O registo da Sociedade Agrícola da Quinta da Comenda
de Mouguelas aconteceu em 1952 cujos sócios constituintes foram os filhos do Conde Armand, entretanto falecido.Travei conhecimento desta firma no Banco Pinto
Sotto Mayor na Rua do Ouro, já em agonia (?) . A minha primeira vez na Arrábida há roda de 40 anos,
apenas a conheci ao longe da estrada em total abandono, mais tarde julgo no início da década de 2000 (?) foi recuperada sendo que
hoje 2016, se encontra novamente em abandono e vandalizada.
Vista de poente - Fotos retiradas de
https://kantophotomatico.blogspot.pt/2016/04/palacio-da-comenda-e-ribeira-da-ajuda.html
Tardoz do palacete a norte junto da entrada de serviço vestígios de cantaria do baluarte que aqui existiu
Breve resenha histórica desta propriedade que teve 616 hectares. Diminuiu com a rede e estradas, caminhos florestais e o parque de merendas junto da foz da ribeira da Ajuda. Também conhecida por Comenda, onde se ergueu no pequeno promontório soberbo uma casa de Vasco da Gama, reaproveitada para antigo baluarte de defesa, ficou em ruína com o terramoto, haveria de ser vendida pela rainha D. Maria em 1848.
Vista de poente - Fotos retiradas de
https://kantophotomatico.blogspot.pt/2016/04/palacio-da-comenda-e-ribeira-da-ajuda.html
Agradeço a cortesia de Victor Nogueira sobre o murete foi feito para proteger a estação
arqueológica romana da Ajuda da influência das marés, debalde já se encontra
desmoronado e ninguém de direito se dá conta!
A Ribeira da Ajuda.,
Aravil ou Comenda, cujas margens albergam vestígios de um povoado romano
e de uma fábrica de salga de peixe com cetácias (tanques de salga).
Portão de acesso privado do palacete à praia por onde iniciei a visita
Tardoz do palacete a norte junto da entrada de serviço vestígios de cantaria do baluarte que aqui existiu
Breve resenha histórica desta propriedade que teve 616 hectares. Diminuiu com a rede e estradas, caminhos florestais e o parque de merendas junto da foz da ribeira da Ajuda. Também conhecida por Comenda, onde se ergueu no pequeno promontório soberbo uma casa de Vasco da Gama, reaproveitada para antigo baluarte de defesa, ficou em ruína com o terramoto, haveria de ser vendida pela rainha D. Maria em 1848.
Casa de veraneio depois dessa época retirada de http://nestahora.blogspot.pt/2007/08/o-palacete-da-comenda-e-uma-dormida-de.html
A proprieddae mudou de
mãos em 1872, quando Henrique Maria Albino,
morador em Beja, a vende ao Conde Ernest Armand, viúvo, representante do
governo
francês em Lisboa, que em 1870, alugara o Palácio de Santos para
instalar a Legação francesa, imóvel que o governo francês acabaria por
comprar em 1909, e onde funciona ainda hoje a Embaixada Francesa desde
1948.O que
denota o bom gosto, pelas vistas sobre o Tejo e pela riqueza da cúpula
forrada a
porcelana chinesa da melhor qualidade. Mais tarde, o Conde, faz a doação
da
propriedade da Comenda ao filho Visconde Armand, residente em Paris, que
encomenda o desenho da casa de veraneio à semelhança das que
existiam na Côte d''Azur, ao arquiteto português Raul Lino em 1903, acompanhado de uma sugestão singular: antes de começar a projetar a construção, o arquiteto dormisse no
sítio uma noite ao luar. Repto aceite. O resultado foi o
palacete da Comenda, que teve a responsabilidade da construção civil nas
mãos de Augusto Vitorino da Rosa. Na edição de Junho de 1908, a revista
A Arquitectura Portuguesa, publicava um texto assinado por
Henrique das Neves, em cujas três páginas (mais duas com estampas
devidas ao fotógrafo sadino Manuel Rodrigues Aldegalega) era feita a
apologia das linhas: “Eis uma casa de habitação em cujo traçado
colaboraram não somente o intento do seu destino, como também a região, o
clima e a paisagem”. A apreciação do autor resultou de um passeio
que ele fizera até ao Outão, na companhia de Ana de Castro Osório, tendo o
enquadramento suscitado o espanto: “Na curva da estrada que decorre
sobre um outeiro e oferece o melhor ponto de vista sobre o chateau do
sr. Conde, estacionou o trem; e ali nos demorámos, absortos, a ver, a
admirar e a… invejar. Ele ergue-se aprumado airosamente como a Torre de
Belém, mas sobranceiro ao rio Sado, destacando a sua alvura contra os
tons: verde-bronze da vegetação, sanguíneo da argila do solo e azul das
águas do rio. Como o olhar se me absorvia naquelas varandas! E o gozo
espiritual que acordavam em mim!”
Depois de algumas considerações sobre arquitetura em Portugal, o autor acentua as caraterísticas que foram desejadas pelo proprietário do solar e da quinta: sujeição a muralhas e paredes que já lá existiam, cobertura com “telha nacional, em forma de canal” e linhas simples de forma a ser exaltado o enquadramento natural.
No palacete viveu o visconde Armand, casado, com os seus 5 filhos, supostamente depois do pai morrer passou a ser chamado de conde. A cozinheira foi mulher da região. Venderam a propriedade julgo na década do início de 70 (?) à Torralta (?) tendo de seguida partido para a Suíça, levando consigo a sua estimada cozinheira. Supostamente todo o mobiliário teria sido vendido em leilão, seria interessante e rico de origem francês (?)... Com o 25 de abril em 1974 deu-se a falência da Torralta. Na década de 80 do séc. XX, a propriedade foi adquirida por António Xavier de Lima, supostamente desistiu da Torre do Inferno em Coina, em detrimento de aqui investir num Masterplan da Herdade da Comenda fazendo a entrega na Câmara de Setúbal em fevereiro de 2009, o projecto incluía:
- Um hotel-boutique de 5 estrelas, a instalar no Palácio da Comenda;
- Um hotel de 5 estrelas;
- Cerca de 390 unidades de alojamento turístico, incluindo “branded units”; apartamentos turísticos e outras unidades turístico-residenciais;
- Outros equipamentos: parque comunitário da praia, centro de conferências, clube de residentes, restaurantes, lojas, centro de agricultura biológica, spa/health club, children’s club;
- Uma área de construção total de 110.000 m2 e o índice máximo de construção de 0,02.
Depois de algumas considerações sobre arquitetura em Portugal, o autor acentua as caraterísticas que foram desejadas pelo proprietário do solar e da quinta: sujeição a muralhas e paredes que já lá existiam, cobertura com “telha nacional, em forma de canal” e linhas simples de forma a ser exaltado o enquadramento natural.
No palacete viveu o visconde Armand, casado, com os seus 5 filhos, supostamente depois do pai morrer passou a ser chamado de conde. A cozinheira foi mulher da região. Venderam a propriedade julgo na década do início de 70 (?) à Torralta (?) tendo de seguida partido para a Suíça, levando consigo a sua estimada cozinheira. Supostamente todo o mobiliário teria sido vendido em leilão, seria interessante e rico de origem francês (?)... Com o 25 de abril em 1974 deu-se a falência da Torralta. Na década de 80 do séc. XX, a propriedade foi adquirida por António Xavier de Lima, supostamente desistiu da Torre do Inferno em Coina, em detrimento de aqui investir num Masterplan da Herdade da Comenda fazendo a entrega na Câmara de Setúbal em fevereiro de 2009, o projecto incluía:
- Um hotel-boutique de 5 estrelas, a instalar no Palácio da Comenda;
- Um hotel de 5 estrelas;
- Cerca de 390 unidades de alojamento turístico, incluindo “branded units”; apartamentos turísticos e outras unidades turístico-residenciais;
- Outros equipamentos: parque comunitário da praia, centro de conferências, clube de residentes, restaurantes, lojas, centro de agricultura biológica, spa/health club, children’s club;
- Uma área de construção total de 110.000 m2 e o índice máximo de construção de 0,02.
Numa caminhada em Coina, uma antiga policia de Almada disse-me que a propriedade estava à venda por 50 milhões e que a tinha visitado, o que fatalmente me entusiasmou fazer o mesmo.
A propriedade foi herdada pelo seu filho adotivo (Paulinho),que a colocou à venda.
Consta que a Câmara de Setúbal tem estado a enveredar esforços para que a mesma
seja catalogada Imóvel de Interesse Municipal, pelo manancial ancestral já descrito, a juntar à arquitetura de Raul Lino. Argumento ténue, quando outros maiores deveriam ser alerta se invocar
como Xavier de Lima, de forma alegadamente ardil enriqueceu, bem
conhecida da opinião publica, o certo era ter feito doação ao povo de
Setúbal e, a todos os portugueses a convite e desfrute desta beleza que
deveria ser de todos !
Jacqueline Kennedy
Não sei onde foi tirada esta foto, teria sido em Portugal? A Comenda foi palco de estadia de personalidades internacionais Lee Radziwill, e o seu inseparável amigo, o escritor Truman Capote e, a irmã de Jacqueline Kennedy, e esta, com os seus dois filhos em 1965, pela amizade com o Conde Armand .
Não sei onde foi tirada esta foto, teria sido em Portugal? A Comenda foi palco de estadia de personalidades internacionais Lee Radziwill, e o seu inseparável amigo, o escritor Truman Capote e, a irmã de Jacqueline Kennedy, e esta, com os seus dois filhos em 1965, pela amizade com o Conde Armand .
Coluna mutilada na entrada do jardim resquício do antigo baluarte que aqui existiu? |
Supostamente mais um vestígio do baluarte que encontrei no jardim no gaveto da casa encastrada uma lápide em pedra que lamento não saber decifrar com a data de 1680. A minha leitura esta plataforma de S.João pelas vitificadas (?) que velaram(?) conhecem-se sem pena(?) da defesa do seu castelo tomou vila e castelo mandado fazer por D. João de Saldanha agora desarmado das vilas da comarca do Senhor capitão Sebastião P...no ano de 1680
No início da década de 90 do séc.XX, a minha filha nas férias do Arsenal do Alfeite, aqui veio a banhos, em maré baixa partia em aventura pela mata envolvente com amigos, saltavam os penedos para descobrirem a casa onde nunca foram por estar inacessível com os portões fechados, dela diziam ser assombrada pelo conde que a comprou, falecido em 1919, dele se fala que amava esta casa, passava horas infinitas nas suas varandas a mirar o Sado. Quiçá o seu fantasma ali aparece vestido de chapéu de aba larga que habitualmente usava para não crestar as carnes...
O conde era apaixonado
por aquele sitio, gostava de passar longas horas sentado numa das
varandas com vista para o Rio Sado. Após a sua morte em 1919,houve quem
garantiu que tinha viste o seu fantasma sentado numa daquelas varandas,
acompanhado do seu chapéu de abas largas de que tanto gostava.
Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=95412 © Luso-Poemas
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O conde era apaixonado
por aquele sitio, gostava de passar longas horas sentado numa das
varandas com vista para o Rio Sado. Após a sua morte em 1919,houve quem
garantiu que tinha viste o seu fantasma sentado numa daquelas varandas,
acompanhado do seu chapéu de abas largas de que tanto gostava.
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O conde era apaixonado
por aquele sitio, gostava de passar longas horas sentado numa das
varandas com vista para o Rio Sado. Após a sua morte em 1919,houve quem
garantiu que tinha viste o seu fantasma sentado numa daquelas varandas,
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O conde era apaixonado
por aquele sitio, gostava de passar longas horas sentado numa das
varandas com vista para o Rio Sado. Após a sua morte em 1919,houve quem
garantiu que tinha viste o seu fantasma sentado numa daquelas varandas,
acompanhado do seu chapéu de abas largas de que tanto gostava.
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O conde era apaixonado
por aquele sitio, gostava de passar longas horas sentado numa das
varandas com vista para o Rio Sado. Após a sua morte em 1919,houve quem
garantiu que tinha viste o seu fantasma sentado numa daquelas varandas,
acompanhado do seu chapéu de abas largas de que tanto gostava.
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Palacete sobranceiro nas faldas da serra da Arrábida, beija sorrateiro de
mansinho o doce Sado e as duas praias outrora de cariz particular na maior na foz da Ribeira da Ajuda.
O que os meus olhos enxergaram ?
Aspeto do r/c onde era a cozinha e afinsAntónio Xavier de Lima faleceu em 2009, supostamente as últimas
obras já foram da sua autoria, pois já encontrei o sistema de
canalizações em bicha, e na cozinha o fogão ao centro com a saída de
tubagens para o exaustor para a chaminé que está numa ponta. Todo o r/c onde
está implantada a cozinha e outras divisões, arrecadações, lavandaria e
afins todas revestidas a azulejos banais, réplicas de antigos em branco
com simplista decoração em azul.
Materiais de fraca qualidade para um suposto hotel boutique. Nos cinco pisos e 26 quartos médios, sem roupeiros, e muitas casas de banho com banheira, apenas uma com polivan , supostamente fruto da última renovação, porque os azulejos em azul e amarelo tem à volta de 20/30 anos.
Revestimento de todas as casas de banho com estes azulejos,há também a utilização de placas em mármore. As louças são brancas.
Junto do promontório a brecha da Arrábida é rainha.
Entrei por um pequeno portão aberto de acesso privativo à praia e subi sem fôlego o escadatório de degraus largos sem me cansar, tal era a ânsia de ali estar...
Eis que enxergo o palacete que se ergue em excecional posição paradisíaca, extremamente pitoresca que só pode elevar o visitante a se perder, a sonhar, quiçá a fugir alucinado com tamanha beleza que ansioso descansa o olhar com os braços no mural sobranceiro ao Sado, para se regalar com a natureza imensurável a perder de vista, em ambiente misto rodeada de luxuriante vegetação mediterrânica e desértica; palmeiras, dragoeiros, alo evera, catos, Figueiras do Inferno, tornam este cenário idílico, quente e fresco, qual paraíso plantado à beira mar fonte de grande inspiração a mirar Tróia e o infinito azul e sereno Sado!
Árvore jaz morta na praia...Entrei por um pequeno portão aberto de acesso privativo à praia e subi sem fôlego o escadatório de degraus largos sem me cansar, tal era a ânsia de ali estar...
Eis que enxergo o palacete que se ergue em excecional posição paradisíaca, extremamente pitoresca que só pode elevar o visitante a se perder, a sonhar, quiçá a fugir alucinado com tamanha beleza que ansioso descansa o olhar com os braços no mural sobranceiro ao Sado, para se regalar com a natureza imensurável a perder de vista, em ambiente misto rodeada de luxuriante vegetação mediterrânica e desértica; palmeiras, dragoeiros, alo evera, catos, Figueiras do Inferno, tornam este cenário idílico, quente e fresco, qual paraíso plantado à beira mar fonte de grande inspiração a mirar Tróia e o infinito azul e sereno Sado!
Vista do palacete a poente
Pedra carateristica da Arrábida - Brecha da Arrábida
Entrada a nascente para um pequeno jardim cercado por colunatas com capitéis estilo romano sobre as quais se cruzam ferros para trepadeiras de bungabilias, sobre a pérgula se deleitam em carícia abertas em sombra como se fosse um alpendrado...
Foto retirada de https://4.bp.blogspot.com/ no contraste com as minhas
As bungabílias ainda resistem... |
A sul o muro com vista para o Sado com bancos namoradeiros revestidos a
azulejos padrão com animais e flores, réplica deste motivo do século XVI(?)
foram produzidos por AACosta Das Devezas, Consegui ver nos
desperdícios dos que tentaram roubar, nos que se fraturaram e deixaram ficar
no chão.
Revestimento de azulejos dos bancos namoradeiros
A maioria dos painéis azulejares foram roubados deixando as paredes nuas com os contornos...
Contraste de fotos
Vadio XT .blogspot.com
Com as minhas depois dos roubos
O meu ar de espanto...Este também já não existe |
R/c virado a sul de paredes completamente nuas desfalcadas dos seus azulejos, e alguns que não
conseguiram retirar...
Dois salões com lareira, um virado a nascente e sul e outro sul poenteHall de ligação da entrada a norte com as paredes ainda praticamente intatas...estes azulejos serão fabrico de Lisboa Viúva Lamego(?).
Prostrada no chão de boa madeira esqueleto de janela com os vidros partidos
Vândalos sem pejo pintaram uma abelha entre os pagens em azulejo...supostamente o mote de inspiração à presidente da Junta de Freguesia de Azeitão para o portal de entrada da vila...
Existem duas escadas de serviço em caracol com varandim em ferro e uma ao cento monumental com varandim em madeira.As escadas em caracol tem pequenas janelas para a Ribeira da Ajuda.
Hall de ligação à escada central revestido de lambrim em madeira tipo cachetões
Logo no primeiro lanço de degraus o balaustre do varandim em madeira já desapareceu ...
Grande janela virada a norte para dar claridade ao escadatório principal do palacete
Imagens paradisíacas... |
Vista do varandim do salão que acompanha o palacete de norte/ sul com varandas a poente e a sul
Vistas soberbas... |
Lindas grades em ferro forjado, de inegável beleza
A enseada ali tão perto...
|
Pormenor do estuque do teto de um dos salões
Ao meio apresenta apenas esta coluna em mármore
Varanda hoje nua dos seus silhares azulejares...pintada a grafitts...no contraste como era antes
Apenas resta este e bastante mutilado...
Retiro para tomar chá rodeado de janelas enormes abertas para o Sado
Nestas fotos de Paulo Oliveira ainda tinha os caixilhos das janelas...
Janelas fechadas |
No contraste agora despida de caixilhos...
Teimei ficar aqui neste local na foto, pois acredito foi palco de muitos sonhos... Nesta varanda só resta este silhar azulejar mutilado e outro...
Foto do silhar azulejar como era antes
Sempre as vistas de grande amplitude, magníficas, calmas, estonteantes...
Águas furtadas muito bem aproveitadas com tetos esconsos onde a ruína já se anuncia com partes do telhado ruídas.
Águas furtadas |
Painel no tardoz a norte, dedicado a Nossa Senhora da Ajuda com a data
de 1908 assinado PINTO (Muitos dos painéis azulejares são da autoria deste ceramista , José António Jorge Pinto)só possível verificar
por estar no local um fotografo armado de objetiva potente
a quem o meu marido lhe pediu...
Foto retirada de http://kantophotomatico.blogspot.pt/2016/04/palacio-da-comenda-e-ribeira-da-ajuda.html
Em contraste com a minha visita
Contraste com anterior foto de Vadio XT blogsport.com
Em toda a volta do palacete o chão forrado a mosaicos a imitar calçada.
De saída há duas variantes, fomos pela primeira, a segunda a nascente leva à casa dos empregados(?)também vandalizada tem na entrada um pedestal com uma Cruz em pedra.
Encontrei uma Mó de cima...finaAs palmeiras estão em morte agressiva...
Finalmente feliz por ter conhecido o palacete da Comenda , onde senti a facilidade de me perder, perdidamente, a recitar o poema da Florbela Espanca!
Amar!
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Florbela Espanca, in "Charneca em Flor"
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Florbela Espanca, in "Charneca em Flor"
Visto da estrada foto retirada de http://kantophotomatico.blogspot.pt/2016/04/palacio-da-comenda-e-ribeira-da-ajuda.html
Que País é este com pessoas que não conseguem resguardar testemunhos dum passado, só sentem adrenalina destruindo, roubando, vandalizando, deixando para trás tanto património histórico em total agonia...Magnífico, porém jaz hoje em total abandono, ao Deus dará amaldiçoada parca sorte...
Em passo apressado era tempo de saborear salmonetes!
FONTES
http://vadiodaxt.blogspot.pt/2014/11/arrabida-desconhecemos.html
http://nestahora.blogspot.pt/2007/08/o-palacete-da-comenda-e-uma-dormida-de.html
http://www.plural-planeamento.pt/projectos/pt/05.htm
http://kantophotomatico.blogspot.pt/2016/04/palacio-da-comenda-e-ribeira-da-ajuda.html
Florbela Espanca, in "Charneca em Flor"
http://www.queirozportela.com/devesas.htm