Estacionei no parque junto ao ringue desportivo com jovens a jogar, achei que não devia fotografar.
Houve alguns presos na rede a ver-me andar...O que faria numa tarde de calor uma senhora por ali...
Junto às Alminhas courela exígua fechada por muro de pedra seca com rico e fresco couval de meter inveja.
Depois da curva, antes da ponte e da nova curva na saída, vista-se a Lagoa do Pito, como o povo lhe chama, sita no lado esquerdo, em quase secura em meados de setembro.
No inverno é outra paisagem com a ribeira corrente de águas limpas trazidas do Alvorge, que em turbilhão enche a lagoa que se mostra de águas turvas, julgo seja pelo fundo de argila do terreno, onde já vi uma cegonha nas margens, mas não consegui fotografar.
Vista da dolina cársica e do poço com fonte
Julgo nunca tinha reparado na lagoa com pouca água.Gostei de sentir o espaço, de estar na margem que daqui a meses se vai encher, dei azo ao meu imaginário na desilusão de sentir que a base não se mostra uma grande pia em pedra esculpida pela água, com ligação a um algar ...
Há anos no Alentejo junto a Porto de Espada, com as chuvas abriu uma cratera com quase 100 metros de profundidade em terreno arável, documentado na foto acima, em que as terras foram simplesmente sugadas.Um fenómeno carateristico de regiões calcárias e dolinas cársicas, por isso a perigosidade de se cair nelas.Confesso aqui não tive medo nenhum, nem terei quando a voltar a ver a transbordar, pois já conheço o seu chão.E o mesmo das mulheres em tempos de antanho que aqui lavavam a sua roupa.
Vinha e prados