No séc. XIV passa à administração dos frades predicantes da Ordem de S. Domingos, que entre 1380-1446 constroem o edifício sede da quinta provavelmente, na ou próxima da atual localização do Museu.
- Com a extinção das ordens religiosas em 1835, a propriedade é vendida em hasta pública passando por diversos proprietários associados à história e vida local, tendo sido lugar de encontro regular de republicanos, de touradas e concertos da Banda Filarmónica União Artística Piedense e por fim ligada à indústria corticeira e à fábrica Corsul.
- Lamentável o abandono a que as ruínas estão votadas com ervas e arbustos a minar por todo o lado. Falta manutenção de limpeza - , a estar limpo e desaterrado a norte teria outra visibilidade a grade da janela e parte da parede.
Do
primitivo edifício restam apenas alguns vestígios arqueológicos (séc.
XVII, XVIII: tanques, suportes em cantaria, pias, pavimentos de lajedo e
tijoleira), postos a descoberto durante as obras de reabilitação da
casa para instalação do Museu da Cidade.
A casa foi tendo sucessivas
intervenções de adaptação a novas exigências como residência da família Barral que a
alteraram na sua estrutura original (?) ficando a área exterior reduzida ao
espaço de jardim e horta correspondente ao logradouro atual.
- As árvores mal escolhidas por terem grandes raizes à superficie estão a dar cabo da calçada...
Em
1997 a propriedade vem à posse do Município que decide a sua
refuncionalização como Museu da Cidade, com reabilitação do edifício
pré-existente e nova construção, com projeto dos arquitetos Vitor Mestre
e Sofia Aleixo.
- No espaço funciona um restaurante e café com esplanada onde saboreei um bom café.
- Excerto de http://www.m-almada.pt/portal/page/portal/MUSEUS/MUSEU_CIDADE/?