal já mostrava o arco e a escada... Afinal fechado.
Vista da cisterna romana no Carvalhal
Passagem pelo Lar da Várzea
Chão de dolinas cársicas
Na nossa direção veio a amiga Cláudia Sá, a convite de tomarmos bom chá de limão, aromático e bolos
PLACARD
Com réplicas do soldado romano, a medalha que recebemos.
Bom almoço
Sopa de carnes divinal como o arroz de legumes com as febras. Não faltavam queijos e bolos. Muita fartura de pão, de tudo, ali não faltava nada e com uma super organização, não havia stress, nem gritos, nem gente apressada, tudo alinhado. Amei.
Vou voltar, mas com chuva naoooo...ou sim, agora com experiência!
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