quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Élancourt nos arredores de Paris

Élancourt vila em França  no departamento de Yvelines  onde vivem os meus tios Zé e Emília do Pereiro, Pousaflores no concelho de Ansião, e o filho mais velho o João com a esposa Adelaide e o filhote Gioume.

Brasão de armas de Elancourt
Brasão de Armas da vila
Ao lado logótipo do brasão de um carro camarário no estacionamento subterrâneo

A vila é muito agradável, limpa, bem arrumada e pacata onde se cumprimentam os vizinhos e amigos. 

Na entrada uma rotunda com leões em bronze -, logo me lembrei do meu Sporting.

Vila muito florida , o clima é propício.
Urbanizações de prédios  inseridas entre jardins a fazer lembrar um condomínio fechado com parques de estacionamento subterrâneos e aéreos onde não faltam as infraestruturas de apoio para se viver bem: hotel de vila(câmara);supermercados,correios, bancos, cinema, centro cultural, lojas, etc. Ao longo das avenidas os passeios ladeados por jardins bem arranjados, aqui e ali parques com circuitos para caminhadas e  pista de bicicletas, por todo o lado muitos pássaros lindos que me fizeram lembrar as pegas.Tudo circundado por bosques bem arranjados, com lagos, limpos e com circuitos de manutenção a fazer lembrar o Buçaco .
  • No pior, o condomínio é caro  na média de 300€ mensal, engloba a água fria, gás, limpeza do prédio, guardião, e manutenção dos espaços verdes .
Os portugueses vivem muito bem. Gostei de ver e saber, longe vai o tempo que saíram do nosso "Portugal a salto" para construir pavilhões e viver em barracas. Aqui muitos deles da região de Ansião construíram urbanizações, uns ficaram, outros regressaram às raízes.
  • Muitos dos que ficaram construíram vivendas em Trappes e noutros locais .De Versalhes saem expressos para Portugal todas as semanas.

O clima em agosto apresentou-se ameno tipo outonal. Adorei constatar que as roseiras -, rosinhas de Portugal aqui são aparadas em jeito de vedação, mais bonitas do que por cá  em jeito de  trepadeiras.

Os tufos verdes com imensas teias de aranha espessas.Deve ser da humidade, porque era uma constante.

 

Uma das rotundas de circunvalação
Na frente fachada da igreja na outra é prédio

Imagem de madeira mandada fazer e paga por portugueses em Paris. 
O meu tio Zé um dos que foi a Paris fazer a encomenda.
Igreja antiga da velha Elancourt
Hortas comunitárias  ao longo da estrada para Versalhes ,com estacionamento. Vedadas -, de porta fechada dividem-se com corredores onde cada proprietário tem no lote  a sua horta, uma casinha para guardar as alfaias, direito a água-, pelo que paga uma módica quantia pelo aluguer.
Morangos, alhos, pepinos, courget, couves e,...
Rosas, abóboras e groselha vermelha, também  havia escura


Sr João na sua horta com o meu tio Zé
Armazéns de produtos portugueses em St Cyr
La Verierre a estação de comboios  mais perto de Elancourt onde apanhávamos o comboio para Montparnasse-Paris .

Um dia vínhamos de Paris-, anunciaram no visor acidente, tínhamos de ficar em Trappes. Saímos, e tomámos a direção do autocarro. Nem tinham passado 10 mn, quando se dirige a nós o Chefe da Estação com o seu chapéu caraterístico de fita vermelha a chamar-nos porque ia arrancar um comboio . 
Impressionada com o uso de palas depois dos torniquetes...para não se passar sem bilhete
Fiquei altamente estupefacta pelo profissionalismo, impensável em Portugal alguém que manda ter este discernimento de eficácia  em tempo record em prol do seu trabalho-, que é servir bem o público.
TGV- Grandes linhas
Aeroporto Charles de Galle

Bem hajam os meus tios Zé Veríssimo Serra e Emília Silva .
Seja pelo acolhimento, simpatia, disponibilidade  e hospitalidade, com que nos deferiram na nossa estada em sua casa . Connosco andaram sempre bem dispostos e alegres, no seu pensar diziam que devíamos ter ficado mais tempo, coisa que repetiam constantemente.
Uns queridos que estimo muito!Os filhos e noras igual-, e os netos uma gracinha.
Uma família grande, unida e feliz que sabe receber e agradar sem etiquetas.
  • Duvido que se fossem meus pais teriam sido melhores!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Paris, Sacré -Couer , Moulin Rouge e Le Mur des Je t’Aime...

A ideia de construir um templo dedicado ao Sagrado Coração de Jesus  em Paris surgiu depois da Guerra Franco-Prussiana em 1870 -, como pagamento da promessa feita por Alexandre Legentil e Hubert Rohault de Fleury de erguer uma igreja caso a França sobrevivesse às investidas do exército alemão . A construção começou em 1875, só foi concluída em 1914 sobre o Montre dos Mártires (Montmartre) lugar ondeb São Denis, primeiro Bispo de Paris(séc.III) foi decapitado por causa da sua fé, a sua consagração ao culto católico só ocorreu em 1919, após o final da Primeira Guerra Mundial.
Basílica do Sagrado Coração - Sacré - Couer
Consagrada ao Sagrado Coração de Jesus, revelação do amor de Deus para todos os homens, a Basílica do Sagrado Coração de Montmartre é um lugar único no mundo onde a adoração eucarística é contínua, dia e noite,há mais de 125 anos(1º de agosto de 1885). Assim a Basílica brilha como um sinal de esperança. Avistando-a todo o homem pode dizer:"Aqui, o Senhor está presente. Aqui, alguém reza por mim".
Ao sair do metro  na direção do Sacré-Couer entrei na rua do mercado de tecidos Saint-Pierre onde vi muita gente nos trapos no único prédio meio arruinado que vi em em Paris( motivo incêndio no 1º andar) ao meio da calçada decorria um jogo a dinheiro ilegal (?) em mesa improvisada por caixotes uns em cima dos outros, com o homem do jogo cheio de notas abertas presas entre os dedos da mão...compramos bananas a um euro a unidade e uma caixinha de batatas fritas que comemos sentados na escadaria da Basílica a retemperar forças para a subida. Ao lado da escadaria à esquerda compramos os únicos souvenirs - iméns para o frigorífico -, o empregado português de sotaque brasileiro-, por a namorada ser do Brasil...foi pena constatar , com a alegria de ouvir a nossa língua genuína até se enganou na entrega dos sacos...deu-nos as compras doutra turista...lógico a devolvemos!

Deslumbrante a relva para descansar,meditar, relaxar,contemplar quiçá amar!
Fonte da meditação, abaixo dela os jardins onde o pôr do sol é uma das 7ª maravilhas do mundo-, sem palavras, lindo
Proibido registar fotos no interior da basílica de beleza incomum onde os painéis aos quadradinhos em dourado se não são em ouro passam por isso -, fizeram-me lembrar a calçada minúscula romana e que dizer dos mármores.Uma opulência desconcertante.
A subida pode ser feita pela escadaria nas laterais, fulicular ou de carro. No último lance ao centro decorria um concerto de improviso em que o cantor perguntava as nacionalidades dos visitantes.
  • Monte Martre (Montmartre)  é a colina que ao cimo tem a Basílica -,no tempo dos gauleses já se destinava a lugar de culto.Dizem que o nome advêm dos mártires cristãos aqui torturados.
A região de Montmartre foi imortalizada pelo filme da Amélie Poulain que se situa ao norte de Paris, no bairro 18 -, é uma das regiões mais bucólicas e charmosas da cidade  -, seja pelas suas ruazinhas arborizadas,  pintores de rua,  cafés e cabarés. Além disso, como fica no alto de uma colina, oferece uma das mais lindas vistas de Paris.
  • Bairro boémio foi ponto de encontro importante de artistas e intelectuais no passado. Famoso pela sua animada vida noturna onde Modelos, bailarinas e pintores como Degas, Cézane, Monet, Van Gogh, Renoir e Toulouse-Lautrec frequentavam  contribuindo para criar um clima libertário.
  • Os turistas do mundo inteiro depois de visitar a basílica dirigem-se para a famosa Place des Tertres, ocupada por os pintores de rua   d'hoje que ganham a vida a  fazer caricaturas aos turistas e retratar a cidade.
  • Existem grandes vinhedos  na outra encosta e um Museu.


Achei piada à casa de souvenirs  Moulin Rouge
A 1ª vez que ouvi falar do Moulin Rouge foi no ínicio da década de 80 quando um colega meu Pina Correia foi a Paris
Metrô Abbesses
Entrada da estação de metro Abbesses em Art Déco
Na Place Abesses há outra pequena  com o  Muro do Eu Te Amo (Le Mur des Je t’Aime). 
  • Trata-se de uma parede onde a frase Eu te Amo está escrita em mais de 300 idiomas.
 O muro dos Je t'Aime
Uma canseira a subida, depois a descida abrupta em calçada-, mas valeu a pena. Aqui vi os únicos sem abrigos a dormitar em cima de cartões junto de grandes casas de comida e pastelarias. Coisa pouca.

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