O certame mudou recentemente de lugar por fraca afluência de público, desenrolando-se neste agora na entrada a sul do Jardim que se perfilha ao longo da estrada a caminho de Azeitão. Neste contexto de mudança o espaço da feira de velharias e artesanato apresenta-se deficitário em vários aspetos; calcamento do relvado e no inverno poças d' água. Também não existe espaço para cargas e descargas em segurança. Os carros obrigados a subir o lancil do passeio, sendo alto, numa via de grande tráfego, em cima da curva, com a agravante do traço contínuo sumido, o mesmo com a passagem de peões, no pior alguns automobilistas ignorantes(?) a virar à esquerda para o Continente, sendo proibido, um embaraço de apitos, travagens bastante perigoso.
- A maioria das bancas amontoam-se depois da entrada até à esplanada do bar seguindo enfiladas ao longo do meio do relvado do jardim. Na minha voltinha para esticar as pernas constatei vendedores do certame a recriminarem com os miúdos habituados a jogar à bola naquele espaço...
Os colegas mais antigos e até os mais recentes ocupam lugares privilegiados, por terem sido os primeiros vendedores a integrar o certame. Aos novatos estreantes ficam com os lugares sobrantes, só abancam após a chegada do fiscal, o correto sem o ser -, porque esta feira só aceita feirantes devidamente autorizados...O cartão de feirante menciona o nº do Lugar que alguns teimam afirmar ser o da Inscrição, ora o pode ser sendo dois em um -, na feira o fiscal devia andar armado de organograma nas mãos com a menção dos lugares marcados em metragem e numerados , seria o certo -, já que o pagamento sendo único para duas feiras a realizar em cada mês - , a meu ver mal, pois cansa o público, mas sou eu a dizer...
Acaso se colmatasse pequenos senãos, não havia confusão nem se geravam equívocos, porque o público esse não me pareceu habituado (?) a este prazer de compras, nem a saber identificar faiança, sendo que tenham sabedoria noutros artigos, porque lixo (?) em todas as feiras se encontra e transaciona -, gente ferranha e de olho de lince deslinda nele preciosidades a 50 cêntimos(comprei um prato cantão século XIX e um copo Vista Alegre que não deslindei por estar de conversa com o vendedor, e por ter uma tampa como se fosse compoteira-, nisto chega um antiquário, pergunta o preço -,5€ foi ao fundo do bolso e só encontrou trocado 4,5€, o que por ele pagou, no minuto seguinte na banca dele me pediu 50€, e na semana seguinte ao perguntar se já o tinha vendido me respondeu que sim por 300€...
Sem descuidar a comandita de ajuntadores no prazer de engrandecer coleções, tenho sido uma delas, atrás de mim tenho seguidores!
Calhou-me na má sorte ficar na borda junto da vedação onde só apareceu 10% do público...Tola não dei credibilidade a uma feirante que fincou pés e dentes à fiscal , invocando razão acertada , demovendo do intento, lhe dizendo " o mês passado nada vendi naquele espaço, porque não apareceu quase ninguém" certificação que atesto ser verdadeira porque a senti na pele...-
A mesma feirante abancou noutro lugar, a fechar a feira, com a mesma mercadoria, sei com satisfação faturou muito bem, segundo suas palavras. Ora corrobora que o seu pensar estava certeiro!
Apareceram logo de manhã algumas pessoas que gostam de velharias e até fizeram umas compras. O feirante ao meu lado levantou ferro ao meio dia sem estreia alguma...
De tarde apareceram outras. Um homem muito bem vestido de sapatos de camurça acompanhado pelo filho, se revelam no gosto especial duma tampa que foi de guarda jóias, em formato oval, com um brasão pintado à mão, nele incluso um verso " Bem se merece " da Fábrica Carvalhinho de Gaia, marcado 10 € .
Ainda assim não compraram para me estrear, apesar da atitude do pai, homem maduro de bom gosto e sensato, que voltando atrás, mas logo desiste pelo engano visual do preço...Quiçá com o brilho do sol lhe pareceu custar um euro...
- Ora abastados no vestir mas pobres no conhecimento da faiança portuguesa!
- A maioria dos colegas não faturou para a despesa, o que constatei com uma maioria amofinada que nem deu para a despesa.
A comitiva do Partido Comunista presenteou a plateia com a sua propaganda política para as eleições. O Presidente fazia-se ouvir no buliçoso falar rodeado de alguns feirantes, sem contudo lhe sentir voz de liderança...O certo é serem dotados de voz de líder para se ouvirem nas massas, e assim as engrandecer de sabedoria política, que me perdoe a frontalidade, sendo mulher exigente, espero sempre muito brilho e determinação da oposição -, mal chegou à minha bancada teimei em abrir o gramofone da minha voz esplainando críticas da feira de cariz construtivo-, nomeadamente porque espero deste Partido muito mais -, sendo de Esquerda, já que os outros da Direita nesta vida após o 25 de abril se apresentam maioria de duas caras, como os feijões frades, o mesmo dos Socialistas, sendo que uma grande maioria neste País está farto deles e os quer ver pelas costas de uma vez por todas.
Ora o Sr. Presidente diplomaticamente me deixou com o vereador do pelouro, que me ouviu atentamente, e compreendeu os meus pontos de vista sobre o certame, mostrando-se homem de bom nível educacional, recetivo às criticas, atento em melhorar, com vontade em alterar o que se apresenta mal, bom ouvinte e de bom raciocínio, mas preocupado com a filha , atendeu o telemóvel, pedindo licença...
Não só foquei os problemas que analisei nesta estreia como me foquei em dar soluções, sabendo que "cabeças quentes e corações vazios nunca resolveram nada".Mostrou-se com vontade de solver as críticas. Nomeadamente pensam abrir uma parte na vedação para acesso das mercadorias dos feirantes, alterando a vedação de madeira que se mostra cara na preservação e manutenção.
Da parte da tarde já de caixotes arrumados junto da vedação para transbordo para o carro estacionado de rodas em cima do passeio, fui surpreendida por uma patrulha da Segurança Pública, sendo que um deles por ser negro de raça, queria fazer-me a vida negra obrigando a tirar no imediato a viatura e levar a penantes os caixotes...
Valeu-me o colega branco de raça, homem humano, compreensivo e gentil, que com muita calma o demoveu da intenção descabida no contexto, por mais de uma vez, pois no caso era apenas o transbordo dos caixotes da vedação de dentro para fora no passeio onde estava o carro. E depois ouve-se comentar que nós os brancos, é que somos racistas, loucos por xenofobia " salta-me a boca para o desaforo, puta que o pariu, sem culpa nenhuma, acredito seja boa, a mãe deste homem, que de genes tem falta de limites ao se mostrar limitado e intransigente " com tamanho perfil autoritário.
Ora este tipo de pessoas uma vez chegados à vida profissional, onde se enverga farda, se julga no direito de exercer a lei a 100% no cumprimento pelos concidadãos, ora atitudes de impertinencia e austeridade mandante a mostrar galões, sem brechas óbvias, à vista de gente racional que pensa e com isso se deve mostrar maleável e tolerante nas exceções -, no caso do colega, que em abono da verdade, ponderado no uso do bom senso, que não posso deixar de registar. Francamente-, uma coisa é o hábito diário, outra bem diferente é ocasional -, sendo que nos dias de feira apenas o transbordo no tempo estritamente necessário para arrumar as trouxas no carro, o admissível e ponto final.
Não sei se o local -, o jardim é o ideal para a feira(?). Não existe espaço para cargas e descargas condigno em segurança.O melhor seria a mudança para outro local (?).
Neste meio jeito de opinar sugiro mais à frente depois do Continente, num pinhal dividido por uma grande escadaria se acaso seja público, fazer dele um Parque para Piqueniques com estacionamentos junto da estrada de ambos os lados e em cima, pois em baixo na berma da frente julgo também seja camarário o terreno. O semáforo já existe, a segurança para a passagem de peões.
A sombra do pinhal, uma vez alisado servia em jeito de patamares ao certame da feira. Fica a sugestão. Há que embelezar a Quinta do Conde, pois foi sucessivamente mal tratada urbanisticamente. Um caos que aos poucos se alinda. Pena foi a destruição do solar do conde que deu o nome à terra...
Neste meio jeito de opinar sugiro mais à frente depois do Continente, num pinhal dividido por uma grande escadaria se acaso seja público, fazer dele um Parque para Piqueniques com estacionamentos junto da estrada de ambos os lados e em cima, pois em baixo na berma da frente julgo também seja camarário o terreno. O semáforo já existe, a segurança para a passagem de peões.
A sombra do pinhal, uma vez alisado servia em jeito de patamares ao certame da feira. Fica a sugestão. Há que embelezar a Quinta do Conde, pois foi sucessivamente mal tratada urbanisticamente. Um caos que aos poucos se alinda. Pena foi a destruição do solar do conde que deu o nome à terra...
- Se tivesse sido recuperada seria bela para albergar um Centro Cultural.
Mas mais importante era neste agora que o Partido Comunista se fizesse ouvir-, altura ideal nesta campanha política defender a causa de um Lei que defenda os direitos e deveres dos feirantes na Assembleia da Republica, porque o que se constata é o caos... Cada terra, sua lei...E não devia!
- Se as normas não forem iguais difícil será acatar e será uma anarquia total.
É precisamente por não estar satisfeita que luto por esta causa !
Fora dos olhares de gente com sintoma de procrastinador -, tipo tenso-nervoso que normalmente se sentem dominados por
pressão, incertos sobre os objetivos e
muitos outros sentimentos negativos...
Sinto que lhes falta a habilidade ou foco de interesse para completar um trabalho cabal que neste agora se mostra fundamental -, regrar os FEIRANTES, do mesmo modo regrar o que se vende, sobretudo CONTROLAR FALSIFICAÇÕES!
Sinto que lhes falta a habilidade ou foco de interesse para completar um trabalho cabal que neste agora se mostra fundamental -, regrar os FEIRANTES, do mesmo modo regrar o que se vende, sobretudo CONTROLAR FALSIFICAÇÕES!
O CLIENTE jamais deveria ser intrujado, enganado quando lhe é vendido "gato por lebre" caso para questionar, onde andam os fiscais das velharias? Ah pois é...Além da faiança, as madeiras que enterram, os metais envelhecem com ácido muriático, os vidros novos que passam por antigos..cuidado com os pirolitos!E claro para não falar dos azulejos roubados. Se a polícia aparecesse de manhã ao portão dos sucateiros constataria transações a olho nu...Por certo noutros locais!Sendo mulher de cariz teimoso e justiceiro, fomento a inversão de posições e tendências sempre para melhor para contento das massas, segundo um provérbio persa " porque a paciência é uma árvore de raiz amarga, mas de frutos muito doces".
Ora só tem de "desestressar" e relaxar que é melhor "ir com calma à
tarde para começar de novo na manhã seguinte" a tomar consciência que urge urgência em fazer uma Lei que nos reja para respeito de todos os feirantes, e dos clientes -, porque sem eles não há feiras que o valham!
Agora venderem a uma turista um prato "cavalinho" sem marca dos chineses, por Sacavém-, Santa Paciência!
Detesto gente intrujona que não olha a meios para atingir os fins!
Agora venderem a uma turista um prato "cavalinho" sem marca dos chineses, por Sacavém-, Santa Paciência!
Detesto gente intrujona que não olha a meios para atingir os fins!