Mais outra viagem de reconhecimento em pressa apressada ao interior da Beira Baixa em tempo da boa cereja, a convite da minha irmã a trabalho, no seu habitual pagamento de inter ajuda na lida da sua casa, que estendeu à família, a escolha recaiu em dia de muito calor a Orca, nome que jamais tinha lido, nem sequer ouvido, no imediato associei a um tipo de cetáceo, que na pesquisa na internet pode também ser associado a uma pequena ânfora, e no regionalismo se refere a dólmen ou anta, por nesta região terem sido abundantes e ainda se encontram.
Deixámos Ansião pelo IC8 ainda totalmente de costados verdes, a dias do incêndio de Pedrogão Grande alinhado pelo flanco da praia fluvial de Mosteiro a caminho de Vila Facaia, apanhando muitas pessoas em fuga desalmada das altas chamas na "estrada da morte" na ligação de Castanheira de Pêra da praia das Rocas, a Figueiró dos Vinhos, onde padeceram sem ajuda, calcinados, um inferno, sem serem pecadores, maldita sina, culpa que não devia morrer solteira a deste fogo fatídico para 64 e feridos mais de 200!
Ao longe avistei a cidade de Castelo Branco para deixar a auto estrada na Lardosa a caminho de Orca, a segunda maior freguesia do concelho do Fundão, de onde dista cerca de 24km , limitada pelas freguesias; Penamacor, Mata da Rainha, Vale de Prazeres, Alpedrinha, Póvoa da Atalaia, Atalaia do Campo, Lardosa, Castelo Novo, Lousa, São Miguel de Acha e Aldeia de Santa Margarida.
Deixámos Ansião pelo IC8 ainda totalmente de costados verdes, a dias do incêndio de Pedrogão Grande alinhado pelo flanco da praia fluvial de Mosteiro a caminho de Vila Facaia, apanhando muitas pessoas em fuga desalmada das altas chamas na "estrada da morte" na ligação de Castanheira de Pêra da praia das Rocas, a Figueiró dos Vinhos, onde padeceram sem ajuda, calcinados, um inferno, sem serem pecadores, maldita sina, culpa que não devia morrer solteira a deste fogo fatídico para 64 e feridos mais de 200!
Ao longe avistei a cidade de Castelo Branco para deixar a auto estrada na Lardosa a caminho de Orca, a segunda maior freguesia do concelho do Fundão, de onde dista cerca de 24km , limitada pelas freguesias; Penamacor, Mata da Rainha, Vale de Prazeres, Alpedrinha, Póvoa da Atalaia, Atalaia do Campo, Lardosa, Castelo Novo, Lousa, São Miguel de Acha e Aldeia de Santa Margarida.
Chegados a Orca logo apeados do carro para em caminhada encontrar os sanitários públicos sem porta de entrada, mas com porta no privativo, em abono da verdade se apresentavam de manhã asseados, enquadrados abaixo do nível da estrada , ao lado em cima encontra-se um Multibanco, de boa visibilidade por questões de segurança. Nos dois cafés da terra, um fechado temporariamente, entrámos no da beira da estrada para tomar o pequeno almoço reforçado onde saboreei uma bela chamuça dando conta do relógio com duas valências; além de nos dar as horas exibe a padroeira da terra - Nossa Senhora da Oliveira, que outra igreja a esta Senhora dedicada só conheço na Rua S.Julião em Lisboa.
Rua Engenheiro Lopes Galvão OrcaA placa toponímica em mármore branco merece que as letras sejam repintadas!
Citar excerto http://www.freguesias.pt/freguesia.php?cod=050420
"Orca, como a maioria das povoações vizinhas (Zebras, Martianas, Aldeia de Santa Margarida, São Miguel d'Acha, Vale de Prazeres e Póvoa da Atalaia), teve um pequeno castelo ou reduto e uma cerca para defesa dos seus habitantes, hoje nada resta em nenhum dos Lugares desse acastelado, nem se sabe o sítio, nem se encontra documentação, apenas a toponímia se encarregou em lhe eternizar o nome: Rua do Castelo e Beco do Reduto."
Granito nesta terra é Rei!
Belos exemplares de casario, suportes de varandas, balcões e Fontes.
Desconheço a genealogia das gentes de Orca, seria interessante alencar os seus nomes!
A estrada vinda da Lardosa divide Orca em dois povoados; norte e sul.Afinal a vida em Orca acontece com o movimento da estrada, a sua população largamente idosa e a que vi rara...
Lápide numa casa com data de 1882
Bonita glicínia roxa onde fotografei a minha mãe prestes a celebrar 83 anos
Igreja de S.Francisco de Assis
Belo solar senhorial de 1866
Citar excerto http://www.freguesias.pt/freguesia.php?cod=050420
"A história de Orca o seu topónimo não
passou despercebido a alguns dos maiores arqueólogos, perde-se
nos meandros do tempo com lusitanos, romanos e mouros,
deixando vestígios indeléveis da sua permanência, mas certamente,
primeiro que todos, os construtores de orcas ou dólmens.Orca não teve foral, nem o seu nome consta no "Cathalogo de todas as
egrejas, comendas e mosteiros que havia nos Reinos de Portugal e
Algarves pelos anos de 1320 e 1321".
"Orca, como a maioria das povoações vizinhas (Zebras, Martianas, Aldeia de Santa Margarida, São Miguel d'Acha, Vale de Prazeres e Póvoa da Atalaia), teve um pequeno castelo ou reduto e uma cerca para defesa dos seus habitantes, hoje nada resta em nenhum dos Lugares desse acastelado, nem se sabe o sítio, nem se encontra documentação, apenas a toponímia se encarregou em lhe eternizar o nome: Rua do Castelo e Beco do Reduto."
Belos exemplares de casario, suportes de varandas, balcões e Fontes.
Bela casa com data na frontaria em numeração romana 1860, apresenta
suportes em pedra da antiga varanda porque a porta foi alterada para janela e a nova reconstrução a opção de a deslocalizar para uma nova em madeira, o que me pareceu (?).
Andorinhas e os seus ninhos tornam as visitas muito agradáveis e românticas...
Cruzeiro das AlmasA estrada vinda da Lardosa divide Orca em dois povoados; norte e sul.Afinal a vida em Orca acontece com o movimento da estrada, a sua população largamente idosa e a que vi rara...
Lápide numa casa com data de 1882
Bonita glicínia roxa onde fotografei a minha mãe prestes a celebrar 83 anos
Igreja de S.Francisco de Assis
Belo solar senhorial de 1866
Não sei a família que a mandou construir.
Julgo conhecida por Casa grande, Casa de Orca ou Casa das Rendas (?) com
alvará de turismo de habitação a funcionar no tardoz (?).
Suportes em pedra de um varandim
E claro depois de uma voltinha pelas ruelas ...
Quase que não se enxergava viva'alma em Orca ...
Apenas distingui dois velhotes junto da estrada sentados num banco sob a sombra de uma figueira, mais dois na Alameda de Nossa Senhora da Oliveira, trabalhadores numa reconstrução de uma casa junto da JF onde uma vizinha "fanava" alfazema do jardim público, ainda outra pela manhã na espera do carro da venda de géneros alimentícios à porta comprou uns sacos de bolos e logo a vi a trincar um...Este velhote, o único andante em pleno calor em hora de sesta a caminho de duas velhotas sentadas ali a uns metros, por certo para entrosar conversa!
Desconheço se existe em Orca uma valência para acolher idosos durante o dia (?).
Casario com o tradicional balcão, carateristica da Beira interior ex-libris ali bem perto em Medelim
Varandim de pedra cuja grade de ferro forjado prostrada no chão...Suportes em pedra de um varandim
E claro depois de uma voltinha pelas ruelas ...
Repletas de muito casario de paredes meias, um devoluto e outro em venda, em sitio altaneiro, o palco onde me fiz à foto!
Fontes de boa água
Fontes de boa água
Amoreira e de Orca, ainda dei conta de outra na frontaria de um
casario na beira da estrada que não fotografei ao género de mina
fechada.
Fonte de Orca .
O que falta? Placards com o nome das fontes, igrejas e a sua história
Casario reconstruído com traça antiga, um bom exemplo de requalificação
Fortes contrastes em Orca ...
Fonte de Orca .
O que falta? Placards com o nome das fontes, igrejas e a sua história
Casario reconstruído com traça antiga, um bom exemplo de requalificação
Fortes contrastes em Orca ...
Com casario de traça antiga em abandono e reconstruido com mestria da tradição para o presente e gentes vindouras.
Piscina de Orca estava neste dia de intenso calor intenso e seco sem gente...o que estranhei!
Regalei os olhos em todas as direções com belos exemplares de granito, porque também sou amante de pedras...
Restaurante propriedade da Junta de Freguesia de Orca
Onde se vendem produtos regionais, pela frente vasto olival a merecer atenção especial em toda a envolvente e não apenas pela metade, no tardoz uma boa piscina com espaço verde de lazer.
Minúscula horta biológica do restaurante. Réplica de meda de colmo,cabana de pastores (?)Piscina de Orca estava neste dia de intenso calor intenso e seco sem gente...o que estranhei!
Regalei os olhos em todas as direções com belos exemplares de granito, porque também sou amante de pedras...
Circundei o empreendimento onde ainda persistem muros de granito a marcar a traça antiga de Orca.
Belo exemplar de arquitetura medieval com arca de água
Grande, mas de parca moldura, por isso pobre, há que investir mais neste espaço em prol de fomentar o turismo mas sobretudo para acolher o seu povo.
Na frontaria da capela o púlpito em pedra com data de 1673.
Pedras com história a merecer um refinado olhar
Algures no casario na paisagem casa de gente alegadamente a quem saiu o euromilhões, o que ouvi...
Na beira da estrada no terreno distingui um poço com limos encoberto pela vegetação , sem proteção!
Fonte da AmoreiraBelo exemplar de arquitetura medieval com arca de água
Dizia-me uma vizinha, a que vi de manhã a saborear um bolo
"os furos que tem vindo a ser feitos deixa a fonte com menos corrente de água"...
A Fonte de chafurdo por nela na boca se enchiam os cântaros, os "acarbando" .
A Fonte de chafurdo por nela na boca se enchiam os cântaros, os "acarbando" .
Da fonte sai um regato que abastece um tanque de lavagem manual comunitário
Onde vi uma estrangeira chegar e de imediato se pôs a lavar a roupa no tanque e logo sem molas a estendeu nos vários estendais que
se encontram ao longo da viela na ligação dos povoados com a estrada que os corta ao meio.A viela, azinhaga, quelha, não sei o nome que aqui lhe dão, com restos do primitivo muro de pedra seca de granito...
Belas rosas carmesim de um quintal resistem ao calor cáustico...
Interior do restaurante de cariz moderno onde o antigo também convive pela introdução da carroça.
O que francamente gostei bastante. A foto foi captada de fora com os reflexos dos vidros...
Reparei que aqui trabalha gente jovem, uma boa aposta para incrementar esta faixa etária para a terra não morrer.
Alameda Nossa Senhora da Oliveira inaugurada em 2009Reparei que aqui trabalha gente jovem, uma boa aposta para incrementar esta faixa etária para a terra não morrer.
Grande, mas de parca moldura, por isso pobre, há que investir mais neste espaço em prol de fomentar o turismo mas sobretudo para acolher o seu povo.
Na frontaria da capela o púlpito em pedra com data de 1673.
Porta ladeada por
duas colunas em pedra com as pias de água benta escavadas
À laia de sermão não resisti subir ao púlpito e abrir os braços...
Pedestal em pedra alusiva a Nossa Senhora a falar aos Pastorinhos
A minha mãe a protestar com as mãos - não quero mais fotos...
Andava um funcionário da JF com a roçadora a cortar a erva
Iniciativa importante em manter os espaços públicos limpos e preservados, contudo nesta parte onde se insere o campo de jogos o achei paupérrimo, a necessitar de intervenção que se coadune com a Alameda e a Capela, as pedras a fazer de bancos espalhadas a esmo sem estética, não gostei. Urja ser feito um plano urbanístico com rigor e estética que não choque o antigo com o moderno.Hoje em espaços públicos a copa das oliveiras é podada em círculo , como se veem em Azeitão, e noutras terras. Seria uma aposta futurista de empregabilidade , em paralelo com a preservação das pedras- o granito, para trazer mais gente à terra, porque acredito a paisagem fica muito mais interessante e acolhedora nesta simbiose!
Em pleno chão o resto de
uma coluna com o pé e fuste, e ainda outra pedra com a inscrição "SOL"
encastrada a cimento no muro... com uma data no tardoz...
Aldeia do Bispo
O que resta de um solar, não sei se foi a casa do bispo...
Nesta janela puseram aros em ferro para os vasos
Notei outra grande alteração no casario
Janelas estreitas sitas ao nível do sótão em detrimento do centro e norte do País que em geral se apresentam no r/c e caves.
Outro pormenor característico na construção medieval é abaixo da janela duas a três pedras longas
Em Orca falta um parque de estacionamento ordenado e o que encontrei era desordenado ao Deus dará na sombra das oliveiras ...
Deixámos Orca com cegonhas no ninho e ovelhas a pastar...
A fazer tempo para almoço o destino levou-nos a Espanha para encher o depósito em Val Verd D'fresco
Na viagem a minha irmã falou-nos muito bem do Presidente da Junta de Freguesia, do que tem feito pelo desenvolvimento de Orca, das aquisições e valências sociais.Logo o imaginei homem de "olhão", ao não ter medo de pegar nesta terra quase esquecida, de pouca população, na maioria idosa, e a custo a tem tentado reerguer do marasmo em que foi vetada com o êxodo rural e emigração, aproveitando os incentivos dos apoios comunitários (?). Acrescento à laia de atrevida-, o seja abençoado de ideias e atitudes novas que em contraponto possa não agradar a todos a chegada de gente visionária, por isso seja costume em boca de gente maldizente que jamais fez obra, dizer mal de tudo, por nada fazer se deixa quedo e na verdade quase nada enxerga sobre o progresso que neste século XXI faz sentido ser aposta futurista apelando ao turismo de massas para revitalizar Orca, porque a freguesia de Orca tem potencial para se afirmar na rota do turismo pela aposta da sua
ruralidade em granito na envolvente que inspira a sonhar pela sua natureza de
cariz idílico de baixas serranias em contraste com a planura seca e infinita, pela gastronomia, porque não aposta em plantio de cerejal, embora saiba que a árvore aprecia o chão xistoso, sendo interessante a mancha de olival em local público, desconheço se pertence
a alguma Confraria, remanescente de quinta ou baldio ( ?), também se
colhem a azeitona? Em caso afirmativo uma virtude de progresso, em caso
negativo o dever de repensar na tarefa com pessoal no Fundo de Desemprego, que a
JF só suporta metade do ordenado e assim fomentar mais riqueza para
Orca, no meu opinar, credenciar a produção de queijo e seus derivados, e ainda a preservação do
património histórico e cultural edificado e o que esteja em vias de extinção (?),
infelizmente pouco encontrei nas pesquisas, quiçá as fiz mal! Faltam trilhos identificados para visualização dos testemunhos do seu passado-, as orcas, e claro, apostar nas tradições das suas gentes
hospitaleiras e das redondezas, muita valência e ainda de alta
importância existem boas águas e termas!
Orca pelo tamanho em património e casario levou-me ao equivoco de lhe chamar vila, pois no concelho onde cresci há vilas da mesma dimensão, sendo que apenas se trata de uma freguesia, contudo para mim no coração, a contemplei merecedora d'esse digno título!
O mesmo aconteceu com o título da crónica, por não ter adesão em visualizações foi uns dias mais tarde alterado à revelia para granjear público com o despoletar memórias da minha adolescência a caminho da Sertã, onde distingui naquele tempo pela beira da estrada cerejeiras carregadas de cerejas a crescer envoltas de grandes pedras, que antes jamais assim as tinha visto, curiosamente não vi nem uma cereja em Orca, de papo cheio com as que tinha saboreado gordas e rijas na véspera trazidas d'algures doutra freguesia pela minha mana!
Orca pelo tamanho em património e casario levou-me ao equivoco de lhe chamar vila, pois no concelho onde cresci há vilas da mesma dimensão, sendo que apenas se trata de uma freguesia, contudo para mim no coração, a contemplei merecedora d'esse digno título!
O mesmo aconteceu com o título da crónica, por não ter adesão em visualizações foi uns dias mais tarde alterado à revelia para granjear público com o despoletar memórias da minha adolescência a caminho da Sertã, onde distingui naquele tempo pela beira da estrada cerejeiras carregadas de cerejas a crescer envoltas de grandes pedras, que antes jamais assim as tinha visto, curiosamente não vi nem uma cereja em Orca, de papo cheio com as que tinha saboreado gordas e rijas na véspera trazidas d'algures doutra freguesia pela minha mana!
Nome da terra lhe advêm da boa água onde parámos para encher as garrafas para prosseguir viagem
Existe um complexo termal chamado Fonte Santa, onde centenas de pessoas se deslocam para aqui usufruírem destas termas.Capela do Espírito Santo e Calvário de três cruzes latinas, construídas em 1726 nos parecem assim do nada em plena estrada...
Ainda existe a ponte romana e calçada romana.A minha irmã a encher a garrafa
O que resta de um solar, não sei se foi a casa do bispo...
Muito interessante as pedras a ladear as janelas para vasos, as primeiras que encontrei trabalhadas como se fossem mísulas, ao invés de pedra plana por comparação sobretudo na Beira Litoral .
1861 a data no remate na frontariaNesta janela puseram aros em ferro para os vasos
Notei outra grande alteração no casario
Janelas estreitas sitas ao nível do sótão em detrimento do centro e norte do País que em geral se apresentam no r/c e caves.
Outro pormenor característico na construção medieval é abaixo da janela duas a três pedras longas
Pequena ponte sob o rio Batágua do Parque de Campismo do Freixial
Dista 11 Km de Penamacor.Apenas a 30 km da auto estrada e a...21de Espanha; 17 de Monsanto; 30 de Idanha; 26 km de Penha Garcia e a 21km da Meimoa .
Dista 11 Km de Penamacor.Apenas a 30 km da auto estrada e a...21de Espanha; 17 de Monsanto; 30 de Idanha; 26 km de Penha Garcia e a 21km da Meimoa .
Por terras do Tejo Internacional
"A cerca de 5 km da aldeia de Aranhas, 11 km da vila de Penamacor e a 6
km de Espanha, sulcada por aprazíveis vales e
ribeiras, nas proximidades da Reserva Natural da Serra da Malcata.A Primavera deslumbra pela intensa paleta de cores de que se
revestem os campos (o roxo do rosmaninho e da urze, os amarelos da
giesta e da carqueja e o branco das estevas floridas) e pelos aromas que
inundam o ar que se respira. O Verão é quente! E o sol, por vezes
abrasante, convida às sombras frescas dos freixos, dos amieiros e
salgueiros que abundam no Parque e ao longo das linhas de água. Nada,
porém, que um banho refrescante na piscina ou num qualquer remanso da
ribeira não compense!
O silêncio, aqui, não é de ouro; é simples e
naturalmente musical! "
Santuário de Nossa Senhora do Bom Sucesso A 12 km de Penamacor no cimo de um pequeno morro na estrada para Espanha. Festa no 3º domingo de agosto. Ño tardoz da capela existe um abrigo aberto ao género que se encontra no Cabo Espichel , por apenas o ver em andamento não consegui fotografar...
Reserva Natural da Serra da Malcata
Nas bombas de combustível
Reserva Natural da Serra da Malcata
Situa-se entre os concelhos do Sabugal e de Penamacor, com diversos
cursos de água, em área com cerca de 20 km2. A Reserva está
situada bem próxima da fronteira com Espanha, teve como objectivo
primário a protecção e conservação do lince ibérico, uma espécie em vias
de extinção, que aqui encontra um abrigo natural, e é também o símbolo
da Reserva. Muitas outras espécies de Fauna aqui coabitam, como o
gato-bravo, a raposa, o javali, a fuinha, ou o afamado lobo-ibérico, ou
outras espécies como a cegonha-preta, também em vias de extinção, a
cobra-rateira, o cágado ou o lagarto-de-água, entre tantas outras. Em
termos de Flora, esta é uma zona de matagal mediterrânico,
encontrando-se azinheiros, estevas, carvalhos, freixos e salgueiros,
aveleiras, cerejeiras-bravas, castanheiros e sobreiros, e mais
recentemente pinheiros, eucaliptos e vinha. A fronteira situa-se na ponte do rio Torto, afluente do Erges, a primeira localidade espanhola VilaVerde Del Fresno, já foi portuguesa até a meados do séc XVI.
Igreja de Nossa Senhora da Assunção inacabada...
Colunatas em pedra ao género de outras em Portugal
Paços do concelhoNas bombas de combustível
Enquanto se enchia o depósito dei conta deste letreiro e perguntei à empregada se vendiam cedros...olha para mim a rir e diz-me - cerdos são porcos...
Afloramentos graníticos como se encontram na Serra de Estrela, Beira Alta e Trás os Montes
Onde almoçamos, porque o restaurante altaneiro de Monfortinho estava fechado para limpezas...
Vista panorâmica para o lado de Portugal
Perdemo-nos no caminho de atalho de Cilleros fomos parar a Villa de Moraleja
Reentrada na fronteira de Monfortinho
Lamentavelmente sem tempo não fui ver o que mais queria - a rota dos fósseis ...
Com partida do Largo do Chão da Igreja ao castelo, em destaque na aldeia algumas casas preservam os traços típicos da
região – abundância de quartzito, xisto e mistura de
granito. Ao castelo parar no miradouro, observação a norte do Vale do Ponsul e a sua falha geológica, e a sul a planície da campina de Idanha que se perde de vista com dois pontos de interesse especiais – os fósseis e a cascata da fonte do pego.Os fósseis na verdade estão ao longo de todo o
percurso, no entanto perto da fonte do pego os fósseis são
claramente identificáveis, além do que ali é facilmente perceptível o
tamanho destes “bichos” de outras eras. Quanto à fonte do pego e a sua
cascata encontram-se bem preservadas, e são a delicia dos
visitantes do Verão.Seguindo junto a uma levada no caminho de regresso a Penha Garcia com flora
envolvente, em destaque para os majestosos sobreiros.
Fósseis impressionantes
Fósseis impressionantes
Na região centro no Maciço de Sicó, em especial entre o Rabaçal e Santiago da Guarda, existem também muitos vestígios do fundo do mar , mas de dimensão muito pequena em relação aos de Penha Garcia.
Uma pedra fossilizada encontrada na Venda do Brasil (Ansião) abundante em pedras esburacadas do fundo do mar que a minha irmã tem no jardim onde distingui fosseis finos (?) entre outros que tenho.
Outro fóssil em formato de caracolAmonite, encontrado na Serra da Ameixieira, Ansião, em linha a uma hora de carro de Castelo Branco
Vista panorâmica de Penha Garcia
A semelhança dos morros
Vista panorâmica de Penha Garcia
Ao longe o morro de Monsanto em forma de cone a lembrar o Maciço de Sicó no Rabaçal, os montes Germanelos.
Obriga mana, amei!
Fontes
http://www.jornaldasautarquias.pt
Cinco fotos google
Medelim
Vila outrora onde se refugiaram Judeus. Entrámos e saímos sem parar, com grande pena minha. Distingui umas mulheres na conversa à entrada da terra, e antes da saída para a direita numa rua paralela para dentro havia casario em pedra muito interessante, onde os balcões aqui são príncipes - 216, apenas registei o fontanário com tanque na divisão da estrada defronte da igreja matriz e do seu Santuário, na berma pela sombra seguia a pé um velhote vestido com camisa de mil retalhos...perdida a olhar para o muro alto do Santuário, a minha irmã é que o viu e já não consegui fotografar com grande pena, assim perdida a mitigar o que poderia ter sido tema para uma boa tela naturalista...
Mais
uma rota em viagem relâmpago a trabalho da minha irmã, e com esta já são umas
quantas aos limites do Tejo Internacional, apenas horas e poucas, por isso apressada por terras que gostei de mirar e sentir sem pretensão de monografia
nem coisa que o valha, apenas ao meu jeito relatar o que memorizei e me chocou o
olhar, sejam as críticas, e claro sempre a minha opinião, para mais tarde voltar a recordar, por isso lhe junto outra paixão a fotografia!
O intento além do conhecimento que é importante, seja o de sorver cultura com paisagens encravadas em paraísos a perder de vista em aridez debruado por recantos bucólicos no recôndito de
Portugal, para mim o era em parte desconhecido, ficando assim mais rica e com
nata vontade em voltar!
Acaso viajasse no banco da frente teria por certo captado melhores fotos, atrás, é praticamente impossível apanhar bons planos.
E por último o fascínio da minha partilha em despoletar nos demais a mesma vontade, nem que seja o falar de Orca e do roteiro das terras circundantes !
Fontes
http://www.freguesias.pt/freguesia.php?cod=050420
https://pt.wikipedia.org/wiki/Orca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Orca
http://www.cm-penamacor.pt
https://www.google.pt/search?q=penha+garcia+fosseishttp://www.jornaldasautarquias.pt
Cinco fotos google