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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Celebrou-se mais um Natal em 2013 !

Prefaciando o meu bom amigo João Patrício, no álbum que publiquei no face -, onde gosto de apimentar apetites, para depois fazer mais uma crónica.... "Gostei da tua descrição parece que estamos a ver um filme ao ler-te..."

A minha irmã levou-nos ao Continente a Pombal -, julgo não me lembro de tantas compras, um carro e um cesto -, o que nos transportou a tempos de antanho, quando íamos a Espanha às compras e a Coimbra ao 1º supermercado que abriu na cidade -, Colmeia em 73...no dizer da nossa querida mãe!
  • Entretanto levei de Almada tudo para a consoada , apesar da minha irmã me ter dito para não levar nada, fazia questão de pagar as despesas.
Na casa da minha mãe fiz para o almoço entrecosto grelhado com arroz de feijão.
No dia seguinte de novo arroz , mas de ervilhas com filetes de polvo panados em cama d'ovo e pão ralado.
 
A consoada e o almoço de Natal foi servido na minha casa

Para entrada
Punheta ( francamente gosto do nome piroso e malandreco) de bacalhau  que assei na lareira tal como as batatas a murro assadas em papel prata,  tudo bem regado com azeite do nosso lavrado quente em alho, e no prato enfeitado com meias luas  de cebola fininha.Delícia!
Carboada: Improvisei um fogareiro num tabuleiro quadrado de barro, dentro dele outro em folha de alumínio para as brasas da lareira e uma grelha -, lamentavelmente só na hora me dei conta que ia estorvar na mesa...passou no imediato para o chão do salão...
Pior o fumo dos grelhados -, picanha, lombinho de porco, carabineiros e abacaxi que num ápice inundou o ambiente, mas felizmente para espanto de todos se escafudeu rapidamente-, muito por o pé alto do salão ter 3 metros de altura , ajudou ter aberto uma fresta da porta da rua e claro velas acesas.
  • Bem outro remédio não houve senão safar o jantar, o Samuel grelhou na lareira os carabineiros...tanto calor quase queimou as maçãs do rosto e as mãos, apesar de usar a tenaz...a minha irmã grelhou a picanha passada por um pingo de azeite numa frigideira de fundo anti aderente-, tal como o lombinho, ficou melhor que se fosse na brasa, no grelhador ficou no ponto o abacaxi.
Acompanhamentos; batata frita, arroz branco, feijão preto com morcela
Frutas variadas: romã, anona, manga, mamão, quiwi, uvas, melão e lichias 
          Variedade de queijos nacionais e estrangeiros . Presunto e azeitonas
Doçaria
Lampreia d'ovos, bolo de chocolate, bolo rei, crepes de aguardente com recheio de gila, sonhos, velozes de abóbora e broas castelar com batata doce.

A minha irmã olhou para a lampreia a rir-se no seu humor sarcástico alvitrou que lhe fiz "uma boca de br...e"...culpa do bico do funil de pasteleiro que usei!
 A cesta  dos ovos quase vazia depois de fazer a lampreia...
A única coisa que me correu mal-, culpa do forno que tendo só Máx e Min...exagerei na temperatura, a Pavlova, cujo merengue estava no ponto se espraiou no tabuleiro quase esturricou...ainda tentei resolver na procura de suspiros numa qualquer pastelaria...espanto não havia na terra nem no Avelar...

 Deguste da Punheta de Bacalhau que todos gostaram
A árvore de Natal com as prendas. A minha Dina com a braseira de cobre comprada no Sr Manel na feira de Coimbra o ano passado,para o ambiente ser mais acolhedor  
Almoço de Natal como entradas:sapateira comprada viva, recheada, que se comeu com pão  caseiro oferecido pela D. Helena da Lagoa da Ameixieira, torrado, com manteiga magra dos Açores.
  • Carabineiros grelhados
  • Tábua de queijos
  • Bom vinho
O peru assado previsto teve de ficar adiado...eram tantos restos que nos souberam ainda melhor com a travessa enorme de frutas que saboreamos com as carnes.
 
 Gosto do papel de Pai Natal a preceito-, vestida de vermelho.
O que correu mal?
A taça de vidro  que se vê na foto em baixo, com o arranjo floral de arbustos do jardim do Ribeiro da Vide, furto perpetuado quando vinha da casa da minha mãe -, no dia de Natal a minha Dina ao pegar nele para ter mais espaço na mesa ficou com uma parte nas mãos "tinha-se partido por artes do diabo"...já na véspera o prato de vidro em triângulo ovalado com pezinhos para colocar a lampreia em destaque, 2 dos pezinhos descolaram...
  • Acho que me rogaram alguma praga!
Claro que substitui a taça de vidro por uma terrina de faiança cuja tampa está em restauro e a lampreia ficou num prato VA.

Este ano dei à minha irmã uma cabeça de máquina Singer das primeiras em preto para a sua casa minimalista...mexia nela como se fosse um brinquedo...e um garrafão de vidro redondo de 10 litros porque o de 16 que também lhe dera, o partiu...
A minha mãe recebeu imensas...como todos.
  • A prenda que recebi que mais gostei -, manta branca da Pierre Cardin!
Depois do almoço fui com a minha irmã mostrar à minha Dina o que desbravei com uma equipa da florestal na Costa da Fonte nos Escampados no final de novembro. 
As  duas propriedades, minhas e da minha irmã, na habilitação de herdeiros não foram divididas -,  cada com mais de 20.000 mts, sendo que no meio delas existe uma outra pequena de um terceiro. O ano passado foram roteadas para plantio de pinheiros e eucaliptos. Porém o matagal era tão alto que numa delas a poente sabíamos da existência de outro proprietário, e a sul não era possível deslindar a extrema. Como não sou de deixar nada por fazer, fui às finanças tirar os artigos dos proprietários entestantes , e este ano voltei à labuta.
Deixei na entrada as árvores  que pude-, azinheiras, medronheiros e algumas oliveiras. Tive de fazer uma estrada para entrar o tractor.
 A minha Dina adorou o espaço limpo-, até me disse que seria giro para fazermos piqueniques...
Tudo foi queimado-, urzes e carrascos com 3 metros de altura.Fiquei com os punhos abertos de tanto puxar com a forquilha para as fogueiras.
  • Ainda vimos medronhos resistentes no chão, e azeitona em galhos de ramos altos que podei.
  • Deixei o mote para o ano se comprar um alambique em cobre e experimentar fazer aguardente de medronho, porque temos muitas árvores.
 
 As vistas  do alto da serra  da Costa da Fonte sobre Ansião são lindas!
A minha irmã de volta do esqueleto de uma oliveira ardida há 20 anos num grande incêndio. Fiz mal em a cortar, dava uma boa escultura.
Avista-se a casa da minha irmã junto da estrada na urbanização que também era propriedade de família

A minha irmã e Dina com caras de espanto...a ver o trabalho que foi feito e ainda não acabou, porque são caros.


Apesar do ameaço de chuva -, deu-me uma de boa samaritana, fui endireitar um eucalipto com uma pedra, escorreguei, logo sujei as calças novas que o Menino Jesus me deu...(que a minha irmã me ofertou da Vitrine (um bolhão de dinheiro) tal como a camisa de riscas lilás.
 Os eucaliptos vão a crescer com garra numa terra onde a pedra é rainha!
 Belas pedras esculpidas pela erosão...
Na Comprida ao longe 3 azinheiras que teimei deixar na paisagem...sabiam que são espécies protegidas?
  • Doidas... foram atrás de mim, e claro ficámos com as botas enlameadas...as limpámos nas ervas e poças d'água na estrada que deixei no terreno, naquilo chove a bom chover e num desatino a três " ala que se fazia tarde" todas a correr pelo caminho ladeado de muros de pedra seca...


Pior foi o BMW que ficou com os tapetes sujos!

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