Concelho de Ansião, no distrito de Leiria, tomando o caminho na vila de Chão de Couce para a Moita Redonda, ao Furadouro, do lado esquerdo antes da fonte nas bordas do sopé da Nexebra após a regateira que se forma mais acima ao endireito das Calhas, existia na década de 30 uma casita térrea do Ti Violante(?) tinha um passeio pela frente na direção do caminho, hoje estrada. Desta casa fala a minha mãe, do pouco que se lembra desse tempo criança e também a minha sogra, recordações das vezes que lá foram acompanhadas pelas suas mães. A minha avó Maria da Luz para dar esmolas, pois as "beatas" viviam delas e dos viveres da época, a minha sogra com a mãe levavam lenha, batatas e feijão. Lembram-se nesse tempo de serem três mulheres ou quatro, estando a mais velha entrevada. Faziam as hóstias para a missa que frequentavam diariamente, viviam de caridade vestidas de preto com lenço na cabeça.
Felizmente a minha mãe por o pai ser paneiro sazonal no Alentejo, e na região nas feiras anuais e no mercado semanal, tinha em casa na Moita Redonda mercearia, loja de panos e taberna, por isso a minha avó as agraciava com dinheiro. Ambas se lembram que eram chamadas por "beatas"...quando passavam pelas pessoas era uso o seu cumprimento dizer - Bendito Louvado Seja - a que respondiam -O Santíssimo Sacramento. Diz a minha sogra Ermelinda, que uma se chamava Maria Serôdio, num tempo que nada se perguntava, não sabem como ali foram parar e como acabaram...quiçá foram morrendo por lá...ainda deve existir a casita ou o que dela resta. O meu tio José Veríssimo, disse-me que também se lembra de garoto da casa e das "beatas". Anos mais tarde foi vendida a um seu familiar, ao que parece a mulher que a limpou foi atingida por uma doença provocada pelos ratos, pois estaria fechada há anos, maleita aziaga que mais tarde supostamente a levou à morte...
A minha mãe ainda se recorda que naquele tempo uma rapariga fugiu da casa dos pais, desconhece o motivo porque se veio a abrigar nesta casa, onde viria depois aparecer o seu pai dela armado de espingarda para a resgatar, tendo lhe aparecido a beata responsável pela casa, e sem medo algum o enfrenta de mãos afincadas nas ancas e lhe diz " se me quiser matar mate-me, só tenho esta vida"... tamanha coragem conseguiu demover o homem ao apelo de que a conversar é que as pessoas se entendem...
Felizmente a minha mãe por o pai ser paneiro sazonal no Alentejo, e na região nas feiras anuais e no mercado semanal, tinha em casa na Moita Redonda mercearia, loja de panos e taberna, por isso a minha avó as agraciava com dinheiro. Ambas se lembram que eram chamadas por "beatas"...quando passavam pelas pessoas era uso o seu cumprimento dizer - Bendito Louvado Seja - a que respondiam -O Santíssimo Sacramento. Diz a minha sogra Ermelinda, que uma se chamava Maria Serôdio, num tempo que nada se perguntava, não sabem como ali foram parar e como acabaram...quiçá foram morrendo por lá...ainda deve existir a casita ou o que dela resta. O meu tio José Veríssimo, disse-me que também se lembra de garoto da casa e das "beatas". Anos mais tarde foi vendida a um seu familiar, ao que parece a mulher que a limpou foi atingida por uma doença provocada pelos ratos, pois estaria fechada há anos, maleita aziaga que mais tarde supostamente a levou à morte...
A minha mãe ainda se recorda que naquele tempo uma rapariga fugiu da casa dos pais, desconhece o motivo porque se veio a abrigar nesta casa, onde viria depois aparecer o seu pai dela armado de espingarda para a resgatar, tendo lhe aparecido a beata responsável pela casa, e sem medo algum o enfrenta de mãos afincadas nas ancas e lhe diz " se me quiser matar mate-me, só tenho esta vida"... tamanha coragem conseguiu demover o homem ao apelo de que a conversar é que as pessoas se entendem...
Citando a Diocese de Aveiro
"Irmãs Criaditas dos Pobres , falar das "criaditas" é falar de Maria Carolina, a quinta filha do Doutor Sousa Gomes,
professor da Universidade de Coimbra. Desde cedo sentiu o apelo a
dedicar a sua vida aos mais pobres. "… Perdia-se sobretudo pelos becos
da velha cidade de Coimbra onde a paredes meias viviam estudantes e
famílias pobres, carregadas de filhos. Era a "vicentina" que havia
entrado nas Conferências logo que elas reviveram em Coimbra com a
chegada de França do P. Luís Lopes de Melo…". É ela a "Mãe" das
Criaditas, a sua pioneira.A
1 de Novembro de 1923 deixa a casa materna na Rua da Matemática e
aceita dirigir o "Asilo da Infância Desvalida". A ela junta-se mais
tarde Maria Clementina, a "Irmãzinha Emmanuel" como lhe chamavam,
nascida e baptizada em Aveiro na paróquia da Glória. Junta-se depois a
Perpétua Silva que era empregada do asilo. E agora, sim, "… as três já
podiam ir por esses becos e vielas tratar da vidinha de tantos filhos de
Deus que não O conheciam como Pai".
E a Previdência lá foi encaminhando as
coisas para que se tornasse realidade aquilo que todas ansiavam: ser
"pobres criaditas dos Pobres". Deixam o asilo que passou a ser uma
escola oficializada e arrendam a sua primeira casa, bem modesta
situada nas escadas do Quebra-Costas junto ao Largo da Sé Velha, na
parte alta da cidade, igualmente entre gente pobre. "Levavam, apenas, um
fogão de ferro e a grande panela para fazer o "jantar dos Pobres" no
Natal e na Páscoa e dois sacos de aparas para o primeiro lume. Mas a
grande riqueza era a imagem do Coração de Jesus levada nos braços pela
"Mãe" para abrir a primeira casa das criaditas. Por tradição, ficaria a
ser sempre o Fundador das comunidades. Em 1931 já a pequena comunidade
se encontra na Rua da Ilha, nº 16 numa pequena parte de uma casa antiga.
E foi ali que fizeram a sua casa e depois montaram uma creche para
atender os filhos das famílias mais pobres. Ainda hoje ali estão."
As criaditas dos Pobres em Aveiro
"Depois da Diocese restaurada em 1938, D. João Evangelista de
Lima Vidal pensou em criar nesta Diocese as "Florinhas o Vouga" como já o
tinha feito em Lisboa e Vila Real destinada à protecção e amparo das
crianças do sexo feminino, abandonadas pelas ruas e expostas aos maiores
perigos. Para tomar conta da obra lembrou-se das criaditas que chegaram
a Aveiro em 6 de outubro de 1940. Diz assim o P. Melo: "O frio – físico
e moral – que vos há-de ter torturado ao chegar sem uma pessoa
conhecida a esperar-vos, sem um banco em casa para vos sentardes, com
toda a casa a monte, despensa vazia, lareira apagada, sem lume nem luz,
toda essa solidão… dizia-vos quanto é Pai Aquele que está nos céus…" E,
começou o trabalho pelas famílias mais pobres. Hoje, muito mais
diminuídas em número de Irmãs e enriquecidas em idade, habitam na nossa
paróquia da Vera Cruz na Rua António da Benta em número de três.
Em 15 de Maio de 1932,
Domingo do Espírito Santo, o Bispo de Coimbra D. Manuel Luís Coelho da
Silva aprovou as primeiras Constituições onde definia em latim o nome
por que seriam conhecidas: Parvulae Ancillae Christi (criaditas dos
Pobres). E acrescentava: “deviam formar uma pequena família cujo chefe é
Cristo presente no mistério do altar, na pessoa da “Mãe”, nos pobres,
nos benfeitores, nas Irmãs e no director Espiritual. O seu lar devia ser
a Igreja Paroquial, a casa dos pobres onde servem e a própria
comunidade".
Citando o Amigo do Povo da Paroquia de Ansião pelo Padre Manuel Ventura Pinho
"Esta é uma congregação religiosa fundada na nossa
diocese, tal como as Clarissas do Desagravo!
As criaditas dos Pobres foram fundadas em Coimbra, junto da Sé Velha, a 1 de Novembro de 1924 por Maria Carolina de Sousa Gomes. Elas insistem em que se escreva “criaditas” com “c” minúsculo e “Pobres” com “P” maiúsculo; só isso diz tudo acerca delas e do seu carisma: elas consideram-se muito pequenas diante de Cristo, que está presente no Pobre a servir.
Maria Carolina se destacou na época não só pelo seu valor científico-académico mas também por ter sido um dos homens que se assumiram como católicos na Primeira República, um tempo em que não era fácil afirmar-se católico!
Maria Carolina nasceu, assim, numa família numerosa, profundamente cristã e grandemente interessada pelos problemas sociais, também em contacto com a miséria física e moral da velha cidade de Coimbra. Esta experiência apertava-lhe o coração e foi-lhe fazendo crescer o desejo de dedicar toda a sua vida ao serviço dos Pobres, ocupando-se deles nas suas próprias casas.
As criaditas dos Pobres distinguem-se facilmente pelo seu hábito de xadrezinho, do mesmo tecido das antigas criadas de servir. Também ficaram famosos os seus coloridos cortinados de retalhos, uma antiga forma de reciclagem: aliando a pobreza com o asseio, para elas nada se estraga. Tal e qual como as antigas criadas, elas vão a casa dos Pobres ajudando um pouco em tudo: mais do que levar esmolas elas servem os pobres, lavando e esfregando, mas também ensinando normas de economia doméstica e higiene, ajudando e ensinando a cuidar de bebés, etc…
As criaditas dos Pobres lidam com muito tipo de gente, porque o pobre nem sempre é o “coitadinho” inocente que imaginamos; mas é tal a sinceridade da sua pobreza humilde e a importância social da sua ação, que são sempre respeitadas. Elas entram e são bem acolhidas e respeitadas em certos bairros problemáticos onde a polícia, por vezes, tem dificuldade em entrar, como atestam alguns testemunhos.
Atualmente, as criaditas dos Pobres estão presentes em Coimbra, na rua da Ilha, em Côja e já se estenderam até aos Açores e Brasil (Nordeste, Chapadinha)."
As criaditas dos Pobres foram fundadas em Coimbra, junto da Sé Velha, a 1 de Novembro de 1924 por Maria Carolina de Sousa Gomes. Elas insistem em que se escreva “criaditas” com “c” minúsculo e “Pobres” com “P” maiúsculo; só isso diz tudo acerca delas e do seu carisma: elas consideram-se muito pequenas diante de Cristo, que está presente no Pobre a servir.
Maria Carolina se destacou na época não só pelo seu valor científico-académico mas também por ter sido um dos homens que se assumiram como católicos na Primeira República, um tempo em que não era fácil afirmar-se católico!
Maria Carolina nasceu, assim, numa família numerosa, profundamente cristã e grandemente interessada pelos problemas sociais, também em contacto com a miséria física e moral da velha cidade de Coimbra. Esta experiência apertava-lhe o coração e foi-lhe fazendo crescer o desejo de dedicar toda a sua vida ao serviço dos Pobres, ocupando-se deles nas suas próprias casas.
As criaditas dos Pobres distinguem-se facilmente pelo seu hábito de xadrezinho, do mesmo tecido das antigas criadas de servir. Também ficaram famosos os seus coloridos cortinados de retalhos, uma antiga forma de reciclagem: aliando a pobreza com o asseio, para elas nada se estraga. Tal e qual como as antigas criadas, elas vão a casa dos Pobres ajudando um pouco em tudo: mais do que levar esmolas elas servem os pobres, lavando e esfregando, mas também ensinando normas de economia doméstica e higiene, ajudando e ensinando a cuidar de bebés, etc…
As criaditas dos Pobres lidam com muito tipo de gente, porque o pobre nem sempre é o “coitadinho” inocente que imaginamos; mas é tal a sinceridade da sua pobreza humilde e a importância social da sua ação, que são sempre respeitadas. Elas entram e são bem acolhidas e respeitadas em certos bairros problemáticos onde a polícia, por vezes, tem dificuldade em entrar, como atestam alguns testemunhos.
Atualmente, as criaditas dos Pobres estão presentes em Coimbra, na rua da Ilha, em Côja e já se estenderam até aos Açores e Brasil (Nordeste, Chapadinha)."
Citando uma entrevista do correio de Coimbra em 2006
"A Maria Carolina saiu da sua casa para ira para casa do Dr. Elysio de Moura. A nossa fundadora esteve primeiramente a tomar conta de crianças. A nossa congregação só passou a existir oficialmente muitos anos depois, mas marcamos essa data, porque foi a data que a Irmã Maria Carolina saiu da sua casa e já existia este carisma de querer auxiliar os mais desfavorecidos. A congregação foi aberta oficialmente em 1966.
Como nasceu a vossa obra?
A nossa obra nasceu das Conferências Vicentinas em Coimbra. A nossa fundadora antes de ser Criadita dos Pobres já participava juntamente com a mãe nas conferências vicentinas e iam à casa dos pobres fazer trabalhos… Mais tarde, ela achou, por bem, que seriam necessárias vicentinas a tempo inteiro. E foi por isso que juntamente com outras irmãs formou esta congregação.
Como nasceu a vossa obra?
A nossa obra nasceu das Conferências Vicentinas em Coimbra. A nossa fundadora antes de ser Criadita dos Pobres já participava juntamente com a mãe nas conferências vicentinas e iam à casa dos pobres fazer trabalhos… Mais tarde, ela achou, por bem, que seriam necessárias vicentinas a tempo inteiro. E foi por isso que juntamente com outras irmãs formou esta congregação.
Como nasceu a Cozinha Económica?
Em Coimbra a Cozinha Económica nasceu em 1933. Como o nome também indica tem por objetivo servir economicamente e dignamente uma refeição forte, saborosa e abundante. Para pessoas que trabalhavam e não podiam comer tão bem, podiam vir aqui, e obterem uma refeição a um preço simbólico e boa.
Antigamente muitos estudantes que hoje são doutores, médicos ou professores, comeram aqui na Cozinha e dizem hoje que devem o seu curso à Cozinha Económica. Até há pouco anos atrás ainda se juntavam neste mesmo sítio para comerem todos uma refeição afim de confraternizarem e recordarem os seus tempos difíceis de estudante. E pagavam o triplo do dinheiro que dariam na altura enquanto estudantes.
Ao princípio quando servíamos aqui as refeições apercebiamo-nos que algumas pessoas comiam só sopa. Depois de falar com elas e saber porque razões comiam só sopa, víamos que existia grandes tragédias naquelas famílias. Havia pessoas que poupavam ao máximo para poderem ter mais um bocadinho para os filhos. Através deste serviço mergulhamos no mundo dessas famílias…
A Cozinha Económica atravessa algumas dificuldades monetárias. A Irmã Lucinda, responsável pelas Criaditas dos Pobres em Coimbra reconhece esta dura realidade. Esteve nas origens da fundação da Cozinha Económica. São reconhecidas carinhosamente por "madres de Teresa de Calcutá" da cidade. Não gostam muito de falar daquilo que fazem, muito menos com os jornalistas. Levam o Evangelho à prática. Servem cerca de 500 refeições por dia, 30 por cento dessas refeições são gratuitas. A comparticipação dada pela Segurança Social é de apenas um euro e cinco cêntimos por refeição. O que tem valido, tem sido a generosidade de muitas pessoas e ajuda do Banco Alimentar Contra a Fome.
A Irmã Lucinda numa entrevista gentilmente cedida ao "Correio" fala-nos de novas formas de pobreza existentes na nossa cidade que aumentam de dia para dia.
As Criaditas dos Pobres, como qualquer outra congregação, sentem a falta de vocações. Há 17 anos que não possuem uma única noviça. Estarão as nossas criaditas em vias de extinção?
"A Sociedade Protetora das Cozinhas Económicas de Lisboa foi criada em 1893, por Maria Luísa de Sousa Holstein Beck, duquesa de Palmela, para ajudar a população carenciada com refeições a preços módicos.""Vinte e cinco anos depois, e com o agravamento das condições de vida causado pela I Guerra Mundial, foi criada a Sopa dos Pobres pelo então Presidente, Sidónio Pais, que ficou também conhecida como a "Sopa do Sidónio".
Em Coimbra a Cozinha Económica nasceu em 1933. Como o nome também indica tem por objetivo servir economicamente e dignamente uma refeição forte, saborosa e abundante. Para pessoas que trabalhavam e não podiam comer tão bem, podiam vir aqui, e obterem uma refeição a um preço simbólico e boa.
Antigamente muitos estudantes que hoje são doutores, médicos ou professores, comeram aqui na Cozinha e dizem hoje que devem o seu curso à Cozinha Económica. Até há pouco anos atrás ainda se juntavam neste mesmo sítio para comerem todos uma refeição afim de confraternizarem e recordarem os seus tempos difíceis de estudante. E pagavam o triplo do dinheiro que dariam na altura enquanto estudantes.
Ao princípio quando servíamos aqui as refeições apercebiamo-nos que algumas pessoas comiam só sopa. Depois de falar com elas e saber porque razões comiam só sopa, víamos que existia grandes tragédias naquelas famílias. Havia pessoas que poupavam ao máximo para poderem ter mais um bocadinho para os filhos. Através deste serviço mergulhamos no mundo dessas famílias…
A Cozinha Económica atravessa algumas dificuldades monetárias. A Irmã Lucinda, responsável pelas Criaditas dos Pobres em Coimbra reconhece esta dura realidade. Esteve nas origens da fundação da Cozinha Económica. São reconhecidas carinhosamente por "madres de Teresa de Calcutá" da cidade. Não gostam muito de falar daquilo que fazem, muito menos com os jornalistas. Levam o Evangelho à prática. Servem cerca de 500 refeições por dia, 30 por cento dessas refeições são gratuitas. A comparticipação dada pela Segurança Social é de apenas um euro e cinco cêntimos por refeição. O que tem valido, tem sido a generosidade de muitas pessoas e ajuda do Banco Alimentar Contra a Fome.
A Irmã Lucinda numa entrevista gentilmente cedida ao "Correio" fala-nos de novas formas de pobreza existentes na nossa cidade que aumentam de dia para dia.
As Criaditas dos Pobres, como qualquer outra congregação, sentem a falta de vocações. Há 17 anos que não possuem uma única noviça. Estarão as nossas criaditas em vias de extinção?
Em que locais da cidade vocês se encontram?
Aqui na cidade estamos só na Rua da Ilha, junto a Sé Velha, onde até o ano passado tivemos um jardim-de-infância e uns tempos livres que entregamos depois a Caritas porque já não tínhamos possibilidades de continuar. E estamos na Baixa, na Cozinha Económica, onde servimos cerca de 500 refeições diárias a um preço simbólico."
"Quarenta anos depois do 25 de Abril, Portugal regressou ao modelo da Sopa dos Pobres e da Cozinha Económica com as atuais cantinas comunitárias, um cenário que o presidente da Cáritas julgava não voltar a acontecer."
Aqui na cidade estamos só na Rua da Ilha, junto a Sé Velha, onde até o ano passado tivemos um jardim-de-infância e uns tempos livres que entregamos depois a Caritas porque já não tínhamos possibilidades de continuar. E estamos na Baixa, na Cozinha Económica, onde servimos cerca de 500 refeições diárias a um preço simbólico."
"Quarenta anos depois do 25 de Abril, Portugal regressou ao modelo da Sopa dos Pobres e da Cozinha Económica com as atuais cantinas comunitárias, um cenário que o presidente da Cáritas julgava não voltar a acontecer."
O que falta saber ? Se em Chão de Couce se instalaram naquela casa as Criaditas dos Pobres a fazer o seu trabalho de apoio à comunidade ou Irmãs Clarissas do Desagravo, sendo o seu Convento sito no Louriçal a escassos 30 km(?) ou nenhuma delas e seriam outras(?).Quem mais souber partilhar o que sabe, só engrandece!
FONTES
Oral da minha mãe, sogra Ermelinda e do irmão José Veríssimo
http://www.diocese-aveiro.pt/paroquiaveracruz/?p=6302
http://www.oamigodopovo.com/criaditas666.asp
http://correiodecoimbra.blogspot.pt/2006/12/irm-lucinda-das-criaditas-em.html
http://ionline.sapo.pt/316622