sexta-feira, 26 de abril de 2013

A minha manhã do 25 de abril de 2013 a caminho do Museu de Arte Antiga

Vou ausentar-me uns dias até à província numa vontade  programada de renovar ares frescos e limpos, trabalhar no campo -, ah pois é !
Passear. Também  registar fotos. Festas onde se come e bebe à  "fartazana" com gente amiga de Ansião!
  • Deixou-vos um relato da manhã do meu 25 de abril de 2012 passado em Lisboa no palco dos acontecimentos há 39 anos que ficará para outro post pois visitei de tarde a Assembleia da República.
  • Rumei de manhãzinha de barco à capital  com o meu marido numa caminhada a pé na direção de Santos.
  • O muro alto em cor de rosa faz parte do Palácio dos Marqueses de Abrantes vendido ao governo francês onde está instalada a Embaixada francesa. No seu interior existe um bela e rara coleção de porcelana chinesa em azul que forra uma cúpula de uma sala 

A caminho do Museu de Arte Antiga em relevo ocre com ramagens e flores, fabrico da Fábrica Constância que era no tardoz no alto da colina , o prédio era do dono.

Palácio dos Condes de Murça , transformação em condomínio fechado de luxo . Uma a seis assoalhadas , três frentes, de gaveto com vista privilegiada para o Tejo.
No r/c funcionou muitos anos o Sottomayor, a agência nº 14(?)... depois  veio o Millenniumbcp...
2012 tudo acabou!
Azulejos em amarelo e azul as minhas cores prediletas numa fachada de prédio.
Um dos miradouros mais emblemáticos da capital portuguesa!
Cruz Vermelha com lindos painéis de azulejos
 

Lápide ao fundador da Cruz Vermelha quase coberta com as flores...


 Museu de Arte Antiga que visitei à borla por ser feriado deu para comprar um livro sobre cerâmica .
  • Faiança alusiva ao AMOR com contas envolta em filetes na aba fabrico de Coimbra segundo o livro do Museu esgotado em português, tal qual o folheto -, só disponível em inglês...não resisti a uma risada interior!

  • Loiceiro com faiança de Coimbra em cima e em baixo faiança malegueira alguma conventual.
  • Tive de ir a exposição de faiança  portuguesa século XVII/I azul e branca para ajudar na catalogação de 3 fragmentos que o meu amigo Arnaldo de Moncorvo escolheu dos 5.000 que encontrou quando derrubou uma parede de uma sua casa sita no perímetro do castelo. Pedi ajuda ao conservador do Museu mas não obtive qualquer resposta...
 
 
 

  • Proibido usar flash...a minha máquina velhinha caiu ao chão, o botão não desligava...  julgo seria oportuno mostrar as reservas guardadas em armazém devidamente estudadas -, porque espaço há e muito.
  • Na parte da faiança exemplificava do norte é brutal a indefinição sobre a atribuição das fábricas  entre Fervença e Bandeira -, julgo já não deveria ser, por serem demais evidentes, também pelas monografias e estudos sobre faiança.
  • Travei conversa com uma senhora muito simpática que faz parte da equipa permanente do Museu, ainda me disse se não fosse feriado poderia chamar alguém para me esclarecer sobre as minhas dúvidas.Partilhei saberes a julgar pelo reparo agradável que me deferiu " obrigada aprendi muito consigo". Pois o que posso dizer - sei adoraria ter um emprego destes para estabelecer conversa alheia com gente amante da faiança!
  • Remato com este belíssimo lustre que só igual vi num centro comercial a passos daqui na Lapa para iluminar os iluminados que dirigem estes espaços públicos, são pagos para servir no melhor quem aqui quer vir encher-se de conhecimento!
  • Belo exemplar que bem ficaria no palácio à venda a escassos metros onde outrora funcionou a Casa do Cidadão...compraria se a sorte grande me quisesse agraciar!


terça-feira, 23 de abril de 2013

Almada no Bairro do Pombal e Rua das Terras dos Cortes Reais


O Bairro  do Pombal foi construido nos anos 40 do séc. XX, para o proletariado, numa parte da Quinta do Pombal de Baixo, englobando o solar de uma das amantes do Marquês de Pombal. Reza a história que ele aqui se deslocava para a visitar . Tinha  ao limite sul a propriedade, um grande portão em ferro forjado para a Cova da Piedade que dizem estar guardado nos Capuchos (?). 
Daqui saiu a escultura em pedra Nepturno que se encontra na Quinta da Cerca, na frontaria da casa com vista para o Tejo e Lisboa, também o painel de madeira pintado que se encontra no teto da capela da mesma quinta. O que revela que em termos de heranças, os bens transitam desde sempre de umas casas para outras.Antes assim do que se perderem para sempre e até saírem para o estrangeiro.
Vista do solar e do recinto onde se encontra a mina d'água
 
Os cavalos saciavam a sede no grande tanque , julgo tinha por cima um brasão que foi retirado, ficou o buraco, em tempos vi alguns no chão algures junto ao Tejo há espera de melhor oportunidade.,

A água vem de uma mina cuja abertura em estilo gótico tem uma cruz muito interessante  que  já vi num prato em faiança ! era a Cuz de Malta?
Mina d'água da Quinta do Pombal de Cima e de Baixo
Cruz feita aos gomos
 onde está a avenca seca esteve o brasão, até se nota a aureola  oval em branco que o contornava
  • As casinhas do Bairro do Pombal foram na maioria compradas por marinheiros ou outros com ordenado bastante para suportar a capacidade de endividamento exigida.Os meus sogros tentaram, os ordenados  deles não comportavam.
Uma das muitas caraterísticas do Bairro são o nome das ruas de terras além mar conquistadas, hoje perdidas, resta a sua  lembrança. 
Outra, são as pedras no remate das casas. Telhados inclinados.Janelas pequenas.Chaminés grandes .
Pinturas a ocre e azul a lembrar o Alentejo.Gradeamentos dos jardins. Ruas estreitas sem estacionamento, os carros entopem os passeios, no pior temos de caminhar pela estrada.
Vivendas geminadas, outras autónomas, com gente muito idosa. Há medida que vão morrendo as casas tem sido vendidas caríssimas, tão pequeninas,  que os novos vizinhos remodelam e ocupam!
Não falta a igreja , escola primária, creche, jardim  público, blocos de prédios económicos e um Lar.
  • Hoje pela tardinha fui dar uma volta pela Rua das Terras dos Cortes Reais; 3 irmãos que exploraram terras para ocidente, a terra do bacalhau. Eram oriundos dos Açores, filhos de pai natural de Tavira.
  • Haveria de ficar deslumbrada com as flores dos pequenos jardins.
Descubram a hortinha de couves galegas, bróculos, alfaces, hortelã, e...
Descubram as nêsperas amarelinhas...
Descubram os MAMÕES...ADORO MAMÃO... lindos verdes da cor do meu Sporting!
Os cães de guarda pachorrentos...não me incomodaram,não tossiram nem mugiram!

Tantas vezes aqui a passeio todas as vezes vejo a rua diferente, tal como eu!

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