Adorável caminhada na serra de Sico, em companhia de um Grupo da Associação Sicoense..
Muito obrigada ao grupo pela companhia, e pela partilha de saberes. Comi figo pedral.
Trilho
do antigo caminho rasgado no costado da serra pelos rodados dos carros
de bois marcados na pedra. Retrato de um passado sofrido, duro, nas
gentes e animais.
Distinguimos salpico de currais para pernoita do gado no pastoreio. Um ainda
guarda a porta e as lajes saídas da cimalha do telhado para os lobos e
ginetos não entrarem e matarem o gado.Técnica de segurança com o que
existe, a pedra. Gente do quase nada fez obra!
Courelas
de couve galega hirtas de secas, como dos aromas a salvação das bagas
de aroeira e salsaparrilha. Não vimos murtinhos. Avistamos o feijão
frade, que amanhã, o Sr. Manuel Luís vai colher. No final do ano semeia
trigo. Tem moinho elétrico para fazer a moagem. É uma enciclopédia a
falar. Igual o Sr. Jorge.
Passamos pela pedreira, em redor, tudo pintado a fundo branco...
As eólicas elegantes desafiam o horizonte.
O recente incêndio... Na chegada ao topónimo Castelo, a Dra. Fernanda Guardado Marques
falou do Dr. Hermano Saraiva que avançou ter sido ali o sítio do castelo, pese hoje
ruína de casario. O que se distinguiu foi grandes blocos de pedra
aparelhadas, bem podiam ter sido. Mas, para mim, defronte para sul , no
alto, onde está implantada a Associação, tendo vista desafogada pela frente.
Fechei com o conhecimento do Sr. Presidente da Junta de Freguesia. Top.
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