O Pelourinho de Ansião enquanto representação simbólica do poder na elevação a vila por D. Afonso VI então um pequeno aglomerado habitacional a que se juntou lugares de termo para ter perto de 100 vizinhos para outorga do primeiro Foral em 1514 por D. Manuel. Jamais ninguém abordou o que aconteceu ao Pelourinho primitivo de 1514. Quando a vila foi doada a D Luís de Menezes, Senhor de Ansião foi erigido novo Pelourinho com data de 1686 e colocado no terreiro defronto do pequeno solar, hoje Paços do Concelho adoçado à ermida de NS Conceição.
Em finais da centúria de 600 o Mestre jesuíta Dr António dos Santos Coutinho voltou a Ansião incumbido de fazer uma nova capela para a Misericórdia, se devia chamar Igreja pela bela frontaria, obra que terminou em 1702, tendo ainda anexado uma Albergaria à Casa da Misericórdia. A obra da nova capela adoçada ao solar com atabalhoamento sobretudo aos telhados.
O actual Pelourinho não é o original de 1514, sim o edificado em 1686 catalogado como Imóvel de Interesse Público, desde 11 outubro de 1933.
No Pelourinho está gravada a seguinte inscrição:
A ser considerado um dos mais bonitos na região o seja pela moldura colocada no século XVII com inscrição latina da doação da vila a D. Luiz de Menezes, Conde da Ericeira, como prova de agradecimento régio pela sua valorosa participação na Batalha do Ameixial naquela data e ao mesmo tempo pretende também lembrar que a criação deste concelho e a atribuição do seu senhorio foi um gesto de gratidão a D. Luís de Meneses, pelo esforçado que pôs na defesa da restauração da independência de Portugal contra os castelhanos. E do brasão dos Menezes.
Em 2019 na fachada norte foram colocados dois painéis azulejares da aguarela de Pier Baldi de 1669 de Ansião, um painel a cor séptia e outro a cores do pintor de Leiria , falecido, Jorge Estrela oferecidos pela Associação Al-Baiz, onde não se identifica o Pelourinho.
Contribui com um azulejo no valor de 10€.
Foto depois de 1902 quando já tinha sido retirado o Pelourinho da atual Praça do Município de Ansião onde ao meio onde está um homem com o seu burro tenha sido o seu local primitivo.
Em finais da centúria de 600 o Mestre jesuíta Dr António dos Santos Coutinho voltou a Ansião incumbido de fazer uma nova capela para a Misericórdia, se devia chamar Igreja pela bela frontaria, obra que terminou em 1702, tendo ainda anexado uma Albergaria à Casa da Misericórdia. A obra da nova capela adoçada ao solar com atabalhoamento sobretudo aos telhados.
O actual Pelourinho não é o original de 1514, sim o edificado em 1686 catalogado como Imóvel de Interesse Público, desde 11 outubro de 1933.
O SIPA - Sistema de Informação para o Património Arquitetónico «Estrutura em cantaria de calcário, composta por soco de dois degraus octogonais, sobre o qual assentam oito esferas, que sustentam a base do pelourinho, também de oito lados. Sobre ele apoia-se a coluna, de secção octogonal no terço inferior, sobre base tripartida e emoldurada, separado da parte superior cilíndrica por anelete de oito lados. Na parte superior do fuste sobressai molduramento rectangular cartelado com a inscrição. O remate é composto por bloco prismático onde está inserida a pedra de armas do Conde da Ericeira, encimada por uma coroa, terminando com coruchéu encimado por florão cónico.»
MERCEDE COPARATA MERITIS OB INCLITA BELLO ET PACE GESTA AD LVDVVICO MENESIO COMITE ERICÆIRÆ I686 Segundo a tradução do Padre Manuel Ventura Pinho
«Mercê concedida a Luís Meneses conde da Ericeira, pelos méritos alcançados em façanhas ímpares tanto na guerra como na paz. 1686».
Pelourinho encimado por tufo floral acima do Brasão dos Menezes, com o anel ao centroA ser considerado um dos mais bonitos na região o seja pela moldura colocada no século XVII com inscrição latina da doação da vila a D. Luiz de Menezes, Conde da Ericeira, como prova de agradecimento régio pela sua valorosa participação na Batalha do Ameixial naquela data e ao mesmo tempo pretende também lembrar que a criação deste concelho e a atribuição do seu senhorio foi um gesto de gratidão a D. Luís de Meneses, pelo esforçado que pôs na defesa da restauração da independência de Portugal contra os castelhanos. E do brasão dos Menezes.
Sede da Junta de Freguesia de Ansião
Aqui foi o primeiro açougue de Ansião. A minha mãe bem se lembra dele, sobretudo da imensa balança de latão. O prédio foi ampliado num feliz , raro e harmonioso projecto de arquitectura, a dignificar o monumento histórico do Pelourinho onde funciona hoje a sede da Junta de Freguesia de Ansião.
Na década de 40 foi a praceta engrandecida com calçada portuguesa por Manuel Murtinho de belos efeitos decorativos a branco e preto, que ainda existe.
Contribui com um azulejo no valor de 10€.
Foto depois de 1902 quando já tinha sido retirado o Pelourinho da atual Praça do Município de Ansião onde ao meio onde está um homem com o seu burro tenha sido o seu local primitivo.
O Senhor de Ansião Luiz de Menezes construiu um pequeno solar, dele não se conhece o plano, nem gravura, a foto abaixo no principio do século XX, mostra visível o mesmo tenha sofrido requalificação pela bonita idade pelo menos de 189 anos. O Conselheiro e Padre António José da Silva foi chamado a Ansião antes de 1875 onde nesta data instalou a Comarca de Ansião, sendo notório que os caixilhos das janelas e os gradeamentos serão dos finais do séc. XIX, pormenores que desde sempre passaram despercebidos a historiadores e investigadores...Até porque há informação dum forte temporal por volta de 1704, sendo a nota de 1706, a referir a destruição da capela da Misericórdia em 1706 com um forte vendaval e o solar teria à volta de 17 anos, para acreditar que o solar também sofreu prejuízos.
Acredito que o solar nunca teve brasão porque o mesmo foi esculpido no Pelourinho que lhe estava defronte no terreiro.Em 1937 os Paços do Concelho sofreram um incêndio, tendo sido ampliado para norte como hoje se encontra. Na altura os arqueólogos escolheram para brasão de Ansião o motivo das romãs com o anel relevado dos Menezes ao centro. Era em pedra , debalde veio com defeito, em sua substituição mandado fazer outro em mármore, mais fácil de trabalhar executado pelo canteiro Sr Ezequiel da Sarzedela.
Acredito que o solar nunca teve brasão porque o mesmo foi esculpido no Pelourinho que lhe estava defronte no terreiro.Em 1937 os Paços do Concelho sofreram um incêndio, tendo sido ampliado para norte como hoje se encontra. Na altura os arqueólogos escolheram para brasão de Ansião o motivo das romãs com o anel relevado dos Menezes ao centro. Era em pedra , debalde veio com defeito, em sua substituição mandado fazer outro em mármore, mais fácil de trabalhar executado pelo canteiro Sr Ezequiel da Sarzedela.
O Pelourinho foi retirado do terreiro defronte do solar de Dom Luíz de Menezes com protestos e reclamações sobretudo do pai do poeta Políbio Gomes dos Santos para ser reposto em 1902 na nova praceta em triângulo que se originou com a expropriação da quinta do Dr Domingos Botelho de Queiroz para abertura de uma nova rua a nascer a poente da Praça do Município para na toponímia vir a ser atestada na Rua Combatentes Grande Guerra a entroncar na bifurcação a norte com a Rua Direita, hoje Dr Adriano Rego, um novo local, o ideal na mudança de poleiro com dignidade na entrada norte da vila de Ansião.A Rua Direita nasceu com a construção da Ponte da Cal depois de 1648 quando foi iniciada rasgada praticamente em linha recta para a vila vindo a originar nos finais do século XIX novo rasgo de uma nova acessibilidade de grande impacto na ligação Pontão/Pombal a cruzar a Rua Direita em ditar os topónimos - Fundo da Rua e Cimo da Rua (da Rua Direita).
Foto da praceta ladeada pelas duas rua onde foi recolocado o Pelourinho
A mudança do Pelourinho com nova base de suporte com oito esferas de pedra sobre as quais está assente em representação das oito Freguesias que integravam então o Concelho de Ansião, desde 13 de Janeiro de 1898 e por força da alteração ocorrida em 2013, foram as mesmas reduzidas para seis Freguesias, com a Lagarteira e Torre a serem integradas na Freguesia da sede concelhia . Quanto a mim jamais o devia ter sido permitido porque são indubitavelmente locais de maior ancestralidade pela passagem da via principal romana na ligação norte/sul, e em época medieval chamada estrada coimbrã, em que muito antes de 1359 já existia uma grande labuta com os almocatés nos Moinhos de água, lagares e pisões na Ribeira do Açor e na Ribeira do Nabão atestada numa contenda arquivada na Torre do Tombo, terras onde veio a ser instituído o Couto de Torre de Vale de Todos do Bispado de Coimbra com um pequeno Seminário, dele ainda existem ruínas entre a Ribeira do Açor e Crucial de S. Bento.E ainda mais importante pela genialidade de famílias do passado de Ansião, da sua maior concentração, a que acresce a rara beleza inóspita vestida de calhaus salpicada de dolinas cársicas e poços de chafurdo com arquitectura ancestral de casario na graça do tradicional balcão com ou sem telheiro a merecer inventariação e conhecimento do seu valor cultural a não ser desvirtuado na Ateanha, Alzazede, Lagarteira e Torre numa paisagem cortada por veredas de encostas verdes rasgada a torto e a direito pela pedra calcária que se esventra e rompe em terra rossa para nos deslumbrar em cenários enigmáticos de aprazível beleza e espraiando com várzeas a perder de vista onde historiadores e eu no papel de autoditacta avento foi palco da celebrizada Batalha de Ourique a rivalizar com a Vala de Ourique em Soure, um dos palcos aconteceu.
Outra visão mais antiga do principio do séc XX ao Fundo da Rua com o Pelourinho Ansião celebrou no dia 4 de julho de 2014 os 500 anos do Foral Manuelino
Além da festa apenas a pagela nos Paços do Concelho...Onde me fiz à foto.
Tomei conhecimento das comemorações pelo Henriques Dias e Rafael Henriques nas suas Paginas do Facebook para estranhar não ver nada que me chamasse à atenção de cariz semelhante por parte da vereadora do Pelouro da Cultura de Ansião, nem anúncio na sua página de Facebook , pese embora a Câmara tenha colocado convites no Facebook, mas como não era amiga da Página...Os folhetos e cartazes no verso mencionavam " o responsável por estas comemorações é um filho da terra para coordenar este programa está o nosso conterrâneo e historiador Manuel Augusto Dias que através de várias iniciativas dará a conhecer aos cidadãos..."
Em 2014 fiz uma crónica sobre a comemoração dos 500 anos da atribuição do Foral de Ansião em https://quintaisisa.blogspot.com/2014/07/ansiao-celebrou-no-dia-4-de-julho-500.html
Em 2014 fiz uma crónica sobre a comemoração dos 500 anos da atribuição do Foral de Ansião em https://quintaisisa.blogspot.com/2014/07/ansiao-celebrou-no-dia-4-de-julho-500.html
Pelos vistos o evento muito publicitado (?) no entanto me pareceu de brilho baço e não foi por ter sido palco ocorrido ao meio da semana com presenteio de chuva e chuvisco, onde faltou a meu ver o incremento da população em aderir ao evento em massa para na graça presentear convidados e plateia com travessas de arroz doce típico na região... Teria sido ex-libris de hospitalidade em bem receber, mas mais parecem algarvios que deles se fala comem da gaveta!
O que efetivamente estranhei foi o facto das pessoas envolvidas no evento não me terem dirigido convite, apesar de muito anunciado e dele, pouco, quase nada soube ou dei conta, nem tão pouco a minha querida mãe assídua do café na vila, nada soube ou tão pouco dele ouviu falar, para estranhar nada se ter apercebido.Mais uma bofetada! Mas que grande disparate! Pois o é isso exactamente!
O que me magoou foi sentir que houve um amigo a não passar de suposto que no tempo me vinha a tecer convites para neste caso não me dirigir palavra, NADA de NADA!
Teve receio que lhe ofuscasse o brilho com a minha alegria.Valeu outro bom amigo, mais antigo, que se mantém fiel ao longo da vida.Mas pior , Ansião não foi objecto de enriquecimento urbano com obra estatuária a marcar o acontecimento da efeméride 500 anos!
Como outras congéneres limítrofes o fizeram e bem!
O primitivo açougueTeve receio que lhe ofuscasse o brilho com a minha alegria.Valeu outro bom amigo, mais antigo, que se mantém fiel ao longo da vida.Mas pior , Ansião não foi objecto de enriquecimento urbano com obra estatuária a marcar o acontecimento da efeméride 500 anos!
Como outras congéneres limítrofes o fizeram e bem!
O talho municipal. Deve-se ao empenho do Dr Domingos Botelho de Queiroz também a construção do Matadouro (hoje WC na Requalificação do Nabão) que ainda o conheci convertido em canil municipal.
Foto Paz reeditada pelo meu primo Afonso Lucas retirado da página do Facebook do João Monteiro
O primeiro carro dos Bombeiros junto da casa da neta do Dr Domingos Botelho de Queiroz a Srª D Maria Amélia Botelho Rego defronte o Pelourinho e ainda se distingue o belo candeeiro de pé alto antigo.Sentada no carro a Anabela Paz e o seu pai Artur Paz, atrás julgo o Sr Fernando Silva, quase na ponta o Sr João Monteiro junto de um dos dois irmãos (latoeiros) com um dos filhos? Não conheço mais ninguém...
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