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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

AMI e o turismo solidário

O conceito de turismo solidário é a antítese do chamado turismo tradicional.
  • Nesta viagem, não há agências de turismo. Não há pacotes promocionais.Não há imagens de praias paradisíacas, nem hotéis de luxo.Há, sobretudo, um resultado final que fará toda a diferença na localidade visitada.
O tema sobre o turismo solidário, exige uma reflexão sobre a prática do conceito, muito apelativo para quem sinta uma predisposição para desafios e para quem tenha capacidade para enfrentar realidades difíceis, em terrenos hostis.A AMI pretende desenvolver missões de apoio a populações locais em ambientes desfavorecidos.
A missão Aventura Solidária torna sustentáveis pequenos projectos através do apoio financeiro dos aventureiros solidários.

Porque cada missão tem um objectivo concreto e uma tarefa definida a cumprir.
Nos dias que correm, o prazer de umas férias pode ser um descanso diferente: o de contactar com uma realidade distinta, estando dentro dela.
  • Por isso se chama aventura.
Realizar uma viagem de turismo impregnada no espírito Aventura Solidária, ajuda a financiar projectos locais gerando uma panóplia de oportunidades como:
Oportunidade de avaliar localmente a aplicação concreta do seu donativo.Oportunidade de fazer parte de um trabalho de voluntariado que visa melhorar a saúde e a educação de outro povo.Promoção da sustentabilidade dos projectos locais ajudando a criação de empregos e fixação da população local.A ser genuíno, ter espírito humanitário, gostar do trabalho de equipa e muita boa disposição, porque não é fácil.Ganhar uma riqueza cultural incalculável, preenchida por crenças, fé e rituais ancestrais desses povos.Todas as Missões seguras e apoiadas por parceiros locais de confiança.Os interessados têm de obedecer a alguns critérios de selecção, como serem maiores de 18 anos e reunir condições físicas e psicológicas para partir numa missão aventura.As pessoas que voluntariamente se candidatam às missões Aventura Solidária da AMI, têm de revelar um carácter genuíno de interajuda no trabalho em equipa, espírito humanitário, muito sacrifício e boa disposição.Detentoras de um carácter forte e lutador para uma entrega total a causas humanitárias, em Países de 3º Mundo, tudo pela aventura de dar apoio solidário na melhoria da saúde, educação, criação de empregos e de fixação de populações.Não é a ambição nem a busca de riqueza material ou notoriedade que os move.São empurrados pela vontade de ajudar, pela procura de riqueza emocional e pela certeza de poderem dar um contributo para a construção de um futuro diferente e melhor e, assim, fazer a diferença.São voluntários… em detrimento da sua família, de viver no seu País de construir uma vida normal como a maioria dos cidadãos.Com o objectivo na promoção, empenhamento e oportunidade de ajudar humanitariamente povos que necessitem dum gesto solidário, que não tiveram a sorte de nascer em Países onde a cultura e o progresso rapidamente se globalizaram, estes voluntários merecem todo o respeito pela coragem que enfrentam em realizar as missões com sucesso.
A organização da AMI, é para mim a melhor da panóplia das existentes.

O papel do voluntariado é um gesto de amor pelo outro que sofre, que está só, numa cama de hospital muitas vezes sem visitas, e lamentavelmente com vários filhos, esquecido num lar, vagueando pela rua ou abandonado em casa. Hoje em dia está bastante dinamizado.
Logo na Faculdade a minha filha filiou-se na Liga contra a Sida de cariz humanitário, para enriquecer experiências da sua vida futura e também de curriculum.
Semanalmente visitava doentes afectos ao pavilhão de infecto contagiosos no Hospital Curry Cabral.Tinha de usar máscara,os doentes viviam em quartos pequenos com dupla porta para evitar contágios.Na altura consegui um donativo de 2.500 € para arranjos das molas das portas e dos televisores avariados, único entretenimento dos pacientes.
Muitos reformados também optam pelo voluntariado para colmatar tempos mortos com novas vivências, e afectos partilhados não só aos doentes como aos acompanhantes.
Uma palavra de afecto para as Associações dos Amigos voluntários da defesa dos animais, e das crianças desfavorecidas.O gesto de transmitir solidariedade a quem está doente, ou mergulhado na solidão, é um desafio de magia que chega sem avisar mas perdura após a saída.Muitos artistas colaboram em campanhas de solidariedade para estas causas, conseguindo com estes gestos, uma empatia com aqueles que sofrem.

Enquanto funcionária no activo consegui angariar um donativo para a construção de uma igreja no valor de 750 contos, e anualmente pelo Natal conseguia também um donativo de 50 € para distribuírem pelos mais desfavorecidos da paróquia. Quantos sorrisos e lágrimas de emoção, desabafos e amarguras recalcadas são mais fáceis de exteriorizar por se estar na presença de um voluntário.O voluntariado é uma atitude de solidariedade diferente, em prestar ajuda, ser útil a pessoas ou animais que necessitam da nossa presença, de um sorriso, de uma palavra amiga… de apenas somente ouvir…
Digam-me que estou enganada!

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