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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Voltar à Feira de velharias na Calda da Felgueira em completa surpresa!

Programei acordar pelas 6 da matina, desta vez não levei farnel, muito menos petingas  escaladas sem cabeça, albardadas em cama d'ovo,  em anos anteriores arrancaram sucessos,desta vez não tive tempo.
Eis que depois de montar a banca fui ao bar tomar um reforço do pequeno almoço, na quina do balcão dei de caras com uma travessa com elas, as petingas fritas cobertas com rede, a lembrar os mosqueiros de antigamente...uma ideia que pegou, e disso gostei de ver, pela tardinha já tinham acabado!
De véspera convidei o meu amigo Arnaldo de Torre de Moncorvo que andava no quintal, na terra havia festa , debalde nunca mais se lembrou...

 Ainda as bancas não estavam engalanadas já na estrada parava desfile de carros antigos
O meu primeiro carro foi um igual ao Opel vermelho, custou 50 contos, trazia as embaladeiras esburacadas da poluição das fábricas do Barreiro-, em viagem inaugural na rota saloia à Ericeira, na volta ao Guincho na estrada que divide uma duna (?) um bailado de areias em voo qual nuvem do deserto a senti invadir o cubículo...
E o segundo carro foi um Volkswagen mas não era descapotável  
O certame da feira de velharias começou lentamente , apenas sete participantes.Faltou a Isabel Saraiva, o Sr Valença, o Sr Alfredo, a Dulce, a Isabel Sobral, o Arnaldo e,...
A minha banca ficou no lugar da Dulce e do Carlos, em agosto apostam não fazer feiras.Se bem que o Carlos depois do almoço apareceu no seu BMW, para uma visita e matar saudades. Homem de perfil atlético, vestido no peito em verde, por isso um forte abraço!
A minha primeira venda, o capacete ao Vasco, que vai ser pai pela segunda vez. 
Chega-se um casal de emigrantes na Holanda, ela de franginha reluzente dada pela cor dos  produtos dos "chineses" abençoada de olhar negro penetrante, mas temeroso, por certo de "pêlo na benta", usava e abusava falar de esguelha arrevesada ao sotaque holandês se mostrava indecisa em dois candeeiros miniatura, comprou um por 15€ e não deu 20 por um grande, dizendo entre dentes em holandês, que o marido me traduziu " comprava novo mais barato"...
Pois claro nos chineses, uma réplica!
Bem me podia ter mandado para um sítio esquisito que só lhe o percebia pelas bentas em viez...Coitado do marido que me pareceu ser boa pessoa!
Quase em final de feira apareceu outro casal, julgo emigrantes em França, em rota do Porto, a senhora ficou embeiçada com dois pratos ingleses século XIX, reprodução da Companhia das Índias, já o marido por um verdadeiro, não gostou nada foi do preço. Aqui ela era de melhor índole do que ele, cariz impulsivo deixou-me a falar sozinha, foi-se embora porque estavam com pressa, mas voltou, porque a esposa lhe fez ver que a conversa estava aberta, estando a ser indelicado, levaram ao desbarato os pratos ingleses, mas de língua afiada ela ainda me disse que eram caros...e ainda ofereci uma caixa francesa...
A travessa quinada branca Real Fábrica Sacavém , o pratinho Cantão Popular e a travessinha azul Bordalo Pinheiro foi para a coleção da Isabel Pires 
A chávena motivo Chinês foi para a Anabela.
A banca do colega sócia do Dr Pedro Passos Coelho
A banca do Rui, que infelizmente neste dia nada faturou. Esqueci-me de fotografar a banca do Vasco e do colega ao lado ...
Apareceu escasso público, falta maior divulgação e publicidade nos sítios certos, por exemplo no cruzamento de Canas de Senhorim, no corte para a Calda da Felgueira, nada dizia sobre a feira e devia!
No recinto da feira especulava-se sobre a tentativa de a câmara mudar o certame para Nelas e do fracasso que foi junto ao posto de turismo a feira de artesanato... Nisto demos conta de um homem ligado à câmara armado de máquina fotográfica posicionado na arriba da estrada , nem nos deu importância para nos posicionarmos...
Pela manhã mirones na ponte, entre eles o meu marido e a Lena, observavam no rio Mondego  a atividade de windsurf com remo ( supostamente terá nome sonante em inglês), outra boa iniciativa em usar e abusar do Mondego deixada em aberto em crónicas anteriores.

Havia participantes em ambas as margens

A fonte termal de água fria de crista acastelada, felizmente limpa nas imediações, depois do alerta aqui nesta página, gostei de constatar que vale a pena a crítica acutilante.
Deixei a ponte de regresso à banca
Os típicos bancos namoradeiros em pedra
A ortografia d'ontem, descubram...
Na manutenção do espaço foi pintada a placa com o nome do RIO MONDEGO, por lapso não foram pintadas as letras...apontava a Lena e muito bem!
A sul o dique, devia ser mais alto para o canal a norte ser mais comprido para a prática desportiva
A paisagem em redor de excelsa beleza a lembrar Sintra
Outra aposta de revitalização  ganha com as minhas críticas, foi a requalificação do chalet e anexos
Há que preservar património. O painel azulejar deve ser restaurado, é lindíssimo!
O nome da fábrica que o pintou ....dos Santos - Coimbra
Constatei no tardoz desta paisagem o plantio de eucalipto. Vai emsobrar o chalet e de que maneira, e a mina d'água e sua represa vão acabar por morrer secas...ficaria bem melhor o plantio de medronheiro!
Relax da nossa anfitriã depois da iniciação na prática  desportiva -, Isabel Pires, a quem alcunhei de princesa persa do Dão, pela sua excelsa beleza morena.
Outra boa amiga Lena, uma mulher linda, elegante, com arte para o artesanato de linhas, dizia ela o meu irmão é muita vez confundido com o cantor Miguel Ângelo.
Conheci a Anabela, mulher de cariz mui humilde e coração abarrotar de mágoas e tristeza-, a patroa, a quem se dedicou em Coimbra de coração e alma, a despediu sem dó nem piedade, porque não pode continuar a estar a tempo inteiro depois do acidente que sofreu, assim vive neste impasse, sem saber se lhe entrega carta para o Fundo de Desemprego. Suposta patroa de carteira endinheirada (?), incrível constatar que neste século XXI ainda haver gente que se serve das pessoas, abusa limites, fazendo delas "pau para todo o serviço" arrumadeira, cozinheira, motorista, amiga, sem lhes facultar os direitos que lhes são devidos na assistência médica, com o seguro doméstico, que não foi acionado  no acidente sofrido na casa do filho da patroa onde esta a levou no carro para trabalhar em Guimarães, hospitalizada, o tem de ser novamente, além do salário pago de baixos honorários num rol de vida de escrava, só vinha de 15 em 15 dias a casa, e para isso tinha de deixar comida feita -, mas há alguém que mereça ser destratada desta maneira!
Quem quer vingar na advocacia deveria apostar defender estas causas com brilhantismo, a custo zero ou através do pelouro da Junta de Freguesia-, defesa em barra de tribunal, acutilante e assim ganhar nome na praça.
Faltaram outras  amigas de nome ISABEL, apenas eu e a Isabel Pires-, dizia a Lena, a primeira na foto, a mim também já me chamam Isabel, e eu respondo!
Almoço na esplanada, um bom rancho à Moda de Viseu, muito bem cozidinho, roí e lambuzei-me com os ossinhos dos pezinhos.Não deixámos a mesa sem um brinde à saúde dos presentes e dos ausentes.
Uma nova feirante, lamento já não me lembrar do seu nome, senhora simpática, bem falante, de carater sensível, amante fervorosa da feitura de doces e do cultivo das plantas a quem comprei uma jarrinha e uma panela de ferro para fazer a sopa à lavrador, ou da pedra, na minha lareira em Ansião.
Em final de feira, a Lena de cesta na mão, ajudou a vender a um suposto amigo os "oito", fiquei com dois sacos a 1€ cada-,bolos confecionados com massa de arrufada-, ao jantar a minha mãe adorou, por serem brutalmente macios.
Já eu não me daria ao trabalho de os fazer para vir vender a preço dado!

Sem peneiras, mas com  zelo e eficácia, a câmara de Oliveira do Hospital deveria tomar providências e investir neste seu território até porque espevitado está a ser pelo vizinho, a câmara de Nelas!
Sendo a ponte e o rio a extrema de concelhos-, é preciso podar os plátanos " à grande e à francesa" com intervenção da GNR, para comandar o transito, porque durante décadas nada foi feito e deveria, no mesmo recado urge calcetar os passeios e planear estacionamento condigno neste espaço emblemático com potencial turístico, quer seja no rio, montanha  e regional, na ligação e circuitos das terras circundantes com mostra dos seus produtos e outras potencialidades.

Prefaciando o comentário da foto de António Adriano Pais da Rosa
"Como sinto saudades dessas terras que aprendi a amar...Como sinto saudades de ouvir o murmúrio das águas do Rio Mondego correndo mansamente nas margens suaves...Como tenho saudades de ouvir as vozes dessas gentes encantadores que guardo no coração para me satisfazer as exigências da alma, sempre ávida de amor e ternura, de beleza e encanto...Ai...deixa-me sonhar até ao dia em que irei despertar..."
Abracei na despedida sem delongas o nosso 1º Ministro, apenas na idade mais velho-, jamais tinha visto um sósia do Dr Passos Coelho, com tamanha semelhança.
No regresso já por terras do Rabaçal o céu escureceu e chuviscou-, o telefone tocou, era a minha mui amiga Isabel Saraiva, lavada em grande lamento por não poder ter estado connosco neste dia na feira, ausente por motivos familiares mais a norte.
Pois a surpresa da minha ida era em especial dedicada a ela!
A conversa durou até chegar a Ansião!
Mais um dia memorável com amigos, o meu bem haja a todos!

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