Vivi mais um passeio no âmbito da semana europeia da mobilidade sem carros, vivido na cidade.
O programa gratuito obedece a regras com a marcação prévia -,o tempo instável afastou público-, julgo, correndo o risco de sermos apenas duas pessoas, em cima da hora-10 H, no jardim do castelo o local de encontro, apareceu um senhor de meia idade, que também participou.
Surpresa foi querer viver esta redescoberta outra vez que tanta fiz em anos, sempre deliciada...
O Dr. J. Valente, arqueólogo fez o papel de cicerone, mostrou saber da história do local, de cultura bastante, com atalhes de curiosidades, muito simpático e de perfil para acolhimento de pessoas no timing certeiro a cortar conversa quando se irrompia em divagação...
Trazia nas mãos um saco com ofertas -, um lápis, mapa, e um livrinho sobre cada tema a explorar ,com um desafio de perguntas para o visitante responder ou completar. Método interessante em prender o interessado à história e estórias do local.
Iniciada conversa com o Forte de Almada, que chamamos castelo, mal restaurado, revestido a cimento no século XX quando se tornou quartel, hoje pertença da GNR -, apelidado de HOSNEL MADAN ou Fortaleza da Mina, foi inicialmente erigido pelos árabes e faz parte da linha de defesa do Tejo.
Fronteira natural que separou o reino Cristão e Muçulmano, num dos períodos da reconquista que era vigiada por essa linha de castelos na Península de Setúbal, estrategicamente localizados para controlo da sua travessia -, Palmela, Sesimbra e Almada.
Hoje apenas a torre redonda poderá ser de origem do primitivo castelo árabe que deu expansão urbana a Almadan ( Almada), que quer dizer a mina ou lugar onde existe coisa em abundância.Poderá ter sido o ouro a causa para a toponímia.
Iniciada conversa com o Forte de Almada, que chamamos castelo, mal restaurado, revestido a cimento no século XX quando se tornou quartel, hoje pertença da GNR -, apelidado de HOSNEL MADAN ou Fortaleza da Mina, foi inicialmente erigido pelos árabes e faz parte da linha de defesa do Tejo.
Fronteira natural que separou o reino Cristão e Muçulmano, num dos períodos da reconquista que era vigiada por essa linha de castelos na Península de Setúbal, estrategicamente localizados para controlo da sua travessia -, Palmela, Sesimbra e Almada.
Hoje apenas a torre redonda poderá ser de origem do primitivo castelo árabe que deu expansão urbana a Almadan ( Almada), que quer dizer a mina ou lugar onde existe coisa em abundância.Poderá ter sido o ouro a causa para a toponímia.
Almada em 1837
Nesta 1º etapa a nossa missão foi completar palavras de origem árabe, e em descobrir alguns produtos que são utilizados na culinária : Alecrim; Alface; Alcaparra; Alfarroba e Alperce
Partimos do jardim e em frente da Igreja de Santiago -, o primeiro edifício religioso da cristandade terá sido construído no interior da fortaleza, tinha como orago Nossa Senhora da Assunção, um Templo Mariano, que possivelmente assentaria na antiga Mesquita árabe.
O jardim do castelo e a igreja de Santiago |
A igreja de Santiago terá sido a segunda construção religiosa, que chegou aos nossos dias com muitas alterações, no entanto sabe-se que no princípio do século XVIII estava aberta ao culto.Daqui sai no dia 23 de junho a procissão de S. João Batista, o padroeiro da cidade, em cortejo pelas ruas de Almada até à Capela de Santo Antão na Ramalha, onde dorme uma noite, na gíria popular, vem dormir com a Santa). No dia seguinte, feriado-, o Dia da cidade, inverte-se o percurso, sendo que a procissão transporta na frente do andor uma Coroa de frutos, segura por duas pessoas, como agradecimento pela fertilidade da região, uma tradição com mais de 400 anos, noutros tempos os homens tocavam canas rachadas fazendo música no final da procissão num misto de religioso e pagão com muito vinho, ainda me lembro.
Coroa de frutos a ser leiloada na porta da igreja
Esta igreja pertenceu aos Cavaleiros da Ordem de Santiago sediada no Castelo de Palmela -, exibe na fachada o símbolo da Cruz invertida, tinha como missão principal -, Espalhar a fé cristã, Conquistar as terras aos mouros a sul do Tejo e Defendê-las dos seus ataques.
Pode ser admirada no seu interior aos domingos durante o culto, tem belos silhares de azulejos muito antigos.
Em obras de requalificação urbana tem sido encontradas muitas ossadas, quer na frente da igreja quer até dentro de casario nas imediações. Junto do muro de suporte do adro com o jardim foram descobertos dois silos árabes que uns metros à frente no Núcleo Medieval foram descobertos outros 26, o que pode evidenciar nesta zona calcária ter sido nessa época armazém de vários produtos secos, eram tapados com uma Mó fina em pedra, mas antes queimado o ar com enxofre, e assim permaneciam anos sem se adulterarem.Também foram encontradas moedas.
A transversal do Registo Civil em escadaria com vista sobre o Tejo
Prevalece ainda em muito casario o duplo beirado, e canudos de cerâmica para escoamento de águas dos telhado, as gárgulas, e óculos ou olho de boi, para iluminar escadas para os sobrados.
Varandas com ferro forjado e aldrabas nas portas, ou mãozinhas
Paragem seguinte no Núcleo Medieval, que dele já dediquei uma cronica -, uma descoberta com sucesso em trabalhos para reconstrução de uma moradia motivaram o acompanhamento e posterior planeamento da escavação arqueológica integral do local onde foram postos a descoberto ruínas de casario do século XV, por a pedra natural de Almada ser frágil à base de fósseis, e silos da época árabe para armazenamento de cereais e frutos secos como já falei. Em exposição inúmeros objetos resgatados da escavação que se encontram contextualizados a partir de imagens e textos.
A entrada no Museu tinha o propósito de usar os sentidos para se descobrir o nome dos produtos, especiarias que estavam postos em bancas, na forma moída e na caixinha de magia em bruto, especialmente ali colocados para a visita:
Cardamomo, proveniente da Índia da família do gengibre, apresenta-se de sabor citornado, a semente oval esverdeada lembra o pistacho -, adivinhei por mero acaso!
Canela, fácil de adivinhar, no entanto apreciamos a verdadeira casca, e não a que se vê há venda limada.
Cominhos, só eu adivinhei...lembrei-me das morcelas do Avelar que a minha mãe se deslocava de carro na década de 70 para as comprar para mim, sempre eram 20 km ida e volta...
Açafrão descoberto pela cor, em bruto apresenta-se como um tubérculo parecido com o gengibre mas amarelo, o que se compra são os estames vermelhos e caros.
A outra pista era a descoberta da vitrine com um vaso assado em cerâmica de barro vermelho, com pintura a branco, com mais de 800 anos, ali no espaço encontrado.
De volta à rua para outra etapa.
Placa em mármore mandada executar pela CMA, mandada colocar pelo Salazar em 1940, por altura da Exposição Mundial que decorreu em Lisboa, no querer da exaltação mayor dos valores e feitos do passado.
Na fachada da casa um belo painel de azulejos azul e branco de arestas recortado, alusivo à Nossa Senhora do Cabo, ou da Arrábida, como é tradição em muitas quintas e noutras terras nas redondezas, por estarem na rota da peregrinação de romeiros que se deslocavam a pé , desde a zona saloia de Sintra com uma tocha de cera, chamada Círio, para pagar as suas promessas no local de encontro no Santuário do Cabo Espichel.
Painel azulejar da Fábrica de Santana de 1993 , supostamente aqui houve outro antigo, que desapareceu (?).
No Pátio do Prior do Crato, várias figuras da nossa história ficaram instaladas ,ou tinham casas neste local, como a rainha D. Leonor ,viúva de D. João II , fugida da peste que grassava em Lisboa e aqui se refugiou onde assistiu ao Auto da Índia de Gil Vicente .
Almada ficou conhecida pelos bons ares e boa água-, que dela ainda resta o ditado "estou nas minhas 7 quintas" que eram precisamente aqui em Almada.
O Dom António Prior do Crato pretendente ao trono herdou umas casas de seu pai neste pátio.Manuel de Sousa Coutinho, ficou imortalizado no romance de Almeida Garrett,como Frei Luís de Sousa -, ao tempo mandou incendiar a sua residência para que os governantes espanhóis não se instalassem nela ( para os iluminar).
Também o Duque de Bragança o futuro D. João IV, reuniu numa das casas para restaurar a independência de Portugal em 1640.
No interior do pátio o local onde nasceu há 166 anos a sede da Associação cultural-, a Sociedade Filarmónica Incrível Almadense, outro desafio proposto a descobrir.
Largo das Vítimas por aí ter ocorrido um trágico acontecimento que resultou da tentativa de Golpe militar, para o derrube da ditadura. Este movimento ficou conhecido como Reviralho, e foi promovido essencialmente pela Aliança Republicana socialista.Saíram 4 aviões da base de Alverca, com o objetivo de atingirem posições de artilharia no Castelo de S. Jorge, e no Forte de Almada, grupo comandado pelo Major Sarmento Beires, que anos antes tinha afetado o raid aéreo entre Lisboa e Macau.
Desenhos na calçada em pedra policroma -, papagaios de papel. O desafio era procurar o murete junto do nº 4 com as palavras escondidas para ficar a conhecer o seu porquê .
A 26 de agosto de 1931 o Forte de Almada foi bombardeado, o aviador falhou o alvo, e uma das bombas caiu neste largo matando algumas das crianças que aqui brincavam, as quais nunca mais voltaram a lançar
os seus papagaios de papel...
Na saída do Pátio do Prior do Crato a vista da Casa da Cerca para poente
E para norte do Miradouro da Boca do Vento com Lisboa ao fundo, aqui vinha desemborcar o rego da imundice da vila doutros tempos para o rio Tejo...possivelmente o rasgo na falésia deu azo nele a fazerem a escadaria que liga Almada ao Tejo.
Do Miradouro as vistas da falésia do castelo de Almada e do jardim
Também do casario onde sobressaia a torre sineira da igreja de Santiago
Também da deslumbrante e mais bela ponte sobre o Tejo
Do buliçoso e bucólico frenesim que se desfruta na margem ribeirinha do Tejo dando ao visitante a descoberta da Fonte da Pipa, dos Museus, do Bairro operário do Olho de Boi, da quinta de Arialva e do Tejo com Lisboa sempre bela...
Elevador panorâmico da Boca do Vento, que também usufrui da borla ...
Na descida a paisagem bela e sedutora
Conversei com um casal de Azeitão que se acompanhava com um filho, tinham ido ver a Fragata D. Fernando, depois vieram descobrir o Tejo, estavam hilariantes, ainda dei achegas...
Olho de boi e Museu Naval
Quinta de Arialva
O pôr do sol ao jardim do castelo é absolutamente fabuloso
As sair do elevador panorâmico ao Miradouro da Boca do Vento um graúdo estúpido no varandim da Quinta da Cerca em frente, atirou um punhado de brita, que se estatelaram em força numa turista que ficou aflita, porque as apanhou na cabeça...Inadmissível!
Com isso tabelei conversa com um grupo de jovens vestidos ao estilo gótico, o que revela que a minha paixão para falar com gente anonima é por demais evidente !
Numa casa da rua onde passava o antigo rego do esgoto a céu aberto, decorrem obras com retirada de terras a uma cota, que obriga a intervenção de técnicos de arqueologia-, não se entende neste agora a Câmara com dois pesos e duas medidas...dizia o Dr. que já encontrou fragmentos de faiança no vazadouro... voltei ontem e nada descobri...já os tinham despejado...
Janelas de guilhotina ainda muito visíveis no casario e nas reconstruções
Nesta casa notam-se antes do beirado as pedras de janelas, o que evidencia havia sobrado
A árvore florida em tons carmim confere uma beleza incondicional à torre que se avista na escadaria ondulada que nos catapulta em sonhos, com isso atrapalhamos as pernas, há vezes que gente caí...
Ombreira de porta na rua Henriques Nogueira, perto do Núcleo Medieval, reconstruída após o terramoto, em que ficou mais estreita e com uma ombreira enxofrada e outra normal, do lado esquerdo vê-se a ombreira enxofrada que dela desistiram, tendo ao fundo esculpida uma imagem que atribuem à Ordem de Santiago.
Paços do Concelho foi construído nos finais do século XVIII, para servir a Camara Municipal, Finanças , Tribunal e a Cadeia. O desafio era descobrir na frontaria o escudo de D. Maria I de 1777-1816, e quantos castelos esculpidos -, 7 , sendo o 2º desafio descobrir os objetos da torre -, campanário, sino e cata vento.
Visita ao Museu da Música Filarmónica construído na casa onde nasceu o maestro Leonel Duarte Ferreira. O espaço evoca a memória, singularidade e contemporaneidade da atividade filarmónica em Almada e homenagem a um filho da terra .
Existiram inúmeras bandas filarmónica em Almada, mas só quatro centenárias permanecem em atividade.
SFIA -Sociedade Filarmónica Incrível Almadense
SFUAP -Sociedade Filarmónica União Artística Piedense
SRMT -Sociedade Recreativa Musical da Trafaria
AIRFA - Academia de Instrução e Recreio Familiar Almadense
Septimino de Saxofones da Academia Almadense em Lisboa em junho de 1943, só com senhoras.
De paredes meias com o Museu da Música na Rua Direita, hoje Capitão Leitão,onde antes do terramoto foi a quinta do Conde de Valadares (?) cujo portal imponente, dele resistiu até hoje a parte de pedra redonda que se nota acima do portão, que na foto da época apresenta um ferro na lateral, que na minha mente julgo sustentaria uma lamparina tão própria das capelas(?) que bem poderia ter sido aqui adossada de orago a Santo António, mandada construir para os nobres que aqui viviam nesta rua, a não ser aqui do outro lado, mas por aqui nesta rua um dia foi erguida.
Na derrocada ficou o ombral de pedra, que nas fotos da época acima, e no filme que se assiste no Museu se verifica como era nesse tempo de antanho grandiosa, e na foto atual o reaproveitamento numa casa.
Chafariz da vila erigido em 1922, com a água bombeada da arca da Fonte da Pipa na beira do Tejo, onde se abasteceram as naus para os descobrimentos, para um depósito do Campo de São Paulo que por gravidade chegava ao chafariz.Até aí a água era transportada da Fonte da Pipa por aguadeiros que a traziam em barris e a vendiam de porta em porta.
Aqui foi o mercado de peixe até 1930, sendo que o topónimo atual deste local homenageia o democrata José Alaiz que participou no movimento de implantação da República em Almada, e fundador do jornal -,A voz do Operário em 1927.
No caminho para a última etapa reparei numa fachada de casa antiga, ainda há pouco tempo vinha da Casa da Cerca passei numa antiga marmorearia, ainda ostenta vaidosa na parede um busto de marinheiro de cachimbo, obra de Bordalo Pinheiro .
Ao caminhar na direção da escadaria, fiquei admirada com o tardoz de uma casa vazio, de largas espias em pedra como se usavam há séculos.Não sei o que aqui existiu!
Na antiga Ermida do Espírito Santo, também conhecida pelo Salão das Carochas aconteceu o fim da visita guiada, hoje nela instalado o Centro de Interpretação de AlmadaVelha.
Ao se entrar dá-se com uma grande máquina de projetar de cinema, gentilmente abriu para nos mostrar como funcionava- com um eléctrodo, que originava incêndios, aliás a máquina tem chaminé. Este sistema originou alguns incêndios em teatros e cinemas.
Ao se usufruir do espaço aberto propociona ao visitante uma leitura interativa da História e Memórias da cidade velha com recurso ao multimédia, dando informação sobre pontos de interesse, propõe-nos Roteiros, partilha de vivências da Comunidade e revela um pouco da intervenção arqueológica efetuada na Ermida construída há mais de 500 anos por as paredes serem muito grossas, por isso resistiu ao terramoto sendo nela enterrados muitos mortos que padeceram nesse dia, um esqueleto de mãe com o filho nos braços, um deles.
Em frente o arquivo municipal instalado num belo solar com lindos painéis de azulejos na frontaria e a sul.
Avista-se o Seminário Maior de Almada implantado num antigo Convento.
Voltei a reencontrar o grupo de Loures que vinha para o concerto na Incrível Almadense, gentilmente me dirigiram convite para a matiné às 6,30. Ao trocarmos ideias desta zona antiga, falaram-me de túneis, que se estão a desmoronar, babando em barrigas, por falta de escoriação, adorei a partilha, sendo um deles nas imediações do castelo, supostamente na quinta do Almaraz onde há vestígios fenícios e outros de povos ainda mais antigos -, em Cacilhas onde hoje é a CGD era o porto fenício e na frente os romanos fizeram tanques de salga que neste agora estão tapados por causa da estrada e arruamentos.
Os túneis serviam para fugas? Quem os teria feito?Deles nunca tinha ouvido sequer falar!
Avista-se o Seminário Maior de Almada implantado num antigo Convento.
Voltei a reencontrar o grupo de Loures que vinha para o concerto na Incrível Almadense, gentilmente me dirigiram convite para a matiné às 6,30. Ao trocarmos ideias desta zona antiga, falaram-me de túneis, que se estão a desmoronar, babando em barrigas, por falta de escoriação, adorei a partilha, sendo um deles nas imediações do castelo, supostamente na quinta do Almaraz onde há vestígios fenícios e outros de povos ainda mais antigos -, em Cacilhas onde hoje é a CGD era o porto fenício e na frente os romanos fizeram tanques de salga que neste agora estão tapados por causa da estrada e arruamentos.
Os túneis serviam para fugas? Quem os teria feito?Deles nunca tinha ouvido sequer falar!
Gostei imenso de tabelar conversa. Gente que pensa livremente, e assim haje na vida, nas suas relações e não como o que se vê camuflado de falsidade em muitos casais, que optam por viver vidas de aparências, por causa dos filhos, dos bens e da sociedade.A senhora com uma filha de uma anterior relação, com outra de outro homem que estava presente, e com o namorado-, todos imensamente felizes, revelaram ter muita cultura.As crianças vestidas a preto, a cor que em tempos de pobreza era a mais barata, hoje ganhou foros de nobreza sendo a mais cara, crianças dóceis, de aspeto muito bem cuidado, lindíssimas, com muita educação. Amei!
De volta a casa apreciei mais cultura, desta feita sozinha
Forma artística de tapar um a parede na Capitão Leitão-, um jardim suspenso
Mural pintado com os bombeiros cujo quartel é de paredes meias
Pronto o teatro da Academia
Lamentável esqueceram-se de repor a placa com o nome da rua...
Um olhar na Ermida de S. Sebastião
"Num passado ainda recente, Almada para poente teria o limite na Quinta dos Espatários com a sua Ermida dedicada a São Sebastião (?). Segundo investigações efetuadas, pensa-se que tenha sigo erigida no século XVI.Sem ser possível precisar a data exacta da construção, foi confirmada a sua existência em 1587. Também em 1669 existe um registo da colocação, por gentes de Lisboa, de uma imagem de Nossa Senhora dos Prazeres nesta ermida, sita na beira do caminho existente de ligação do Monte de Caparica a Cacilhas."
A cheguei a conhecer como taberna, o que me constrangia, acupulada à casa da quinta em cor de tijolo, muito arruinada, ainda assim com moradores...
Felizmente de volta ao culto.
E o último olhar antes de chegar a casa o Cristo Rei
Atrevam-se e venham conhecer Almada Velha!
O trabalho de serviço público está feito, basta ler e descobrir...