Passeio em família
Ginjal, Quinta do Arealva e falésia do Cristo Rei
A MINHA PRINCESA.
A foto revela o contraste da destruição da porta vandalizada sem aldraba -,com a beleza doce dela...
Em pose do guindaste usado para puxar barcos do Clube de vela
Linda a
paisagem do rio vista da escadaria do Miradouro da Boca do Vento,
magnífica, soberba sobre Lisboa com o cais para barcos particulares atracarem vindos de Lisboa.
No
cimo da escadaria que liga o miradouro da Boca do Vento ao Cais do Ponto Final, deixei-me fotografar, o que adoro. Triste por reparar
que ainda há muita falta de conhecimento que deu na cobertura tosca a
cimento da parede de sustentação do Miradouro -, ostentava uma enorme
concentração de fósseis com milhões de anos, parecia um quadro.
As
arribas foram estancadas com redes, preservadas, para não haver
derrocadas. Mostra-se mais agradável o grande atalho que daqui parte na
direção do rio ou dele a caminho de Almada velha.
Para
encantar o visitante na descoberta de belezas ainda selvagens deixo o
convite à laia de escapadela até à margem sul para degustar uma
mariscada no Miradouro da Boca do Vento, ou no Miradouro do Castelo de Almada,
basta apanhar o cacilheiro depois em caminhada pelo Ginjal tem
restaurantes na borda do rio muito bons como o Ponto Final com este cais
espetacular onde registei a minha mãe no dia do seu aniversário em 2010 passado em Cascais e na volta aqui viemos tomar um refrigerante e desfrutar o Tejo e Lisboa.
Esplanada do Ponto final
Atrevimento
é subir a escadaria. Se não tiver forças, tem sempre o elevador
panorâmico.
Há um jardim relvado junto do Tejo.
Património,o Fontanário da Pipa onde as caravelas enchiam as pipas d'água doce a caminho de outros mares.
Em frente do Museu do Mar no Olho de Boi jazem mós de lagar em pedra e uma pedra esculpida em pia.
Quinta do ARIALVA
A entrada da Quinta de Arialva logo a seguir a Olho de Boi a beijar o Tejo no sopé do Cristo Rei
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Há registo que o palacete foi mandado edificar por um nobre irlandês João O'Neill em 1766 |
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Litígios de heranças (?) e decadência com abandono da indústria de engarrafamento de vinhos foi abandonada sendo rapidamente vandalizada por toxicodependentes .
- Julgo que no momento a propriedade é camarária com projeto de revitalização que englobe as minas de ouro julgo de origem fenícia no vale debaixo da ponte(Vale da Rocha Brilha).
Julgo tem havido muitos entraves nesta zona ribeirinha com propriedades cujos herdeiros ausentes pelo Brasil e noutras bandas, em tudo torna as negociações morosas ao que se acresce o aproveitamento de gente sem escrúpulos que vão tomando poiso de espaços, e depois tem de ser despejados, além das verbas para limpeza e revitalização sendo que a falésia neste espaço ainda por estancar em segurança!
Conheci a quinta há 35 anos com os armazéns de pipos de madeira ainda intatos de tão grandes que rondavam os tetos, o palácio fechado nem me atrevi a espreitar, porque não descortinei a entrada de acesso das instalações fabris à arriba da casa por uma escadaria.
Na segunda vez que visitei o espaço descobri a cozinha do forno de lenha com dois alguidares vidrados em ocre e verde encravados em bancada cerâmica para neles se amassar a farinha .
A frontaria para a arriba de lajes que seguia o enfiamento do portão da entrada, hoje apresenta-se entupida com um penedo de tonelada desprendido da falésia, na sua frente muro de sustentação do jardim em leirões e do lado oposto outro jardim, na mediação do palácio com o miradouro alpendrado que gosto de chamar caramachão, e do lado da falésia o lagar de varas para terminar noutro jardim de muro de pedra de sustentação do Tejo com bocas compridas para escoamento de águas .
Anos mais tarde incendiada e destruída sendo que no passado o palácio teve estuques lindos que vi resquícios nas paredes.
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O escritório adornado de prateleiras minúsculas foi à poucos anos destruído como o telhado.
Bela chaminé estreita ao lado do mirante
Passeio em família numa caminhada de sábados à tarde.
Triste ver o que resta da Quinta de Arialva totalmente destruída , outrora tão abonada noutros tempos de grande labuta,- resta-lhe a vista sobre o postal de vistas -, a capital!
- Reviver o Lagar de Varas ainda em óptimo estado a pedir quem lhe acudam antes que seja mais vandalizado. Julgo o que arruinou a vida do Lagar foi a filoxera nos vinhedos da encosta do Cristo Rei nos anos 1856 (?). ainda resistem algumas parreiras bravias desses tempos com gvinhas e cachos...
Breve descanso naquela que um dia foi o miradouro em varanda coberta do solar da Quinta de Arialva sobranceira ao rio e apreciar a três a vista sobre Lisboa com a brisa de mansinho a tocar os veleiros...A sonhar!
Vislumbrei das janelas abertas o Cais da Rocha, e nele havia paquetes, rebocadores e porta - contentores. Enquadrado na silhueta da ponte vinha a deixar rasto nas águas do Tejo o cacilheiro de Belém a caminho da Trafaria.
Pescadores amadores de fim-de-semana em pequenos barcos pintados em cores berrantes a fazer lembrar toiros e festa brava, junto à margem. Outros empoleirados no muro de sustentação do jardim junto do miradouro com o varandim, adornado de lindas bicas de pedra...
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Bancos de jardim revestidos a azulejos
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O Tejo e Lisboa na vista do caramachão fechado, só aberto de janelas
No rio no cais atracavam barcos com pipas de vinho para aqui ser engarrafado.
O que resta da Capela de São João na frontaria do solar
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Jardim entre o Lagar de Varas e o miradouro do Tejo
Instalações fabris | |
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Caves onde foi engarrafado o vinho de marca "Arialva e Benfica "que trouxe rótulos...
Passeio de colunatas em pedra para sustentação de videiras na sombra para os jardins em leirões com escadinhas
Só vi destruição. Registei o que resta de cubas de armazenamento, ainda me lembro dos enormes pipos em madeira a rondar os tetos.
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Atrevimento descer até ao rio por carreiros de pescadores
A ponte vista de baixo para cima, do rio |
Vale da Rocha Brilha, por aqui minas de ouro em tempos idos onde apareciam limalhas no Tejo.
Revigorar forças no continuar a subir a falésia até ao Cristo Rei!
Descansei ao meio da falésia ainda antes de chegar na hora de assistir à missa no Cristo Rei, sem antes apreciar a magnífica paisagem.