segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Dornes no 15 de agosto, vital voltar sempre!

O seu nome primitivo seria Vila das Dores terras da Rainha Santa Isabel  cujo feitor era Guilherme de Pavia, na lenda imortalizada  se diz ouviu um dia gemidos, partiu na sua procura dias, até que encontrou a imagem da Senhora do Pranto. A Rainha Santa, um dia ao passar para saber da imagem mandou construir uma ermida para a recolher e na torre  que se julga templária  ou romana, que fosse  sinera. O tempo corrompeu o nome para Dornes que se situa na península no Zêzere. Um paraíso!
Fotos retiradas do site da Casa da Inveja
Vistas de Dornes Google com a Casa da Inveja
Casa rústica dos finais do século XIX em Dornes
Encontrei obras no turismo rural , que cresce na Rua Guilherme de Pavia! 
Saudade da casa de pasto, um grande restaurante,  onde durante anos comi travessas de achegã frito e  bom leitão, houve um ano  que me deu na vontade de fazer um piquenique. Imprevisto inusitado ali resolvido em segundos, com tarefas divididas por todos: meti-me na fila do restaurante (leitão, batata frita e salada), a minha mãe incumbida de comprar na banca de atoalhados uma toalha e uma faca, na banca dos melões a minha irmã se abasteceu de um grande casca de carvalho, enquanto o meu marido se encarregou das bebidas. O piquenique aconteceu numa courela de erva seca onde se estendeu a toalha, em meio tempo se apossou de nós uma forte trovoada circundados em redor por grandes moscas, o que incitou a fuga acelerada para o jipe com as coisas pelas mãos, e no porta bagagens se acabou de comer de chapéu aberto...Senti o espaço reaberto apenas para receber uma comitiva de forasteiros. Surpreendeu-me também de ver a tasca de varandim  para o rio de porta fechada, julgo  a dona se bandeou para o Brasil(?) o mesmo destino noutra na rampa a caminho da igreja , contudo descobri um novo espaço aberto -, transformado em café onde julgo durante anos vi na montra anúncio de imobiliária(?)
Laje de ardósia com dois buracos que serviu muitos anos nesta porta agora escangalhada na remodelação
Gostava que preservassem este passado!
 Porta da Escola Primária 1900
Terra templária, nesta frontaria um primo de brasão(?)
Vista panorâmica do casario vista do rio

Missa campal, atrás o cemitério com vistas de tirar a respiração...
Portal em pedra talhado cujas flores lhes acho semelhança com o portal de Ansião
Altar mor em talha ourada com a imagem da Senhora do Pranto
Belo painel de azulejos com o sol de raios raiado
Assim belo senti semelhanças no Convento do Buçaco e na sacristia do Convento de Almada.
Belos silhares de azulejos século XVI
Sacristia
Os círios
Não quis ficar presa...
Passeio no Zêzere, desta vez para este antes da ponte do Vale da Ursa e da estalagem
Nasce finalmente um novo sitio para o posto de turismo  em local estratégico
Na beira rio para os passeios que se mostram neste agora safa para os mais inteligentes e destemidos - sem bilhetes, audazes, ao ataque do publico...enquanto isso, outros parados no local de embarque, esperam e desesperam!
Nesta margem moram alemães...qualidade de vida!
 Ponte do Vale da Ursa
Escarpa de xisto  a lembrar a crosta de um crocodilo na descida em fúria pelo costado...
Fragmento "ratinho" que encontrei em terra ao sair do barco. Se procurasse por certo outros encontraria.
O achegã estava bem frito e as migas do melhor. Já do leitão esperava mais,estando numa zona de referência deste repasto- Boavista, por terras de Ferreira do Zêzere, assim o comi dias antes na Anadia estava delicioso de pele estaladiça, Soberbo!
Trouxe da festa um pão de trigo de amassadura tradicional e uma fogaça, desta vez a velhota que é careira já tinha as canastras quase vazias, este ano apareceu de trotinete, uma pequena camioneta para o marido guiar sem carta, e o cordão d'oiros o substituiu por um de fantasia...O certo!

I love Coimbra a cada dia!

No beco ao fundo onde já foi uma Padaria
No 1º andar , nas janelas que se avistam, no início da década de 50 a minha mãe vinha aos bailes...
Belos azulejos relevados da fábrica  Massarelos
Carlos Paredes para relaxar na visita ao Museu Municipal da Cidade
                                           
Em plena Ferreira Borges no coração da minha cidade, Coimbra 
Texto retirado da página do Facebook do MuseuO Edifício Chiado
Interessante exemplar da arquitetura do ferro inaugurado em 1910, no qual se instalou a coleção de arte doada à cidade pelo casal Telo de Morais, abriu portas em 2001. A exposição permanente contém uma importante coleção de pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, assim como exemplares significativos de cerâmica, escultura, pratas e mobiliário. Na dependência deste edifício existem duas galerias de exposições temporárias, no âmbito das quais já foram mostradas obras de artistas de relevo como: Graça Morais, Álvaro Siza, Cruzeiro Seixas, Gil Teixeira Lopes. Tem por missão investigar, compreender e divulgar temáticas que se relacionam com os núcleos museológicos e as suas coleções, para conhecimento e fruição do visitante. Tem ainda como objectivo a promoção e a compreensão do património histórico e artístico da cidade de Coimbra, tendo em vista sensibilizar o público para a sua preservação.
Visita no dia 13 de agosto 
Tricana 
De cestas na cabeça, xaile franjado pela anca, possivelmente da Fábrica de Lanifícios do Avelar,
vila do concelho de Ansião...

Estrutura do edifício por dentro
Bela talha em cerâmica encontrada numas ruínas...Subi as escadas e descemos pelo elevador
Exposição divide-se por três andares
Óleo de REBELO, DOMINGOS 1891-1971 Fragatas – Lisboa, 1920*
MALHOA, JOSÉ 1855-1933 A retardatária, 1924*
SILVA, ANTÓNIO TOMÁS DA CONCEIÇÃO 1869-1958 Santa Maria Madalena, 1917(?)*
Óleo s/ tela, colada s/ platex
Rosas para a Rainha será que foi mote de inspiração para o vestido de Angelina Jolie?
 Textos retirados da página do facebook do Museu
"Nada como fazer uma insistência e afinal as boas vontades e a colaboração aparecem de todo o lado... de Anadia a Miranda do Corvo, Almada e Lisboa, que nos deixam sem fala e sensibilizados pela boa vontade demonstrada. "Rosas para a Rainha" começa a tomar corpo, porque a Rainha Santa Isabel merece.E já sabem, aceitamos rosinhas de crochet, até amanhã de manhã, para as montarmos a tempo da Procissão de Penitência. Colaborem e desde já obrigada a todos." 
Santo António em barro pintado com o hábito de franciscano da Coleção de Telo Morais
"...Passam hoje 512 anos sobre o nascimento do Rei que decretou a vinda da Universidade Portuguesa para a Cidade do Mondego, em 1537,instalando-a no Paço Real, que cedeu para o efeito."
"D. João III de Portugal (Lisboa, 6 de Junho de 1502 — Lisboa, 11 de Junho de 1557) foi o décimo quinto Rei de Portugal, cognominado O Piedoso ou O Pio pela sua devoção religiosa. Filho do rei Manuel I de Portugal, sucedeu-lhe em 1521, aos 19 anos. ."
Mais uma efeméride conimbricense .Cumprem-se 804 anos sobre ao nascimento de mais um monarca da 1ª Dinastia em Coimbra: D. Afonso III de Portugal (Coimbra, 5 de Maio de 1210 – id., 16 de Fevereiro de 1279), cognominado O Bolonhês por ter sido casado com a condessa Matilde II de Bolonha, foi o quinto Rei de Portugal. Afonso III era o segundo filho do rei Afonso II e da sua mulher Urraca de Castela, e sucedeu ao seu irmão Sancho II em 1248.
Curioso também o meu dia de aniversário!
Lamentavelmente anulei, sem hipótese de reaver as minhas fotos aquando da visita, por ser distraída e apressada ...Tive de me socorrer de outras da página do Museu, o que lamento, mas agradeço porque afinal o meu interesse é dar a conhecer e destaque!
Das publicadas meia dúzia eram também a minha escolha, faltam contudo outras, como a Condessa de Menezes que seria mãe do Conde de Menezes que foi Senhor de Ansião, uma senhora lindíssima, as de cerâmica, esculturas, mobiliário, gravuras e,...
Venham e desfrutem, não se arrependerão!
Oh menina quer uma arrufada da Briosa?

Depois de refastelados numa tasca numa viela por trás da Rua da Sofia
Descansar no jardim do rio a saborear frescuras, que o dia estava quente...onde comemos a arrufada entre os três...
A minha querida mãe, convencia-a sentar-se na relva...
O Basófias em passeio...caro! Desisti!
Vista parcial  da Cerca Medieval
A sua edificação poderá remontar à época do conde Sesnando Davides que conquistou a cidade em 1064
Termino com uma peça da minha coleção da Fábrica de Viana
Alusiva à temática de Coimbra com a tricana ,universidade e o estudante com a guitarra e uma boneca que se compravam como souvenirs quando era miúda
A cidade sendo grande é pequena, em horas encontrámos e reencontramos família, que se chegou ao parque de estacionamento ao mesmo tempo. A minha prima Luzita do Ti Canhoto do Carvalhal com o irmão Zé e a esposa, radicados no Brasil em férias por Ansião na casa da irmã desta, a Cinda, nascidas no Cimo da Rua,o pai delas tinha um lote encravado no quintal dos meus pais onde tinham uma frondosa nogueira, que hoje é nosso. 

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