As flores recebidas das mãos minha filha no Dia da Mãe caídas pelo calor... |
Bem hajam a todos e foram muitos, seja em telefonemas ou mensagens que me distinguiram com palavras de carinho neste dia .
- Foi preciso chegar aos 57 anos para ter o prazer de viver um dia fabuloso, muito feliz -, houve outros ao longo dos anos por certo.
Olhar matreiro...sapatinhos da china que me fascinam desde criança dentro de penicos da minha tia Maria |
Na minha varanda dei comigo a pensar como é que posso deixar de viver sem a intensidade das emoções das grandes amizades travadas depois dos 50?
Depois entrei, esbarrei no hall com a loiça azul e pensei..."Há poucas dores que superem a do arrependimento
e do tardio ... e se eu tivesse tentado…"
Pois eu tentei sempre ser feliz
e estar de bem comigo mesma fazendo aquilo que gosto e vou continuar...
Basta-me ouvir a vozinha que tantas vezes ignoro -, a voz da razão que
me conduziu neste dia especial à maior plenitude que jamais assim
outra igual senti fosse pela atenção da minha família e de bons amigos
-, de todas a minha PRIMEIRA!
Na escadaria às portas da casa da nossa filha |
- Querida filha que me dedicou o dia tirando dispensa ao trabalho.Com o pai rumei cedo a Lisboa.
- Passeamos com almoço na Portugália.
- A fábrica de Cerveja Portugália-, o que resta em ruínas ...
- Bom serviço e boa comida
Entrei aqui na década de 60-, 67? com os meus pais e irmã, a minha mãe veio a Lisboa fazer uma reciclagem nos CTT. Recordo o mesmo balcão em "L" atulhado de homens que pediam batatas fritas servidas em travessas ovais em inox aos palitos, amarelas tipo caril cozidas -, as que conhecia em casa eram mais bonitas, loirinhas, que encharcavam de mostarda, condimento que desconhecia.
Na nossa mesa serviram sapateira e um pratinho com as pernas, o empregado dispôs ao nosso lado martelinhos e quadrados de madeira, imitei os demais, mas usei de mais força e eis que a perna se escafedeu pelos ares, sem meias medidas arredei a cadeira, e apanhei a carne do chão a que dei um beijinho(como se a limpasse das bactérias) e comi sem me fazer mal algum.
Pouca gente que haveria de se compor |
- Os bolos e o café foram saboreados na Mexicana na Guerra Junqueiro na mesma rua onde em tempos de antanho se instalou a Alfaiataria Veríssimo de gente de Chão de Couce, familiares do meu marido.
- Na esplanada a fazer tempo... Na agenda havia uma consulta!
De volta a casa a minha princesa engalanou a mesa com a toalha que lhe fiz o crochet nas viagens que fiz de comboio ao longo dos anos.
- Ora fosse o almoço, café na Mexicana e o jantar em sua casa tudo fez questão de oferecer.
- A MAYOR FILHA QUE TANTO ME ORGULHA!
- Ainda me presenteou com pão de Ló de Ovar que fez na bimby
Senti-me irremediavelmente Feliz!
A todos OBRIGADA!