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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Cernache do Bonjardim terra de São Nuno de Santa Maria

Muito me apraz o comentário de um conterrâneo anónimo, apaixonado pela sua terra ao chamamento das raízes, na sua essência igualzinho ou meu ao mutuo sentimento de apelo ao zelo, amor e melancolia ditada pelo abandono,  na grande diferença sapiência da sua veia poética a me deixar esbracejar de inveja, no mesmo acredito a todos os leitores amantes à sensibilidade cultural .
Citando o seu comentário:
"Cernache do Bonjardim, a Linda?", "Cernache do Bonjardim, a Triste?" Aí se fala duma "Cernache de Sombras em Pé", de um " marasmo esmagador", de um "piano que ninguém toca", de um "turismo em agonia" e, no meio de outras críticas, reivindica uma onda cívica, que recupere a sua identidade; querer continuar a viver. Muito se foi fazendo mas verificamos que esta tensão ainda hoje perdura. Este sentimento de inconformismo e de procura de bodes expiatórios prevalece em muitos dos debates sobre Turismo. Na polémica que referimos atrás, entram articulistas anónimos. E também, como sempre, com o seu espírito conciliador, propõe: "Cernache, a Linda? Cernache, a triste? Como queiram, mas propomos também uma designação com a qual ninguém poderá susceptibilizar-se, porque não será fácil desmenti-la: Cernache do Bonjardim, a Bela Adormecida! "
Prazer o de voltar ao longo dos anos a Cernache do Bonjardim sempre em rota de passagem, vinda de Tomar, Ferreira do Zêzere ou da Foz da Sertã, a caminho de casa na volta por Figueiró dos Vinhos ou vice versa. Paragem rápida de duas a três vezes, ainda assim parca visita, mas de ricas memórias; o Seminário, as camélias, historias que o meu pai me contava e do carismático chalet...
Depois de dias de árduo trabalho florestal aproveito o mote para qualquer passeio que a minha irmã não se esquece de dirigir à família. Quinta feira a saída em rota com sol, na ideia sair da extrema da Beira Litoral para sentir os ares da Beira Baixa, afinal tão perto de casa e ainda assim distante, que muito nos acalenta pelos verdes do Pinhal Interior,  meandros do Zêzere, salpicos da paisagem xistosa onde se vislumbram torres sineiras de igrejas, algumas de cúpula azulejar como Pedrogão Grande e barragens ... Mal estacionamos na vila deparei-me com esta pinha branca em faiança,  possivelmente da Fábrica das Devesas, irradia esmalte de brancura e brilho a estanho estanífero, envolta num meandro louco de ramos de quiwis...
Na mesma quinta os alpendres suportados por grossas colunas redondas em  pedra a remontar centúria de 500/600, praticamente já não existem na região.

Quadro do pintor da terra Túlio Vitorino, da imagem do convento com as camélias, veja-se o contraste ainda igual com a foto abaixo atual
Faixas a amarelo, cor dos judeus
A minha mãe e irmã foram tomar o pequeno almoço na pastelaria junto do que foi a bonita estação de Correios, neste agora simplesmente um posto... Já eu prevenida o tomei antes de sair de casa, a forma de aproveitar o pouco tempo que ela dá nos passeios, assim  parti sob sol radioso ...
Igreja Matriz em louvor a São Sebastião
O padroeiro da freguesia, data de 1555. Estilo renascentista com teto tripartido, três altares de talha dourada e capela-mor com panos murários revestidos de azulejos figurativos. Num estilo similar ao gótico, interiormente, o templo é dividido em três naves, sendo a nave central mais alta, separadas por cinco arcos torais de volta perfeita assentes em colunas toscanas. Ao fundo, vê-se o coro alto em madeira. Ladeando o arco triunfal, dois altares com retábulos de talha dourada, dedicados à Virgem Maria e ao Sagrado Coração de Jesus. Abrindo para a capela-mor, temos um arco triunfal de volta perfeita com pedra de armas em talha no fecho, encimado por nicho integrando a imagem de Cristo Crucificado e ladeado por colunas pseudo-salomónicas. As paredes são revestidas por painéis de azulejos figurativos azuis e brancos, setecentistas, com cenas da vida de São Sebastião e ao centro possui um retábulo em talha dourada. É coberta por abóbada de berço com caixotões delimitados por frisos de cantaria. Haveria de ter sido intervencionada em 1688 e depois do terramoto de 1755.
No ano de 1798, foi edificada a nova capela do lado esquerdo dedicada ao Santíssimo Sacramento, instituída por Joaquim José Luís do Bonjardim.

                 
      
   
 
             
       
             
 
Senti tamanho marasmo em ruas vazias de gentes com comerciantes ao sol de encosto na parede fria a trocar "dois dedos de conversa" apesar de boas montras, variedade e qualidade oferecida, que realmente me espantou e muito, porque chinesice se as há não as vi, disso fiquei meramente satisfeita.
Os Paços do Bonjardim 
Foram construídos no século XIV, por Álvaro Gonçalves Pereira, Prior da Ordem do Hospital
O cronista Fernão Lopes referiu-se a eles como "obra assaz vistosa e fermosa". Foi aqui que, em 1360, nasceu Nuno Álvares Pereira, crê-se também alguns dos seus irmãos. Figura maior da História de Portugal, foi canonizado em 2009, como São Nuno de Santa Maria, pese embora haja historiadores, que defendam que o seu local de nascimento foi no Convento da Rosa no Crato...Hoje nada resta dos Paços do Bonjardim englobado na quinta do Seminário, a marcar simbolicamente o  espaço um pequeno cruzeiro de Almas e  ao lado a gruta de Nossa Senhora de Lurdes. 
Na restauração em 1640 o rei aqui passou férias, o que faz crer ainda os Paços do Bonjardim existiam, e com conforto para a estadia deste expoente máximo do País. 
A grande possibilidade foi ter sido destruído com o terramoto de 1755. Em 1791 um relatório enviado pelo almoxarife da Sertã, Cláudio de Meneses e Castro, ao príncipe regente divisava "alguns vestígios dos antigos Paços", supostamente as ruínas que viriam a ser reaproveitadas no Seminário e na sua igreja que foi nesta atura edificada.
          
D. Nuno Álvares Pereira
Teve uma educação militar típica dos nobres.
Aos 16 anos, casou-se com a viúva D. Leonor Alvim, em Vila Nova de Rainha. Do casamento nascem dois rapazes que morrem durante o parto e uma menina, D. Beatriz casou com um filho natural de D. João I, D. Afonso, o primeiro Duque de Bragança.
De modo a perpetuar a memória do local, as gentes da freguesia de Cernache do Bonjardim erigiram aqui um pequeno momento de linhas simples em honra de Nuno Álvares Pereira.
Farto riso quando pronunciei em alto e bom som a tabuleta dedicada a São Nuno ...diz logo a minha irmã, "não é nada, é Dom Nuno"... respondi na ponta da língua "ora se foi canonizado e aqui na sua terra assim o veneram" debalde o riso atacou forte quando ela acrescentou " Santo?Então não sabes que foi homem casado, pai e matador de espanhóis"...
Com o devido respeito por todos os que o veneram. Foi um momento inusitado, com graça, mas claro no respeito.
Capela do Bom Jesus 
Mandada edificar por Jerónimo Leitão no século XVI. No seu interior, encontra-se um retábulo do Senhor Crucificado, assim como uma imagem do senhor Morto.
O templo, um dos mais antigos da vila , possui uma planta longitudinal simples, com nave, capela-mor mais estreita e sacristia na zona posterior. A fachada principal apresenta um portal de verga reta e moldura recortada em cantaria de granito, encimado por janela em arco abatido com pedra de fecho saliente e moldura também em cantaria de granito, encontrando-se envolvido por painel de azulejos monócromos, azul sobre fundo branco, representando Cristo Crucificado e dois anjos tenentes segurando palmas. Remate em empena coroada por cruz latina, surgindo, no lado direito, sineira em arco de volta perfeita.
Referência para o retábulo-mor, executado durante o século XVII, de talha dourada e policromada a vermelho.
Em junho de 1806, o Papa Pio VII, a instâncias de Joaquim José Luís do Bonjardim, concedeu indulgências a quem visitasse esta ermida, no dia 1 de janeiro...Ora pois estive aqui em fevereiro e estava em obras...
O Real Colégio das Missões Ultramarinas (nome original) 
Foi mandado construir por D. João VI, através de um decreto datado de 10 de março de 1791, com a finalidade de preparar sacerdotes para o Grão Priorado do Crato. Por aqui passaram várias figuras de relevo, não só da vida eclesiástica como também de outras atividades, sendo por muitos considerado como "o mais notável foco missionário em Portugal nos tempos modernos". Construído em 1794, é dotado em 1801, pela rainha D. Mariana de Áustria, com uma renda para formar padres para a China. Em 1834, D. Joaquim António de Aguiar (conhecido por mata-frades) extinguiu as ordens religiosas e o colégio foi encerrado. Reabriu em 1855, sob a dependência do então Ministério das Colónias, com a função de preparar pessoal missionário para os territórios ultramarinos do Padroado. 
A Lei da Separação do Estado da Igreja, de 20 de abril de 1911, autorizou o governo "a reformar os serviços do Colégio das Missões Ultramarinas" apesar desta disposição legal, o Colégio das Missões foi, indevidamente, convertido em Liceu Colonial, por despacho do Ministro das Colónias, instituição que não se destinava à preparação de pessoal eclesiástico para as missões do Ultramar.
Durante a implantação da República, a torre da igreja do seminário foi destruída, assim como algumas imagens religiosas.
Em 1915, o Seminário passou a escola secundária, mas foi extinta por decreto-lei. Dois anos depois, a 8 de setembro, foi publicado o decreto n.º 3.352 que acabou com o ilegal liceu e criou, por sua vez, o Instituto das Missões Coloniais, o qual foi extinto pelo decreto nº 12.886, de 24 de dezembro de 1926, restituindo-se aos seus antigos possuidores, os padres seculares. Em 1930, o seminário passou a integrar a Sociedade Missionária da Boa Nova. Além de possuir um vasto património artístico e cultural, de onde se destacam os azulejos, que retratam cenas de evangelização colonial, o seminário dispõe de uma imponente biblioteca, com cerca de 7.300 obras. Nela se podem encontrar livros encadernados em madeira, revestidos em pele e exemplares únicos que datam dos séculos XV e XVI. Entre eles, referência para um exemplar do dicionário "Ambrosi Calepini" que traduz uma palavra em dez línguas.
Vidraças das montras limpas refletem a torre da igreja do seminário.
Por todo o lado imensidão de cameleiras floridas luxuriantes  em todas as cores...
Na igreja do seminário, merece especial atenção o altar-mor de estilo hispano-árabe e o magnífico órgão de fole do séc. XVIII, além de vários quadros do pintor Bento Coelho da Silveira. Veneram-se neste templo as Imagens de Nossa Senhora da Conceição e de São João Batista.
   
                     
         
               
                   
                       
Muitos quadros originários do Convento de Chelas
                
                            
O seminário explora também a vertente agrícola através de uma larga produção de vinho,comercializado sob a marca "Terras de D. Nuno".
             
Grande número de casas solarengas ostentam o fausto e riqueza que aqui houve desde os primórdios até meados do século XX?              
Fachada em azulejos padrão, belíssimo, com vitrais a encimar as portas
        Ainda vão, deixaram-me sozinha...Saturados
                                     
                
Curiosamente este chalet em quase total abandono e ruína aparente faz parte do meu imaginário desde sempre porque se encontra precisamente na curva da estrada por onde sempre passei a caminho de Figueiró dos Vinhos. Neste agora defronte de uma rotunda, a norte no terreno do chalet apresenta-se urbanizado com vivendas, fiquei perplexa o que irá acontecer à personalidade deste imóvel de cariz romântico, porque no muro foi aberto de lado o rasto para calha de grande portão onde entrei sem medos, ainda assim cautelosa, por se tratar de propriedade particular, com gatos de guarda, atentos à porta da vivenda confinante, onde sem mostrar receio ultrapassei somente pelo ímpeto movido pelo entusiasmo acumulado em o descobrir que vive em mim há anos...
                                     
Mandou construir o chalét de Cernache do Bonjardim em 1903 o rico angariador de cortiça, pai do Dr. Abílio Marçal aqui nascido em 3 de Junho de 1867, estudou no colégio e licenciou -se em Coimbra em Direito. O Dr. Abílio Marçal foi um grande impulsionador do teatro nesta terra. Existia no piso superior desta casa um salão onde foram representadas muitas peças.
Ainda hoje quem a visitar, que se encontra ao total abandono, poderá ver no teto as roldanas, que seguravam o pano da boca de cena para homenagem ao grande ator Taborda e a Alfredo Keil, aqui na região passava amiúde com o rei D. Carlos em caçadas.


                   
Não sei o que estaria afixado na frontaria, ainda visível onde esteve pregado, seria um painel de azulejos com o nome do chalet? Pois isso já não me lembro...Não a deixem cair!
Preservem este património de cariz romântico, instiga a sonhar, tem história com estórias para contar, em local estratégico, belíssimo, não a atrofiem mais...Devolvam-lhe de novo a sua personalidade e vida., porque é património de raiz histórica que retrata uma época!
                 
   
Belo casario estilo árabe com azulejos no interior da varanda soberba arquitetura.
       
       
                      
            




Vilas que privilegiam a bonita calçada portuguesa, na sua maioria  feita por calceteiros de Ansião, dos melhores artistas do país.
               
A Casa da Rua Torta 
Terá sido construída em meados do século XVIII para sede do morgadio de Cernache, por António da Silva Leitão. A origem da família dos Morgados de Cernache do Bonjardim, contudo, bastante anterior à construção da casa. Tinham o apelido Biscaya e vieram para Portugal com D. Mécia Lopes de Haro, filha do Senhor de Biscaia do Norte de Espanha casou com D. Sancho II com ela vieram as suas aias, que eram parentes próximas, e por cá casaram e ficaram. Presume-se que o título de Morgado tenha sido dado depois de esta família já estar instalada em Cernache.
A casa manteve a sua traça antiga até ao último quartel do século XIX, altura em que as dificuldades económicas e a pavorosa crise agrícola que se seguiu às lutas liberais, obrigaram o Morgado a vender a Casa da Rua Torta.
                
                          
Registei esta foto em andamento, o homem a plantar uma cameleira ? Caricato, atrás dele um grande muro de xisto a delimitar a propriedade, apresenta enormes buracos sem ainda se ter desmoronado...Mas na foto não se distingue bem...Parece fantasma, apenas o mantêm de pé uma pequena fiada de pedras no rebordo.
                              



     

                
Comendador Libânio Vaz Serra
                          
A mina de água primitiva de 1892 com o lavadouro de pedras em calcário e ardósia a um nível abaixo, o espaço merecia estar mais limpo... Sobretudo os tanques de chafurdo, herança de minas e tanques deixada pelos romanos nesta região das Beiras.
      
      
      
Quinta das Águias
O edifício foi originalmente, construído em 1699, para servir de casa de convalescença dos frades capuchos do Convento de Santo António da Sertã. A sua fundação ficou a dever-se a Frei Pedro de São Paulo, natural da Sertã. Em 1720, foi ampliado, sendo aí instalado, a 2 de junho desse ano, o Convento de São José de Cernache do Bonjardim. Além de uma interessante biblioteca, o edifício possuía um claustro, oficinas de artes e ofícios e uma capela com altares em talha dourada.
Em 1834, com a extinção das Ordens Religiosas, o convento foi retirado aos frades e vendido, juntamente com a quinta anexa, a um particular da Roda de Santa Apolónia, freguesia do Castelo, que enriquecera no Brasil e lhe mandou colocar sobre os portões de entrada duas grandes águias, que deram o atual nome à antiga propriedade conventual.
A igreja que lhe está anexa foi ampliada após a secularização do Convento. Tem ainda hoje um altar-mor com a imagem do Senhor dos Passos e dois altares laterais de talha dourada. Tem um púlpito e uma grande torneada. Na sacristia, existem quadros a óleo.
Túlio da Costa Victorino
Nascido em Cernache do Bonjardim a 14 de dezembro de 1896, depois de fazer os primeiros estudos na sua terra natal, frequentou a Escola Industrial Afonso Domingues em Lisboa onde cursou na Escola de Belas- Artes a conselho de José Malhoa onde teve como mestre Columbano Bordalo Pinheiro, concluiu o curso na Escola de Belas-Artes no Porto em 1919tendo como mestre Marques de Oliveira e João Reis, Martinho da Fonseca, Alberto Portugal Lacerda, Henrique Tavares e outros foram os seus condiscípulos.Foi professor de desenho nas Escolas Industriais Avelar Brotero em Coimbra e Machado de Castro em Lisboa.Desde 1941 que optou pela sua residência em Cernache do Bonjardim, donde se retirava apenas por motivos profissionais ou de convívio.Faleceu na sua casa atliê de Cernache do Bonjardim a 23 de Março de 1969.
Recentemente restaurada pela câmara da Sertã, a casa atelier do pintor Túlio Vitorino
Túlio Vitorino, pintor impressionista, aluno de Columbano Bordalo Pinheiro, recebeu influência do mestre Malhôa. "Ao pintar, parece estabelecer um diálogo entre a sua alma e a da própria paisagem." Tem quadros em vários Museus.
Mimosas já a florir de amarelo ao longo das estradas e os costados dos pinhais cobre-se de "arroz" em policromia; lilaz, rosa e ocre, porque camélias na região até Castanheira de Pera são Rey. Voltarei na premissa de conhecer o Seminário e mais umas ruas da vila, calmamente para não perder nada desta mística e doce terra...Descubram aldeias nas redondezas e nectares, em Nesperal e,... Fecho com um bom doce típico da terra, os bons cartuchos de amêndoa esquecidos que se pretendem revitalizar, e Alcoa em Alcobaça já deles ganhou fama...
                           
Ingredientes:
Recheio: açúcar, água, amêndoas e gemas.
Cartucho: farinha, manteiga e ovos.
Modo de confecionar:Cartucho: Coloca-se a farinha numa tigela. Por cima deita-se a manteiga derretida. A seguir, juntar um ovo de cada vez e amassar tudo muito bem. Estende-se a massa com o rolo, corta-se aos quadrados.
Forram-se exteriormente as formas em feitio de cartucho, pincela-se com ovo batido e polvilham-se de amêndoa ralada na máquina, mas que fique grossa. Vão ao forno a cozer.
Recheio: Deitar água num tacho juntamente com o açúcar e deixar ferver até fazer ponto de espadana.
Junta-se-lhe a amêndoa ralada. Logo que ferver, retirar do lume, deixar ferver, até engrossar (o lume deve ser fraco e vai-se mexendo sempre).
Com este recheio, enchem-se os cartuchos e estão prontos a servir.



Fontes
http://turismo.cm-serta.pt/
Wikipédia

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