Saudade eterna ao"Promenade", alcunha que dei ao vizinho da minha irmã, o Sr Manuel, de belo olhar azul, muito simpático, dá-me flores , uma tarde quandotive de abreviar a conversa para ir com o meu marido buscar as bicicletas para o passeio, desejou-nos " boa promenade"...resquícios de ter vivido por França.
Fomos de bicicleta a olhar o Nabão florido de agriões em meados de fevereiro pelo carnaval da Ponte Galiz até ao Marquinho. Nas bicicletas da minha irmã, enchemos os pneus de ar, mudámos o carreto das mudanças e ala que se fazia entardecer em direcção ao rio Nabão na ponte Galiz. Primeira paragem na velha ponte romana desativada da Ponte Galiz onde comecei a registar fotos.
Dique do espelho de água
As duas pontes
O assoreamento sem limpeza dos tanques de chafurdoOs blocos de cantaria dos arcos da ponte da Cal com marcas de canteiro
Para nascente o chamado quebra mar, aqui quebra rio
Para nascente o chamado quebra mar, aqui quebra rio
Espaço Verde, para poente
Onde o Nabão se mostra na sua primeira cascata, açude, dique, comporta ou represa depois da nascente. Tantos nomes para segurar águas para os moinhos, lagares e azenhas, e para as regas no verão das courelas. As tamargueiras na floração dão uma beleza singela em cor de rosa pálida, aqui as mulheres dos Anacos e do Pinheiro, lavavam a roupa e as ovelhas para depois venderem a lã a melhor preço.
Antes do Marquinho com uma bela ponte. Na encosta da frente, a Gruta do Calais.
Há que anos não me deliciava, pena estar tão perra... Vi jeito de não conseguir vir de volta, voltámos a custo...eu, claro!
Selim duro deu-me cabo do traseiro, as forças para pedalar? Músculos sem exercício...até pensei ligar à minha irmã para me ir buscar,valeu-me a fé, levei- a a reboque pela mão , consegui!
No terreiro junto ao antigo lagar no Marquinho.
Curioso. A segunda que vejo igual em altura. A outra por detrás das ruínas do mosteiro no Vale Mosteiro.
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