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sábado, 11 de maio de 2013

Ruína da casa que foi do Agustito na Mouta Redonda

Durante anos pasmei ao contemplar a beleza da ruína da casa  em xisto e barro que foi uma vida do Agustito na Mouta Redonda.
  • Sempre adorei a localização desta casa com um pequeno quintal enviesado.
Aqui  chama-se o Vale -, a casa confina com o ribeiro  que corre da Nexebra  a nascente com uma laje calcária a fazer de ponte.
A minha mãe podia te-la comprado, falou-se em 250 €. Não tinha de ser nossa!
Foi comprada por ingleses.
Possivelmente estará desabitada há  mais de 30 anos...
Conheci a casa há 50 anos numas  ferias da escola primária quando vim passar uns dias a casa da minha avó Maria da Luz -,  entrei pelo lado do ribeiro pela cozinha que dava aceso à casa de dentro com uma salita e dois quartitos, onde a Emília a filha do Agustito me mostrou uma boneca.
Voltei meio século depois e encontrei...uma ventoinha em lata , uma panela de alumínio e o escorredor  possivelmente veio de França pela mão da Emília, também...
  • Restos da cama de ferro onde se pariram filhos e morreu gente.
  • Escada de paus de madeira
  • forno
  • prateleiras em madeira dentro das paredes
  • escorredor ficou todo este  tempo pendurado...
  • portadas de madeira permanecem fechadas após a derrocada do telhado
Na frontaria há um arbusto perene de folhas verdes e amarelas que há anos levei uma ramada e já está crescido na minha casa rural que dista apenas uns 100 metros .
  • As ruínas tem o fascínio de atrair  pessoas sensíveis amantes da história e das artes, porque ao contempla-las divagamos a pensar no seu restauro, em lhe dar nova vida a pensar na decoração e nas vivências que elas nos propulsionariam .
Ao sair à porta tropecei numa pá do forno de madeira carcomida pelo forno e pelo tempo...nem pensei duas vezes no deixar ou trazer...
 
 

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