sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Caminhar pela lateral nascente da Sé de Lisboa em Alfama

Painel azulejar em fachada da Fábrica Roseira do pintor Reis 1918
 Festejos em Alfama para o Santo António
As cores dos cordões e do mastro e seu redondel lembram as heranças de avoengos do Mediterrâneo gregos e outros
Os pregões

Pulo á Moita a vadiar pela feira mensal...

Moinho na Moita 1807?
Painel azulejar restaurado por Luís Guerreiro, meu conhecido de Alhos Vedros
Feira mensal em tempo de pandemia
Sinceramente nada comprei achei tudo muito caro...
Empena de casa antiga 
Com a emblemática janela no sótão de caixilho com minúsculo caixilho de vidro, que foi usual no passado em Ansião e aqui também- alerta para migração interna com gente que veio da Comenda de Soure e de Ega, conhecedores de pântanos e terras inundadas na sua  secagem  e em  Alhos Vedros onde fizeram o mesmo, resta a sopa caramela, não é mais do que a sopa de pedra de Almeirim, e na verdade aqui foi deixada pelos ratinhos, vindos das Beiras, quando vinham às vindimas e apanha da azeitona. 
Desde pequena que sou fascinada por este tipo de janela  que conheci no Escampado de S Miguel em Ansião
Zona Ribeirinha
Com o esteiro cheio de água, aprazível e fresco a motivar o povo para caminhadas, corrida e outras atividades
Saída da Moita
Depois de se passar o viaduto da linha do caminho de ferro 
O descalabro das linhas aéreas que ninguém vê...ao longo da estrada a fila de casario em contraste com a aberração inestética dos filhos tresmalhados em todos os sentidos...
Ainda o que vai mal na câmara da Moita...Sem olheiros no ordenamento urbano sem multas a entidades abusadoras e os moradores - das duas uma ou se exaltam e a sua voz não ecoa em quem de direito  ou não amorfos e se deixam adormecidos...

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Palhais , a igreja, a vila e a sua Quinta da Estalagem

Num sábado de manhã a conhecer Palhais,  terra ligada ao inicio dos Descobrimentos Marítimos portugueses. Nos finais do século XV e inícios do século XVI existiu um estaleiro naval, junto ao rio Coina onde se construíam os navios dos Descobrimentos, onde depois seguiam para Lisboa para se dar os últimos retoques. Da Mata da Machada era retirada a madeira para a construção das embarcações. Também em Palhais se fabricava um pão de trigo, água e sal, o chamado biscoito, que servia de alimento nas viagens marítimas. Os fornos que fabricavam os biscoitos encontravam-se no Complexo Real de Vale de Zebro que tinha cerca de 27 fornos, e um moinho de maré de oito moendas que moía os cereais para o fabrico dos biscoitos. Hoje dos Fuzileiros.
Esta quinta com o nome sugestivo de estalagem, o que foi  teria então na ligação d da Moiram, Amora, Coina e Barreiro pelo  rio com ancoradouro e daqui seguia por terra , o que faz sentido dizer, atendendo onde está sediada na frente do estuário.
 Palhais Rua da Praia 
Belo painel a rivalizar  a obra de Galdi

       
O que foi a Estalagem 
Moinho de Maré
Jardim

 Igreja de Nossa Senhora da Graça de Palhais

Obra atribuída ao arquiteto/canteiro Afonso Pires
A igreja de Nossa Senhora da Graça é um dos monumentos da localidade ligado ao descobrimentos, da era manuelina (século XVI), dedicada a N.ª Sra da Graça. É o único Monumento Nacional do Concelho do Barreiro classificado em 1922. Ordem Militar de Santiago fundada por Paulo da Gama, irmão de Vasco da Gama, construída pelos habitantes que pertenciam à Ordem Militar de Santiago.
 Portal Manuelino
O Portal apresenta uma ornamentação com elementos vegetalistas e escudete com albarrada, símbolo da Consagração à Virgem da Graça.
Foi encerrada ao culto em 1910, com a Republica reabrindo após restauro em 1959.
 Duas capelas laterais funerárias quinhentistas laterais, do lado Norte a Capela do Espírito Santo e do lado Sul a Capela de S. Miguel.
 Azulejos enxaquetados verdes e brancos do séc. XVI
 Sepultura, debalde quem decifra as letras?
Na entrada mais duas sepulturas sem estudo...
Cruz de Santiago
 

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