Caminhada no último sábado de manhã na teimosia da descoberta do património esquecido, outro preservado, os azulejos , também no papel de zeladora ver o que ainda me parece mal...
Na parte histórica registei com agrado a requalificação de casario de traça antiga, a rua calcetada sem transito-, pedonal uma mais valai para os restaurantes, turistas e público em geral para poderem apreciar a beleza desta zona emblemática, mui antiga onde romanos deixaram tanques de salga de peixe , mouros desembarcaram para tomar Almada e Reis a caminho de outras terras.
- O nome Cacilhas advêm do meio de transporte na altura de antanho ser feito por burros , das albardas e das cilhas que usavam por baixo da barriga para as prenderem à besta no linguarejar do povo deu origem ao nome.
- Ainda hoje em tom de gozo e alegoria se apelam as pessoas "burras das ideias ou com cursos feitos em cima do joelho"
- " tiraram a licenciatura na Universidade de Cacilhas" - alusiva aos burros de outros tempos que aqui foram meio de subsistência para transporte de pessoas e mercadorias -, que de burros só tem o nome sendo animais indefesos, pacíficos e até afáveis!
- Pena constatar nos beirais já nascerem ervas daninhas como se fossem jardins.
Prédio edificado de novo numa traça clássica com cantarias e painel de azulejo alusivo ao antigo fontanário que abastecia Cacilhas
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Belo beiral duplo à portuguesa com frontaria em azulejaria e termino com uma painel também de azulejos a fazer barra muito bonito
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Lisboa vista por detrás da vidraça do Cais de embarque dos cacilheiros.
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