Na agenda tinha consulta marcada para higienação dentária, na Faculdade de Medicina Dentária Egas Moniz, na Granja no Monte de Caparica. No caminho, depois do metro de superfície, tenho o hábito de avaliar o património e qualquer desvario que me chame a atenção -, a Quinta das Rosas é sempre deleite, embora património em ruína aparente.
Há registo de faltas que por aqui se vêem a olhos vistos:
Pouca, quase nenhuma sinalética, um horror junto a uma Faculdade.
O pior é o desmazelo a que está votada toda a envolvente ,seja pela Junta de Freguesia seja pela Câmara de Almada, que ao local não dão o prestígio de outrora das quintas, e das gentes que aqui viveram, e isso constato em grande pena.
Avista-se a Quinta do JoinalQuinta das Rosas
Rotundas.
Parques de estacionamento.
Sinalética.
Continuidade do asfaltamento de caminhos de terra batida que proliferam pelas quintas a torto e a eito, um inferno quem neles entra, só sai quem conhece.
Apesar das vistas sobre Lisboa e o Tejo se mostrem magníficas.
Vergonha é a persistência na paisagem dos postes da REN e dos PT de madeira inclinados, abarrotar de fios e com barrigas inestéticas, sem ordenação alguma, sempre atravessar as ruas, sabendo que as empresas auferem milhões de lucros. Como é possível quem de direito não se fazer ouvir ?
Mais parece terras do terceiro mundo!
O pombal de cariz mourisco, ornado a motivos geométricos, julgo feito a pedrinhas de cores, inserido no meio do telhado de um curral(?).Pouca, quase nenhuma sinalética, um horror junto a uma Faculdade.
Senti gente idosa que aqui se desloca a tratamentos a reclamar , com medo de andar nas ruas depois das 5,30 no inverno, para apanhar os transportes.
Lastimável os arruamentos limitados por canaviais que se instalam a cada ano com mais rizomas.
Culpa dos proprietários. Avassalador e medonho tamanha vegetação infestante.
Felizmente os serviços camarários ? Cortaram imensas, ainda esperam ser removidas.
Alguém de visão deveria tomar medidas urgentes envolvendo proprietários e serviços camarários.
Só com máquinas se pode fazer a remoção de terras dando sumiço aos rizomas infestantes que se multiplicam a casa ano.
Há que incentivar por isso os proprietários a recuar extremas, para se fazerem estacionamentos, em contrapartida ganhariam muros novos, além de outra apresentação das suas propriedades, uma mais valia .
O pior é o desmazelo a que está votada toda a envolvente ,seja pela Junta de Freguesia seja pela Câmara de Almada, que ao local não dão o prestígio de outrora das quintas, e das gentes que aqui viveram, e isso constato em grande pena.
No tempo que a peste grassava em Lisboa, as gentes endinheiradas e até o rei vieram para Almada,onde o lema era "de terra de bons ares" que prevalece no tempo o ditado" estão nas suas sete quintas".
Triste sentir o abandono a olhos vistos onde ao passar ouvi barulhos a martelar entre o casario, espreitei por entre os tapumes da pequena porta, e vi um homem ... Ainda persiste na fachada o belo painel de azulejo alusivo ao nome da quinta.Um caos, o estacionamento como se constata nas fotos, seja do público da Universidade, Centro de Cardiologia ou no início da rua do Infantário e da Escola de Condução.Despachada ao meio da manhã, apesar do fresco do vento, a vontade foi de partir em caminhada seguindo em frente para cortar à Quinta da Pedreira e apreciar as vistas deslumbrantes para norte, para Lisboa e para o Tejo.
Os Jerónimos mesmo ali aos pézinhos...
Estranho o painel azulejar aqui encastrado- Será pertença da Cruz da Granja(?). A azinhaga da Cruz da Granja contorna a casa.
Vivenda com uma vista deslumbrante sobre Lisboa...
Persistem ainda na pradaria ruínas de moinhos...
Casa à venda
Para poente a vista para o asilo do Porto Brandão, mas acredito também para o sonho, dum tempo que não volta e por aqui foi vivido em fausto em quintas e quintarolas onde operários cuidavam da terra em a lavrar e arar para colher trigo e noutras de costados e encostas de vinhedos até que filoxera atacou e as dizimou...
Flores plantadas na ribanceira entre a rede e a estrada, sem dono, mas com dono da casa defronte sem jardim...