quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Osso da Baleia com piquenique na Fonte da Pedra

Último dia de férias...Ora estou sempre de férias. Mas desta feita por terras de Ansião.
Destino escolhido a praia do Osso da Baleia do concelho de Pombal.
Agendado piquenique que muito nos apraz saímos pelas 10 H. Na Siveirinha Pequena a minha irmã encomendou frango assado e entrecosto com hora agendada. Por aqui apesar do terreno se mostrar em planura o urbanismo foi crescendo sem simetria  com as estradas  no ordenamento certo -, uma confusão a deficiente sinalética e ainda senti incúria nas gentes (?)  por não se agregarem e juntarem as propriedades para delas fazem hortas como na Costa de Caparica, além de dar trabalho à população residente, dava  por certo lucro, pois o terreno leve igual no Meco dá batata, cebola, cenoura, couves e outras espécies de qualidade.
A autarquia gastou "uma pipa de massa" na ciclovia de quase 10 km  ao longo do Pinhal de Leiria que  aqui toma o nome de Mata do Urso que se esteve até  à praia .
Casas de guardas florestais em abandono bem poderiam ser adquiridas e transformadas em turismo rural. Também não se compreende em pleno século XXI que  a zona envolvente da praia esteja totalmente protegida  pela reserva natural , Quercus e sei lá mais que organização, e neste agora seja proibido construir. Ora meus senhores lentes "nem tanto à terra nem tanto ao mar".Numa extensão de areal a perder de vista  que me transportou até à ilha de Porto Santo deveria haver investimento porque catapulta FUTURO E PROGRESSO!. 
A meu ver junto do Parque de Merendas poderia nascer um Parque de Campismo e algum casario de apoio ao veraneio  das gentes do concelho, e de fora, e colónias parea crianças como aliás acontece em todas as praias ao longo da costa portuguesa. 
Porque uma Coisa é uma Coisa e outra Coisa é outra Coisa!
 Para isso é necessário envolvimento de interessados-, porque mesmo quem vive nos arrabaldes não frequenta a praia-, coisa para estranhar!

A minha irmã passeia de mão dada com a nossa mãe, já o meu marido sai de banho, parecia a Costa de Caparica com mais de cem metros de chão direito que apetecia entrar dentro!
Bom banho, bom iodo, boa areia e bons ares selvagens da vegetação das dunas que enchem os pulmões . As camarinhas opacas em branco frescas, o refresco da boca antes do almoço.
Uns jovens alemães faziam no parque de estacionamento o seu pequeno almoço. No pequeno fogareiro faziam o café na cafeteira  e depois os vi fazerem o galão e num ápice já os vi no banho. Outros lavavam a loiça do jantar no lava pés...
Na saída vi chegarem outros turistas de mochilas pesadas às costas.
Praia equipada para deficientes desfrutarem do mar e uma equipa de bombeiros sempre alerta. Noutros anos via um Cabo da GNR.
Em rota de saída fomos apanhar a encomenda dos assados e seguimos na direção do parque de merendas de Antões...Acontece que nos perdemos na sinalética...e já na Marinha da Guia vimos a indicação para a Fonte da Pedra, seguimos o itinerário. 
Em tempos dele andei à procura e me perdi na sinalética-, desta vez encontrámos e todos ficámos estupefactas com  o espaço engrandecido com a fonte de duas boas bicas correntes com caneiros de ribeiros que afluem num lago com barbos. Muitas mesas de todos os feitios e para todos os gostos. Interessante o número de assadores de vários formatos e ainda dois fornos para cozerem pão. Não faltam as casas de banho e dois locais com caixotes do lixo. Incrível não falta a Luz eléctrica para música e as máquinas de café. 
O menos bom a salientar é a falta de parques de estacionamento ordenados em redor e a deficiente sinalética, pois na saída a ideia seria seguir em frente e nisto o alcatrão acabou, entrámos em terra batida entrámos no túnel da IC 8 sendo que o bom censo guiou-nos para inverter marcha e voltar atrás para seguimos pelo Outeiro do Louriçal quando deveríamos por certo seguir a outra estrada a subir direito ao Louriçal. Mas para isso é necessário e urgente porem placas identificativas!
Mal chegados fui procurar mesa, havia muitas, logo se abeirou de nós para nos cumprimentar uma senhora do Mogadouro que trabalha num talho em Ansião, minutos depois na mesa dela apareceu alguém com um leitão inteiro da Ansileitões!
O nosso arroz de ervilhas com o entrecosto estava divinal, o frango igual, a salada também se comeu e o melão doce caiu que nem ginjas, o mesmo o pão de ló com o cafezinho que faço questão de levar a água quente no termo.
Ao virar-me para ver o ambiente constatei que tiravam o pão de um forno, logo saltei do banco e corri para ver o cenário e pedir autorização para fotografar. Logo aceite pelo casal de Vila Verde a D. Alice Santos e o marido o Sr Albino Monteiro reunidos com a família: irmãos, filhos, noras e netos. O filho disse à mãe " se é para tirar a fotografia vamos tirar como deve ser e de novo se pôs a broa na pá a sair do forno".
Haveria de me  contemplar com um naco desta e doutra de carnes.
Forno visto por dentro. A D. Alice disse-me que tem ciência acender-, nunca na boca do forno sempre ao fundo!

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Inatel do Luso no festejo do aniversário da minha mãe

Ao passar na Mealhada mal baixei o olhar no  belo fontanário sito no entroncamento da estrada  a caminho do Luso que por estar entaipado nas obras de requalificação -, mas  acredito daqui a pouco  destapado e, de novo a dar lamiré de prestigio à cidade.
Ao ver a placa das águas do Cruzeiro lembrei com saudade o Padre Melo que daqui do Luso era natural .
Casou os meus pais em Pousaflores , também me lembrei do Álvaro Cunhal que aqui escolheu uma casa clandestina  para se esconder da PIDE e, supostamente foi descoberto  por a criada falar demais acabando aqui preso em 49.
Voltar ao Luso é sempre gratificante desta vez na escolha do festejo do 80º aniversário da minha querida mãe
Multidões a beber e a encher garrafões à borla na FONTE DE S. JOÃO .
Autenticas empresas familiares com bidons  a encher à borla...

As termas de aspeto exterior com belas grades em ferro forjado, azulejos e mosaico hidráulico




Nestas bicas a foto em 70-, a minha irmã, eu, a nossa mãe e o osso pai.


A água a nascer...
Bancos de pedra ao longo da rua para os doentes em tratamento relaxarem nas tardes frescas
Inatel no Luso na sala do bar na espera para o check in...ups, tinha saído uma equipa do campeonato de xadrez que deixaram um rasto de...pois !
Gente  simpática que trabalha  no Inatel  na rouparia enquanto outros relaxam...
Em frente da  minha janela do quarto belo casario debruado a cerâmica


Brincos de princesa em jardins ao abandono...
Deambulámos pelos jardins do Inatel  até à capelinha
Azulejos Aleluia de Aveiro
A família de açorianos na piscina nem se percebiam ...que raio de pronúncia que só dá vontade de imitar...desculpem! De madrugada o barulho com o rodado quadrado das malas no corredor acordou-me, iam a caminho do aeroporto no Porto.
Parque de estacionamento junto deste lindo chalet decorado com  pedrinhas numa decoração típica desta zona. Do parque saia carro com casal de Matosinhos muito simpático, sendo associados percorrem o País, julgo vinham de Monte Real e aqui vieram almoçar.
 
A caminho do centro um pequeno jardim florido
Ao cimo o Inatel e em baixo edifício que foi hotel ? em ruína...
Saída ao lusco fusco para jantar
A minha mãe bem vestida com fatiota comprada em Almada;saia azul ferrete e blusa branca
A minha princesa grávida uma rainha!
Linda como as flores 
Salvou-se a esplanada a beber cerveja na celebração dos 80 anos que parecem ser 72...
Passava  na rotunda um motard...
Em seguida passeio por detrás das termas, ainda deslindei o canavial de canas da Índia negras mas na foto na escuridão... e a ponte atrás da minha Dina
O poço  visto de noite onde brota a água termal
A minha mãe amedrontada com o escuro barafustou  deu meia volta ...agarrou na mala Ana Salazar, pirou-se para o claro!
O poço visto de dia
Foto antiga  do Hotel Lusitano que deu origem ao Inatel
No corredor a minha querida mãe sentada num banco real, até parecia uma princesa
Invejosa também me fiz à foto...
Conhecer o Luso em caminhada pela manhã fresca
Escadinhas em calçada de calhaus rolados
Belo chalet em abandono


O mercado com apontamentos semelhantes no cariz das termas seja no ferro forjado e tijoleiras
Edifício termal em abandono
O novo a funcionar
Casario de bela traça em quase ruína

Miradouro com sombrinha aberta
O chalet é de beleza  e arquitetura magnífica



Vila Aurora Turismo de Habitação
Defronte da Villa Aurora a minha mãe observa o regato de água sempre uma constante no Luso o buliçoso da corrente da água a lembrar as levadas da Madeira

Hortenses e dálias

Descobri maracujás laranjas com belas flores
O jardim do lago é absolutamente belo ao entardecer
Caminhantes por becos e ruelas com muitas flores e couve galega...Vi uma ratazana a fugir...

Antiga estação rodoviária em abandono bem poderia ser revitalizada para restaurante panorâmico e em frente um parque de estacionamento
Vaso revestido a caquinhos tanto a meu gosto
Foi com este ar de espanto que deixei o Luso, a meu ver a câmara deveria fazer mais, tem essa obrigação.
Em exigir dos proprietários o zelo do seu património, em caso de negação deveriam teimar no aumento brutal do IMI, para quem não cumprir, o que parece medida justa já implementada noutras autarquias.
Também abrindo novas variantes no centro, andei por becos que bem poderiam expropriar terrenos em abandono para abrir a vila para a dignificar em plenitude. As obras no verão...entopem os visitantes...
Tendo tanta água poderiam ser mais criativos nesta abundância-, abram concursos para novos incentivos que aliciem público-, fica lançado o desafio!
Ponham o Luso e a sua envolvente no MAPA do Mundo, please!
Ainda para mais com a linha ferroviária a passar nas imediações e o Porto tão perto.

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