sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Na Graça desci a Rua da Verónica à feira da ladra,

Entristeceu-me ao passar pela "Casa dos Panos na Rua dos Fanqueiros" e ver tudo  fechado, já não existe...
As vezes que aqui entrei para comprar linho e outro panos.
Fiquei desassossegada , nisto reparei na lápide afixada no mesmo edifício
Turim Terreiro do Paço Hotel com turistas a deixar o hotel num táxi uber
Em cheganças à Feira da ladra aproveitei para utilizar os sanitários que foram melhorados com portas e sanitas, esquecem-se a cada dia de esfregar os azulejos com um produto desincrustante, e o mesmo o chão. O espaço é usado por vendedores, compradores, gente que passeia e turistas, apesar do grande balde com esfregona estacionado no átrio das bacias para lavar as mãos, não intimidar o mais incauto com a aparente limpeza (?), sendo urgente que seja feita com preceito, a fundo, apesar do espaço se mostrar pobre não invalida uma limpeza perfeita!
Almoçamos no tasco de duas portas que nos tinham falado, mas afinal tem quatro portas, o dono, homem simpático, abriu uma de propósito para o carrinho da Laura entrar.Comemos muito bem, aqui a batata frita ainda é a tradicional, caseira, bem frita, ao invés da servida na Cervejaria Trindade, pré congeladas...
Refastelados com uma litrada de bom tinto!
 Uma sala só para nós com o emblema do meu Sporting, só podia ser de gente boa a fazer fé da vitória  sobre o Benfica, mais à noite!
Prefaciando um bom amigo RS "premoniçao Leonina, porque apesar de um fracasso a superioridade acabará por vencer todas as adversidades!"
 Depois de almoço fomos descobrir
Parte da ribanceira caiu, e ficou assim emparedada com rede a passagem, sendo que outrora foi estrada é agora um carreiro estreito
A cimalha do portal é maior que a porta, possível reaproveitamento(?) do que aqui outrora existiu.
Casario sem sol, com o alto muro do que foi o Convento de Santa Clara que deu o nome ao largo da Feira da Ladra. 
"Em 1755 o Convento ficou bastante danificado pelo terramoto, tendo a Igreja sofrido total ruína, ficando só em pé a parede da parte Norte, tendo a do Sul sepultado nas suas ruínas muita gente. Arruinou-se o coro de cima, que na sua fábrica de excelente talha dourada e pinturas, hoje dele se não conserva memória. Ficaram igualmente arruinados alguns dormitórios e casas, e uma parte do claustro onde estava a capela dedicada à «Senhora de Belém. Mas ainda ficou com bastantes acomodações para recolher mais de duzentas pessoas e muitas mais teria se, após o terramoto fosse impedido o furto de telhas e madeiras das casas, que não sofreram ruína. Não faltou quem comentasse: "de que esta foi maior que o próprio terramoto". Desse tempo, diz-nos também «Baptista de Castro»: "que era um monte de ouro, e na grandeza excedia a todos os de mais Mosteiros da Corte".Depois de extinto o convento em 1828, o terreno foi rasourado para nele ser edificada pouco depois uma dependência do «Arsenal Real do Exército, a «Fundição de Santa Clara», ou «Fábrica de Armas» (cujo espólio deu origem ao "Museu de Artilharia"), com casas anexas e habitações para oficiais. Sabe-se também que foi nesta fábrica que se fundiu a estátua de «D. José I», para ser colocada na «Praça do Comércio». Foi convertida no ano de 1927 para «Fábrica de Equipamentos e Arreios», actualmente com a designação de «Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento -O.G.F.E»."
O que se sente é muita degradação!
Painés azulejares arte nova debaixo das varandas
Hospital da Marinha, desativado
Estranho a luz na portaria acesa...
De saída da ladra a caminho de Alfama passámos ao Beco dos Paus
Passadeiras postas todos os dias para os camions das obras não estragarem os lancis
O camião do cimento e a grua que leva o caldeiro para a outra banda num prédio em obras. Muita logística nestes bairros de ruas estreitas para montagem de gruas, para os camions e gente a comandar e outros a trabalhar. Uma coisa é certa anda muita obra na nossa Lisboa.
Depois de Santo Estevão noutra rua passei ao lado do prédio em obras
 Painel de azulejos da Fábrica Sacavém
O miradouro com vista sobre o Tejo e o Mar da Palha. Gruas e mais gruas. O que irá nascer na margem ribeirinha do que foi o Cais de Santarém? Supostamente alargar a doca de Santa Apolónia para mais paquetes atracar (?).
Em cima a selfie e depois teimosa voltei a registar uma foto da minha filha nesta oliveira onde a primeira teria uns 3 anos para mais tarde recordar.Ambas cresceram!
Belo portal talvez seja resquício de uma capela do solar(?). Já não é a primeira capela que vejo transformada em taberna(?).


Revestimento a azulejos novo, ficam aquém dos antigos que eram bem mais bonitos, com mais cor!

FONTES 
http://aps-ruasdelisboacomhistria.blogspot.pt/2011/02/campo-de-santa-clara-ix.html

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Alguém vistoria em Almada as podas das árvores no meio urbano?

O Centro Sul apresenta-se sala de visitas de Almada, virada a sul, com má nota na poda de árvores!

Contrate forte da bela rosa nascida em baldio expropriado (?)  junto da nova ponte pedonal  na ligação ao Parque da Paz, com as árvores inseridas no meio urbano, sendo que algumas se mostram podadas, a meu ver muito acima da cota que deveria ser.E outras nem lhes tocaram!
Exemplo de uma boa poda em plátanos no jardim do Ribeiro da Vide em Ansião
No Centro Sul em Almada, o que transparece é que o pelouro a que está adstrito, terá supostamente lacunas sobre a poda, seus preceitos e benefícios, porque não é correto que as árvores  as deixem crescer  sem limites, a rondar os céus, sendo difícil o seu corte em segurança, dado haver ramos infindáveis, e ainda os seus malefícios-, folhagem caduca além de entupir sarjetas, com o vento deambula pelos ares, causando transtornos, aos condutores e a gente que passa, e no mesmo com ventania em bailado, no geral se partem galhos e ramos, ou acontece no pior o seu derrube, que causam prejuízos a terceiros, com muros e carros estragados.
Uma poda bem executada logo a seguir à distribuição das ramadas em cúpula arredondada, além de se mostrar uma árvore de semblante airoso mesmo nua, sem rebentos, e com eles desabrochados, aguenta seguramente uns 4 anos para voltar a ser podada (?). O que parece ser a aposta mais certeira para ciclicamente apostarem em fazer uma agenda para o concelho, e assim o manter vestido por igual em todas as árvores do meio urbano,  bem podado e com menos aborrecimentos, seja em acidentes e sua limpeza.
Não se entende o porquê destas árvores que se mostram com poda  alta e os plátanos ao lado nem sequer nada lhes fizeram.Causa ao olhar do mero cidadão no seu direito de cidadania, mau aspeto!
Na Costa da Caparica os plátanos podados muito altos.
Almada na Avª Bento Gonçalves os plátanos a precisar de poda
A rua onde foi a EDP em Almada, assim era conhecida por muita gente, nestes dias para meu grande espanto, as árvores cuja cúpula se mostrava de folha perene lançada em cone, graciosas, foram todas deceptadas!

Será que vão ficar assim? Vão ser arrancadas? Substituídas? Depois de uma semana arrancaram obras, de um lado foram os troncos arrancados, será estacionamento? Faltou placa a explicar a intervenção!
Há outros exemplos de má poda que não se explicam na cidade . 
Avenida, antes da Praça S. João Baptista para quem desce, há esquerda em varandim na calçada existe uma fila de árvores, em que foi cortada a que estava junto do Lar, por estarem as suas ramagens de farta cúpula a invadir o seu telhado, pedindo urgência em ser podada, e o foi a custo, sendo cortada aos bocados, no triplo do trabalho, ora nada que uma boa poda se tivesse sido bem executada anos atrás, teria sido a tarefa certa -, mas claro, foi muito cortada, sem dó nem piedade, sem qualquer estética.
 E as outras em fila ficaram na mesma...
No mesmo preceito outra no praceta na sua frente, no largo da Caixa Geral de Depósitos,  sendo que as restantes se mostram de grandes copas e ramagens compridas.
Uma árvore podada, embora um pouco alta, a seguir outra deceptada, baixa e na esquerda nada fizeram às demais...
Mas afinal o que se passa?
O ano passado em Almada, assisti a um empregado camarário a ditar ordens a um outro, armado de ferramenta cortante, olhavam para as alturas  para saber onde o outro lhe dizia para cortar . Sem moras, o questionei por achar que os ramos ficavam ainda assim muito altos apesar do corte , ao que surpreendentemente me diz, sou alentejano e concordo com o que a senhora diz, mas os meus chefes que estão no gabinete mandam assim, só tenho de obedecer!
Julgo que o errado, menos bem, esteja precisamente em quem tem o poder nas mãos, e que supostamente, ou não sabe, ou não quer saber, sendo por isso este pensar indigno para quem recebe um ordenado mensal, que não denota perfil para o serviço que lhe está adstrito, nem tão pouco se passeia pelas ruas para o vistoriar e  o seu enquadramento estético ( umas podadas outras não) ,  é de gritar aos céus, tamanha incúria numa cidade onde deveria reinara a harmonia e estética !
Um dia neste meu direito de cidadania critiquei  o estado da oliveira vinda da Azinhaga para ser replantada na frente da Fundação José Saramago, na volta alguém com deveres, se sentiu "ameaçado com a critica", e a verdade é que a oliveira, prestes a secar , a voltei a ver bem podada, como o deve ser, de cúpula de bradar aos céus pela beleza, supostamente levaram a sério o meu aviso em fazer workshop na câmara do Seixal, que tem bons artistas.
Passado uma semana e a forte visualização, coincidência ou não, na  Ramalha andavam a podar uma árvore, que estava com as ramagens a bater no prédio, não ficando na medida certa, ainda assim  ficou bem melhor do que o habitual.
Falta perceber se é apenas esta que fica podada ...

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