Gostei de
revisitar o espaço a caminho de Almirante Reis numa manhã em que a
teimosia da brisa sem pedir licença se estatelava no meu rosto, a
refrescou, adoçou numa de me voltar a lembrar o slongon que gravei
na memória na feira de Leiria -, e tarda em me sair da cabeça " Que só os beijos
te tapem a boca"...
- O Largo do Intendente está a ficar de "cara lavada". Substanciais as melhorias para melhor!
- Longe vão os 30 anos que o passei a medo e até vergonha a caminho do Forno do Tijolo para comprar umas peças para o meu fogão...
- Os prédios em forma de "ovo" são um encanto de tanta graciosidade e beleza. Apaixonantes!
- O Palácio do Manique do Intendente em restauro, linda a faixa de azulejos na cimeira da frontaria em azul
- Senti o grato prazer de verificar que o
arquiteto teve sensibilidade em colocar ao meio do Largo um retiro para
namorados-, escondido por vegetação delimitada por
ferro forjado, com corações vermelhos -,a fazer jus à contemporânea
Joana Vasconcelos e no da venda de corpos que ali desde sempre se
praticou, e pratica, mas já não choca o transeunte, passando
despercebida.
- A loja da Fábrica Viúva Lamego revestida a painéis de azulejos
- Pedi para fotografar os diferentes painéis de azulejos no corredor a céu aberto ao lado da loja
Aqui funciona o gabinete do Presidente da Câmara de Lisboa que se deslocalizou para aqui e fez muito bem
- O meu olhar de espanto o que senti ao passar por dentro do Largo do Intendente , ainda mais ao ver a descontracção da miúda sentada entre portas do minúsculo café como se estivesse em casa!
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- Intrigou-me o nome da rua -, do cidadão...mas não são todos?
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- Linda a fachada do prédio da antiga Fábrica da Viúva Lamego restaurada na Almirante Reis
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- Já na Almirante Reis apreciei a reabilitação de edifícios com belos painéis de azulejos anos 40.
- Linda a palmeira esculpida na pedra
- Frequento no momento um curso de fotografia -,uma paixão. Nomeadamente duas áreas: Fotoshop para manipulação de fotos e ilusttrer para vectorização de imagens para cartazes e afins .
Naquele fim de tarde quis o acaso pôr na minha frente uma criatura de meia idade vestida em
riscas transparentes. Tal inusitado do seu jeito sensual do andar fazer
com que o fio dental que usava me saltar à vista -,sem pensar duas vezes tirei a
máquina e, registei a foto sem que ela visse, no intuito de mais tarde a
melhorar, pô-la mais nítida...
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