sábado, 10 de outubro de 2015

Vivência de mais um dia dos dias que voam por Lisboa...

Prefaciando a temática do nome desta rua sita na Costa do Castelo
Insuportável o tráfego dos tuk tuk, seja pelo barulho e pelo ar viciado a combustível nas zonas mais altas da cidade. Alguns transformados para uso de gasóleo, outros movidos a gasolina 95, ainda outros usam mistura para motas.Urge a necessidade de sair uma lei que regulamente estes novos veículos na cidade, porque é tremendamente incomodativo a ar que se respira  em certas zonas, sobretudo em ruas íngremes das encostas da cidade.Logo pela manhã  na Almirante Reis dei com alguns a sair para o trabalho de garagens onde ficam de noite. Falei com um guia ao Chiado, muito simpático, não há dúvida que é gente com habilitações, onde há doutores e arquitetos, com fluência de línguas estrangeiras, denotam apetência para falar do património histórico e de mostrar recantos com interesse, nada haver com os tradicionais taxistas, que a meu ver jamais se modernizaram, e tiveram todo o tempo do mundo, estando a perder terreno a cada dia, sobretudo para o serviço da Uber. 
A caminho do Martim Moniz
 A escultura do faustoso galo de Rui Miragaia neste agora sem a cabeça...
 Largo do Intendente
Breve visita à Casa Portuguesa, a funcionar na antiga fábrica
Miragem da Baixa Lisboeta
Fluxos de turistas com guias turísticos; um a falar da Ginjinha, outro dos mártires mortos na fogueira da Inquisição no Largo de S. Domingos e outro do Palácio da Independência. Ora no Tejo de manhã estavam atracados três grandes paquetes...

Pastelaria Suiça
Paragem na esplanada da Suiça para um café, vermute tinto e um croquete, o empregado só dava atenção aos turistas, além de lento denotou fraca memória, que lhe pedi um copo de água e não a trouxe, contudo veio perguntar se queríamos o NIF na fatura.
Na quarta feira junto da estação do Rossio apareceu-me na frente a Pimpinha Jardim, por acaso é bem gira, com um fotografo que me interpela quem iria sair da Quinta...Ora não vejo a Quinta na TVI, aliás não vejo realoty- show  com ajuda a dizer os nome dos nomeados onde não me fiz rogada para responder sem delongas que o escolhido seria o Freitas do Amaral. Homem que não conheço e me pediu amizade há anos, foi Presidente da Junta de Freguesia da Cruz Quebrada, alegadamente o pedido de amizade tenha sido associado ao apelido do meu marido que passei a usar que o associou à família Coimbra que vive na Linha do Estoril e Cascais...Antes tive um gerente que me perguntou se era da família do ministro...
Da parte da tarde foi uma despedida de semblante alegre e de felicidade, em mais um dia que voou, mas valeu viver e comungar tamanha oportunidade de estar em família!

Colina de Sant'Anna com o seu miradouro e jardim do Thorel

Miradouro e Jardim do Torel sito numa das sete colinas de Lisboa-, na colina de Santana, na Rua Júlio Andrade( o fundador da Sociedade Protetora dos Animais), a dois passos do ascensor do Lavra, o primeiro em Portugal em 1884.
O jardim tem outra entrada mais abaixo pela Rua do Telhal.
Edifício ao estilo revivalista
 
 
Comando Distrital de Operações de Socorro de Lisboa da Autoridade Nacional de Proteção Civil
Rua Cruz do Torel nº 4 a casa onde nasceu  Wenceslau de Morais, militar e escritor, fascinado pela cultura do oriente
Surpreendida com a sobriedade e elegância do novo edifício da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, construído na lateral do antigo, nos seus jardins.
 O pormenor da quebra da luz de Lisboa-, espetacular!
"Em 2000 o Jardim do Torel foi alvo de uma intervenção de requalificação e restauro. 
A obra incluiu a instalação de um novo sistema de iluminação pública, composto por luzes de presença e luzes decorativas, possibilitando que de outros locais da cidade, o Jardim do Torel seja mais um ponto de interesse panorâmico na noite de Lisboa."
Não sei que palácio teria sido, na lateral existe um placard para obras(?)
A envolvente deste jardim é rica em vários exemplares de moradias nobres dos séculos XVIII e XIX ao estilo revivalista, que a leva a ser apelidada por "RIVIERA". 
Jardim do Torel
A praia com o lago sem água, já desativada e sem o areal, compunha-se o recinto para um evento. 
"uma noite do verão de 1875, o então Duque de Loulé (um homem que hoje deve servir de exemplo a muitos políticos lisboetas, já que depois de ter sido ajudante de campo do Miguel na Vilafrancada, se passou para o lado do D. Pedro, quando as coisas começaram a virar e até foi feito Duque por D. Luís...), via arder o palácio onde morava com a serenidade próprias dos nobres que sabem que o seu futuro continua garantido:de pé, no meio do pátio, em frente à casa que muitos anos antes terá sido mandada construir, ainda no século XVIII, por Marco António Thorel, mas que no começo do século seguinte já não pertencia à sua família, mas sim à do Desembargador Francisco Pereira Meneses, passado pouco tempo morreu, originando o leilão do palácio e dos seus pertences. 
Se a morte do palácio foi pirotécnica, a sua vida foi sempre tumultuosa. Passado poucos anos do incêndio, o Conde Castro Guimarães compra o Pátio do Thorel (já lá não existia o ardido palácio...) e manda fazer um novo palácio com jardim adjacente em 1886, que depois vendeu ao Estado e a particulares em 1927 com a sua ida  para Cascais.
A vista sobre o valverde (vale onde hoje é a avenida da liberdade e do Terreiro do Paço) merecia isso e muito mais! 
O Estado aqui manda instalar a polícia de investigação criminal, mãe da atual judiciária, onde funcionou a célebre prisão do Torel. Como a câmara municipal construiu um novo edifício anexo para a "judite", recebeu em troca o jardim do palácio, que hoje é o público e lindíssimo jardim do Torel."
Com esta explicação entendi finalmente quando aportei a Lisboa em 1978, no momento da renovação do Bilhete de Identidade ao Torel nas instalações da Polícia Judiciária,  na Gomes Freire, sendo mais a norte do que as antigas instalações, nesse tempo ainda se dizia que ficava no Torel, nome de uma família holandesa que aqui morou...
Ficou para contar história um portão de acesso ao jardim do solar, quase entaipado pelos anexos  da antiga judiciária.
"Uma ida a um jardim que me tinha esquecido que existia: o jardim do Torel. 
Está lindo e tem uns bancos que convidam a sentar, e a desenhar."
Vista sobre o Tejo
Não consegui identificar a cúpula  supostamente sita na Rua de S. José (?) 
O Vicente desde sempre que lhe ponho os meus óculos, os retira com elegância e sorriso...
Interessante a sustentação do jardim por suportes adoçados  em fila, como era uso em séculos anteriores .
Surpresa com as copas dos plátanos, como não separtem com as intempéries, e o mesmo na rua.
Em final de verão, o jardim encontra-se de relvado em mau estado.
Merecia mais cuidado!
Pedestal com o busto de Viana da Mota que engrandece o local.

Fontes
http://diasquevoam.blogspot.pt/2007/06/o-jardim-do-torel.html
http://diario-grafico.blogspot.pt/2010/10/jardim-do-torel.html
https://centroculturaldaponte.wordpress.com

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