Agosto com trabalhos de ruralidade na Mouta Redonda. Aproveitamento de um balde que ia para o lixo e foi reutilizado para vaso, já que fizeram o favor de me roubarem as boas panelas de ferro...
Ferramenta de antigamente - Arco de pua
Canas para afeiçoar para levar para a minha mãe usar no feijão verde
De cara inchada, desfigurada por causa de um um grande abcesso...tive de ir ao hospital do Avelar.
Apesar da higiene oral, as bactérias infiltram-se nas gengivas e atacam as raízes dos dentes.
O remédio caseiro é depois de escovar os dentes, mergulhar uma cotonete em sal fino e bicarbonato de sódio e pressionar nas gengivas entre dentes, ou onde doí, para matar as bactérias, e depois bochechar a boca com uma solução de água oxigenada com um pouco de água.
De facto o primeiro o abcesso foi tratado com antibiótico. Depois de passado pouco tempo a dor recomeçou, outro abcesso germinava, ao fazer esta mesinha as gengivas deixaram de estar esponjosas , estão duras, as dores passaram e a sensibilidade no dente que estava a ficar minado, nem se sente.
Flores que me prendaram o olhar, apesar da secura
A pereira só deu três pêras, as uvas uns galhos, os figos pingo de mel, raquíticos pela secura , a tangerineira de folhas moles cheia de sede, só as Rosinhas Santa Teresinha se mantém nesta agrura de calor abrasador.
Ramal da estrada para a serra com a estrada da Moita Redonda
Espera pelo madeireiro no habitual local de encontro- ao carvalho do Ti António do Vale
Casa do
" Ti João do Oiteiro"
Andámos à procura de uma courela "esquecida" no costado da Nexebra, por outra que lhe extrema a nascente durante muito tempo se mostrar a eleita, por estar na beira da estrada, assim na sucessiva herança os eucaliptos com mais de 30 anos, já eram grandes antes do incêndio e depois deste haviam de rebentar ao longo do trono, sendo que as intempéries derrubaram outros, um caos de madeira entrelaçada, caminhava ao longo da extrema quando tive de me desviar por causa do derrube de um brutal eucalipto com uma tonelada de cascalho de xisto agarrado às raízes, onde distingui uma pata de um pássaro, pelas unhas não é pombo...ainda haviam penugem, anilhado com anilha nº 6...supostamente aqui descansou com o calor, sem água, e foi apanhado por bicho cujo buraco da raiz lhe serve de toca para se esconder (?).
O almoço na Moita Redonda a lembrar o tempo dos avós e da minha tia Maria em Ansião. Como tinham muita batata faziam uma alagada de arroz com bacalhau, a que juntavam batatas ás rodelas com ovos escalfados.Claro que para aqui tenho de vir aviada de Ansião, esqueci o colorau que é uso pôr e salsa. Ainda assim delicioso acompanhado com salada de tomate e cebola nova, faltaram azeitonas.
Ao despejar o lixo fui ver a fonte que sofreu obras de requalificação.
Os tanques com água inquinada, por não serem utilizados..
A primeira fonte com tanques para se lavar a roupa feita ao Vale, ao entroncamento da estrada principal que liga a Moita Redonda de Cima à Moita Redonda de Baixo.
Em agosto a água já corria de novo na fonte, estava tanto calor que mal deitei o saco no caixote do lixo pus-me literalmente debaixo da torneira em água corrente onde molhei os braços e as pernas e assim fresca me senti bem melhor!
Rosinhas silvestres de silvão
Gosto sempre de a ver a aldeia de bermas limpas. Desta vez até vi
muita máquina na entrada ao Marco a fazer do lado dos outeiros uma
valeta em terra para as águas escoarem mais facilmente para as caixas de
vazadouro na direção dos ribeiros, só que nas entradas para os
terrenos, no caso do barracão do Adalberto se não forem postas manilhas, a
água alaga a estrada...
No meu adeus à Mouta Redonda vi um carro
mais à frente junto a umas casas estacionar em cima da valeta,
acabada de fazer, sem pedir licença...
Assim também não há condições. Há que proporcionar
obras de futuro; valetas em cimento, uso de manilhas e junto a casas
lugares de estacionamento.