Sala de visitas a sul de Ansião o Ribeiro da Vide
Local meritório de também receber uma nota histórica sobre cada carro alegórico. Dada a concentração de povo à sombra dos plátanos, em amortização do desfile até chegar à Praça do Município.
A mudança de horário do cortejo é ótima, mas 3 horas é demasiado, o povo começou a esvaziar a praça antes do final ... Como falta povo das freguesias na vinda à vila acompanhar e aplaudir o seu carro.
Devia haver incentivo como nas marchas com atribuição de prémios.
Mas, a maior falta é encontrar substituto do saudoso César Nogueira, além da sua silhueta alta e elegante, a sua voz quente e doce, tão conhecedor das tradições de Ansião.
Igualmente sem substituto, o Dr. Fernando Travassos, cujo empenho e dedicação era comandado por paixão e, hoje, sinto por vaidade e exibição...
Urge tempo de uma escolha de elite, na panóplia de funcionários autárquicos, imbuídos de paixão, liderança, obstinação e dedicação às tradições concelhias, líder dos meandros do cortejo, num trabalho de rede com as freguesias e suas associações, senão acaba por morrer. Em franca colaboração , cumplicidade no espirito a comuns interesses de empenho, num palco a brilho a todos !
Publiquei em dezembro de 2022 uma cronica no Jornal Serras de Ansião
Alusiva ao Tributo à tradição dos Lenços dos Namorados e de Casamento, no concelho de Ansião . Já perdida há anos. A sorte de localizar um lenço de casamento que juntei memorias de outro lenço de namorados, oferecido ao meu avô materno, Jose Lucas, no excerto ; A ensejo que o digno lenço venha um dia a engrandecer o futuro Museu Municipal!
Como auspício à discussão da vereação da cultura em 2023, ao arranque certificado, dos lavores.
Ainda mote alegórico ao carro da Vila de Ansião, ao sabor da poesia popular, entre outras; a minha mãe e a “Maria do brasileiro” de Lisboinha.
Debalde não me deram importância! Se quem de direiro perdesse um quarto de hora para ler as minhas cronicas mensais, já teriam aprendido muitissimo, sobre Ansião, pese bem saber que é dificil a minha escrita, ainda assim sei que tem muitos seguidores.
Já de Lisboinha veio o João Patrício, e não foi feliz!
A sombra dos plátanos, que a seca já espalha folhas a chamar tão cedo o outono...
Posicionamento dos Bombeiros de Ansião para abertura do desfilePosicionamento da Filarmónica de Ansião na abertura do desfile
Posicionamento dos Bombeiros de Ansião para abertura do desfilePosicionamento da Filarmónica de Ansião na abertura do desfile
Continua em falta há quase 3 anos, a placa toponímica da Cidade de Santos.
Apenas consta o pedestal onde encaixava ...a placa que era enorme quiçá foi roubada para um tampo de mesa...já que o encaixe se mostra demais frágil
A carruagem do meu amigo Paulo Mendes
Trazia a Rainha Santa Isabel, a bela Luz, minha prima, segue os passos da sua avó Isabelinha Paz.
Sem favor a exaltação aos mesmos genes de beleza exótica.
Parece que na praça houve uma cena teatral evocando a Rainha Santa Isabel e a esmola a um ancião...
Cena inventada por Virgílio Rodrigues Valente, foi um homem de humor sarcástico, tipo gozão, segundo diz quem o conheceu. Brincou com o verso, julgo é seu, com o topónimo escrito então ANCIÃO, que também designa velho, idoso.
Já a Rainha aqui ter passado, nada se sabe. Já por Soure passou. Mas, onde passou de facto foi na estrada romana/medieval do Pontão para Dornes, terra que foi donataria como o seu cortejo fúnebre a caminho de Coimbra.
Ansião o Rancho Infantil Serras de Ansião
Trouxe um sarilho
Recordo a sua utilização na descida sentada num balde quadrado de madeira ao fundo de um poço que o meu pai mandou abrir no quintal. Estavam os homens a furar com brocas o fundo para achar água...
Alvorge
Casa no Alvorge que foi de um juiz e hoje da D. Clementina
Brasão da Misericórdia do Alvorge e janela na Junqueira
Trouxe a arte de lavrante, a cantaria, com o canteiro por um dia, o meu amigo Jaime Tomás, e Fernando Dâmaso como fotógrafo.
Gostei muito, sendo uma apaixonada pela cantaria que desde sempre abordoei com a partilha de lintéis falantes, varandas em grade , colunas quinadas entre demais obras primas de trabalhar a pedra.
Apontamentos de pedra falante 1625 numa casa na Junqueira e arte religiosa Casa no Alvorge que foi de um juiz e hoje da D. Clementina
Brasão da Misericórdia do Alvorge e janela na Junqueira
Brasão do solar dos Carneiro Figueiredo
Coloquei á discussão no Grupo Genealogia FB
Muitas opiniões, mas é fulcral a foto da pedra original, para não haver qualquer duvida das letras .-Sem qualquer certeza, diria que é português e é uma expressão de cariz popular, com cariz apotropaico (para proteção espiritual) que resulta da fusão de várias palavras, algo como “Ajude-me Deus”: AIVDEMEDES" aiudemedes, que quer dizer: me ajudes. Ou: me ajudem"
-Isto parece grafia típica dos séculos XVI/XVII.
Quanto à inscrição pode ser AIVDEM, como já se referiu aqui mas estou mais votado para ALV MEDES. Era necessária uma foto com melhor qualidade e com uma aproximação letra a letra.
Fico entre a ideia ; me ajude a curar ( podia ter sido casa de um curandeiro) e ajude-me Deus!
A cantaria teria sido ou da cadeia ,ou de outra casa, aqui requalificada...
Fontanário esculpido em pedra com uma serpenteTorre de Vale de Todos
Aplausos na Praça do Município
Lagarteira trouxe a arte da calçada
Calceteiros, a aparelhar pedra branca, rosa e cinza da Carvalhosa, julgo.
Boa escolha do modelo da moça de lenço verde veludo a rivalizar Malhoa...Avelar
Trouxe a maquete do primeiro hospital da Fundação de Nossa Senhora da Guia, que foi patrocinado pelo Dr. Costa Simões, entre outros.
O 3º hospital no concelho, o mais recente e único a laborar.
Fontanário esculpido em pedra com uma serpenteTorre de Vale de Todos
O meu quintal
Muito mimoso, fresco, com muito encanto, lá estava a bela Mónica a estandarte da Torre .
Serra do Mouro
Os moinhos de madeira característicos de Sicó e a broa
Fiz me à foto junto ao moinho da Serra do Mouro.
Lembrei em miúda, quando meu Bairro de Sto António, fez um forno numa talha do Ti Zé André, e foi no desfile a cozer pão.
Outros tempos de grande moldura humana, em adoração à nossa cultura e património .
Netos
Já habituaram o publico a obras de arte. Mais uma! Parabéns.
Muito trabalho com perfeição e dedicação.
Se me permitem e sem qualquer mote a qualquer ofensa, não posso deixar de dizer o que senti - a demasia de motivos (escola, cestaria, grupo de roque, Fonte Santa) a azo do dito popular "muito gado enxovalha o pasto".
Apresentação da frontaria do carro muito bem conseguida, a par da da eximia obra da capela com as marcas das fogueiras dos invasores franceses e a historia do Chapado. Nota máxima.
A meu ver, bastava fechar com procissão com as opas da cor das flores, que foi muito boa aposta, evocando Severim Faria em 1625 " os da Constantina vieram à matriz buscar a Virgem de noite para os ansos não se darem conta, pois eram muito chegados aquela Senhora..."
A Virgem que foi rebatizada na Constantina Senhora da Paz!
Desculpem a minha franqueza, mas, não consigo ser hipócrita. No meu ponto de vista faria mais sentido na comemoração dos 400 anos da Confraria de Nossa Senhora da Paz. Mas respeito, com carinho.
Glamour o emadeiramento, as colunas, ao telhado, as marcas das fogueiras, não falhou. Parabéns.
O Chapado
A arte da cestaria
A Feira dos Poceiros no dia 10 de agosto de S. Lourenço
Fotos marcadas com a careca de um ilustre de Ansião, a lembrar a aura do Santo António ... Fecho do cortejo com a Filarmónica de Avelar
Na passagem à minha porta...
A ressalto o lamentável engano do locutor...
Na apresentação proferiu Banda Ansianense...já sem a memória que esta é que abriu o desfile...
Também o staff não o avisou que o carro de Pousaflores teve avaria e não veio...
O publicoA rapsódia de um romano de seu nome Ansiliano
Duvido que seja romano, fundamentado no genitivo do nome pessoal hipocorístico germânico Ansilla, Ansillani ou Ansillanae? Tenha ditado o topónimo Ansião e não um nome romano.
Contudo o texto, tinha-o na ponta da língua, já o interlocutor sendo também ator, guiava-se pela cabula...
Pelo meio dia foram cortar uns ramos ao pinheiro junto da CGD para passagem dos carros...
Pormenor que devia ter sido visto e tratado bem antes...
Na cronica no Facebook recebi uma critica "nem sempre é como digo"...
Relevo, folgos intempestivos de todo aquele que se quer afirmar, debalde sem conhecer de Ansião, o que eu conheço. Fruto da minha elevada idade , abençoada memoria, frontalidade e sem imposturice, a dizer verdades que doem, temos pena!
O melhor foi mesmo na Mata, ao tabelar conversa demorada com o Sr. Carlos, Presidente da Junta de Freguesia do Alvorge, que me reconheceu, eu não sabia quem era. Disse-me que as minhas criticas foram quase todas resolvidas, e isso gostei muito. E, que o alcatrão também é para levantar, mas...pois, mas tem de ser, quando o solar da Ladeia for requalificado. A esse propósito deixo uma dica. O Alvorge tem carência de uma casa das artes musicais e ali podia nascer com auditório para se ouvir um concerto, apresentação de varias temáticas, inclusive de livros. A merecer atenção a torre que sendo de origem romana, tem de ficar visível para ser apreciada, bem melhor seria acrescentar o 3º andar, derrubado na centúria de 600.
Gostei de perceber que afinal há cronicas minhas que tem impacto cultural , pese nada me dizerem, acabo por o saber doutra forma. Mais, identifico o "roubo" da minha linguagem. Corredor romano, é inédito, meu!
No próximo Fórum Romano, em Santiago da Guarda, no dia 9 de setembro, vai haver uma caminhada de observação do traçado da antiga via romana Olissipo/Bracara Augusta - Trás de Figueiró/Ateanha. Sob orientação do arqueólogo Rodrigo da Fonseca da ADILCAN.
Soube que a Dra. Teresa Falcão pediu ao presidente da Junta do Alvorge para ir ver o poço do Carril.
Bom, acho muito interessante a ideia. Porem, antes ninguém se preocupou, foi preciso publicar, a caminhada do Alvorge, onde descobri um troço de calçada romana, que era inédita, e depois na cronica sobre a Ateanha e, de repente os academicamente formados, mostrarem interesse ao açambarcar tamanha descoberta, quando os ditos grandes; Salvador Dias Arnaut, António Baião entre demais, nenhum teimou dizer que ali passou o corredor romano principal. Porque não coligiram o que eu consegui graças a caminhadas em Ansião e nos concelhos limítrofes. O que me chateia grandemente? Fazerem uso das minhas descobertas, debalde sem me darem valor algum, antes desprezo, é injusto!
Mas, a seu tempo quando publicar as minhas considerações, lá escreverei estas citações.