segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Quebrada do Meio, em Chãos, Ferreira do Zezere

 Poço, que não deslindamos, mas, sei onde se encontra. 

Atesta um poço de chafurdo, do tempo romano, que nos séculos foi requalificado, se mantendo poço público, em região cársica, são abundantes. 

                                    
Pouco casario restaurado, a maioria em derrocada...
Um belo exemplar de tanque de pedra
Arte urbana deixada por estrangeiros...
                 
                                        
                      

Percorrer o corredor da calçada romana até à ponte do rio Nabão,  deixou -me  a pensar a razão de não ter sido aposta outra derivação para o litoral, Collipo, mais favorável; 
Vejamos, a estrada principal passou por Casal ad Iria e ali algures em Almogadel há ainda o troço de 150 metros de calçada que fez parte da via romana para o litoral
Temos em Chãos, o sitio da igreja, que aventa sido sido um habitat romano, pelas pedras no revestimento do muro no tardoz junto do portelinho, que são iguais às que encontrei em Alcabideque, no rebordo do tanque que abastecia de água Conímbriga. Se a via seguisse por Cumes, não seria mais fácil? O que me falta atestar. Ou mais a norte , depois da Travessa, e da Quebrada, pelo Vale do Brio-
E afinal a escolha foi em sitio mais pedregoso e difícil quanto não foi doloroso para animais e pessoas... 
Ainda não fiz prospeção depois da ponte para poente, para perceber onde entestava para Ourem.
Impressionante como o sobreiro secular está todo tombado sobre a via romana...
Um bom troço de Calçada romana 
Uma ponte de belo arco, catalogada romana ainda com calçada que só se manteve pela quase inacessibilidade em séculos...
Tabuleiro da ponte
Do lado da Freixianda uma azenha 
Esta visita deixou-me em êxtase,  a comer nozes e uvas, e boa conversa amei!

Olho da Quebrada, na freguesia de Pelmá, Alvaiázere

Na companhia dos nossos bons amigos Fernanda Dâmaso e o marido Gilberto.
Paisagem bela de pequenas cumeadas revestidas a vegetação mediterrânica.
Quase nua despida pelos incêndios, porém adornada a pedra alva, delírio em conhecer!
O caminho vindo de Chãos para a Quebrada do Meio acaba no parque de merendas.
A nascente do Olho da quebrada
Nota-se os limos secos, pela parede quando enche de água no inverno
Lama muito escorregadia
O estado depois do incêndio, com as chuvas...
                    
Os que as chuvas escarnou...
Entrei na  mina que foi com certeza obra do homem , semelhante a outra na serra de Nexebra
O aspeto da  mina tem pela frente um tanque tipo retangular, obra do homem, com o canal do ribeiro da Quebrada, que sendo ancestral se está a desmoronar...
Caminhei vários metros dentro da mina, onde escorreguei, mas, não cai, porque a lama correu junto do lado esquerdo, mais inclinado, ao fundo, pese a lanterna do telemóvel, já de pouca visibilidade, a altura da mina desce e deparamos com uma parte mais baixa onde se devia ver água do algar, de tão entupida de cinza que estava...não cabia lá ninguém. Mas, em estado normal, entra-se e vê-se o rio subterrâneo.
              
                                         
O ribeiro da Quebrada, estava entupido de lama da cinza que desceu dos costados
Foz do ribeiro d Quebrada com o Rio Nabão que vindo de Ansião
Fotos da página Facebook da Freguesia de Pelmá, agora com as águas
O tanque na entrada cheio de água
O ribeiro da Quebrada que vai logo adiante desaguar no rio Nabão

Amei conhecer. Muito obrigado aos meus amigos!

Seguidores

Arquivo do blog