sexta-feira, 31 de maio de 2013

Sardinhada degustada pelo Pragal em Almada com a minha amiga Leonor Bastos

Perdido no tempo o hábito de se ofertar no  nosso aniversário um almoço -,o meu e o da minha amiga Leonor Bastos. Nunca tem dia certo -, é quando dá jeito, desta feita foi a comemoração do meu que ocorreu a 5 do corrente. 
Este ano aconteceu no Pragal em Almada uma boa sardinhada!


Este painel em azulejo foi inaugurado no dia 19, e a casa que o sustenta foi restaurada -, o que gostei.
  • A minha amiga Leonor junto do fontanário em ferro forjado no Largo da Oliveira, bem carregadinha de azeitona
  • Fazemos sempre palhaçadas como se fossemos miúdas...disso não abdicamos porque nos dá prazer
  • As flores nas ombreiras das janelas das casinhas...
  • O branco e as barras a ocre, nem o tanque escapou
  • A minha amiga Leonor tira-me fotos de qualquer maneira...
  • A fazer jus à faixa na Ermida...continuo com muita Fé!
  • O arquiteto  do restauro da casa - o Neto ( em tempos a cortina da porta era um Lenço dos Namorados, agora é uma cortina pequena em linho com bainha aberta
  • Belo painel de azulejos alusivo a Nossa Senhora da Arrábida.
Vesti-me à executiva a lembrar tempos de antanho ... gostei, porque a roupa que já não vestia há anos e ainda me serve... 
  • Pusemos a conversa em dia, andámos sempre a pé, que lhe ditei o ultimato de deixar o carro à minha porta e caminharmos, o que fizemos.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

A última viagem de glória da Fragata Hermenegildo Capelo no dia 28 de maio de 2013

A Fragata Hermenegildo Capelo é a segunda designação de um navio da Marinha Portuguesa de uma série de quatro navios encomendados em 1964 pela Marinha de Guerra Portuguesa: João Belo”, “Hermenegildo Capelo”, “Roberto Ivens” e “Sacadura Cabral”.
  • Em 1916, a declaração de guerra da Alemanha a Portugal fez constatar o quão medíocres eram as condições da nossa armada, razão pela qual cerca de quarenta navios de várias tipologias foram apreendidos e/ou requisitados, artilhados e incorporados nessa força militar. 
Foi no contexto de guerra que surgiu o primeiro Navio da República Portuguesa com o nome de Hermenegildo Capelo, um ex-arrastão (de nome “Maria Luíza II”) transformado em caça-minas. Pelo facto de estarem equipados com um poderoso guincho para poder meter dentro a rede, os arrastões eram facilmente militarizados e transformados em caça-minas, passando o guincho a atar os cabos de rocega; dos onze arrastões requisitados, oito foram por isso transformados em caça-minas.
  • A cobra representada no brasão pertence ao género Naja, também conhecido como Capelo, natural do Sul da Ásia e da África.
Foto que registei do cacilheiro
O dia 28 de maio de 2013  marca a última viagem da Fragata Hermenegildo Capelo - F481 -, a  única sobrevivente da sua classe em Portugal.  
Eram 8,30 da manhã vinda dum estaleiro de Alhos Vedros onde foi desmantelada  e limpa de sucata -, toneladas de material vário foram retirados. Deslizava  no Tejo sob o comando de um grande rebocador de alto mar de cor verde igual ao meu Sporting -, deu uma volta em frente da Doca da Marinha em jeito de despedida onde tantas vezes aqui atracou a caminho ou vinda do Ultramar.
Depois do ADEUS,  na volta em círculo que lhe fez de vénia rumou ao meio do rio para apanhar o canal de navegação (?) mais perto da  margem  sul ou por causa dos paquetes como este que passava na altura, que agora atracam em Santa Apolónia , e assim se fazer ao mar a caminho da Praia da Rocha - Portimão onde será afundada junto da Corveta Oliveira e Carmo ( que na altura foi rebocada por um rebocador vermelho) .  
 
A Fragata vai transformar-se em património subaquático para ser visionado por gente que não tem medo de mergulhar e de andar no meio de peixes. 
Confesso não o conseguiria e disso lamento!
  • Um projeto da Ocean Revival que pode ser visto no you two tem por finalidade a criação de coral e habitat de fauna para no futuro ser visita de mergulhadores desportivos.

A Fragata será afundada com uma emblemática peça de artilharia de 100 que foi desmantelada no Arsenal do Alfeite -, sem porta e sem guaritas ou janelas


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Atracada na Lisnave  (?) onde a vi o ano passado  já sem as peças de artilharia

Fotos retiradas - https://www.facebook.com/pages/Fragata-hermenegildo-capelo
O terceiro navio deste  projeto Ocean Revival.
  • A fragata vai ser afundada ao largo de Portimão no dia 15 de junho. 
Nos dois navios que foram ao fundo em outubro, já foram feitos desde então, e apesar dos temporais de inverno, mais de 2500 mergulhos, o que é um recorde para a atividade na época baixa turística.
A Hermenegildo Capelo  deu uma volta em frente do Cais da Marinha em Lisboa em jeito de derradeira homenagem
O que mais me entristeceu num navio desta envergadura foi ver que  no cacilheiro ninguém deu aparente importância ao que se passava no rio...seria a única a tentar registar fotos, apesar dos vidros sujos das janelas e de não poder vir para o exterior, senti desalento ao reparar que lhe retiraram da proa os algarismos F481 que lhe davam carisma a navegar ...melhorei ao sentir a peça de cem de cano erguido em sentinela ainda ameaçar em caso de perigo!
  • Bom terei de perder o medo e aprender a nadar...foi na Gala na Figueira da Foz na Colónia Balnear Bissaya Barreto em fila indiana, que o banheiro -, um homem rude com aspeto de velho, pegava em nós, cachopos,  pela cintura e nos mergulhava na onda em jeito de banho (?) ainda não estou resolvida com esse trauma. Mas que gostaria de mergulhar e ver a Hermenegildo Capelo, isso não duvido -, seria um autentico orgasmo inteletual vivido no mundo subaquático algarvio, quiça ainda mayor se  na penumbra das águas transparentes enxergasse vestígios das pedras da cidade romana submersa , tanto a meu gosto!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Escampados e Costa em Ansião os Lugares emblemáticos da minha infância

Há poucos anos encontrei um caminho lajeado numa das minhas caminhadas com a minha irmã a caminho do Marquinho do lado direito à saída do Escampado de Santa Marta, talvez o mais provável eixo da estrada romana vinda de Santana que na minha teoria passava pela Lagoa do Castelo” para aqui a  poente me deixar perplexa, seria por aqui ou por Santa Marta? Tantos indícios de suposta calçada romana num círculo restrito de quilómetro sem dúvida alguma, algures passou a via romana nos Escampados …
 Rasto de lajeado na Lagoa do Castelo
Lagoa do Castelo
 Escampado da Lagoa
 Estrada do Escampado de S.Miguel

“Achadiços”que  nestes Lugares encontraram abrigo...

O “Pelaralho
”…
Homem baixote, esfarrapado, atoleimado filho duma irmã do meu avô Zé Lucas da Eira da Pedra vivia de esmolas . Chegava-se ao Correio velho e dizia para a minha mãe ó pima a minha mãe coitada envergonhada, à escapadela dava-lhe dinheiro para o ver sair dali…quando havia casamento nas redondezas entretia-se a fazer rocas com espigas de milho para oferta aos noivos, parava muito na Marzugueira de onde devia ser o seu avô…
O Mota fazia-se anunciar ao som inconfundível da sua gaita-de-beiços, de quando em vez aparecia uma freguesa que na mão trazia uma faca, navalha ou tesoura que amolava no esmeril assente na bicicleta, ainda concertava varetas dos chapéus e desenrascava-se a pôr “gatos nos alguidares. 
Conversas que me ficaram desse tempo de ouvir a minha mãe a perguntar à minha avó Luzoh mãe o Mota veio cá arranjar o alguidar?” Responde a minha avó “veio, veio, o filho da mãe levou-me vinte e cinco tostões”. Ripostou a minha mãe” à pois, vinte cinco tostões e o “ cu” cheio de vinho”… Replica a minha avó,”…”não filha, hoje não tinha cá nada para lhe dar”…

O“Graxa
Vivia de engraxar sapatos, também se desenrascava a pôr gatos, com ele aprendeu o ofício o Eduardo Cotrim em garoto, que me disse ”acertava no 1º buraco com o fuso artesanal que girava e no 2º tinha vezes que não” falou-me das cordas que em arco faziam girar o ferro afiado a fazer de broca para  o abrir para enfiar o gato em ferro -,  "levavam 2 tostões por cada um”…em baixo foto do instrumento em madeira com extremidade em ferro para furar a faiança ou cerâmica para depois se porem os "gatos"
Fuso em forma cónica foi talhado à navalha.
Vezes que parou ao muro da casa dos meus pais, homem de poucas falas de volta das malvadas varetas que o vento teimava e partia naqueles chapéus de pano preto e sombrinhas de mãozinha fina compradas em Coimbra.
Uma riqueza os medronheiros
A minha mãe a comer medronhos
Costa
A prevalecer a riqueza ancestral dos muros de pedra seca que os líquenes enaltecem em beleza enegrecida de bela estética.
Aqui tenho com a minha irmã mais de 40.000 metros  divididas por duas propriedades, no cume da serra, com uma vista sobre Ansião deslumbrante, a denotar termos ascendência pelo apelido "Rodrigues" muito antigo por aqui, de alguém nascido possivelmente no Escampado de S.Miguel ou aqui na Costa, que se casou no Canto, em Ansião.

Muitos cogumelos
O caminho do limite da Costa da propriedade a norte
O caminho mais habitual que dá acesso às duas propriedades
Pinheiros hirtos secos...
Vista sobre a serra de Sicó.
 Em pequenas íamos com o nosso pai a pé pelo carreiro à Fonte da Costa
Depois da Fonte da Costa na cortada à direita a caminho da pedreira desativada ( foi há 4 anos entupida e o caminho a direito para entroncar na estrada alcatroada a poente foi "engolido" pelo  plantio de um eucaliptal ) nos buracos esventrados da pedreira cheguei a apanhar micas para estudar no Colégio em mineralogia,  seguindo o carreiro do munho que foi no passado de madeira, na altura ,só já existia o pé alto e a eira que neste agora dei conta as pedras foram roubadas(?). Quando fui a Porto Santo  vi um moinho assim assente num pé como este mas de diâmetro menor.O carreiro ao longo do muro de pedra seca faz extrema com a nossa propriedade a sul, derrubadas algumas pedras do muro, para entrar no que é nosso, logo à frente havia a nascente, o resto de uma anta onde o nosso pai se acoitava em miúdo quando aqui pastoreava o gado, no nosso tempo vínhamos aqui apanhar madressilva e pinhas com pinhões.
O arco íris fotografado na Fonte da Costa quando bebia água

Gentes do Escampado S. MiguelElvira André, linda; primas Júlia e Stela; Alípio; Hélder, Arménio e Zé Carlos Caixeiro; Alcina, Eduardo e filho Carlos Cotrim, rapaz brincalhão, muito amigo da minha irmã, rapaz de mil sorrisos, ainda hoje não lhe perdeu o jeito, Ti Nicolau; Fernanda Mendes de beleza exótica, Helena e a Lurdes e, …

Escampado da Lagoa: Gracinda, Arlinda; Filomena e Fernanda Dias de olhos grandes, boa pele, sedutoras, a Fernanda muito simpática, fiel amiga; Teresa de belos cabelos negros; os filhos do Palaio e, … 

Escampado Belchior: Adriano, linda a buganvília roxa que debruava o varandim da escada da sua casa; Chico Serra e irmãos, Primo Lucas e esposa e, … 



Escampado de Santa Marta: Lucinda que viveu na casa junto à capelinha de Santa Marta com inscrição na pedra da ombreira 1696 para mim a rapariga mais bela de Ansião, casou com o Joaquim Borracheiro, também igualmente belo e,  

Costa: António Simões “Arrebela”, filhos , Zé Maria, filhos e, … 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Figueira da Foz numa visita relâmpago falar com inquilinos

Coisa planeada a visita à Figueira da Foz  com a minha mãe para tabelar conversa com os inquilinos do seu apartamento -, chineses!
Prédio apresenta fissuras na frontaria de azulejo e faltas de tinta na pintura
Não aceitaram o aumento estabelecido por lei...que remédio outro não tive senão amenizar a conversa deixando a renda no mesmo valor de há cinco anos por ser difícil o trato, a comunicação e a forma negocial  frontal ser demoníaca " que há muita casa para aluguer e mais baratas"...ainda acrescentam mazelas " que os armários criam bolor branco" ,não tem luz nas escadas...e a caixa do correio foi vandalizada...
Tem razão na falta de luz, o prédio não tem condomínio, ainda fui saber de um eletricista para se fazer uma ligação direta com ligação à caixa do correio como se usa em prédios antigos em Lisboa, quanto à caixa do correio basta comprarem uma fechadura que custa 4€ tirar a que está e pôr a nova com uma chave de fendas -, porque a estragaram eles,  quanto ao bolor, claro que estando o prédio tão perto do rio e do mar, a humidade é grande, por isso a casa precisa de ventilação, de serem abertas as janelas para o sol entrar...saem de manhã para a loja e só regressam à noite...dei com três "monos de gente" com razia de clientela quando o certo seria uma delas dedicar umas horas à limpeza da casa...nem quero imaginar como estará, mal estimada por certo!
Para a minha mãe não se atormentar, porque lhe dá jeito a renda, acordei, apesar de estupefacta, sendo a casa mobilada, e no caso acredito haverá ao mesmo preço outras similares mas sem mobília e electrodomésticos...para o ano logo se verá como estará a recessão, porque não me vou calar, deixaram-me de olhos em bico!
Congratulei-me com o prédio defronte do da minha mãe no tempo que aqui passei férias e doze natais estava bastante degradado, agora revitalizado -, uma lindeza em cor de rosa.
A rua do prédio nasce da  Praça Oito de Maio -, uma das principais da cidade, também conhecida por Praça Nova, pela razão que é a praça mais nova das duas praças, que estão em terreno retirado do rio Mondego no centro da Figueira da Foz também apelidada de Praça dos Táxis.
A praça ostenta a estátua a  Manuel Fernandes Tomás que aqui nasceu a 30 de junho de 1771 no seio de uma família burguesa  que cedo vendo o  engenho precoce que ele revelava, o mandaram para Coimbra ainda muito jovem, aparentemente com o fito de o fazer seguir a carreira eclesiástica, aos 20 anos bacharel em direito, tornou-se advogado, abandonando o sacerdócio . Ao longo da sua vida afirmou-se como um erudito, ganhando renome através da publicação de algumas obras de Direito, afirmando-se como um pensador preocupado com a degradação da vida nacional portuguesa e com a necessidade de reformar as instituições e eliminar a tutela política britânica que entretanto se instalara em Portugal.
  • Num programa do Prof Hermano Saraiva o relatou como um grande homem que não recebia honorários pelo desempenho da vida pública , morrendo pobre -, coisa inédita aos dias d'hoje por vivemos com uma cambada política que só pensa em " obter dinheiro à custa de nada fazer, metem-se em negócios de luvas brancas, tráfego de influências, apadrinham filhos e afilhados em cargos de técnicos, apesar de licenciados, nada sabem, acabadinhos de sair da universidade só tem o titulo de DR...que sabem eles pela parca idade e falta de experiência desempenhar  cargos de especificidade com ordenados acima dos 5.000 € quando outros licenciados só auferem a média de três ordenados mínimos (?). Políticos corruptos que gerem contas milionárias em paraísos fiscais, ainda roubam louros, conhecimentos, para no caso de algo correr mal tem sempre  encosto em empresas de renome que os acolhem para cargos de presidência, vá lá saber-se o porquê, até parece a título de pagamento por ganhos fabulosos no tempo que tiveram poder no governo... de novo homens de prestigio e chorudos ordenados"." O 25 de abril no seu melhor abriu portas a gente sem eira nem beira que vieram de trás do sol mal posto com uma mão atrás e outra à frente, graças à benevolência do sistema sem rei nem roque tiraram na maioria cursos sem estudar , hoje  doutores -, que o são uns "cagões de merda" de bolsos cheios -, e o povo estúpido estrebucha, mas paga, continua a pagar  as despesas e desfalques que todos fazem e nenhum é chamado a responder , porque tudo é abafado e não devia ser ! 
  • Estou farta deste sistema político corrupto. 
  • Uma epidemia viesse e os lerpasse a todos, sem excepção!"
Manuel Fernandes Tomás faleceu a 19 de novembro de 1822. Por muitos considerado a figura mais importante do primeiro período liberal, foi um magistrado e político vintista (caracterizada pelo radicalismo das soluções liberais) que se destacou na organização dos primeiros movimentos pró-liberalismo. Foi juiz desembargador na Relação do Porto, um dos fundadores do Sinédrio ( uma associação secreta com o  objetivo de preparar uma revolução) assumido um papel central na revolução liberal do Porto de 24 de agosto de 1820 sendo a figura primacial do liberalismo vintista, fez parte da Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, criada no Porto,que administrou o Reino após a revolução liberal, sendo encarregue dos negócios do Reino e da Fazenda. 

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Fernandes_Tom%C3%A1s

Fotos na Praça com a minha mãe, e eu, depois de um bom café saboreado com bolo coberto a chantily e fios d'ovos que tomámos numa pastelaria antiga com mais de 100 anos. A caminho da aragem do Mondego...numa curtição de recordar outros tempos de antanho que aqui aportávamos no verão e no natal, tantas recordações  e saudades que tenho da Figueira da Foz.
Caixa Geral de Depósitos num belo edifício Arte Nova
Belos edifícios recuperados com estuques relevados, azulejos e ferro forjado na frontaria
Casa do Paço construído no séc. XVII no sedu interior uma bela coleção de azulejos DELF  à época representam paisagem, cenas religiosas e de cavaleiros.

Um edifico mui estreito. Outro há ainda mais em Lisboa e outro em Coimbra que julgo já postei.
Fiquei sem bateria na máquina...sem comentários!
Horas de pegar no carro dei uma volta até para lá de Buarcos, o mar apresentava-se esplendoroso de ondas pequenas de espuma mui branca. Uma calmaria com o sol baixo parecia prata de tanto reluzir. 

  • Um bom passeio, só parei no Marquinho, já em Ansião para olhar o Nabão, que lindo ia  no seu leito a transbordar a margem com tanta água!

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