Ansião no meu olhar à luz do dia e das luzes da noite. Infelizmente a máquina à noite com tanta luz as fotos só valem pela memória.
Lamentável constatei o derrube do pináculo do Padrão ao Fundo da Rua
por altura das festas de S. Pedro-, guardado julgo estará -, convenhamos
já é tempo de o reporem no lugar ou de mandarem
fazer um novo no caso do estrago ter sido grande, antes que apareça um
dia destes numa feira de velharias...
Padrão mutilado e em baixo finalmente reparado!
Muitos
conhecem a Misericórdia pela frente, também por dentro por há tempos ter
a utilidade de Capela mortuária. No tardoz existe uma pequena porta com arco estilo
gótico que conheci em pequena quando brincava no jardim do solar, o meu pai abria-me a porta do corredor do Tribunal -, lamentavelmente o jardim foi suprimido para nele se fazer os
Serviços municipalizados. Pois este arco estranho de pedra com frisos para mim haveria de o voltar a reconhecer em formato maior na companhia da minha irmã quando em pequenitas nos apetecer abrigar no suposto Mosteiro (?) no Vale
Mosteiro.
A Ponte da Cal medieval de dois arcos ao lado da casa que foi do Dr Vitor Faveiro um dos maiores beneméritos para o concelho de Ansião de todos os tempos.
Debaixo do arco maior existem dois tanques em pedra. Um servia para homens,
outro para mulheres onde tomavam o Banho Santo com as águas milagrosas
do Nabão-, curativo para doenças de pele.
Os tanques eram vedados por tapumes, cujos orificios ainda se encontram nas pedras laterais onde assentavam.
Os tanques do banho santo, nada mais que de chafurdo!
Lamentável o pelouro da limpeza pública manter este património assim sem ser limpo!
Seguindo na caminhada para a nascente do rio, que em Ansião se chama ribeira, às hortas do Moinho das Moitas encontrei uma pequena ilhota sob o comprido de belos salgueiros .
Com medo do escuro (?) passei uma
das pontes pedonais, voltei à Ponte da Cal para fotografar um dos bancos
onde em miúda vi namorados sentados.
As flores nos quintais na noite...
O que francamente não gosto...
Abuso de propriedade particular pertença dos herdeiros Paz, expropriada para se fazer a rotunda . Do caixote do lixo em frente uma língua com uns três metros de largura (?) fora o comprimento que ao longo dos tempos foi sendo fechada para uso próprio sem escrúpulos...para pensar!
quatro baldios , um maior a nascente remanescentes da expropriação da rotunda. Na sala de visitas principal da vila de Ansião não a DIGNIFICA!
Das duas uma, ou entram em negociações com a empresa proprietária, ou os herdeiros Paz para de vez ser chão público onde seja edificada escultura em pedra alusiva enquadrada com a casinha em pedra para a transformar em capelinha para assim de vez evocar a Lenda da Rainha Santa, onde a escassos metros de facto foi a estrada real e deixar de vez o S.Pedro e o S.João, esses sim foram oragos de capelas de quintas em Além da Ponte.
Na Av Dr Vitor Faveiro na curva para o cemitério existe um lote de gaveto em triângulo dos herdeiros do Sr Oliveira que foi comerciante na vila. Se nunca lá fizeram nada, tendo a família pouca descendência seria bonito se tivessem o discernimento da sua doação à Câmara para nele se fazer um jardim de lazer , e os filhos com orgulho desterrariam a placa com o nome do pai -, um homem de visão que aportou a Ansião, enriqueceu, chamava ao criado moço-, no seu sotaque nortenho soava a mocho e assim o conheci no Bairro de Santo António...
Figueiras do Inferno que trouxe de Coruche |
No domingo depois de ir ao cemitério atalhei pelo mercado, deparei-me
com a feira de velharias, que até tinha lido a noticia no boletim da
Câmara com a data de 22...e assim veio escrita no jornal Serras de Ansião.
Questiono a falta de profissionalismo. Não basta saber mexer em computadores. Há coisas primárias importantes. Os meses não são todos iguais. Domingo era o 3º domingo, mas o sábado foi 2º...
Quem escreveu o evento no boletim não sabe identificar um calendário... Porque sabia que seria o 3º domingo de cada mês...e assim vai o nosso Portugal com gente que não tem apetência para trabalhar bem feito. Não venham dizer que os feirantes é que se enganaram. Porque o boletim em relação a Outubro fala no dia 20.Foi erro sim. Os erros tem de ser corrigidos e anotados na notação profissional, porque prejudicou muita gente e a mim também!
Da parte da tarde participei 1,50 H para poder falar com
verticalidade. O evento cultural nasceu em tempos em Ansião torto.E o
que nasce torto tarde ou nunca se endireita-, diz o ditado popular.
Mal estendia o estaminé na sombra do telhado do mercado dirigiu-se a mim uma homem de palmo e meio com ar de "gabiru" delambido em tom de ironia diz-me - "vem acampar?"
- Óbvio que lhe respondi à letra....de ficar com os tomates arrepiados.
Odeio gente que ironiza e goza com tudo e por tudo. Gente que não sabe conviver, conversar e depois de travar conhecimento até pode brincar e ter humor-, mas ironia a seco NÃO!
Imaginem que tal nunca me tinha acontecido.A D. Helena veio em sua defesa " ele é assim da brincadeira..."Pois até pode ser, mas a mim não me conhecia de lado nenhum nem tão pouco andei na escola com ele. No caso só tinha de ter sido delicado, e não atrevido.
Lamentável haver gente que veio de Coimbra e chegou às 6.30H-, desanimados na totalidade, não conhecem a vila, ficaram sem vontade de conhecer, o que se condena e a culpa não devia morrer solteira.
O que se vendeu-, não se vendeu , houve contudo trocas e baldrocas entre colegas. Bons negócios acham sempre os intervenientes. O Pedro que veio de Coimbra as fez, depois num ápice arrumou a bancada e foi até Alcobaça...o irmão ficou e desesperou!
Lamentável haver gente que veio de Coimbra e chegou às 6.30H-, desanimados na totalidade, não conhecem a vila, ficaram sem vontade de conhecer, o que se condena e a culpa não devia morrer solteira.
O que se vendeu-, não se vendeu , houve contudo trocas e baldrocas entre colegas. Bons negócios acham sempre os intervenientes. O Pedro que veio de Coimbra as fez, depois num ápice arrumou a bancada e foi até Alcobaça...o irmão ficou e desesperou!
Lamentável constatar a falta de sensibilidade do pelouro da cultura para a realização do evento -, disseram-me que ninguém da edilidade apareceu, apenas a GNR -,que não fez uma das tarefas da sua competência -, averiguar se todos os participantes estariam devidamente credenciados pela ASAE.
Gostando eu de fazer umas feiras -, apesar de saber que em Ansião há
gente inculta , mesquinha, que liga a estereótipos e clichés...teimosa dou mais importância a este prazer maior-, por isso fiz na véspera Leiria e no domingo
estreei-me nesta terra adotiva -, o desanimo foi total, seja por ser a
primeira vez nesta faceta que saí a ZEROS seja pela falta de
organização, sem estatutos, uma balda total, coisa com mais de 20 anos de frequência nunca
vi nada igual.
Houve falta de eficácia na aposta da pessoa que
aparentemente gere o evento . Não só tem o dever de acolher os
participantes, fomentar a participação de novos, mas sobretudo
publicitar a feira com cartazes, faixas, folhetos, placards, rádio,
jornais( no jornal foi com a data errada...) etc.
A autarquia depois do fracasso abrupto do acabar da
feira no passado, deveria ter sido mais ponderada, quer na escolha do
organizador quer na escolha do local.
Se tivessem criatividade
teriam aproveitado o evento na campanha eleitoral, teria sido chamariz
bastante se tivesse sido publicitada e nela o povo andasse.
A entrevista que dei ao Semanário de Viseu na feira da Calda da Felgueira em Nelas em agosto foi aproveitada para a campanha do PS.
A entrevista que dei ao Semanário de Viseu na feira da Calda da Felgueira em Nelas em agosto foi aproveitada para a campanha do PS.
Remato o arrozado
refutando um ditado de antanho que nada abona esta terra -, julgo neste século XXI caí por
terra salvando o rol de lamentos -," Ansião terra de 30 moradores e 31
ladrões"
- Pois a última foto é notória que nos dias d'hoje tal é MENTIRA-, os penicos estão à janela há mais de 6 meses...