segunda-feira, 8 de setembro de 2014

I love Coimbra a cada dia!

No beco ao fundo onde já foi uma Padaria
No 1º andar , nas janelas que se avistam, no início da década de 50 a minha mãe vinha aos bailes...
Belos azulejos relevados da fábrica  Massarelos
Carlos Paredes para relaxar na visita ao Museu Municipal da Cidade
                                           
Em plena Ferreira Borges no coração da minha cidade, Coimbra 
Texto retirado da página do Facebook do MuseuO Edifício Chiado
Interessante exemplar da arquitetura do ferro inaugurado em 1910, no qual se instalou a coleção de arte doada à cidade pelo casal Telo de Morais, abriu portas em 2001. A exposição permanente contém uma importante coleção de pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, assim como exemplares significativos de cerâmica, escultura, pratas e mobiliário. Na dependência deste edifício existem duas galerias de exposições temporárias, no âmbito das quais já foram mostradas obras de artistas de relevo como: Graça Morais, Álvaro Siza, Cruzeiro Seixas, Gil Teixeira Lopes. Tem por missão investigar, compreender e divulgar temáticas que se relacionam com os núcleos museológicos e as suas coleções, para conhecimento e fruição do visitante. Tem ainda como objectivo a promoção e a compreensão do património histórico e artístico da cidade de Coimbra, tendo em vista sensibilizar o público para a sua preservação.
Visita no dia 13 de agosto 
Tricana 
De cestas na cabeça, xaile franjado pela anca, possivelmente da Fábrica de Lanifícios do Avelar,
vila do concelho de Ansião...

Estrutura do edifício por dentro
Bela talha em cerâmica encontrada numas ruínas...Subi as escadas e descemos pelo elevador
Exposição divide-se por três andares
Óleo de REBELO, DOMINGOS 1891-1971 Fragatas – Lisboa, 1920*
MALHOA, JOSÉ 1855-1933 A retardatária, 1924*
SILVA, ANTÓNIO TOMÁS DA CONCEIÇÃO 1869-1958 Santa Maria Madalena, 1917(?)*
Óleo s/ tela, colada s/ platex
Rosas para a Rainha será que foi mote de inspiração para o vestido de Angelina Jolie?
 Textos retirados da página do facebook do Museu
"Nada como fazer uma insistência e afinal as boas vontades e a colaboração aparecem de todo o lado... de Anadia a Miranda do Corvo, Almada e Lisboa, que nos deixam sem fala e sensibilizados pela boa vontade demonstrada. "Rosas para a Rainha" começa a tomar corpo, porque a Rainha Santa Isabel merece.E já sabem, aceitamos rosinhas de crochet, até amanhã de manhã, para as montarmos a tempo da Procissão de Penitência. Colaborem e desde já obrigada a todos." 
Santo António em barro pintado com o hábito de franciscano da Coleção de Telo Morais
"...Passam hoje 512 anos sobre o nascimento do Rei que decretou a vinda da Universidade Portuguesa para a Cidade do Mondego, em 1537,instalando-a no Paço Real, que cedeu para o efeito."
"D. João III de Portugal (Lisboa, 6 de Junho de 1502 — Lisboa, 11 de Junho de 1557) foi o décimo quinto Rei de Portugal, cognominado O Piedoso ou O Pio pela sua devoção religiosa. Filho do rei Manuel I de Portugal, sucedeu-lhe em 1521, aos 19 anos. ."
Mais uma efeméride conimbricense .Cumprem-se 804 anos sobre ao nascimento de mais um monarca da 1ª Dinastia em Coimbra: D. Afonso III de Portugal (Coimbra, 5 de Maio de 1210 – id., 16 de Fevereiro de 1279), cognominado O Bolonhês por ter sido casado com a condessa Matilde II de Bolonha, foi o quinto Rei de Portugal. Afonso III era o segundo filho do rei Afonso II e da sua mulher Urraca de Castela, e sucedeu ao seu irmão Sancho II em 1248.
Curioso também o meu dia de aniversário!
Lamentavelmente anulei, sem hipótese de reaver as minhas fotos aquando da visita, por ser distraída e apressada ...Tive de me socorrer de outras da página do Museu, o que lamento, mas agradeço porque afinal o meu interesse é dar a conhecer e destaque!
Das publicadas meia dúzia eram também a minha escolha, faltam contudo outras, como a Condessa de Menezes que seria mãe do Conde de Menezes que foi Senhor de Ansião, uma senhora lindíssima, as de cerâmica, esculturas, mobiliário, gravuras e,...
Venham e desfrutem, não se arrependerão!
Oh menina quer uma arrufada da Briosa?

Depois de refastelados numa tasca numa viela por trás da Rua da Sofia
Descansar no jardim do rio a saborear frescuras, que o dia estava quente...onde comemos a arrufada entre os três...
A minha querida mãe, convencia-a sentar-se na relva...
O Basófias em passeio...caro! Desisti!
Vista parcial  da Cerca Medieval
A sua edificação poderá remontar à época do conde Sesnando Davides que conquistou a cidade em 1064
Termino com uma peça da minha coleção da Fábrica de Viana
Alusiva à temática de Coimbra com a tricana ,universidade e o estudante com a guitarra e uma boneca que se compravam como souvenirs quando era miúda
A cidade sendo grande é pequena, em horas encontrámos e reencontramos família, que se chegou ao parque de estacionamento ao mesmo tempo. A minha prima Luzita do Ti Canhoto do Carvalhal com o irmão Zé e a esposa, radicados no Brasil em férias por Ansião na casa da irmã desta, a Cinda, nascidas no Cimo da Rua,o pai delas tinha um lote encravado no quintal dos meus pais onde tinham uma frondosa nogueira, que hoje é nosso. 

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Agroal com piquenique em Rio de Couros

Ao longo da vida ir pelo menos uma vez a banhos ao Agroal é da praxe!
Ainda mais que se encontra praticamente reformulado o espaço, mais atraente e acolhedor.
Lamentavelmente na margem direita pertença de Tomar Nada ainda feito, e faz falta!
Da 1ª vez encontrámos duas filhas do Sr Anastácio lá dos lados das Cavadas, cujo pai, um cavalheiro muito simpático tinha uma ourivesaria e era relojoeiro no meu tempo de miúda.
Como era no antigamente, pobrezinho- o povo chamava-lhe "o barroco" traziam o sabão para se lavar junto da nora, que nesta intervenção não a fizeram e deviam, pois faz parte da tradição do Nabão.
Uma foto com a minha querida irmã em 75, a nossa mãe deixou-nos para o gozo de uma semana num quarto alugado, cozinhávamos no alpendre, vínhamos buscar água à nascente. O Joaquim , colega da minha irmã , surpreendeu-nos na cortesia da visita tirando-nos algumas fotos, aventureiro, ali se deslocou de bicicleta levando na mochila a máquina fotográfica.
O nosso quarto era nesta margem da direita, o passar da ponte era uma constante, sendo estreita de madeira , baloiçava, apesar das estacas de madeira...
Conseguem visualizar a coluna de encosto na parede no lado inferior esquerdo?
Era em mármore, sempre me fascinou aqui esteve décadas, cheguei a sonhar que seria romana (?) ao tempo o Nabão aqui seria navegável, existe ainda na toponímia nomes como  Porto velho e...
Na revitalização do espaço deram-lhe sumiço...teria ficado bem enquanto escultura!
Extenso tabuado que serve como se fosse areal. As mesas para piqueniques são escassas.A vista da encosta de vegetação crespa revela-se imponente na vontade de a conquistar. Uma das vezes ouvi vozes na entrada da gruta, aos anos que lá não voltei...
Adoro percorrer os trilhos serra acima e desfrutar dos aromas, da paisagem, de estar perto do céu e do verde, sempre a sonhar! Ainda o ano passado com a minha irmã subimos até ao cimo e vimos uma horta lá bem no alto.

Lindo passarinho cujo habitat é por estas serranias calcárias
Teimámos em voltar a banhos
A minha doce mãe no Nabão, a ideia era atravessar para a outra margem, debalde os calhaus a rolarem debaixo dos pés faziam cócegas...
O meu marido foi agradecer à senhora que vende os licores de chicharo de Alvaiázere, o fato do meu chaveiro ter aparecido. Foi nas Festas de Ansião, ela fez a fineza de rezar o Responso a Santo António, sem delongas disse como era e que estavam em casa, efetivamente assim aconteceu!
Agroal é sinónimo de piquenique. Desta feita num pequeno parque com privacidade
Rio de Couros, estava fresco...
O parque é ladeado por dois caneiros de água com corrente, que se juntam depois do churrasco. 
Há mesas, sombra e caixote do lixo.
O que faz falta? Uma fonte, embora a água seja corrente, até passei a loiça nela...
Falta um parque de estacionamento.
De resto é local aprazível com a estrada a caminho de Fátima sempre com movimento, sentimos abrigo na reserva da privacidade pelas árvores que também precisam de poda.
Ao lado salgueiros com relvado, mas encharcado, deve ser pela abundância de águas...
A selfie depois de comidinhos e regalados...
A selfie, desta vez a minha irmã fez-nos a cortesia da visita.Levávamos o farnel, mas ela quis presentear-nos com abundância, na churrasqueira encomendou uma dose de entrecosto grelhado que vinha acompanhado de migas de couve galega, batata frita e arroz, ainda trouxe mais vinho...foi de comer e chorar por mais...Muito bom!
Bem da 1ª vez a caminho de casa quis ir conhecer a Lagoa do Grou que fica no entroncamento do Fárrio para a Freixianda. Sabendo que a região é rica em geoformas cársicas, as lagoas ainda muito presentes, sendo que muitas as tem assoreado por vários motivos, sobretudo quando estão no enfiamento das estradas. O meu marido fez-me a vontade-, acontece que dela não vimos nem rasto!
  • De volta ao Fárrio, constatai mais uma vez que  nesta região circunscrita persiste ainda o uso de espigueiros de madeira como são típicos no Minho, antigamente nos quintais no final do verão viam-se os montes de feno à volta de um pau enfiado na terra como também é uso no norte.
 Estas carateristicas deveriam ser motivo de estudo, por as achar muito interessantes e tão intrínsecas por aqui. Como há quintas, uma forte probabilidade é alguém do norte se ter casado com alguém daqui e ter trazido essa tradição!
  • Bem estamos em pleno terreno da via romana, estrada medieval e real a caminho de Ourém e Lisboa.

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